Atividades Pedagógicas
O Processo Educacional
Pontos Iniciais
O Processo de formação pedagógica global e
diferencial, e seus limites, tendências e possibilidades,
sobretudo na realidade educacional brasileira – eis o
projeto analítico que desejamos desenvolver nesta obra fundamentalmente relacionada com a filosofia da educação.
Trata-se pois de uma análise pedagógica do ponto-de-vista filos-ofico.
Esperamos que os leitores aqui e agora saboreiem e reflitam, dentro de um debate lógico e dialético, o conteúdo de
uma educação integral, interativa e compartilhada, que respeita e valoriza as diferenças individuais dos alunos, ajudando-os a crescer pessoalmente e progredir socialmente, evoluindo na construção de uma consciência cada vez maior e melhor de suas responsabilidades perante a sociedade onde estão inseridos.
Mergulhemos portanto nestas questões pedagógicas.
1) A Pedagogia Eustática - Pedagogia Eustática é o movimento articulador do conhecimento, tendo em vista apresentar os seus fundamentos básicos, seus princípios originais, o sentido da sua constituição sistêmica. Professor e aluno, ambos, juntos e unidos, interagem, mutua e reciprocamente, construindo o sentido da vida, a razão de viver, o significado fundamental da existência, o princípio da vida, as raízes seguras e universais do pensamento, do conhecimento, da verdade possível. Aluno e professor, lógica e dialeticamente, fundamentalmente, geram o conhecimento verdadeiramente possível. 1) Metodologia - Através da leitura, redação, debates e pesquisas em grupo e individuais, a Pedagogia Eustática, como dissemos, busca, lógica e dialeticamente, fundamentar as idéias ( o conhecimento verdadeiramente possível ). Fundamentar as idéias ( conhecimento ) significa oferecer razões ao saber, sentido ã vida, original e racional garantia de vida, vivência e sobrevivência, segurança ao viver, apoio e sustento ao nosso caminhar cotidiano, dando um sentido fundamental às nossas atividades diárias, pessoais e sociais. Fundamentar a vida. 2) Objetivos - a) Fundamentar a vida das pessoas ( professores e alunos, e todos os envolvidos no Sistema Integrado de Ensino ) b) dar sentido ao trabalho individual e em grupo c) oferecer razões para viver d) garantir princípios à existência e) dar segurança de vida aos indivíduos e grupos sociais f) sustentar a vida cotidiana g) equilibrar o corpo, a mente e o espírito h) ordenar o caos i) organizar o conhecimento j) renovar o dia-a-dia k) abrir uma nova mentalidade cultural l) libertar e libertar-se de confusões mentais, obstáculos ideológicos e barreiras ao conhecimento m) criar condições de ordem e progresso para a vida das pessoas n) fundamentar, enfim, a existência humana. Como observamos, a Pedagogia Eustática é libertadora. Educar para a liberdade.
2. Filosofia da Educação - Fundamentos Filosóficos da Educação 1) Educação Libertadora - Libertar-se de quê ? Libertar-se de prisões... Prisões preconceituosas, supersticiosas, ideológicas, epistemológicas. Libertar-se de bloqueios mentais. Libertar-se de irracionalidades, mitos(crenças), prisões imaginárias. Libertar-se, renovar-se, abrir-se ao conhecimento. Educar para o conhecimento. Conhecer a verdade possível. Educar para a liberdade. Libertar-se das prisões irracionais. Educar para a responsabilidade.Responsabilizar-se pessoal e socialmente. Educar para o respeito. Respeito a Deus, a si e aos outros. AEducação libertadora visa: a)conhecer a verdade b) libertar-se de prisões c) Respeitar. Educar o corpo, a mente e o espírito. Objetivos principais da Educação libertadora: a) libertar-se de prisões corporais, mentais e espirituais b) conhecer a verdade possível c) Responsabilizar-se pessoal e socialmente d) Respeitar a Deus, a si e aos outros.Ensinar o conhecimento, ensinar a verdade, ensinar a liberdade, ensinar a responsabilidade, ensinar o respeito. Esta é a base fundamental da Educação libertadora. O resto é conseqüência. Libertar-se, renovar-se, abrir-se à liberdade feliz.
3. A Pedagogia das Diferenças
Projeto Escola Diferencial
1.1. A Grande Escola de turmas pequenas(10 alunos por cada turma)
1.2. A Avaliação Personalizada(testes, provas e exames diferentes para cada um dos estudantes da turma)
1.3. A Didática Plural:
Leitura silenciosa
Redação (monografias)
Trabalhos de Pesquisa individuais
Debates em grupo
1.4. A Formação da Consciência:
Criatividade
Trabalho de Pesquisa(Pesquisador)
Auto-estima
Respeito aos outros
Responsabilidade pessoal e social
Juizo e Bom-senso
Caráter (Personalidade)
Idéias, símbolos, valores e vivências próprias
Visão global e diferencial
Ponto-de-vista pessoal
Olhar individual sobre a realidade
1.5. A Participação Interativa
- Decisões deliberativas
- Grêmio ou Conselho estudantil
- Esportes em geral(futebol, voleibol, basquetebol, handebol)
- Arte e Cultura
- Filosofia
- Ciência e Tecnologia
- Moral e Religião
1.6. Política Administrativa
. Diretor, Coordenadores, Inspetores, Professores e Estudantes devem atuar juntos e unidos
. Eleições para cargos e funções públicas na escola
. Voto direto, comunitário e popular
. Participação da Comunidade local ao redor da escola / Associação de Moradores
. Decisões conjuntas e democráticas
. Excluir o unilateralismo
1.7. Logística Escolar:
- Paz, Ordem, Sistema, Estrutura, Metodologia, Planejamento e Organização
4. O Professor, o aluno e a
Logística Pedagógica das diferenças
Em sala-de-aula, aluno e professor mantêm continuamente uma relação interativa, participativa e comungante, onde, ao lado da realidade global da classe estudantil, aparece igualmente a possibilidade de se constatar as diferenças existentes e insistentes entre alunos e alunas dentro e fora da escola.
Identidade e diferença necessitam de planejamento e organização – Logística – por parte do Sistema de Ensino, envolvendo ao mesmo tempo nessa tarefa não só professores e alunos, como também diretor, coordenadores, inspetores e funcionários do colégio, além, é claro, da imprescindível participação da comunidade local de moradores que habitam ao seu redor.
Conhecer, compreender e trabalhar com as diferenças reais dos alunos e alunas, deve ser um labor diário do magistério local, regional e global, sobretudo daquele que atua diretamente em sala-de-aula.
Por que cuidar das diferenças ?
Porque precisamente cada aluno ou aluna possuem características próprias: formação familiar, educação ambiental, cultura geral, valores morais e religiosos especificos, símbolos imaginários e reais de sua comunidade local, idéias e ideais diferentes, vivências pessoais e sociais que divergem uns dos outros. Tudo isto, todo este repertório de cultura geral e diferencial, identifica a consciência real estudantil bem como todo o magistério envolvido, responsável e comprometido com um Sistema Conjuntural de Ensino-Aprendizagem verdadeiramente renovador, aberto e libertador.
Conhecendo, compreendendo, respeitando e valorizando as diferenças existentes e insistentes então, o magistério local poderá empreender um maior e melhor processo de ensino-aprendizagem, ensinando bem e avaliando melhor, oferecendo ainda as condições necessárias ao bom desempenho dos estudantes, ajudando-os em suas dificuldades e motivando-os em seus talentos, qualidades e competências. Deste modo, florescerão novas atividades, cultivar-se-ão novas vocações e despertarão novas profissões, respondendo assim às emergências e necessidades do mercado de trabalho no interior da sociedade humana. Enfim, um novo mundo de possibilidades abrir-se-ão para todos.
Em última análise, quando as diferenças são compreendidas em seus detalhes, professores e outros poderão trabalhar no sentido de propiciar as condições, situações e circunstâncias vitais e imprescindíveis para o despertamento vocacional e profissional, proporcionando também progresso, crescimento e desenvolvimento cultural e educacional para todos, causando então saúde mental, corporal e espiritual, verdadeiramente reais, e ainda o bem-estar individual e coletivo, resultado de uma Logística Pedagógica Planejada e Organizada, na qual as diferenças estudantis são observadas, compreendidas, aceitas e trabalhadas, tendo em vista o futuro-presente inovador, motivador e libertador dos estudantes.
Logo, com Logística, Planejamento e Organização, a Pedagogia das Diferenças será encontrada, descoberta e libertada de suas prisões educacionais, de interesses políticos e econômicos, de obstáculos administrativos e burocráticos, de intencionalidades más, ruins e alheias ao verdadeiro Processo de Ensino-Aprendizagem, possibilitando assim um universo novo na área de educação, aberto a novas tendências, superador de limites, destruidor de preconceitos e construtor de uma nova mentalidade, a partir de que o homem e a mulher acharão as respostas às suas dúvidas, problemas e questionamentos, interrogando-se, a fim de encontrar as soluções corretas para a sua problemática existencial.
Descobrindo tais diferenças e dando-lhes suporte para serem desenvolvidas, a escola será certamente um fértil lugar criador de novos talentos, vocações e profissões.
Que Deus nos ajude nesta nova Pedagogia das Diferenças.
5. Detalhes e Diferenças no
Processo de Formação Pedagógica
Alunos e estudantes, como toda pessoa humana, possuem seu mundo próprio, seu ponto-de-vista, sua visão da realidade, seus problemas e suas soluções, seus detalhes e suas diferenças, seus anseios, desejos e vontades, suas opções, escolhas, preferências e alternativas, sua própria liberdade.
Ora, no processo educacional, tal realidade estudantil deve ser levada em conta quando se procura uma boa qualificação didática e pedagógica, um bom desempenho e atuação dos profissionais de educação, uma boa administração escolar, uma boa evolução, progresso, crescimento e desenvolvimento do movimento relacional condicional, situacional e circunstancial do processo ensino-aprendizagem, dentro e fora da comunidade escolar.
No dia-a-dia do colégio ou da escola, essas diferenças pessoais e esses detalhes de avaliação devem ser considerados, tendo em vista trabalhar na qualificação, na vocação profissional e nos talentos, dons e carismas vocacionais de alunos e estudantes, em função dos quais se deve articular, ordenar e organizar o processo de formação pedagógica.
Busca-se assim a saúde pedagógica de alunos e estudantes e seu bem-estar pessoal e social.
Com respeito e responsabilidade, possam ser educados esses alunos e estudantes.
Que prevaleça então o juízo e o bom-senso.
6. Educar com limites,
mas sem violência
Filhos e netos, alunos e estudantes, precisam ser educados para a sua realidade cotidiana local, regional e global, cujo universo concreto apresenta limitações, definições e determinações.
Com limites, mas sem violência, a metodologia educacional deve construir um novo mundo de possibilidades onde os educandos e educados abraçem uma realidade voltada para a prática do bem e a vivência da paz, a geração do amor e a cultura da vida, o compromisso com a justiça e a fidelidade à verdade, o respeito ao direito e a responsabilidade pessoal, social e ambiental, o uso do juizo e do bom-senso, a abertura à liberdade e a busca da felicidade, a constante elevação da auto-estima, a boa saúde e um ótimo bem-estar, o pensamento positivo e o otimismo da vida, a criação de amigos e a vontade de sempre recomeçar de novo, criando-se deste modo as condições indispensáveis para o desenvolvimento sustentável, com progresso mental e evolução espiritual, crescimento saudável e de bem com a vida, apontando pois para um mundo globalizado, gerador de riquezas em benefício de todos e cada um. Graças a Deus.
7. O Exemplo de vida como
testemunho educacional
Todo e qualquer educador deve ensinar sobretudo com o exemplo de vida, apresentando aos seus educandos e educados um comportamento ético elevado, um conhecimento cultural apurado e um compromisso fundamental com as boas coisas da vida identificadas com a cultura do amor e da vida, do bem e da paz. E que sua fé em Deus seja uma animação, motivação e incentivação para todos os que o cercam.
8. Trabalhar o desenvolvimento
de dons, graças, carismas e talentos
Cuidar das vocações e zelar pelas profissões
Uma das funções básicas do professor ou educador ou orientador educacional é animar, motivar e incentivar
as vocações estudantis e as profissões liberais, proporcionando idéias, valores e vivências que ajudem alunos e estudantes a escolherem seu caminho, optarem por novas possibilidades, seguirem tendências articuladas com seus projetos de vida, seus sonhos realistas realizáveis e suas esperanças que possam um dia se tornarem concretas em sua realidade cotidiana.
9. Por Uma Nova Mentalidade Educacional
Os Profissionais de Educação – Professores, Coordenadores, Diretores, Inspetores e Gestores Educacionais deven buscar em sua realidade escolar cotidiana juntamente com todo o Sistema Educacional uma Nova Mentalidade Pedagógica cuja criação precisa ser propiciada pelo histórico escolar destes Profissionais de Educação, seu repertório cultural, sua educação familiar, sua vocação carismática, seu exercício profissional, suas atividades sociais e ambientais, suas operações naturais, individuais e coletivas, suas ações populares e comunitárias, e, enfim, seus compromissos responsáveis em prol de um presente saudável e um futuro promissor para toda a sociedade humana dentro da qual estão inseridos neste mundo em que vivemos.
10. A Logística pedagógica,
o planejamento educacional
e a organização da escola
Tendo em vista estabelecer uma Política Pedagógica bem planejada e bem organizada, a instituição escolar deve possuir as seguintes características:
Descentralizar as ações, trabalhos e operações
Ter uma visão pública, social e coletiva
Obter uma visão global e diferencial das coisas
Respeitar as diferenças
Valorizar os pequenos detalhes
Dar valor às pequenas coisas
Incentivar a cultura da vida
Criar uma Política do Bem, do Bem-estar das pessoas e do Bem-comum da sociedade
Gerar laços de amor, união, fraternidade, solidariedade e generosidade entre seus membros
Manter, cultivar e desenvolver um ambiente de paz e concórdia dentro e fora da escola
Iluminar as mentes e as consciências com boas idéias, valores do bem e vivências de paz
Ordenar o pensamento
Disciplinar a razão
Organizar o conhecimento verdadeiramente possível
Ter responsabilidade pessoal, social e ambiental
Respeitar a Deus, a si e aos outros
Atuar com juizo e bom-senso
Buscar a saúde individual e coletiva
Em tudo e com todos, privilegiar a liberdade
Procurar a felicidade, criando as condições indispensáveis para isso
Amar o direito, a justiça e a verdade
Animar, motivar e incentivar os exercícios físicos, mentais e espirituais, e as atividades artísticas, esportivas e religiosas
Planejar e organizar eventos, seminários e conferências, e todas e quaisquer atividades culturais que propiciem a construção de uma nova mentalidade educacional entre todos os envolvidos nas ações, razões e intenções pedagógicas
Ouvir a comunidade de estudantes, amigos e moradores local, compreendendo, aceitando e comprometendo-se com seus interesses e direitos, ao mesmo tempo conscientizando-os de seus deveres e obrigações
Abrir-se às novidades
Renovar as atitudes
Libertar-se de preconceitos e superstições
Favorecer tendências
Criar opções, escolhas, alternativas e possibilidades
Superar limites
Ultrapassar barreiras
Transcender obstáculos
Fugir da violência e da maldade
Proporcionar um clima agradável e amigável, e um ambiente saudável e favorável às boas amizades e aos bons relacionamentos, ao bom convívio social
e à boa cooperação individual, grupal, coletiva e comunitária
35) Interagir, integrar, globalizar e compartilhar idéias, valores e vivências grupais e individuais
36) Olhar além das aparências
37) Observar acima das experiências
38) A cada um segundo a sua necessidade
De cada um segundo a sua possibilidade
E, enfim, bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, por seus inúmeros benefícios, favores e maravilhas entre nós
11. Preconceitos mentais e
Superstições religiosas
Obstáculos ao Conhecimento
Barreiras Educacionais
A Boa Educação exige abertura ao diálogo, que destrói os preconceitos; renovação interior, que supera a ignorância; e libertação ideológica, que vence as superstições.
Educar bem significa desenvolver o conhecimento, favorecer a ética e possibilitar a evolução espiritual dos esrudantes.
Seguindo tal Trilogia Pedagógica - ética, conhecimento e espiritualidade – observa-se no processo educacional um perfeito crescimento físico e mental por parte dos estudantes, uma maior conscientização de seu papel social, político e econômico dentro da sociedade, um melhor progresso na obtenção do conteúdo disciplinar e seu aproveitamento didático, desenvolvendo assim atividades artísticas, esportivas e recreativas capazes de fazê-los evoluir vocacional e profissionalmente, qualificando-os na produção de pensamentos e conhecimentos, aumentando sua auto-estima, elevando seu astral, reabrindo seus talentos e carismas específicos, renovando sua vida interior e exterior e revolucionando suas práticas sociais e suas vivências existenciais, ajudando então no desenvolvimento real, natural e racional do ambiente social em que estão inseridos.
Superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos bloqueadores da evolução pedagógica e do desenvolvimento educacional devem ser os objetivos finais da boa prática de ensino-aprendizagem para a qual contribuem eficazmente o exercício interativo dos alunos e alunas, sua cooperação mútua, sua colaboração compartilhada, a integração de atividades estudantis, seu exercício animador, motivador e incentivador do bom relacionamento entre os membros mobilizadores das operações escolares, tais como estudantes, professores, inspetores, coordenadores, diretor, funcionários da escola e a comunidade local de moradores e trabalhadores ao redor da mesma escola.
Esta é a Educação Libertadora que todos nós desejamos realizadora da Escola do Futuro cujas características podem ser observadas na articulação desta mesma Pedagogia da Liberdade.
12. Globalização
A Explosão do Conhecimento
Observamos atualmente no mundo inteiro uma verdadeira Revolução do Conhecimento, que explodiu causando maior bem-estar às pessoas e melhor qualidade de saúde, trabalho e educação a todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, proporcionando igualmente uma mais elevada consciência política, compromisso social, cultural e ambiental, aumento qualificativo do nível econômico e financeiro das populações mundiais tanto na Europa e América como também na Ásia, África e Oceania.
Os Povos e Nações do Globo Terrestre parecem crescer na sua conscientização maior e melhor dos problemas e dificuldades de suas regiões e na busca de respostas e soluções para estas contrariedades e controvérsias históricas, temporais, reais e atuais.
Sua conscientização maior e melhor favorece sua renovação interior e sua libertação exterior, viabilizando para suas comunidades, grupos e indivíduos de suas coletividades grande evolução material e espiritual, enorme desenvolvimento político, social e econômico, elevado progresso biológico, psicológico e sociológico, crescendo na prática do bem e na vivência da paz, na construção da vida e na criação do amor.
Homens e mulheres abrem-se a novas possibilidades, seguem tendências alternativas em seus caminhos e optam por estradas renovadoras de suas escolhas e libertadoras de sua liberdade feliz.
Globalizada, a humanidade se aproxima mais de Deus, o Senhor, seu Criador, Autor da Vida.
Globalizante, ela junta-se e se une aos seus semelhantes, aos pobres e menos favorecidos, trabalhando na sua emergência social, na sua emancipação política e na sua sustentabilidade econômica, comprometendo-se responsavel e respeitosamente com as novas atividades naturais, culturais e ambientais, destruindo as tentativas de guerra, maldade e violência, e praticando a fraternidade, a solidariedade e a generosidade.
Globalizadora, ela abraça a todos e cada um com otimismo e positivismo, com auto-estima e alto-astral, animando os pobres, motivando os sofredores e incentivando os trabalhadores na busca de melhores condições e relações de vida, saúde, trabalho e educação para todos.
Esta a Sociedade do Conhecimento.
Esta a Humanidade de Deus.
13. Ponto de Vista
O Universo da Interpretação
1) Razão e desRazão
No processo articulador do discurso hermenêutico ou interpretativo pode-se encontrar tanto informações reais, conscientes e racionais como também informações irreais e irracionais, ambas apresentando os 2 lados da mensagem e seu conteúdo linguístico então estudados e pesquisados.
2) Lógica e Dialética
Por outro lado, o material que serve de estudo, análise e pesquisa hermenêutica ou interpretativa pode igualmente mostrar-se de forma lógica – quando há unidade e coerência no sentido da mensagem das palavras – ou de meneira dialética – quando o contexto linguístico surge com aparências contraditórias dentro si, havendo erros de conexão das palavras, falhas ortográficas, sintáticas e gramaticais, defeitos morfológicos, idéias contrárias e objetivos inalcançáveis.
3) Subjetivo e Objetivo
A Mensagem trabalhada pode se achar evoluida de modo subjetivo ou objetivo.
Sua subjetividade significa o reflexo do lado pessoal ou individual de quem produz seu conteúdo, sua criatividade, personalidade, individualidade, identidade, localidade, temporalidade, historicidade, cotidianeidade, espacialidade, contexrualidade, caráter, e seus pensamentos, sentimentos e comportamentos ali revelados.
Sua objetividade traduz-se em nele descobrir elementos universais, objetivos, necessários, absolutos, globais, metódicos, estruturais, sistemáticos e metodológicos.
4) Identidade e Diferença
A Pesquisa hermenêutica ou interpretativa ao analisar o conteúdo linguístico estudado identifica 2 modelos de abordagem literária: de um lado, a orgânica ou corporativa cujo desenvolvimento é linear, lógico, uno e unitário; por outro lado, a abordagem plural, distributiva, integral com uma evolução discursiva alternada, paralela, generalizada e globalizada. A primeira reconhece uma identidade no texto; a segunda apresenta um conteúdo diverso, diferente, ainda que não contrário ou contraditório.
5) Síntese e Análise
Verifica-se também que o autor de uma obra focaliza-o ora de maneira sintética ora de modo analítico.
No contexto sintético, a obra é visualizada em sua totalidade, de forma global e integral, universalmente distribuida.
No contexto analítico, a obra possui um visual diferencial, articulado em seus detalhes e diferenças, onde as partes se diversificam e se distribuem somando um todo completo, ordenado e organizado.
6) Global e Diferencial
Outrossim, a forma global e diferencial de se expressar enriquece a obra do autor, identificando suas características próprias e abrindo seu conteúdo com novas tendências e possibilidades que tornarão seu contexto literário mais perceptível, mais observável, mais abstraivel
e mais propagável.
7) A Hermenêutica e suas possibilidades
A Ciência Hermenêutica é aquela responsável pela interpretação do conteúdo linguístico e suas expressões textuais, sonoras e visuais, decifrando então seus caracteres originais, descobrindo seus dados e contexto históricos, analisando seu conteúdo discursivo e informativo, sintetizando seus elementos principais, abrindo suas possibilidades, superando seus limites, renovando suas tendências, desvelando sua originalidade, libertando-se de preconceitos e superstições, ultrapassando os obstáculos da palavra e da linguagem, transcendendo as barreiras bloqueadoras da nudez linguística.
O Trabalho hermenêutico se faz dentro de um contexto linguístico para o qual contribuem eficazmente o repertório cultural do intérprete ou interpretador, sua educação familiar, seus valores morais e religiosos, seus conhecimentos científicos adquiridos, sua experiência vivida, sua prática cotidiana, sua realidade do dia-a-dia, seus contatos e relacionamentos diários, sua condições e relações de trabalho, a lógica do discurso e a dialética do debate, a crítica dos especialistas e sua opinião própria.
Hermeneuticamente, é possível construir uma síntese global e uma análise diferencial do conteúdo estudado, realizando-se de fato um trabalho de pesquisa fundo e profundo, de caráter eustático e desenvolvimento insofismático, sem os quais a pesquisa hermenêutica interpretativa torna-se praticamente inútil.
14. Respeito a Deus, a si e aos outros
Responsabilidade social, coletiva e ambiental
Os segredos da boa educação
A Boa educação nos diz que o respeito e a responsabilidade são as bases fundamentais de uma sociedade livre e feliz.
Respeito a Deus, a si e aos outros.
Responsabilidade social, coletiva, comunitária e ambiental.
Individual e coletivamente, devemos cultivar a boa educação abraçando o direito e o respeito, a verdade e a liberdade, a justiça e a fraternidade, a felicidade e a solidariedade, a caridade e a generosidade, de modo responsável, comprometendo-se então com o bem-comum da sociedade, sua saúde coletiva e seu bem-estar pessoal, social e ambiental.
Com respeito, a ordem se faz, a disciplina se constrói e a organização se torna insistentemente presente no interior da sociedade, favorecendo sua liberdade e felicidade, seu juizo e bom-senso, transformando seu interior e suas aparências externas, destruindo a violência, a guerra e a maldade que a envolvem, e construindo os fundamentos básicos do bem e da paz, do amor e da vida, da fraternidade e da solidariedade, de uma atitude generosa que caracteriza um meio-ambiente no qual se respira Deus, o Senhor.
Com responsabilidade, observa-se a seriedade comportamental, o compromisso social, a comsciência política, a sustentabilidade econômica, a abertura espiritual, a renovação cultural e a libertação moral e ética, orientadoras
de uma comunidade que assume seu engajamento com toda a coletividade da qual participa, sua emergência estabelecida socialmente e sua emancipação politicamente experimentada.
Assim, visualiza-se o papel da boa educação construtora eficaz de uma sociedade livre e feliz.
15. Paulo Freire e a
Pedagogia da Liberdade
O Modelo educacional de PauloFreire, grande educador brasileiro, apresenta as seguintes características pedagógicas que enfatizam a consciência política que as comunidades locais deven possuir, sua emergência social, seu crescimento econômico e sua rica pluralidade cultural.
A Consciência política que o povo deve ter precisa ser fundamentada pela prática de sua cidadania, a participação popular nos projetos e decisões do país, o seu compromisso social, ambiental e coletivo, a liberdade responsável, o respeito a si e aos outros, a saúde individual e o bem-estar da sociedade, a interatividade e o compartilhamento de iniciativas, oportunidades e possibilidades.
A Emergência social deve juntar-se e se unir com a luta dos trabalhadores por melhores condições de vida, saúde, educação e trabalho, cooperando com todos os indivíduos, grupos, sociedades, comunidades e coletividades pertencentes a determinada região local, provincial e global, tendo em vista alcançar maior progresso físico, mental e espiritual, e contribuir eficazmente para a evolução conscientizadora, renovadora e libertadora de suas prisões ideológicas e psicológicas, de sua exclusão social e marginalização real, de sua dependência econômica, social e política, encontrando assim sua verdadeira, real e atual liberdade e felicidade.
O seu crescimento econômico precisa ser centrado em políticas públicas desenvolvidas principalmente pelo Estado, guardião da ordem social, e igualmente das lideranças e representantes dos grupos e comunidades de amigos, moradores e trabalhadores daquela região específica onde ocorrem os problemas, dificuldades e contrariedades, conflitos e contradições históricas, sociais, emergenciais, reais e atuais.
vividas e experimentadas pelo povo da localidade.
A sua rica pluralidade cultural e suas atividades artísticas, esportivas e recreativas, com seus exercícios fisicos, mentais e espirituais, sua busca do conhecimento, sua consciência pensante, crítica e reflexiva, devem de fato mudar a realidade social cotidiana, modificando e transformando o ambiente social, político e econômico, libertando as comunidades locais de sua escravidão temporal e histórica, da falta de emprego e trabalho, da ausência de oportunidades e carência de condições renovadoras e libertadoras de sua opressão político-ideológica, de sua dependência, manipulação e exploração econômicas, de sua submissão ao monopólio estatal, autoritário e ditatorial, abrindo-se deste modo uma tal situação real cotidiana em que se possa construir uma nova mentalidade cultural, um novo ambiente social e ambiental, protegendo pois seus ideais de liberdade, fraternidade, felicidade e solidariedade, e fugindo da violenta e maldosa cultura da morte, geradora de injustiça e opressão popular, social e comunitária.
Através de uma reflexão crítica e dialética, as comunidades locais, sociais e populares podem modificar sua situação social, suas circunstâncias políticas, suas relações e condições econômicas, suas limitações culturais e ideológicas, lutando e batalhando pois em favor de uma sociedade presente e futura mais consciente de suas responsabilidades, mais comprometida com os interesses , planejamentos e decisões da nação, mais participativa e interativa, que respeite e seja respeitada nos seus direitos, deveres e obrigalçoes, validando e valorizando a sua auto-estima pessoal e social, sua consciência ambiental e o bem-estar de todos e cada um.
Parece que Deus, o Senhor, abençoou Paulo Freire pelos seus trabalhos e pesquisas em prol do bem-estar de suas comunidades locais e coletividades regionais.
16. Pensar e Conhecer – A Imaginação Criadora
Um Complexo de possibilidades
Quando a Imaginação se une ao pensamento e ao conhecimento verdadeiramente possível, um complexo de possibilidades se cria, se articula e se desenvolve produzindo novos conteúdos de conhecimento, novas metodologias de pensar e refletir, novas maneiras de criar e imaginar o que possa ser a realidade.
A Experiência real cotidiana é um fluxo fértil de conhecimentos que o pensamento reflexivo em união com sua capacidade criadora e criativa imagina elaborar, propiciando saúde mental e bem-estar racional e real, melhores condições de vida, trabalho, saúde e educação, o que resulta de fato em uma sociedade bem desenvolvida do ponto de vista ético, material e espiritual.
Com efeito, viabilizam-se deste modo a política do bem-comum social e coletivo, a economia do sucesso e da prosperidade, a sociedade da saúde pessoal e bem-estar popular e comunitário, a cultura do bem e da paz, do amor e da vida, a ética do respeito e da responsabilidade, o desejo real da liberdade e da felicidade, a prática da boa consciência, do juizo e bom-senso, o desenvolvimento da fraternidade e da solidariedade, a evolução da matéria e do espírito, o progresso fisico, mental e espiritual.
Tal complexo de possibilidades pois é consequência do esforço, empenho e trabalho interativo, integrado e compartilhado exercidos ao mesmo tempo pela boa imaginação, o bom pensamento e o bom conhecimento.
A partir de então, bons resultados se alcançam, novas oportunidades se abrem, outras alternativas se revelam.
A Humanidade pode assim crescer, progredir, evoluir e se desenvolver bem e para melhor, oferecendo a todos e a cada um dos humanos boa qualidade de vida, ótimo estado de saúde individual e coletiva, excelente desempenho social, político e econômico, e perfeito condicionamento biológico, psicológico e sociológico.
Eis o objetivo final do verdadeiro processo pedagógico de educação global e diferencial.
17. Professor: Gerador de conteúdo
ou Reprodutor de conhecimentos ?
Em função do professor em sala de aula, produz-se o conhecimento, organiza-se a escola e desenvolve-se o saber.
Ele, o Mestre, o Pedagogo, o Educador, o Profissional de Educação. Sua presença é sinal de progresso para o estudante, ordem para o diretor, amizade para os funcionários. Sua ausência é o caos no colégio, a desordem na sociedade, a berlinda da humanidade. Com ele, constrói-se a sociedade científica, a comunidade do conhecimento, a saúde e o bem-estar de indivíduos e grupos, o bem e a paz do ser humano, o movimento estudantil, o crescimento infantil, a evolução social e cultural, política e econômica, material e espiritual. Sem ele, como disse, é a desordem no currículo pedagógico e o desequilíbrio dos planos educacionais, a indisciplina dos alunos e a desorganização das matérias e das disciplinas de formação. Na verdade, ele, o professor, é mais um gerador de conteúdo do que um reprodutor de conhecimentos. Seu testemunho profissional gera confiança nos alunos e estudantes, produz a chamada sociedade do conhecimento, origina o processo de globalização mundial, principia a calma da natureza e a tranquilidade do universo. Que seria de nós sem o professor ? Sem o orientador vocacional ? Sem o direcionador das vocações e profissões ? Sem o descobridor de talentos ? O animador da turma ? O motivador do recreio ? O incentivador de trabalhos de grupo, das leituras silenciosas e das pesquisas individuais ? Aquele que gerencia as redações, lidera a educação física, monitora os cálculos matemáticos, ensina a língua portuguesa, o inglês e o francês, regulamenta os testes e as provas, e determina a nossa passagem de ano ? Entretanto, ele não é a cópia da xerox, o copiador dos colegas de trabalho, o reprodutor de conhecimentos. Ele realmente é o criador de possibilidades, o gerador de tendências, o renovador de atitudes e o libertador de preconceitos e superstições. Ele de fato é o gerador de conteúdo. Porque ele cria condições de saber e conhecer, produz novas idéias e novos ideais, constrói a boa educação e define basicamente o caminho e os objetivos finais do processo pedagógico. Ele, sim, é o professor. O que seria do médico sem ele ? Sem ele o que seria do advogado e do engenheiro ? Porque ele na verdade é que nos proporciona o presidente da república, o governador do estado e o prefeito da cidade. Ele nos propicia as idéias, as boas idéias e os bons conhecimentos, a boa ética e a boa espiritualidade. O Bom professor nos conduz a Deus, o Senhor.
Pontos Finais
Abrir-se ao novo.
Renovar-se interior e exteriormente.
Libertar-se de preconceitos e superstições.
E assim criar as condições indispensáveis para um bom ensino e uma boa aprendizagem, englobando tudo e todos neste processo educacional, rumo à construção de uma Pedagogia verdadeiramente nova, aberta e libertadora, onde os envolvidos no sistema de ensino-aprendizagem obtenham os frutos e benefícios de uma educação comprometida responsavelmente com o humano, sua auto-estima permanente e sua constante inclusão social, natural e cultural.
Que a boa educação vença o lado desumano da vida, supere suas contrariedades e adversidades, ultrapasse suas prisões ideológicas e transcenda os limites que impedem a aquisição do verdadeiro conhecimento, da vivência da boa ética e favorecendo igualmente a evolução do lado espiritual da existência humana, sem o qual é impossível ser realmente livre e feliz.
Que Deus nos ajude e abençôe.
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