quarta-feira, 20 de março de 2013

Insofismática

Insofismática A Ciência das Certezas Relativas 1. A Escola dos Sofistas No período pré-socrático da Antiguidade Grega(séc.VI a.C.), surgiram os Sofistas, pessoas contratadas por reis e imperadores da época para, por meio da retórica e da argumentação, defenderem os interesses do império e da monarquia, para essa finalidade recebendo grandes volumes de moeda(dinheiro), não importando então a verdade ou a mentira de suas palavras, ou a lógica de seus raciocínios, já que o que interessava era garantir a vitória dos reinados e dos imperialismos ainda que se tivesse que falsificar os argumentos, corromper a verdade, elevar o erro e a mentira, sujar as idéias de seus adversários, ou manchar os ideais de seus inimigos. Assim nasceu os Sofismas(argumentos cheios de erros com obscuras intenções, muitas vezes com maldade nas palavras, com o objetivo certo de advogar ou defender os interesses das principais autoridades das Cidades gregas e suas circunvizinhas). Logo, como se observa, a palavra sofisma, a partir daquela data, passou a significar erro, falta, mentira, raciocínio aberrante, argumentação falsa, retórica mentirosa, palavra que contrariava o sentido da verdade. Ao mesmo tempo, veio ao mundo o movimento filosófico contrário aos sofismas e antítese dos sofistas chamado de Insofismático cujo significado manifestava o interesse de defender a verdade do ser, do pensar e do existir, garantir as certezas relativas e absolutas, dar autenticidade às nossas idéias e conhecimentos, discursos e retóricas, raciocínios e argumentações. O Processo Insofismático deseja pois ser um advogado da verdade, defender suas boas intenções e seus bons interesses, lutar a favor dos bons conhecimentos produzidos, favorecer as boas idéias e os bons ideais, autenticar enfim nossas palavras retas, certas e corretas. Eis a origem da Insofismática. 2. Verdades e Falsidades Na tentativa bem-intencionada de vencer os sofismas e derrubar os sofistas, que anseiam por corromper a verdade, dar insegurança às pessoas e instabilidade aos ambientes, produzindo então a confusão mental e as complicações irracionais, irreais e inconscientes, construindo assim a desordem da razão, a indisciplina da inteligência e a desorganização dos conhecimentos adquiridos, a Insofismática procura criar as condições necessárias à boa criatividade de indivíduos e grupos, a partir da qual gerem o edifício das boas idéias e dos bons conhecimentos, da boa ética comportamental e da boa espiritualidade natural, do bom discernimento intelectual, dos bons pensamentos construtivos e dos bons sentimentos de paz, de bondade e de concórdia. A Verdade pois junta-se à Bondade das pessoas para lutar contra a falsidade das palavras, o erro da retórica, a mentira dos argumentos, a falta de lógica dos raciocínios e a ausência de honestidade e sinceridade por parte daqueles que ousam manchar a boa ciência e os bons conhecimentos obtidos até aqui e agora. Observa-se portanto que a verdade se une ao bem e à paz para se libertar dessas prisões ideológicas e de tais escravidões psicológicas. Tal é o processo insofismático de articulação da defesa da verdade e de suas certezas relativas e absolutas, para isso usando ferramentas pensantes, discernentes e cognoscentes que garantem sua autenticidade, dando-lhe segurança em suas atividades de pesquisa e em seus exercícios constantes de trabalho intelectivo, sem excluir é óbvio sua aliança perene com a experiência da realidade cotidiana, de onde retira seus instrumentos de luta, seus esforços de guerra e seus empenhos de batalha. A Insofismática logo combate os maus conhecimentos, a ética ruim e a péssima espiritualidade cujos interesses contrariam as boas intenções de quem advoga a verdade e defende o que é certo e correto. 3. Um processo em construção A Ciência Insofismática entende a verdade como um processo em construção permanente e progressiva, desde a criação de seus conteúdos de pensamento passando pela análise do discernimento até a constituição do conhecimento realmente possível, o que significa em outras palavras a produção de outras, novas e diferentes idéias, símbolos e valores, virtudes e vivências, sons e imagens, onde a busca da sua transparência de palavras e autenticidade de significantes e significados se identifica com a tentativa de refletir bem a nossa racionalidade operante e a nossa inteligência articuladora de intenções e interesses correspondentes com a realidade da experiência cotidiana. Desse modo se observa que a verdade é relativa, que se constrói no tempo e na história, aqui e agora, caminhando com o sujeito que pensa, discerne e conhece, produzindo crescentemente a sua essência renovadora e libertadora, condicionando assim a liberdade existencial e sua consequente felicidade física, mental e espiritual. De fato, a verdade é processo, um processo em constante evolução. Tal processo sempre em construção aponta para a sua relatividade temporal cuja história revela a substância da natureza humana em função da qual giram o universo e a criação, a vida e a existência, o tempo e a eternidade, a consciência e a experiência, a realidade dos fatos e os fenômenos do dia a dia, os acontecimentos reais e atuais e o cotidiano insistente no passado, presente e futuro da humanidade. Sim, a verdade é um processo em construção para o qual concorrem o pensamento criativo, os detalhes e as diferenças oferecidos pelo discernimento e os conteúdos de qualidade do conhecimento produzido, possibilidades que se constroem com o homem e a mulher em seu ambiente real sem distúrbios imaginários ou patologias irreais, inconscientes e irracionais. 4. A Realidade como manifestação da verdade Na experiência real cotidiana, o mundo insofismático tem a sua identidade privilegiada, a base fundamental de onde se eleva e se constrói o edifício da verdade, a raiz original a partir de que se produzem os nossos conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência, a fonte principal de nossas certezas relativas, reflexo de nossos princípios de consciência, intencionais e experienciais que se caracterizam por sua natureza autêntica e transparente, sustento de nossas racionalidades equilibradas e de nossas vivências de controle mental e emocional e de domínio de nós mesmos, o que nos revela de imediato a importância vital e central do papel do cotidiano na busca de saúde física e bem-estar social de indivíduos e grupos participantes da sociedade dentro da qual estamos inseridos atualmente. Essa função curadora e remediadora que exerce a realidade do dia a dia em nossas vidas de cada momento demonstra o fato de que a verdade real é saudável, remédio para os nossos males e salvação de nossas inconsciências irreais e irracionais que vez ou outra nos perseguem diariamente. Observa-se portanto que a realidade é um dos grandes critérios de medição da verdade, além de outros como os valores positivos da nossa consciência, as virtudes morais e religiosas como o bem que fazemos e a paz que vivemos, as vivências psicológicas e espirituais que nos envolvem onde muitas vezes Deus, o Senhor, é a Fonte da verdade e da realidade diurna e noturna, as experiências pensantes, discernentes e cognoscentes que adquirem uma base segura de conteúdos de conhecimento que garantem a nossa estabilidade mental e consolidam os nossos princípios éticos e espirituais, e assim por diante. Quando o chão da realidade tem uma garantia segura de subsistência, então a verdade sobressai, se reflete em nossos sentidos e inteligências, se concretiza na prática de nossos comportamentos equilibrados e razoáveis, conscientemente definidos e eticamente determinados. Então, se diz que a realidade é verdadeira. 5. Devemos ser autênticos Os valores éticos e espirituais autenticamente vividos são a razão de nossas verdades bem geridas e de nossas certezas bem dirigidas. Quando assumo o compromisso sério e responsável com a minha autenticidade, então eu me torno transparente, claro e lúcido, e evidencio diante de tudo e de todos a minha verdadeira identidade, sem máscaras e sem múltiplas faces, sem pluralidade de cabeças e sem variedade de pontos de vista, de tal maneira que eu sou o mesmo em qualquer tempo e lugar, perante a Deus e aos outros, refletindo em mim mesmo os meus conhecimentos, princípios e virtudes, que caracterizam a minha personalidade e revelam o meu caráter. Então, sou eu mesmo. Sou o que sou. Sou o que penso ser. Meu pensamento faz o meu ser. Minhas idéias descobrem a minha verdade. Minhas certezas desvelam a minha liberdade. Essa liberdade é a minha autenticidade, a minha verdade existencial, a minha felicidade espiritual. Livre, sou autêntico. 6. A Verdade é Relativa Toda e qualquer verdade construida no interior da experiência real humana e cotidiana é sempre relativa a mim. Pois então não existe a verdade, mas a minha verdade. Observamos assim que os nossos conhecimentos obtidos no dia a dia da nossa vida, as idéias criadas e os valores concebidos, as imagens produzidos e os símbolos gerados, os interesses em jogo e as intenções propostas, as virtudes éticas e as vivências espirituais, existem sempre em função de mim mesmo. Até o Sol, astro celeste, que brilha e esquenta o tempo e os espaços em volta de si próprio, têm sua luz e calor voltados para a minha pessoa, porque sou eu, cada sujeito em particular, que percebe que o Sol ilumina a mim e para mim, me abrasa e me fortalece, e nessa percepção de cada eu e de todos nós tem sentido a Fogo do Sol, cuja energia de vida funciona para mim e para cada ego, transformados em nós, razão da luz do Sol e sentido do seu Fogo enérgico. Como também um determinado acontecimento social ou um definido fenômeno cotidiano, como por exemplo uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama, no próximo domingo de tarde, somente existe ou tem razão de ser em referência ao meu eu, na relação que o jogo tem comigo, e generalizando a todos nós torcedores do Vasco e do Flamengo. De fato, a verdade é relativa. Ela é relativa a mim. Ela se relaciona comigo. Mentém sempre uma referência ao meu ego, a nós, aos nossos egos. Tal o sentido da verdade e suas certezas dependentes da visão que eu tenho delas, pois precisam da minha interpretação de seus “fatos conscientes” que se dão a mim e a nós, que necessitam do meu olhar sobre elas, a fim de que eu as examine e avalie e então as considere ou não realidades autênticas e transparentes. Logo, a verdade depende de mim. Da minha racionalidade interpretadora de suas ocorrências em minha mente. Da minha ótica interpretativa, portanto, depende a verdade da realidade e suas certezas fenomenais que se ligam a mim e de mim recebem a devida aprovação no que se refere a sua autenticidade real e transparência racional. Com efeito, o que na realidade existe é a ideologia de Karl Marx, o niilismo de Nietszche, a teoria da relatividade de Einstein, o existencialismo de Sartre, a fenomenologia de Heidegger, o governo de Lula, o presidencialismo de Getúlio Vargas, os massacres de Hittler, o incêndio de Nero, a psicanálise de Freud, a teoria do inconsciente de Young, a filosofia de Deleuze, o realismo de Aristóteles, o iluminismo de Rousseau, o musical de Bethoven, e assim por diante. De certo modo, as idéias antes são individualistas, personalizadas, e depois se tornam plurais, globais e universais. Como também surgem de debates e discussões críticas e dialéticas. Todavia, sobretudo são pessoais. Relativas a mim. Assim pois se constitui e sobrevive a verdade em nosso contexto social, político, econômico e cultural. Depende por conseguinte do nosso ponto de vista. Igualmente, Deus tem também a sua própria noção de verdade e visão da realidade. Existem as verdades de Deus. Relativas a Deus. Em referência ao Senhor. Desse modo, funcionam a vida, a natureza e o universo. 7. Verdadeiros, autênticos e transparentes A Essência da natureza humana é a sua autenticidade, o seu desejo ser verdadeira, a sua realidade comprometida com atitudes transparentes, que revelam a verdade do seu ser, pensar e existir. É próprio do homem e da mulher buscarem a sua verdade interior, agirem autenticamente, fazerem de suas vidas um reflexo da verdade maior e melhor, identificada com sua substância real e atual, mental e espiritual, biológica e social, material e transcendente. Na verdade, estamos na luz da consciência, no farol da existência, no Sol que fundamenta a nossa vida de cada dia. Descobrimos então que somos reflexos desse Sol maior e melhor, que é o Deus Criador e Autor da Vida. E nos tornamos assim verdadeiros em nossas idéias, valores e atitudes. Ficamos mais autênticos. A Transparência de vida toma conta de nós. Nossos conhecimentos agora nos iluminam e fortalecem. Descobrimos a verdade da realidade. Transformamo-nos em pessoas reais. Somos o cotidiano. 8. A Certeza de uma única verdade: não somos nada Em um tempo histórico onde os fenômenos da realidade coincidem com a miséria e a pobreza de muitos, a violência de outros, as atitudes agressivas de uma certa minoria, os transtornos sociais, culturais e ambientais de comunidades locais, os distúrbios do corpo, da mente e do espírito de determininados grupos e indivíduos, a indiferença e o medo perante certas situações vividas, o pânico e o desespero de jovens e adolescentes, as crises emocionais que afligem a terceira idade, as brigas familiares e os conflitos entre polícias e bandidos, as dificuldades financeiras e os problemas de consciência que atingem a tantos, enfim, perante um universo de realidades contraditórias ao ser humano em geral, eis que chegamos à seguinte conclusão: não somos absolutamente nada, pobres miseráveis diante de contextos de vida onde reina a cultura da morte e o império das contrariedades parece definir diversos e adversos comportamentos e ações diferentes e contrárias umas às outras. Talvez seja essa a nossa verdade de vida. Somos pequenos em face da grandeza da natureza e a gigantesca ordem do universo. Somos pobres em frente à riqueza de um Deus e Senhor que nos dá tudo para todos. Sim, somos nada, o vazio em pessoa, nada mais que o silêncio que grita a miséria espiritual de nossas almas vacilantes. Somos miúdos. Quem sabe seja essa a nossa única verdade neste mundo em que vivemos. Dependemos uns dos outros. 9. A Verdade, fonte da liberdade, base da felicidade Felicidade quase sempre se encontra quando somos fiéis ao seguimento da consciência, nela construindo a verdade dos fenômenos da realidade, gerando então liberdade a nossa volta, optando assim por contextos de vida e trabalho, rua e família, onde as atitudes livres se identificam com ações de responsabilidade e compromisso solidário, satisfazendo desejos próprios e realizando necessidades naturais e culturais, o que certamewnte faz evoluir a situação vivida pela consciência, buscando nesse processo de liberdade, os fundamentos de sua verdade característica, base da verdadeira felicidade dentro deste mundo em que vivemos, e para além na eternidade. Deste modo, a consciência evolui ao mesmo tempo que progride a sua verdade, e cresce a sua liberdade interior e externa, coincidindo pois com a felicidade e a paz de uma cabeça tranquila e transparente, calma e autêntica, verdadeira e repousante. Como vemos, esse Quadrinômio de valores específicos – consciência, verdade, liberdade e felicidade – caminham juntos, desenvolvendo cada qual a sua interatividade com os outros, com eles compartilhando princípios saudáveis e agradáveis, comportamentos felizes, onde todos se movimentam processando a liberdade de escolhas, as alternativas de certeza relativa, aspossibilidades de construção de uma felicidade verdadeira cujo dinamismo é dado por esse Quadrinômio, sustento de uma humanidade de bem com a vida e em paz com sua consciência. Com efeito, estamos diante de um processo de vida aberto, renovador de atitudes e libertador de estigmas psicológicos e tabus e fantasmas ideológicos, cujo resultado é uma sociedade feliz, comprometida com seus direitos e obrigações, desenvolvedora de cidadania quase completa, respeitosa com seus semelhantes e responsável por suas ações individuais e coletivas. Tal o processo de felicidade social e temporal, e eterna. O Resto é consequência. 10. A Desconstrução da Inverdade O Fato de buscarmos transparência em nossas atitudes e atividades diárias e noturnas, procurarmos autenticidade nos pensamentos e palavras, sentimentos e experiências de cada hora, minuto e segundo, e levarmos uma vida verdadeira junto ao convívio familiar e social, torna-nos abertos para a fertilidade de conhecimentos que se produzem, renovados etica e espiritualmente, e libertos de toda sorte de preconceitos morais e superstições religiosas, o que significa qualidade de vida sustentável para todos e cada um de nós que abraçamos a causa da verdade transparente e autêntica, razão de nosso bom convívio com as pessoas em sociedade, garantia de uma liberdade plena de boas alternativas, potencialidades e possibilidades, e segurança na constituição de valores estáveis e princípios permanentes orientadores da nossa boa prática existencial. Quanto mais verdadeiros, mais livres. Quanto mais livres, mais felizes. Tal realidade exprime a nossa natureza humana desejosa de autenticidade, que anseia por virtudes de conteúdos de qualidade sustentáveis, e que aspira por um modelo de vida onde o direito e o respeito, o bem e a paz, o equilíbrio e o bom-senso, a alegria e o otimismo, sejam os fundamentos bem consolidados de uma experiência de vida justa e fraterna, solidária e responsável. Essa ótima vivência de vida cotidiana transforma-nos para melhor, qualifica a nossa espiritualidade, enriquece a nossa existência e aperfeiçoa o nosso processo aberto em busca da verdade plena e total, talvez absoluta e quem sabe eterna. Vivendo assim somos felizes. 11. Espelhos de Luz A Essência da Verdade é como o Farol no meio do oceano a orientar navios e pessoas rumo a seus destinos, ou a Estrela da Noite a conduzir os povos no meio da escuridão da madrugada, ou a Lâmpada sempre acesa que ilumina o quarto e a sala de nossa casa para que façamos nossas atividades domésticas, ou o Espelho de Luz com o qual olhamos nossa aparência e nos perfumamos e embelezamos para sair pelas ruas do cotidiano fazendo novos amigos e conquistando diferentes garotas, ou enfim a Vela que acendemos quando nos falta a claridade e que nos sustenta diante das trevas ansiosas por nos afligir e amedrontar. Assim é a substância que constitui a verdade do ser, do pensamento e da existência. Por meio dela, seguimos o bem e a paz em sociedade. Através dela, abrimos outros trabalhos, realizamos experiências sensatas e equilibradas, e desenvolvemos práticas de vida onde o otimismo nos mantém vivos, a alegria nos anima a viver com paixão e intensidade e o sorriso no rosto entusiasma e incentiva quem está do nosso lado e em torno de nós, criando pois condições de fraternidade e solidariedade entre nós, laços de cooperação mútua e ligações de colaboração recíproca. Assim é a verdade que abraçamos. É o beijo da Vida que nos faz bem e nos torna bons no convívio uns com os outros. A Verdade é viva! 12. Ser verdadeiro Condição de liberdade e porta para a felicidade, a atitude de ser verdadeiro nas idéias criadas, nos sentimentos vividos e nas experiências consolidadas, nos faz pessoas de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. É uma ação transparente que está em jogo, possibilitando atividades onde a nossa autenticidade é fonte de amizades sinceras e amores de qualidade, de práticas justas e empreendimentos direitos, de convivências honestas e interações em que se compartilham interesses de ajuda mútua, confirmando a nossa consciência positiva, raiz de otimismo e bem-estar a nossa volta, alegria e saúde em torno de nós. De posse de uma vivência verdadeira, ganhamos crédito no mercado, favores na realidade e benefícios sem conta como a aquisição de um bom emprego e a realização de trabalhos reconhecidos pelo mérito de nossos conhecimentos de conteúdo de qualidade, o que nos dá abertura para grandes prosperidades na carreira profissional, ótima recepção na estrutura familiar e gigantesca conquista de amigos ricos em excelência de virtudes éticas e espirituais. Deste modo, amigos da verdade, nos tornamos livres para construir um mundo novo de possibilidades sempre abertas, libertas das prisões ideológicas e das escravidões psicológicas que muitas vezes nos afligem e amedrontam, causando pânico no nosso dia a dia, enchendo de turbulências a nossa vida diária e noturna. Sejamos pois verdadeiros, a fim de ganharmos diferentes amigos e companhias que só fazem bem à nossa mente e ao coração. Deus nos aprovará. 13. Descobrindo o véu das palavras Des-velar a realidade, des-cobrir o cotidiano: eis a essência da verdade e seus efeitos de luz sobre a compreensão dos acontecimentos e entendimento da substância das palavras, abstraindo delas o seu sentido original e apreendendo o seu conteúdo radical, princípio da razão verdadeira, da ética transparente e de uma vida autenticamente comprometida com o direito e a justiça humana e natural. Assim se revela a verdade de todas as coisas e de todos os seres. Ela é a essência por trás da aparência. A substância no fundo do acidente. O Fundamento dos fatos temporais e históricos. O Princípio da transcendência absoluta. Causa do inteligível. Fonte da sensibilidade. Base da espiritualidade natural. Identifica-se com o sentido de Deus e suas práticas de benefícios favoráveis a nós e seus créditos sem fim a nós endereçados. É a verdade, a responsável por uma vida de liberdade, o objetivo do conhecimento, a finalidade do pensamento, a origem da felicidade. Constitui-se a verdade da essência primeira, a razão suprema, o espírito superior, a transparência do Absoluto, o espelho do Oculto. Ser verdadeiro é pois viver a essência da nossa natureza e a substância da nossa consciência. Verdadeiros, somos livres. Livres, podemos ser felizes. 14. Uma produção aberta, sempre renovada e que nos liberta aos poucos em sua construção positiva De fato, a constituição do verdadeiro se dá de modo aberto, descobridor de novas realidades e renovador de suas possibilidades, com alternativas de criatividade, que ajudam a elaborar a verdade como discurso, sua experiência de autenticidade e transparência de virtudes éticas e espirituais. Assim, faz-se a verdade, inovando na linguagem e desvelando as palavras, carregando de sentido sempre novo a sua essência radical, gerando um contexto de vida onde o conteúdo ilumina e liberta, seu manifestar-se fortalece a boa consciência e nos enche de grande liberdade, porta para a verdadeira felicidade. Sim, a verdade nos faz felizes. Sempre novos. Criativos. Qualificados discursivamente. Crescidos interior e materialmente. Evoluidos na consciência e na liberdade. De bem com a vida e em paz com a nossa consciência. Quando então aprendemos os limites da natureza e os segredos do universo, a substância da ciência e a razão de sua busca por fidelidade entre a observação, os sentidos e os fatos. Nessa dinâmica desconstruidora do erro e da falsidade, progridem uma personalidade autêntica e um caráter transparente. Crescemos como pessoas humanas. Adquirimos saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual. Avançamos para a frente e para o alto produzindo abertura discursiva, renovação de conteúdos de qualidade e libertação de preconceitos morais e superstições religiosas. Com isso, cresce a humanidade e progridem as sociedades. Deus é glorificado. 15. A Verdade nos liberta A Construção positiva de todo e qualquer conhecimento tem por objetivo descobrir a nossa liberdade, desvelar a nossa transparência ética e espiritual, tirar o véu das representações mentais e fazer revelar-se o sentido autêntico das palavras, tornar visível o invisível, transformar em luz o silêncio dos conceitos, apagar a violência das letras e possibilitar a iluminação interior, o farol da consciência, articulando pois o significado mais profundo do nosso ser, pensar e existir, conceber a lâmpada que conduz os nossos passos na vida cotidiana, fazendo-nos caminhar seguros e tranquilos pela estrada do Sol, fonte das verdadeiras liberdades, base da felicidade viva, razão de nossas buscas e princípio de nossas procuras por respostas que enriquecem a nossa interioridade, libertando-nos da prisão das ideologias violentas e da escravidão psicológica causadas pelas aberrações físicas e mentais que desviam a nossa inteligência do encontro com a luz. Sim, a verdade nos liberta pouco a pouco, à medida que vamos descobrindo suas alternativas de vida e suas possibilidades de construção do sentido da existência, o encontro com o Absoluto Supremo e o Oculto Superior, origem de nosso movimento rumo à conquista da clarividência substancial que realiza a nossa metamorfose positiva em direção à nossa liberdade interna e externa. Nesse processo de descoberta interior, construimos a base de nossa liberdade e a fonte de nossa felicidade. Somos assim possuidos pela busca, levados pelo esforço em adquirir o saber das aparências, conquistar com empenho a razão de nosso cotidiano e definitivo caminho de libertação de nossa realidade pessoal e social, coletiva e interpessoal. Juntos, construimos a chave do sucesso e o segredo da prosperidade de nossas procuras por aquele alimento de nossa alma, resposta para os nossos problemas e solução para as nossas interrogações: o encontro com a verdade. Chegado a isso, a liberdade nos toma e nos faz felizes. 16. A Verdade é como o Sol Ela quase sempre vive escondida dentro dos túneis do tempo mostrando-nos uma luz no final da caminhada, ou se acha velada por sinais e símbolos da vida refletindo para todos e cada um que existe um farol luminoso por trás das palavras, ou se encontra obscurecida pelo cotidiano e pelo dia a dia das sociedades que nela vêem um espaço de liberdade ou um momento de libertação de seus preconceitos morais e superstições religiosas, ou ela se identifica com o indeterminismo das coisas ou a indefinição dos seres para então se revelar como a luz sem nome, a lâmpada sem roupas ou a estrela sem vestes, pois ela supera os vestidos do tempo e ultrapassa as roupagens do espaço, transcendendo os limites da natureza e as fronteiras do universo, para jogar-se no infinito do ser ou na eternidade das substâncias mais fundas, fecundas e profundas da realidade de cada ente ou de todo instante positivo, ou ela se faz o sol da meia-noite porque ilumina as trevas da mente e fortalece a noite da consciência, apontando-nos sempre uma estrada a seguir ou um caminho de salvação ou uma via de librtação e paz interior, ou se faz luz para clarear nossos passos, dirigir nossas situações de vida e gerenciar nossas circunstâncias de existência, ou ainda se torna a mãe das virtudes a administrar nossa inteligência e fazê-la guiar nossas experiências de bem e de bondade, de paz e equilíbrio, de alegria e otimismo, ou mesmo é a raiz da vida a fazer crescer nossa justiça social, nosso direito com respeito, e nossa liberdade com responsabilidade e compromisso, ou outrossim é a geradora de virtudes e a produtora de boas idéias e ótimos conhecimentos, que nos orientam na construção de valores positivos e princípios otimistas que bem dirigem a nossa vida de toda noite e madrugada, de cada hora, minuto e segundo, de todos os dias da nossa realidade cotidiana. Assim é a verdade. É como o Sol que nos dá vida e luz todos os dias para bem vivermos a nossa vida e bem seguir pela boa estrada cotidiana. A Verdade brilha na nossa racionadade e conduz nossas práticas, nossos trabalhos e esforços, nossas ações e atividades de todo momento. Ela é o instante que condiciona toda a nossa vida virtuosa. Sua luz nos faz bem sempre. 17. Somos a Diferença O que nos torna verdadeiros uns em relação aos outros, e nos fazem autênticos em nossas ações e atividades do dia a dia, e nos causam transparência nas virtudes praticadas e nos trabalhos desenvolvidos, é que somos diferentes e temos detalhes de vida que nos transformam em gente personalizada, de pontos de vista diversos e adversos, de visões da realidade diferentes e contrárias e de interpretações da sociedade, dos fatos e acontecimentos, e dos fenômenos diários e noturnos, que nos separam entre si, nos deixam com a cara individualizada, embora sejamos sociais e participemos integralmente da coletividade. Mas a diferença nos marca, é o nosso registro no tempo e na história, e tal diferença de culturas e mentalidades ajudam a construir um mundo mais globalizado e humano, justo e civilizado, um ambiente social de qualidade de conteúdo cultural, um clima de bem e de paz onde as virtudes praticadas e os trabalhos produzidos nos causam boa saúde física e mental, e bem-estar moral e espiritual. Sim, a diferença nos toca, é a nossa marca no cotidiano, é o nosso registro dentro da sociedade. Somos a diferença. Deste modo, construimos um mundo melhor, uma natureza mais respeitada e venerada e um universo de possibilidades múltiplas, de alternativas polivalentes e de potencialidades extravagantes. Assim, crescemos em grupo e individualmente. Progredimos na consciência e na liberdade. Evoluimos na geração da bondade virtuosa, no convívio convergente e nas atitudes concordantes. A Diferença nos faz bem. 18. Minha Consciência, minha Verdade, minha Identidade O que mais me caracteriza como sujeito humano de natureza transparente, de universo autêntico e de propriedade verdadeira, é a minha capacidade de me conscientizar da realidade cotidiana que me cerca, de viver relativamente integrado com o dia a dia de meu trabalho, rua e família, quando estabeleço relações românticas e de amizade com as pessoas em meu entorno, e com elas construo toda uma vida de saúde mental e física, e de bem-estar material e espiritual, o que revela a minha identidade como pessoa humana e natural, de compromisso político e social, engajada em repertórios culturais cada vez mais polivalentes e multifuncionais, assumindo ao mesmo tempo uma postura econômica que me faz um ser produtivo em busca de melhores condições de vida financeira para mim e os meus. Nesse processo de procura da minha identidade natural, encontro alternativas de desconstrução de uma experiência que possa ser violenta e agressiva, oportunidades de crescimento laborial e possibilidades de desenvolvimento de minha própria criatividade, de meus talentos e carismas, de minha vocação humana e natural fundamental para a vida e o amor e de minha profissão específica nesse universo rico em conteúdos de qualidade existencial onde exerço e desempenho minhas atividades cotidianas em grupo ou individualmente. Assim, progrido na vida gerando um mundo saudável e agradável para mim e para todos os que me rodeiam em termos de vivência espiritual e moral e experiência de saúde mental e social. Tal a minha verdade dentro da natureza humana. Essa a minha identidade peculiar nesse universo de inúmeras verdades e certezas relativas. Igualmente essa consciência do que eu sou e de quem possa ser me faz uma pessoa feliz já que permaneço caminhando na liberdade construtora da minha felicidade. Eis o que eu sou e o que eu posso ser tendo em vista a minha consciência das minhas verdades, minha identidade no convívio social e familiar. Sou verdadeiro quando faça da transparência a minha autenticidade. 19. A Verdade da Consciência e a consciência da verdade Verdade é o des-cobrimento da luz, tirar o véu das palavras e das coisas para que a claridade se manifeste, é o des-velamento do ser e da realidade para que o sol da transparência se reflita de modo claro, lúcido e distinto. Assim é a expressão da verdade, que na consciência torna-se fenômeno mental, representação inteligível, reflexo racional, constituindo nela a coisa em si aparentemente manifestada, a consciência em si, de si e para si, e por si igualmente. De si, a consciência reflete-se a si mesma e transforma-se em fenômeno racionalizante e racionalizado. Em si, ela volta-se para si própria e abstrai seus conteúdos inteligíveis e racionaliza-os gerando mentalizações luminosas. Para si, ela apreende o cotidiano e sua realidade temporal e produz sua transcendentalidade, superando a instabilidade da sensibilidade, ultrapassando a inconstância do efêmero e do sensível e transcendendo os limites ideológicos e as fronteiras psicológicas dos fenômenos que lhe aparecem ora como símbolos e imagens, sons e vídeos, letras e números, palavras e idéias. Desta maneira, acontece a verdade da consciência positiva que cada vez mais e melhor se conscientiza de sua autenticidade. Nesse processo de conscientização da verdade, a pessoa humana que pensa e imagina as coisas e a realidade metamorfoseia sua linguagem e a torna verdade consciente ou transparência luminosa conscientizada. É quando nossa mente se transforma em luz na sabedoria de uma verdade que nos faz bem e nos torna bons uns em relação aos outros. Como se observa, algo de positivo traz a verdade do ser, do pensar, do sentir, do agir, do existir: ficamos melhores ética e espiritualmente. Ficamos mais entusiasmados com a vida, animados para a vida do lar e da família, motivados mais para o trabalho de todos os dias e incentivados para as coisas que fazemos cotidianamente. Tal o que nos faz verdadeiros e conscientes do que somos e temos. Então, até Deus vem ocupar um tempo e espaço em nossa realidade existencial: cá Ele tem voz e vez. Ele, o Senhor da Verdade. 20. Lutar por nossa Insofismalidade Parece ser uma tendência natural do ser humano em geral buscar a sua verdade essencial, procurar a sua transparência ética e espiritual, encontrar na sua autenticidade o caminho de virtudes elevadas, de bons propósitos na vida de cada dia, de ótima consciência positiva cujos princípios e valores nos orientam na boa estrada do cotidiano. Assim buscamos a Insofismalidade. O Desejo da verdade do ser, do pensar e do agir. O Anseio por uma experiência de vida conforme à nossa identidade moral e cultural quando lutamos por ser espelhos de luz diante de uns e de outros. Nesse caminho, iluminamos as pessoas a realizarem uma grande jornada de existência cuja vivência é sobretudo o desejo de evoluir sempre, buscar crescer em todos os sentidos, progredir física e mental e emocionalmente, material e espiritualmente, desenvolvendo talentos e carismas, e a nossa criatividade original e específica. Buscamos sim ser insofismáveis. A Transparência nos caracteriza fundamentalmente. Queremos sempre ser verdadeiros em nossas ações, atividades e atitudes. Lutamos por autenticidade. Ser verdeiro condiciona a verdadeira liberdade, fonte de felicidade e bem-estar. Descobrir a verdade e a nossa verdade: eis o sentido da vida humana e a razão de nosso existir. Vivemos em função de ser sempre transparentes. A Insofismalidade é a marca registrada de nossa natureza humana. Nessa estrada de luz, o fundo da nossa identidade aparece e nos tornamos a luz do ser que acontece todas as horas. Somos insofismáveis. Tendemos para isso. 21. Queremos transparecer Como o coqueiro que nos dá o coco que quebramos para saborear sua água adocicada e seu interior gostoso e delicioso, dando-nos saúde e bem-estar generalizados, assim é a verdade em nossas vidas de cada dia, noite e madrugada, de todas as horas, minutos e segundos, quando nela encontramos a luz da consciência que orienta nossos caminhos, por ela construimos princípios e valores que qualificam a nossa estrada de existência, com ela encontramos a liberdade, raiz da verdadeira felicidade, a partir dela conseguimos ser autênticos em nossos relacionamentos e transparentes em nossas atitudes, sem ela não temos a paz que procuramos, a segurança almejada, a tranquilidade desejada, a calma interna e o repouso interior. Ela, a verdade que se constrói a cada momento e a toda situação vivida, é a condição natural que nos leva a Deus e ao bom convívio com os humanos e terrestres, oferecendo-nos saúde coletiva e bem-estar pessoal, social e ambiental, tornando possível o progresso da humanidade, a evolução dos povos e nações do mundo inteiro, o crescimento em direção a uma consciência pacífica e ordeira e a uma liberdade com dignidade e qualidade de vida e trabalho, o desenvolvimento sustentável garantia de um presente e futuro bom e melhor para todas as pessoas do Planeta. Eis o que é a verdade: a condição natural da liberdade, princípio da felicidade verdadeira. Nesse processo de construção do que é verdadeiro em nossa existência, nos tornamos transparentes em nossas atividades e autênticos dentro das circunstâncias experimentadas por nós em sociedade. Desta maneira, a verdade nos toma e abraçamos o que é bom para nós e o que nos faz bem. Então, Deus acontece. Ficamos bem eticamente. E muito bem espiritualmente. 22. A Verdade é processual, aberta, relativa e evolutiva No contexto de atividades transitórias e permanentes da realidade cotidiana observamos a construção positiva de certezas relativas, da verdade processual, aberta a constantes surpresas e novidades, que evolui com o tempo e a história gerando saberes que se completam, conhecimentos polivalentes que se enriquecem mutuamente, produzindo sociedades progressivas do conhecimento renovado a cada momento e a todo instante da história da humanidade. Com ambientes geradores de outras alternativas de aprendizagem, de novas possibilidades de saberes libertadores das condições humanas e naturais violentas e agressivas, constituem-se na realidade comunidades transparentes de pessoas autênticas e grupos e coletividades verdadeiras, fundamento de uma liberdade produtora de felicidade. Assim processamos a realidade. A Verdade se constrói em cada situação vivida e em todas as circunstâncias experimentadas, interativas e compartilhadas para o bem das sociedades que então buscam saúde física e mental e emocional, e bem-estar psicológico e espiritual. Desta maneira produzimos a verdade em processo libertador da realidade que nos cerca gerando felicidade em nosso entorno, pois vamos ficando mais iluminados fruto de uma bondade que produz a paz e de um bem gerador de segurança e tranquilidade para todos e cada um. Somos construtores da paz. Consequência de uma verdade que nos liberta e nos faz felizes pouco a pouco. Caminhamos nos libertando de transtornos e distúrbios de toda espécie. A Verdade nos liberta.

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