quarta-feira, 27 de março de 2013
A Subjetividade Objetiva
A Subjetividade Objetiva
A Fenomenologia da Alma
Em busca do Outro
Eu sou o que não sou
1
Várias vezes durante o dia e a noite vejo-me em situações estranhas e esquisitas quando então assumo uma outra personalidade diferente de mim, um outro eu, com novos caracteres diversificados, uma outra identidade, uma outra alteridade, uma vivência alheia a mim próprio.
Sou então uma alienação em pessoa.
Tenho pensamentos fora de mim, sentimentos alheios ao meu eu, comportamentos que me revelam uma outra pessoa que está dentro de mim.
São instantes que me mostram o meu estado de inconsciência, irrealidade e irracionalidade experimentados simultaneamente.
Estou pois dentro e fora de mim ao mesmo tempo.
Eu sou o que não sou.
Sou sem ser.
Estou sem estar.
Vivo sem viver.
Experimento sem experimentar.
Sinto sem sentir.
Eu de fato um verdadeiro alienado, com outra identidade e nova alteridade em mim mesmo, dentro e fora de mim.
Penso sem pensar. Sou sem ser. Existo sem existir.
Porque vivo uma outra vida diferente da minha.
Fora do meu eu sou um outro, um outro ser, uma outra pessoa, um outro pensamento, uma outra consciência, uma outra existência, uma outra experiência de vida.
Percebo facilmente isso quando estou violento, sou mau com as pessoas, entro em conflito com elas, perco a cabeça e as agrido, sendo cruel com elas, contrariando-as e contradizendo-as, espalhando divisão e mal-estar no ambiente onde eu vivo e me relaciono com as pessoas, excluindo-as e marginalizando-as.
Nesses momentos, estou ausente de mim mesmo, sinto falta do meu eu.
Vivo uma outra pessoa diferente, contrária e contraditória, negando-me a mim próprio.
Vivo uma contradição em pessoa. Sou alienação.
Todavia, quando retorno à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da concórdia, enfim, quando regresso a Deus, o Senhor, então eu me reencontro, volto a mim mesmo, acho o meu eu, antes perdido dentro e fora de mim mesmo.
Passado o período de alienação do meu eu e de contradição de mim mesmo, volto ao meu ser, reencontro a minha essência, regresso a minha substância pessoal própria.
Então, eu volto a ser eu.
Tenho consciência do meu retorno a mim mesmo.
Esse processo de conscientização de mim próprio é importante para a minha paz interior e para eu estar de bem com a vida.
Obrigado, Senhor, porque eu voltei ao que era antes.
2
Esse fato de ser sem ser faz-me uma pessoa evoluida, que busca algo mais em suas vida, outras formas de viver e existir, se comportar e sentir, agir e pensar, novas maneiras de se relacionar no dia a dia com grupos e indivíduos variados, diferentes modos de ver a realidade e interpretar o tempo e os fatos históricos e os fenômenos do cotidiano. Assim cresço em virtudes elevadas, somando mais a mim mesmo, me multiplico diaria e noturnamente, sempre acrescentando alguma coisa ao meu ser que procura outro ser, que me supera, transcendente a mim, que ultrapassa meus limites sociais e psicológicos, minhas fronteiras físicas e mentais, meus determinismos materiais e espirituais, minhas definições psicossociais e emocionais, meus conceitos ultrapassados e tradicionais, quando agora desejo novidade e a surpresa da vida que surge em cada momento e a todo instante. Então evoluo. Sou progresso espiritual e existencial. Desenvolvo minhas características pessoais, meus dons e talentos e carismas, minha criatividade natural e original, minha vocação para a vida e a minha profissão geradora de capital e trabalho, sustentos e fundamentos do meu ser que se aliena e procura outro ser que me completa, faz-me somar e crescer em todos os sentidos da minha experiência cotidiana. Meu ser assim se aliena em busca da alteridade e de uma nova identidade. Sou mais do que eu. Eu sem mim.
3
Parece-nos que hoje em dia o ser humano não tem mais identidade.
Sua identidade é sua alteridade.
Eu não sou eu.
Eu sou eu sem mim.
Eu sou o outro.
Eu sou uma outra pessoa.
Vivo em mim um outro ser diferente de mim.
Observa-se que o homem e a mulher, aqui e agora, têm uma outra consciência de si mesmos, ou várias consciências dentro de si próprios.
Experimentam a sua própria alteridade.
São outros, outros seres em si mesmos, outros pensamentos dentro de si próprios, outras existências alheias ao seu eu.
Sim, eu sou o outro.
Sou o outro quando o sirvo e ajudo.
Sou o outro quando me ausento de mim mesmo, me alieno, me torno completa ou relativa alienação de mim próprio.
De fato, eu sou hoje um alienado.
Estou fora de mim mesmo.
Quando sou mau e violento, então estou longe de mim, fora do meu ser, distante da minha natureza boa, criada por Deus.
Quando uso de agressão e crueldade em meus relacionamentos, então eu sou ausência de mim, estou fora de mim, vivo a falta de mim mesmo.
Quando contrario a minha natureza, que é sempre boa, desde as suas origens, gerada pelo Criador, Autor da Vida, então eu sou alienação, sou uma outra pessoa, não eu mesmo.
Quando pratico a injustiça, uso de falsidade com as pessoas ao meu redor, sou uma mentira em pessoa, vivo um teatro ou uma novela em minha vida, então eu não estou vivendo, eu estou sim na verdade fingindo, representando, sendo ator, e não eu próprio.
Se crio a divisão em torno de mim, excluo as pessoas da minha vida, rejeito-as, oprimo-as e marginalizo-as, então, eu sou eu sem mim.
Vivo então hoje na maioria das vezes uma alteridade em minha vida, sou uma alienação em pessoa, estou fora de mim, ausente do meu ser, pensar e existir, dando falta de mim mesmo em minhas relações, condições e situações de vida e trabalho, experimentando assim de fato a negação do meu eu, minha contradição viva, minha rejeição e exclusão de mim mesmo.
Eu então sou a minha própria negação, rejeição e exclusão.
Eu próprio marginalizo a mim mesmo.
Eu pois vivo o meu eu sem mim.
Sou sim uma outra pessoa.
Um outro ser diferente e ausente de mim mesmo.
Sou sim a minha falta, a minha ausência, a minha carência, a minha miséria, a minha ignorância, a minha pobreza, a minha mendicância.
Tudo isso porque contrario a minha natureza essencialmente boa, ordeira e pacífica.
Porque então decidi ser violento.
E mau.
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Meu limite é viver sem limites.
Superar meus limites, ultrapassar minhas barreiras e transcender meus obstáculos, ir além das fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, ainda que tenha que compreender e respeitar minhas limitações humanas e naturais, tal é o caminho da vida, seu movimento eterno, seu processo permanente de superação de si mesma, mergulhando então nas profundezas do oceano vivo e infinito, a fim de conhecer seus segredos e desvendar seus mistérios, descobrir suas verdades e desvelar suas certezas absolutas e relativas, tirar as roupas dos preconceitos e das superstições, ultrapassando seus mitos, ídolos e estigmas mentais, físicos e espirituais, e transcendendo igualmente as definições metafísicas e as determinações éticas, estéticas e religiosas, quando então atingirá o máximo de excelência humana, de perfeição natural e completa transfiguração cultural, realizando assim em si, de si e para si a mais correta metamorfose global e diferencial da existência real e atual, temporal e histórica, eterna e infinita, mesmo em suas dimensões locais e regionais.
Esse o sentido do progresso, o caminho do desenvolvimento, a estrada da evolução e do crescimento construidor de uma nova mentalidade cultural para a humanidade, uma nova cultura do bem e da paz e um novo ambiente de amizade e generosidade, união, fraternidade e solidariedade.
Sim, nosso caminho é sem fim.
Nossa estrada é eterna.
Nessa caminhada infinita e sem limites nem fronteiras, eis o sentido da nossa vida e a razão da nossa existência.
Caminhamos ao encontro de Deus.
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Sou o que ainda não fui e que ainda serei. Sou a minha superação, o meu ultrapassar de mim mesmo, a minha transcendência própria quando vou além dos meus limites e estou acima das minhas fronteiras psicológicas e ideológicas, mentais e emocionais, conscientes ou não, e assim mergulho no oceano de minhas infinitudes e me afogo nesse mar fundo, profundo e fecundo em que reencontro minhas raizes naturais, recupero meus fundamentos de uma natureza cuja essência é afogar-se no mergulho que nada para o nada, do nada e pelo nada, se reassume como vazio transcendental, o modo mais puro e eficaz de retornar a minha outra identidade e nova alteridade, pois agora sou sem ser, sou construção além de mim, sou projeto acima do meu eu, já que então transcendo minhas limitações para jogar-me no mundo absoluto que substancializa o meu ser, pensar e existir, e me faz ultrapassagem de mim e superação de minhas fronteiras de caráter e personalidade. Aí me torno uma outra pessoa que sou eu mesmo. Pois eu sou o outro. Eu sou o além de mim. Eu sou sem ser o que eu sou. Sou superação. Sou o amanhã de manhã. Sou hoje o futuro.
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Quando evoluimos de tal maneira que conseguimos superar limites psicológicos e emocionais e ultrapassar barreiras de saúde física e mental, transcender a matéria e avançar em conteúdos e programas de espiritualidade natural, então permitimos ser mais do que somos, definir progresso em nossas vidas cotidianas, desenvolver novos jeitos de viver e existir, outras formas de pensar, sentir e agir, diferentes modos de trabalhar e se relacionar com a família em casa e os amigos na rua, enfim, obtemos qualidade de vida sustentável pois adquirimos princípios éticos e espirituais que fundamentam nosso ser interativo e interpessoal, e valores morais e religiosos que são a base principal de nossas atitudes sociais e nossas interferências na sociedade, construindo pois um mundo de possibilidades onde a liberdade é a diretriz de toda a experiência cotidiana, um campo de alternativas básicas, fonte de comportamentos sólidos, firmes e fortes, guia de atividades que nos fazem bem e provocam apenas o que é bom para nós, um universo de potencialidades geradoras de grandes opções de saúde e bem-estar coletivo e individual. Assim crescemos no ser que busca sua ultrapassagem. Evoluimos no pensamento que se supera. Progredimos nos sentimentos que vão além de si próprios. Tal o nosso jeito de se desenvolver com qualidade sustentável e dignidade de vida e trabalho. Ao encontrarmos a nossa outra realidade que nos supera, então somos progresso espiritual, somamos com os outros, nos multiplicamos em virtudes elevadas, nossa consciência se reconhece alta e elevada gerando uma liberdade saudável e agradável. Então crescemos, somos mais do que nós mesmos, evoluimos.
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Eu sou o amanhã de manhã. Sou o futuro, além de mim mesmo, mais que mais, de conteúdos transcendentes onde procuro me ultrapassar a fim de superar minhas fronteiras psicológicas e sociais e meus limites naturais e ideológicos, e então mergulhar na minha falta, na ausência de mim próprio, alcançar mais plenitude de ser e viver, pensar e existir, sentir e conhecer, e assim viver mais abundantemente o sentido da minha vida e a razão de meu estar no mundo, e aprofundar-me no meu ego, fecundar ainda mais o fundo da minha alma, até encontrar-me nas raizes do meu espírito em que acho Deus. E jogo-me em Deus, o princípio da minha vida, a resposta aos meus anseios e indagações, a solução para meus conflitos internos e externos, dificuldades de natureza e problemas de consciência. E vou me soltando, cada vez mais livre, superando minhas limitações, e invadindo as profundezas da minha racionalidade e então nadar nas entranhas da minha inteligência quando descubro minhas origens, minha razão de estar aqui e agora e o sentido de eu viver mais para os outros do que para mim mesmo. E vou buscando meu outro e meus outros, minhas diferentes consciências e meus novos corpos de alma mergulhante que navega em direção ao oceano da eternidade, fonte das minhas buscas e sentido dos meus desejos, ali onde encontro a paz espiritual e a tranquilidade social e a segurança existencial. E assim vou me buscando e me achando, me descobrindo e me desvelando até me deparar com a verdade do meu ser, a transparência natural e vital que me identifica, minha vida autêntica, onde sou o que sou, e sou sem ser. E então continuo a constante descoberta das novidades do meu eu, descoberto por minhas procuras loucas e incessantes, teimosas e desejosas. E vivo já o meu futuro eterno. Amanhã será o meu dia. Amanhã de manhã.
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Segundo os especialistas, muitos historiadores e diversos hermeneutas, os desejos humanos e as necessidades naturais e culturais mobilizam as sociedades, produzem o trabalho e as atividades do dia a dia, movimentam os humanos e os terrestres em busca de novas idéias, sentimentos, realidades e experiências, diferentes alternativas de relacionamento e atitudes, outras formas de interagir com as pessoas e com elas compartilhar conteúdos e matérias de saúde e bem-estar, mentalidades e culturas que nos abrem para uma nova visão da humanidade e nos renovam de mentalidade e nos libertam de distúrbios e transtornos da consciência e da liberdade. Como se observa os desejos e necessidades nos fazem procurar o outro, outras coisas e outras realidades que nos completam e enriquecem o nosso ser, pensar e agir, e aperfeiçoam o nosso modo de estar no mundo e conviver uns com os outros em sociedade. De fato, desejamos mais, temos necessidade de somar, crescer e multiplicar nossas ações e comportamentos, fazendo-nos nos conscientizar que somos progresso, caminhamos para a frente e o alto, gerando riquezas e grandes oportunidades de negócios, novas opções de trabalho e e emprego, diferentes possibilidades de produção de uma nova vida de bens permanentes e créditos constantes que alteram para melhor nossa procura por saúde de qualidade e um nível de vida de grau elevado de dignidade sublime onde os direitos devem ser buscados e os deveres e obrigações cumpridos com compromisso e responsabilidade. Assim crescemos em direção aos outros. Evoluimos na alteridade que na verdade é a nossa autêntica identidade. Somos o outro. Somos outros.
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Ao buscarmos a nossa identidade original constatamos que somos múltiplos e diferenciados, somos alteridade, com várias cabeças ao mesmo tempo, tal a nossa estrutura consciente e sistema de racionalizações equilibradas onde a nossa mente trabalha polivalentemente, pois assumimos ora uma consciência política ou social, ora uma racionalidade ecológica ou cultural, ora uma inteligência científica ou ideológica, o que nos caracteriza como seres humanos alterados cuja identidade é a soma de diversas mentalizações e a multiplicidade de variadas culturas e ideologias que se adicionam à nossa consciência centralizadora definindo a racionalidade de nossas cabeças em busca de outras realidades, novas ideologias e mentalidades e diferentes culturas e inteligências. Portanto, ao procurarmos o nosso outro ser complementar, que sustenta nossa alteridade e nos identifica como pessoas humanas polivalentes, na verdade estamos assumindo a nossa verdadeira identidade porque na verdade nossa consciência é concêntrica pois concentra em si de si por si e para si outras, novas e diferentes consciências. O que nos identifica é a alteridade.
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Como o pinto dentro do ovo fica escondido até que a vida aconteça para ele lá fora quando o ovo da galinha se quebra e ele brota para a existência e assim constituir sua realidade de coisas e situações boas e más, grandes e pequenas, violentas e equilibradas, saudáveis e desagradáveis. Assim também nós somos mais escuridão do que claridade, ou nossa realidade cotidiana é mais obscura do que luz, e nessas trevas e noites da existência humana vamos descobrindo as surpresas e as novidades de uma vida potencialmente maior e melhor do que si mesma. E nesse processo de descobrimentos diferentes e saudáveis e agradáveis vamos encontrando nossos outros, nossos amanhãs de manhã, nossos futuros do presente, achando além e acima de nós próprios a nossa identidade e alteridade, a resposta a tantas perguntas e a solução para inúmeros problemas, interrogações e questionamentos. Deste modo a vida acontece. Estamos na verdade mais escondidos do que esclarecidos. Somos mais noite do que dia. Somos mais trevas do que luz. E desta maneira crescemos e evoluimos, construimos novas realidades, contextos e ambientes de vida, e diferentes culturas, ideologias e mentalidades, produtoras de uma existência digna e de qualidade, rica em conteúdos culturais e excelente ética e espiritualmente. Nesse processo, encontramos Deus, nossa realidade maior e melhor. E assim vamos gerando a plenitude da vida, uma existência abundante carregada de virtudes e circunstâncias boas de vida, que geram paz e tranquilidade para nós. Nosso fim, com certeza, é o repouso do espírito e a calma da alma. Descansar em Deus.
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Vivemos em busca do desconhecido, condicionando a nossa realidade cotidiana em função da procura pelo oculto, sob circunstâncias reais e atuais que nos revelam o quanto somos obscuros e refletimos mais as trevas do que a luz, ainda que o sol seja a nossa meta e seus reflexos luminosos os nossos objetivos finais, quando desejamos nos conhecer a nós mesmos, descobrir os nossos segredos vitais e encontrar as novidades que nos surpreendem cotidianamente, um reflexo de que a cultura da incógnita permeia a nossa existência, ao discutirmos as diferenças que nos fazem como a realidade das trevas para a luz, da guerra para a paz, da violência para a tranquilidade, das turbulências políticas e sociais para uma vida de repouso interior e ordem externa, do caos mental e emocional para a calma da consciência e o descanso de uma liberdade ansiosa por saúde coletiva e bem-estar interpessoal, transformando-nos em pescadores da alma e navegadores do espírito, pois procuramos nada mais nada menos do que as nossas profundezas, o fundo da existência, a essência da vida e a substância de nossas realidades transcendentais, já que nos surpreendemos transcendendo a nós próprios, superando nossos limites psicológicos e fronteiras ideológicas, ultrapassando a temporalidade física e mental, material e espiritual, e mergulhando em uma historicidade reveladora do quanto somos trevas mais que luz, somos mais noite do que dia, sim porque o universo do corpo e da alma vão mais além do que já sabemos e estão acima dos conhecimentos já adquiridos até aqui e agora. E vamos prosseguindo hoje e amanhã avançando na conquista de nós mesmos, descobrindo-nos a cada instante e a todo momento, nos desvelando no ser, nos pensamentos, e no sentir e agir. Assim caminhamos na vida. Vamos descobrindo o nosso mundo interior condição de uma vida de paz e tranquilidade para todos nós. Deste modo evoluimos. Somamos e crescemos. Eis o progresso espiritual, social e psicológico que nos torna mais humanos, de dignidade desenvolvida e qualidade de vida reconhecida por todos e cada um. Eis o que nos leva para a frente e o alto. O Obscuro nos move. As trevas nos movimentam e impulsionam. Somos mobilizados pela incógnita.
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Ao abrirmos frutas como a melancia ou o melão, a laranja ou a tangerina, encontramos por dentro toda a riqueza do sabor do alimento, escondida por suas cascas, velada por suas roupas frutífuras, obscurecida por seus véus que tampam todo o conteúdo doce, açucarado e delicioso que toda fruta possui. Assim também na vida cotidiana encontramos o novo de nossos comportamentos e o diferente de nossas atitudes ao descobrirmos a realidade por trás dos fatos, abraçando seu material antes obscuro mas agora desvelado por nossas buscas por interioridade e autenticidade, quando refletimos em nós e de nós, por nós e para nós, o que ainda não somos, o que procuramos conquistar e abraçar como essência para a nossa vida, substância primeira para nossas aparências, o fundo de nós mesmos, cuja excelência de conteúdo rico em matéria inteligente nos dá a experiência da descoberta de nós mesmos, o encontro com o que somos de fato a partir do que ainda não foi desvelado por nós. Então avançamos na conquista de nós mesmos, nossa identidade aumenta e se dilata, abrimos a consciência para novas e diferentes realidades, para assim assumirmos o reflexo de nós mesmos, nossa busca por nosso ego, descoberta do que seremos amanhã. Deste modo vamos descobrindo a nós mesmos. Somando tempo e espaço em nossas novidades. Crescendo nas diferenças que nos fazem desenvolver outros hábitos e costumes, atos e atividades que só nos fazem bem e só produzem o que é bom para nós. Então evoluimos. Progredimos espiritualmente, no corpo e na mente, na alma e no espírito. Descobrindo-nos pouco a pouco desvelamos nosso ser, nossos pensamentos e a nossa existência de toda hora, minuto e segundo. E eis que um outro mundo se nos apresenta. Um universo novo. Uma realidade diferente.
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Na verdade, vivemos o mistério em nossa realidade cotidiana onde as luzes revezam com as trevas, o conhecido com o oculto, a sabedoria com o silêncio, o saber com o vazio, o entendimento com o nada, a compreensão com o desconhecido, o dia com a noite, a claridade com o obscuro, refletindo o nosso ser sempre em busca por alguma coisa, à procura de sua essência mais fundamental, a substância radical que fundamenta o pensamento que se descobre e a existência que se desvela a cada momento e a todo instante, dentro de situações de família, rua e trabalho, e de circunstâncias positivas ou negativas, otimistas ou pessimistas, sensatas ou turbulentas, equilibradas ou violentas. Nesse processo de descoberta de nossas raizes primordiais, vamos fazendo nossa realidade material e espiritual, nosso cotidiano físico, mental e emocional, construindo então experiências de saúde e bem-estar, vivências de bem e de bondade, de concórdia e convergente com tudo o que é bom para nós e nos faz bem. Assim vamos produzindo nossa consciência e alargando a nossa liberdade, gerando outros conhecimentos, novos saberes e culturas, diferentes ideologias e mentalidades que vão integrar todo o nosso ser e nos fazer felizes certamente. Então, encontramos no fundo da alma a realidade da vida de Deus, as pessoas, grupos e indivíduos que colaboram para o nosso crescimento interior, evolução social, desenvolvimento cultural e progresso político e econômico. E eis que ficamos construidos positivamente por nossos desejos de encontrar o mais profundo do nosso espírito e o mais fecundo da nossa consciência. Então somos sem ser. Pois vamos caminhando construindo a nossa realidade aberta e liberta, renovada e descoberta por nossas procuras pelo fundamento do nosso ser, ansioso por se desvelar totalmente. Contudo essa conquista do nosso interior vai se realizando pouco a pouco, cada vez mais e melhor descobrindo novas realidades e diferentes consciências produtoras de uma realidade agradável e mais saudável para nós. E agora encontramos mais verdades a nosso respeito. Nossa vida vai se tornando um espelho de luz refletindo a realidade do nosso ser descoberto e liberto de seus segredos ocultos e definições obscuras e determinismos desconhecidos. Então somos luz.
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Descobertas, mistérios que se abrem, incógnitas que se iluminam, segredos desvelados, novidades que vêm à luz, tudo isso, enfim, no mundo do conhecimento que se renova e se liberta, chamamos de Subjetividade Objetiva, que se caracteriza pela revelação de nossa interioridade, sua verdade essencial e transparência substancial, a autenticidade de sua linguagem, a grandeza de seus repertórios de saber, a beleza de seus sentimentos mais profundos, a originalidade de suas experiências fundamentais cujas raizes é um ser que pensa o seu pensamento agora descoberto, surpreso com gigantescas novidades, o que reflete seu universo interior cheio de alternativas e possibilidades, ilustrando cada vez mais e melhor seus princípios radicais e seus valores fundamentais, presentes em nossa consciência, bases de uma vida bem orientada identificada com sua fecunda definição ontológica e determinação metafísica. Deste modo encontramos na capacidade e potencialidade da Subjetividade Objetiva uma realidade de interioridades que se tornam agora claras, lúcidas e distintas, mostrando o que somos e o que temos, o que pensamos e sentimos, o que vivemos e o que existimos, caracteres refletidos de nossa ética comportamental e espiritualidade natural bem enraizadas. Desta maneira crescemos em saberes descobertos, evoluimos em uma inteligência criadora e progredimos dentro de uma racionalidade aberta e liberta e renovada, crescendo em conhecimentos novos e diferentes, descobrindo o nosso ser agora revelado. E assim vamos caminhando, processando o reflexo de nossa interioridade desvelada, seguindo a estrada de um conhecimento novo e diverso, diferente e variado, sentido de nossas buscas e razão de nossas procuras por identidade e autenticidade, verdade relativa e transparência moral. Processamos assim a descoberta de nossa interioridade. Essa a Subjetividade Objetiva.
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É bem verdade que ao buscarmos o nosso Outro desconhecido, obscuro e misterioso, estamos evoluindo para novos conhecimentos, outras abordagens de saber, diferentes repertórios de cultura, gerando discursos originais, mentalidades conscientes e culturas avançadas, articulando uma grande liberdade de idéias que se constroem, de letras e palavras de linguagem inovadoras e surpreendentes, produzindo então contextos de ideologias bem dispostas, com temas diversos e títulos variados, com pontos de vista que muitas vezes se contradizem, contudo que manifestam uma idéia central, de visões claras e distintas, e interpretações da vida e da sociedade feitas com bastante criatividade. Assim vamos procurando o não-ser, indo ao encontro do Outro, progredindo na identidade de nosso Ego, crescendo em sabedoria e desenvolvendo gigantescos saberes agora compartilhados e interativos, dando origem a uma cultura evolutiva e de saberes gerados com progresso ideológico e psicológico. Então crescemos, somando mais ao nosso Eu. E assim o Eu se torna Nós. Nós o Outro de nós próprios. E eis que descobrimos que somos Outro, somos o que não somos. Então tudo é liberdade. Uma consciência livre, de muitas cabeças, de inteligências articuladas e racionalidades colaborativas. E eis que então somamos e nos multiplicamos. Somos mais. Estamos melhor.
ANEXO I
A Subjetividade Objetiva
Quando a nossa realidade interior pede para ser descoberta em sua intimidade, desvelada em seus mistérios, incógnitas e obscuridades, iluminando seus segredos e revelando suas novidades psicológicas e ideológicas, e assim refletindo toda a sua interioridade boa e de bem com a vida, eis que estamos diante da Subjetividade Objetiva, aquela busca do sujeito humano por sua essência mais profunda e real e atual, o seu desejo por encontrar suas raizes fundamentais que dão consistência às manifestações do seu espírito, abrindo-o a todo universo de conceitos diferentes e definições novas, símbolos abstratos e imagens originais, sons e vídeos de uma consciência agora aberta e liberta e renovada em suas entranhas bem fecundas, de onde tiramos saúde de conhecimentos e saberes surpreendentes e o bem-estar de sentimentos que se descobrem a cada momento e circunstância vivida. Tais fenômenos constituem a Fenomenologia da Alma, seus reflexos positivos e otimistas na construção da boa interioridade e ao mesmo tempo a desconstrução da violência de mentalidades diversas e adversas e de culturas diferentes e contrárias. Assim desenvolvemos todo um contexto de interioridade do bem que respira paz em seu ambiente interno, tranquilidade e segurança em seu ser mais fundo e radical. Eis que então a estabilidade do sujeito vem à tona e eis que nos encontramos perante um gigantesco mundo interior, agora descoberto, desvelado e refletido quase que integralmente para nós. É o mundo fenomenológico. De fenômenos que se descobrem e se abrem para dar sentido à vida e razão de ser, pensar e existir ao sujeito descobridor de idéias, sentimentos e experiências novas. Um novo universo. Universo aberto.
ANEXO II
A Fenomenologia da Alma
O que caracteriza substancialmente a Mente Humana e seus efeitos na realidade cotidiana é a sua capacidade de gerar fenômenos inteligentes que se articulam em símbolos criados e imagens compartilhadas, letras e números configuradores do dia a dia, sons e vídeos como arte de cinema e teatro, sua linguagem falada ou escrita, seu jeito de representar ações e experiências diárias e noturnas, seu modo de interpretar a realidade e visualizar o cotidiano, sua maneira consciente de definir princípios morais e valores espirituais, seu senso de equilíbrio perante um mundo violento e agressivo, seu determinismo em pensar positivo e realizar coisas e situações otimistas, o bem que faz e a bondade com que realiza todas as coisas, sua segurança mental e tranquilidade para operar os seres e construir toda uma realidade de saúde e bem-estar, seu anseio por estabilidade dentro e fora de si, enfim, toda uma conjuntura de fenômenos articulados entre si que constituem a Fenomenologia da Alma e sua arte de fazer descobertas, surpreender os conhecimentos e procurar novidades no ser que se constrói, no pensamento criado e na existência humana e naturalmente desenvolvida para buscar as origens e essências de um ser aberto e em permanente construção, desconstruindo a sua volta todos os fatores violentos em forma de distúrbios da mente e transtornos da inteligência, diminuindo com o tempo transcendental sua agressividade imanente, o que a faz transcender todas as coisas, superar problemas e dificuldades em seu processo e ultrapassar as barreiras do saber e os obstáculos do conhecimento que por acaso encontra no meio do caminho. E assim vai gerando todo um universo de surpresas transcendentais, de novidades ontológicas e descobertas psicossociais e espirituais, compreendendo-se assim como contexto de inovação psicológica e ambiente de criação espiritual. Deste modo se produz a Fenomenologia da Alma.
ANEXO III
Imanência e Transcendência
Relações Transcendentais
Em busca da essência de nosso espírito e da substância da nossa alma, processamos situações que se tornam imanentes à nossa consciência positiva, partindo desde então para circunstâncias mais profundas de nosso ser sempre aberto, pronto para se renovar interiormente e se libertar de prisões ideológicas e escravidões psicológicas que bloqueiam a abstração do conhecimento e a apreensão do saber, quando ora nos encontramos desejosos de mergulhar no fundo da alma e nas raizes do espírito, descobrindo-nos mais a nós mesmos, vivendo novas novidades e experimentando surpresas e diferenças que vão pouco a pouco formando e formalizando nossa pessoa, configurando nosso sujeito apreendedor de novas e diferentes instâncias de sentimentos românticos, de ideologias políticas, de repertórios culturais, de conteúdos sociais e matérias de plano econômico, todas constituidoras de realidades que emolduram nosso ser sem ser, nossa pessoa aberta a novas possibilidades e diferentes alternativas, causando-nos assim saúde para o corpo e a mente, e bem-estar material e espiritual. Deste modo transcendemos de definições epistemológicas para contextos cognitivos agora mais abertos, criativos, inovadores e diferenciais. Desta maneira vamos conquistando nosso Ego desvelando nossa interioridade e tornando nossa consciência mais nua, esvaziante e nadante. É o nosso jeito de adquirir o nosso território de saberes profundos, sentimentos abertos, realidades novas e diversas, e experiências que refletem os fundamentos do nosso ser sem ser. Assim caminhamos. Fazemos deste modo a abertura de nosso Ego para coisas maiores e momentos melhores de nossa interioridade e de nossa consciência agora mais otimista e mais equilibrada.
ANEXO IV
Em busca do Outro
De fato, vivemos à procura do Mistério, buscamos a realidade oculta por trás de palavras interativas e letras compartilhadas, desejamos o desconhecido, temos anseios pela Incógnita em forma de saberes obscuros e conhecimentos em trevas, suspirando pela luz que nos traga o Outro, o nosso além de nós mesmos, acima de nós próprios, o contexto de um farol que nos aponte o caminho de uma consciência livre e feliz, saudável e agradável, que luta por desvendar seus segredos inefáveis, conquistar suas novidades essenciais, surpreender-se com o encontro com uma Outra realidade maior do que si mesma, melhor do que si própria, fazendo-nos identidade ontológica, ambiente de cultura cognoscível, discernidora do que somos e não somos, o que podemos ou não, rumo a uma realidade de transparências conscientes, verdades relativas, e definições autênticas, determinando então o que nos resta e o que já achamos, de modo que a realidade obscura é iluminada por lâmpadas acesas que são os nossos desejos já abertos, novos e diferentes, propriedades de nosso Ego em busca do seu Outro, ainda mais maior e melhor, fértil de conteúdos de conhecimento de qualidade, rico em matérias discerníveis, belo como as estrelas da noite que iluminam toda a madrugada, grande como os oceanos e suas águas sempre em movimento, gigante como as músicas suaves dos pássaros azuis, encantado como o perfume macio das rosas vermelhas, fascinante como as lindas mulheres do paraiso. Assim procuramos o nosso Outro. Esse ser desconhecido, que realiza nossos desejos humanos e satisfaz nossas necessidades naturais e culturais. Buscamos novos conteúdos e diferentes matérias de saber. Queremos crescer. Desejamos nos multiplicar. Lutamos por somar mais substâncias à nossa alma e mais essências ao nosso espírito. Nosso objetivo é evoluir.
ANEXO V
Somos Processo Eterno
À medida em que vamos nos descobrindo a nós próprios, discernindo nossas diferenças e alcançando outras novidades, novas surpresas e diferentes repertórios de conhecimento, obtemos mais luz para os nossos vazios psicológicos e espirituais, enriquecendo-nos com saberes diversos e culturas variadas, definidas mentalidades e determinadas sabedorias, o que constitui nosso ser nadante, fazendo-nos mergulhar em grandes conquistas do nosso Ego, somando-nos a esse mundo cognoscível, discernível e abstraível, transformando-nos em pessoas abertas a novas diferenças, detalhes que geram um ser mais original e criativo, construtor de outras possibilidades, novas alternativas de aprendizagem e diferentes e gigantescas potencialidades de constituição de um Outro Eu, agora mais luminoso, descoberto, desvelado internamente, apreendedor das surpresas de uma realidade cotidiana fecunda e fértil, funda de pensamentos profundos que produzem uma cabeça mais rica em conteúdos de conhecimento, de sentimento e de experiência de qualidade cuja dignidade trabalha com a consecução de nossos direitos e cumprimento de nossos deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades. Assim crescemos como sujeitos interventores da realidade. Progredimos interferindo para melhor nos destinos da humanidade. Evoluimos na consciência e na liberdade. Somos desenvolvimento eterno. Deste modo adquirimos o que somos e o que não somos. Aos poucos, iluminamos nossas obscuridades. Enxergamos o que outrora eram trevas. De repente, o sol renasceu mais uma vez.
ANEXO VI
O Mistério da Natureza
Ao mergulharmos em um túnel em uma determinada estrada ou avenida de nossas ruas cotidianas, no campo ou na cidade, sabemos que ao final depois de uma rodada de trevas sem luz vem novamente o farol do dia quando então continuaremos nosso processo de vida, construindo outras experiências, conhecimentos e realidades, sentimentos profundos e uma ética de qualidade e uma espiritualidade que nos mostra e demonstra como a natureza humana é misteriosa, fértil como os saberes descobertos, fecunda como os amores gerados, funda como os repertórios de cultura abstraidos com o tempo e apreendidos porque somos mais o que não somos, e o que já captamos sobre nós mesmos é apenas uma etapa deste processo eterno de aprendizagem quando vamos pouco a pouco desvelando o que somos, como que saindo do túnel do tempo e conquistando novas luzes onde o dia é intenso e imenso cheio de diferentes possibilidades e novas alternativas de encontro com nossa identidade original. Somos um mistério. Nossa natureza é uma incógnita. Caminhamos nesse mundo de obscuridades que se despertam para um outro dia de novidades, surpresas e descobetas. E assim vamos fazendo nosso Ego produzindo nossa essência desvelada por construções de um Eu que quer cada vez mais e melhor saber quem sou, o que sou e o que serei. Somos a diferença. A Diferença nos marca e nos move. Deste modo construimos nosso mistério de vida e de realidade. Somos uma natureza a ser descoberta, uma consciência a ser surpreendida por saberes diversos e conhecimentos variados, sentimentos novos e experiências diferentes. Somos mais, sempre mais, muito mais que mais. Isso nos identifica e caracteriza. O Mistério nos rodeia. Somos misteriosos.
ANEXO VII
Somos mais, muito mais que mais...
O Processo discernente, cognoscente e transcendental que nos faz superar tradições e preconceitos, fronteiras psicológicas e ideológicas, ultrapassar as barreiras do pensamento e transcender idéias e ideais já ultrapassados, é um movimento aberto de surpresas reais e atuais, de novidades fecundas que brotam de uma hora para outra, de descobertas constantes que revelam a profundidade do nosso Ego, o fundo do Oceamo Eterno de possibilidades de nossa consciência positiva de alternativas otimistas, de potencialidades equilibradas e realidades sensatas, indicando que podemos ir além de nós mesmos, mergulhar em um diferente mundo de conteúdos novos e matérias inovadoras, revelando o que somos e o que não somos, até onde chegamos e até onde podemos ir, o que reflete a eternidade de nossa consciência e sua realidade de princípios estáveis e sustentáveis, de valores absolutos e necessários, de raizes constantes e permanentes, a nos mostrar que somos maiores e melhores que nós próprios, podemos caminhar eternamente por um universo de gigantescas diferenças construtoras de outras realidades saudáveis e agradáveis, tranquilas e seguras, garantias de uma existência espiritual de saúde quase perfeita e bem-estar relativo. Contudo, observamos que estamos somando uns aos outros, crescendo em saberes e sentimentos novos e diferentes, desenvolvendo talentos e carismas, evoluindo para uma inteligência aberta e liberta, e renovada interna e externamente, progredindo então no corpo e na alma, gerando uma base espiritual que fundamenta o nosso estar no mundo, sustentando nossas ações e atividades em prol do bem comum, da produção de atitudes fraternas e solidárias, portas abertas para um grande campo de liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Assim construimos o além do oculto, o que está por trás de nossas obscuridades, o que se encontra no fundo de nossas trevas. E então descobrimos um gigante mundo de luz. A Luz do conhecimento. A Luz da ética e da moralidade. A Luz da psicologia e da espiritualidade. E assim descobrimos Deus, a Novidade permanente, a Surpresa constante de nossos mergulhos no além e aquém de nós próprios. E eis que nos transformamos em pessoas novas e evoluidas. Crescemos mais um pouco.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Insofismática
Insofismática
A Ciência das Certezas Relativas
1. A Escola dos Sofistas
No período pré-socrático da Antiguidade Grega(séc.VI a.C.), surgiram os Sofistas, pessoas contratadas por reis e imperadores da época para, por meio da retórica e da argumentação, defenderem os interesses do império e da monarquia, para essa finalidade recebendo grandes volumes de moeda(dinheiro), não importando então a verdade ou a mentira de suas palavras, ou a lógica de seus raciocínios, já que o que interessava era garantir a vitória dos reinados e dos imperialismos ainda que se tivesse que falsificar os argumentos, corromper a verdade, elevar o erro e a mentira, sujar as idéias de seus adversários, ou manchar os ideais de seus inimigos.
Assim nasceu os Sofismas(argumentos cheios de erros com obscuras intenções, muitas vezes com maldade nas palavras, com o objetivo certo de advogar ou defender os interesses das principais autoridades das Cidades gregas e suas circunvizinhas).
Logo, como se observa, a palavra sofisma, a partir daquela data, passou a significar erro, falta, mentira, raciocínio aberrante, argumentação falsa, retórica mentirosa, palavra que contrariava o sentido da verdade.
Ao mesmo tempo, veio ao mundo o movimento filosófico contrário aos sofismas e antítese dos sofistas chamado de Insofismático cujo significado manifestava o interesse de defender a verdade do ser, do pensar e do existir, garantir as certezas relativas e absolutas, dar autenticidade às nossas idéias e conhecimentos, discursos e retóricas, raciocínios e argumentações.
O Processo Insofismático deseja pois ser um advogado da verdade, defender suas boas intenções e seus bons interesses, lutar a favor dos bons conhecimentos produzidos, favorecer as boas idéias e os bons ideais, autenticar enfim nossas palavras retas, certas e corretas.
Eis a origem da Insofismática.
2. Verdades e Falsidades
Na tentativa bem-intencionada de vencer os sofismas e derrubar os sofistas, que anseiam por corromper a verdade, dar insegurança às pessoas e instabilidade aos ambientes, produzindo então a confusão mental e as complicações irracionais, irreais e inconscientes, construindo assim a desordem da razão, a indisciplina da inteligência e a desorganização dos conhecimentos adquiridos, a Insofismática procura criar as condições necessárias à boa criatividade de indivíduos e grupos, a partir da qual gerem o edifício das boas idéias e dos bons conhecimentos, da boa ética comportamental e da boa espiritualidade natural, do bom discernimento intelectual, dos bons pensamentos construtivos e dos bons sentimentos de paz, de bondade e de concórdia.
A Verdade pois junta-se à Bondade das pessoas para lutar contra a falsidade das palavras, o erro da retórica, a mentira dos argumentos, a falta de lógica dos raciocínios e a ausência de honestidade e sinceridade por parte daqueles que ousam manchar a boa ciência e os bons conhecimentos obtidos até aqui e agora.
Observa-se portanto que a verdade se une ao bem e à paz para se libertar dessas prisões ideológicas e de tais escravidões psicológicas.
Tal é o processo insofismático de articulação da defesa da verdade e de suas certezas relativas e absolutas, para isso usando ferramentas pensantes, discernentes e cognoscentes que garantem sua autenticidade, dando-lhe segurança em suas atividades de pesquisa e em seus exercícios constantes de trabalho intelectivo, sem excluir é óbvio sua aliança perene com a experiência da realidade cotidiana, de onde retira seus instrumentos de luta, seus esforços de guerra e seus empenhos de batalha.
A Insofismática logo combate os maus conhecimentos, a ética ruim e a péssima espiritualidade cujos interesses contrariam as boas intenções de quem advoga a verdade e defende o que é certo e correto.
3. Um processo em construção
A Ciência Insofismática entende a verdade como um processo em construção permanente e progressiva, desde a criação de seus conteúdos de pensamento passando pela análise do discernimento até a constituição do conhecimento realmente possível, o que significa em outras palavras a produção de outras, novas e diferentes idéias, símbolos e valores, virtudes e vivências, sons e imagens, onde a busca da sua transparência de palavras e autenticidade de significantes e significados se identifica com a tentativa de refletir bem a nossa racionalidade operante e a nossa inteligência articuladora de intenções e interesses correspondentes com a realidade da experiência cotidiana.
Desse modo se observa que a verdade é relativa, que se constrói no tempo e na história, aqui e agora, caminhando com o sujeito que pensa, discerne e conhece, produzindo crescentemente a sua essência renovadora e libertadora, condicionando assim a liberdade existencial e sua consequente felicidade física, mental e espiritual.
De fato, a verdade é processo, um processo em constante evolução.
Tal processo sempre em construção aponta para a sua relatividade temporal cuja história revela a substância da natureza humana em função da qual giram o universo e a criação, a vida e a existência, o tempo e a eternidade, a consciência e a experiência, a realidade dos fatos e os fenômenos do dia a dia, os acontecimentos reais e atuais e o cotidiano insistente no passado, presente e futuro da humanidade.
Sim, a verdade é um processo em construção para o qual concorrem o pensamento criativo, os detalhes e as diferenças oferecidos pelo discernimento e os conteúdos de qualidade do conhecimento produzido, possibilidades que se constroem com o homem e a mulher em seu ambiente real sem distúrbios imaginários ou patologias irreais, inconscientes e irracionais.
4. A Realidade como manifestação da verdade
Na experiência real cotidiana, o mundo insofismático tem a sua identidade privilegiada, a base fundamental de onde se eleva e se constrói o edifício da verdade, a raiz original a partir de que se produzem os nossos conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência, a fonte principal de nossas certezas relativas, reflexo de nossos princípios de consciência, intencionais e experienciais que se caracterizam por sua natureza autêntica e transparente, sustento de nossas racionalidades equilibradas e de nossas vivências de controle mental e emocional e de domínio de nós mesmos, o que nos revela de imediato a importância vital e central do papel do cotidiano na busca de saúde física e bem-estar social de indivíduos e grupos participantes da sociedade dentro da qual estamos inseridos atualmente.
Essa função curadora e remediadora que exerce a realidade do dia a dia em nossas vidas de cada momento demonstra o fato de que a verdade real é saudável, remédio para os nossos males e salvação de nossas inconsciências irreais e irracionais que vez ou outra nos perseguem diariamente.
Observa-se portanto que a realidade é um dos grandes critérios de medição da verdade, além de outros como os valores positivos da nossa consciência, as virtudes morais e religiosas como o bem que fazemos e a paz que vivemos, as vivências psicológicas e espirituais que nos envolvem onde muitas vezes Deus, o Senhor, é a Fonte da verdade e da realidade diurna e noturna, as experiências pensantes, discernentes e cognoscentes que adquirem uma base segura de conteúdos de conhecimento que garantem a nossa estabilidade mental e consolidam os nossos princípios éticos e espirituais, e assim por diante.
Quando o chão da realidade tem uma garantia segura de subsistência, então a verdade sobressai, se reflete em nossos sentidos e inteligências, se concretiza na prática de nossos comportamentos equilibrados e razoáveis, conscientemente definidos e eticamente determinados.
Então, se diz que a realidade é verdadeira.
5. Devemos ser autênticos
Os valores éticos e espirituais autenticamente vividos são a razão de nossas verdades bem geridas e de nossas certezas bem dirigidas.
Quando assumo o compromisso sério e responsável com a minha autenticidade, então eu me torno transparente, claro e lúcido, e evidencio diante de tudo e de todos a minha verdadeira identidade, sem máscaras e sem múltiplas faces, sem pluralidade de cabeças e sem variedade de pontos de vista, de tal maneira que eu sou o mesmo em qualquer tempo e lugar, perante a Deus e aos outros, refletindo em mim mesmo os meus conhecimentos, princípios e virtudes, que caracterizam a minha personalidade e revelam o meu caráter.
Então, sou eu mesmo.
Sou o que sou.
Sou o que penso ser.
Meu pensamento faz o meu ser.
Minhas idéias descobrem a minha verdade.
Minhas certezas desvelam a minha liberdade.
Essa liberdade é a minha autenticidade, a minha verdade existencial, a minha felicidade espiritual.
Livre, sou autêntico.
6. A Verdade é Relativa
Toda e qualquer verdade construida no interior da experiência real humana e cotidiana é sempre relativa a mim. Pois então não existe a verdade, mas a minha verdade.
Observamos assim que os nossos conhecimentos obtidos no dia a dia da nossa vida, as idéias criadas e os valores concebidos, as imagens produzidos e os símbolos gerados, os interesses em jogo e as intenções propostas, as virtudes éticas e as vivências espirituais, existem sempre em função de mim mesmo.
Até o Sol, astro celeste, que brilha e esquenta o tempo e os espaços em volta de si próprio, têm sua luz e calor voltados para a minha pessoa, porque sou eu, cada sujeito em particular, que percebe que o Sol ilumina a mim e para mim, me abrasa e me fortalece, e nessa percepção de cada eu e de todos nós tem sentido a Fogo do Sol, cuja energia de vida funciona para mim e para cada ego, transformados em nós, razão da luz do Sol e sentido do seu Fogo enérgico.
Como também um determinado acontecimento social ou um definido fenômeno cotidiano, como por exemplo uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama, no próximo domingo de tarde, somente existe ou tem razão de ser em referência ao meu eu, na relação que o jogo tem comigo, e generalizando a todos nós torcedores do Vasco e do Flamengo.
De fato, a verdade é relativa.
Ela é relativa a mim.
Ela se relaciona comigo.
Mentém sempre uma referência ao meu ego, a nós, aos nossos egos.
Tal o sentido da verdade e suas certezas dependentes da visão que eu tenho delas, pois precisam da minha interpretação de seus “fatos conscientes” que se dão a mim e a nós, que necessitam do meu olhar sobre elas, a fim de que eu as examine e avalie e então as considere ou não realidades autênticas e transparentes.
Logo, a verdade depende de mim.
Da minha racionalidade interpretadora de suas ocorrências em minha mente.
Da minha ótica interpretativa, portanto, depende a verdade da realidade e suas certezas fenomenais que se ligam a mim e de mim recebem a devida aprovação no que se refere a sua autenticidade real e transparência racional.
Com efeito, o que na realidade existe é a ideologia de Karl Marx, o niilismo de Nietszche, a teoria da relatividade de Einstein, o existencialismo de Sartre, a fenomenologia de Heidegger, o governo de Lula, o presidencialismo de Getúlio Vargas, os massacres de Hittler, o incêndio de Nero, a psicanálise de Freud, a teoria do inconsciente de Young, a filosofia de Deleuze, o realismo de Aristóteles, o iluminismo de Rousseau, o musical de Bethoven, e assim por diante.
De certo modo, as idéias antes são individualistas, personalizadas, e depois se tornam plurais, globais e universais.
Como também surgem de debates e discussões críticas e dialéticas.
Todavia, sobretudo são pessoais.
Relativas a mim.
Assim pois se constitui e sobrevive a verdade em nosso contexto social, político, econômico e cultural.
Depende por conseguinte do nosso ponto de vista.
Igualmente, Deus tem também a sua própria noção de verdade e visão da realidade.
Existem as verdades de Deus.
Relativas a Deus.
Em referência ao Senhor.
Desse modo, funcionam a vida, a natureza e o universo.
7. Verdadeiros, autênticos e transparentes
A Essência da natureza humana é a sua autenticidade, o seu desejo ser verdadeira, a sua realidade comprometida com atitudes transparentes, que revelam a verdade do seu ser, pensar e existir.
É próprio do homem e da mulher buscarem a sua verdade interior, agirem autenticamente, fazerem de suas vidas um reflexo da verdade maior e melhor, identificada com sua substância real e atual, mental e espiritual, biológica e social, material e transcendente.
Na verdade, estamos na luz da consciência, no farol da existência, no Sol que fundamenta a nossa vida de cada dia.
Descobrimos então que somos reflexos desse Sol maior e melhor, que é o Deus Criador e Autor da Vida.
E nos tornamos assim verdadeiros em nossas idéias, valores e atitudes.
Ficamos mais autênticos.
A Transparência de vida toma conta de nós.
Nossos conhecimentos agora nos iluminam e fortalecem.
Descobrimos a verdade da realidade.
Transformamo-nos em pessoas reais.
Somos o cotidiano.
8. A Certeza de uma única verdade: não somos nada
Em um tempo histórico onde os fenômenos da realidade coincidem com a miséria e a pobreza de muitos, a violência de outros, as atitudes agressivas de uma certa minoria, os transtornos sociais, culturais e ambientais de comunidades locais, os distúrbios do corpo, da mente e do espírito de determininados grupos e indivíduos, a indiferença e o medo perante certas situações vividas, o pânico e o desespero de jovens e adolescentes, as crises emocionais que afligem a terceira idade, as brigas familiares e os conflitos entre polícias e bandidos, as dificuldades financeiras e os problemas de consciência que atingem a tantos, enfim, perante um universo de realidades contraditórias ao ser humano em geral, eis que chegamos à seguinte conclusão: não somos absolutamente nada, pobres miseráveis diante de contextos de vida onde reina a cultura da morte e o império das contrariedades parece definir diversos e adversos comportamentos e ações diferentes e contrárias umas às outras. Talvez seja essa a nossa verdade de vida. Somos pequenos em face da grandeza da natureza e a gigantesca ordem do universo. Somos pobres em frente à riqueza de um Deus e Senhor que nos dá tudo para todos. Sim, somos nada, o vazio em pessoa, nada mais que o silêncio que grita a miséria espiritual de nossas almas vacilantes. Somos miúdos. Quem sabe seja essa a nossa única verdade neste mundo em que vivemos. Dependemos uns dos outros.
9. A Verdade, fonte da liberdade, base da felicidade
Felicidade quase sempre se encontra quando somos fiéis ao seguimento da consciência, nela construindo a verdade dos fenômenos da realidade, gerando então liberdade a nossa volta, optando assim por contextos de vida e trabalho, rua e família, onde as atitudes livres se identificam com ações de responsabilidade e compromisso solidário, satisfazendo desejos próprios e realizando necessidades naturais e culturais, o que certamewnte faz evoluir a situação vivida pela consciência, buscando nesse processo de liberdade, os fundamentos de sua verdade característica, base da verdadeira felicidade dentro deste mundo em que vivemos, e para além na eternidade. Deste modo, a consciência evolui ao mesmo tempo que progride a sua verdade, e cresce a sua liberdade interior e externa, coincidindo pois com a felicidade e a paz de uma cabeça tranquila e transparente, calma e autêntica, verdadeira e repousante. Como vemos, esse Quadrinômio de valores específicos – consciência, verdade, liberdade e felicidade – caminham juntos, desenvolvendo cada qual a sua interatividade com os outros, com eles compartilhando princípios saudáveis e agradáveis, comportamentos felizes, onde todos se movimentam processando a liberdade de escolhas, as alternativas de certeza relativa, aspossibilidades de construção de uma felicidade verdadeira cujo dinamismo é dado por esse Quadrinômio, sustento de uma humanidade de bem com a vida e em paz com sua consciência. Com efeito, estamos diante de um processo de vida aberto, renovador de atitudes e libertador de estigmas psicológicos e tabus e fantasmas ideológicos, cujo resultado é uma sociedade feliz, comprometida com seus direitos e obrigações, desenvolvedora de cidadania quase completa, respeitosa com seus semelhantes e responsável por suas ações individuais e coletivas. Tal o processo de felicidade social e temporal, e eterna. O Resto é consequência.
10. A Desconstrução da Inverdade
O Fato de buscarmos transparência em nossas atitudes e atividades diárias e noturnas, procurarmos autenticidade nos pensamentos e palavras, sentimentos e experiências de cada hora, minuto e segundo, e levarmos uma vida verdadeira junto ao convívio familiar e social, torna-nos abertos para a fertilidade de conhecimentos que se produzem, renovados etica e espiritualmente, e libertos de toda sorte de preconceitos morais e superstições religiosas, o que significa qualidade de vida sustentável para todos e cada um de nós que abraçamos a causa da verdade transparente e autêntica, razão de nosso bom convívio com as pessoas em sociedade, garantia de uma liberdade plena de boas alternativas, potencialidades e possibilidades, e segurança na constituição de valores estáveis e princípios permanentes orientadores da nossa boa prática existencial. Quanto mais verdadeiros, mais livres. Quanto mais livres, mais felizes. Tal realidade exprime a nossa natureza humana desejosa de autenticidade, que anseia por virtudes de conteúdos de qualidade sustentáveis, e que aspira por um modelo de vida onde o direito e o respeito, o bem e a paz, o equilíbrio e o bom-senso, a alegria e o otimismo, sejam os fundamentos bem consolidados de uma experiência de vida justa e fraterna, solidária e responsável. Essa ótima vivência de vida cotidiana transforma-nos para melhor, qualifica a nossa espiritualidade, enriquece a nossa existência e aperfeiçoa o nosso processo aberto em busca da verdade plena e total, talvez absoluta e quem sabe eterna. Vivendo assim somos felizes.
11. Espelhos de Luz
A Essência da Verdade é como o Farol no meio do oceano a orientar navios e pessoas rumo a seus destinos, ou a Estrela da Noite a conduzir os povos no meio da escuridão da madrugada, ou a Lâmpada sempre acesa que ilumina o quarto e a sala de nossa casa para que façamos nossas atividades domésticas, ou o Espelho de Luz com o qual olhamos nossa aparência e nos perfumamos e embelezamos para sair pelas ruas do cotidiano fazendo novos amigos e conquistando diferentes garotas, ou enfim a Vela que acendemos quando nos falta a claridade e que nos sustenta diante das trevas ansiosas por nos afligir e amedrontar. Assim é a substância que constitui a verdade do ser, do pensamento e da existência. Por meio dela, seguimos o bem e a paz em sociedade. Através dela, abrimos outros trabalhos, realizamos experiências sensatas e equilibradas, e desenvolvemos práticas de vida onde o otimismo nos mantém vivos, a alegria nos anima a viver com paixão e intensidade e o sorriso no rosto entusiasma e incentiva quem está do nosso lado e em torno de nós, criando pois condições de fraternidade e solidariedade entre nós, laços de cooperação mútua e ligações de colaboração recíproca. Assim é a verdade que abraçamos. É o beijo da Vida que nos faz bem e nos torna bons no convívio uns com os outros. A Verdade é viva!
12. Ser verdadeiro
Condição de liberdade e porta para a felicidade, a atitude de ser verdadeiro nas idéias criadas, nos sentimentos vividos e nas experiências consolidadas, nos faz pessoas de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. É uma ação transparente que está em jogo, possibilitando atividades onde a nossa autenticidade é fonte de amizades sinceras e amores de qualidade, de práticas justas e empreendimentos direitos, de convivências honestas e interações em que se compartilham interesses de ajuda mútua, confirmando a nossa consciência positiva, raiz de otimismo e bem-estar a nossa volta, alegria e saúde em torno de nós. De posse de uma vivência verdadeira, ganhamos crédito no mercado, favores na realidade e benefícios sem conta como a aquisição de um bom emprego e a realização de trabalhos reconhecidos pelo mérito de nossos conhecimentos de conteúdo de qualidade, o que nos dá abertura para grandes prosperidades na carreira profissional, ótima recepção na estrutura familiar e gigantesca conquista de amigos ricos em excelência de virtudes éticas e espirituais. Deste modo, amigos da verdade, nos tornamos livres para construir um mundo novo de possibilidades sempre abertas, libertas das prisões ideológicas e das escravidões psicológicas que muitas vezes nos afligem e amedrontam, causando pânico no nosso dia a dia, enchendo de turbulências a nossa vida diária e noturna. Sejamos pois verdadeiros, a fim de ganharmos diferentes amigos e companhias que só fazem bem à nossa mente e ao coração. Deus nos aprovará.
13. Descobrindo o véu das palavras
Des-velar a realidade, des-cobrir o cotidiano: eis a essência da verdade e seus efeitos de luz sobre a compreensão dos acontecimentos e entendimento da substância das palavras, abstraindo delas o seu sentido original e apreendendo o seu conteúdo radical, princípio da razão verdadeira, da ética transparente e de uma vida autenticamente comprometida com o direito e a justiça humana e natural. Assim se revela a verdade de todas as coisas e de todos os seres. Ela é a essência por trás da aparência. A substância no fundo do acidente. O Fundamento dos fatos temporais e históricos. O Princípio da transcendência absoluta. Causa do inteligível. Fonte da sensibilidade. Base da espiritualidade natural. Identifica-se com o sentido de Deus e suas práticas de benefícios favoráveis a nós e seus créditos sem fim a nós endereçados. É a verdade, a responsável por uma vida de liberdade, o objetivo do conhecimento, a finalidade do pensamento, a origem da felicidade. Constitui-se a verdade da essência primeira, a razão suprema, o espírito superior, a transparência do Absoluto, o espelho do Oculto. Ser verdadeiro é pois viver a essência da nossa natureza e a substância da nossa consciência. Verdadeiros, somos livres. Livres, podemos ser felizes.
14. Uma produção aberta, sempre renovada e que nos liberta aos poucos em sua construção positiva
De fato, a constituição do verdadeiro se dá de modo aberto, descobridor de novas realidades e renovador de suas possibilidades, com alternativas de criatividade, que ajudam a elaborar a verdade como discurso, sua experiência de autenticidade e transparência de virtudes éticas e espirituais. Assim, faz-se a verdade, inovando na linguagem e desvelando as palavras, carregando de sentido sempre novo a sua essência radical, gerando um contexto de vida onde o conteúdo ilumina e liberta, seu manifestar-se fortalece a boa consciência e nos enche de grande liberdade, porta para a verdadeira felicidade. Sim, a verdade nos faz felizes. Sempre novos. Criativos. Qualificados discursivamente. Crescidos interior e materialmente. Evoluidos na consciência e na liberdade. De bem com a vida e em paz com a nossa consciência. Quando então aprendemos os limites da natureza e os segredos do universo, a substância da ciência e a razão de sua busca por fidelidade entre a observação, os sentidos e os fatos. Nessa dinâmica desconstruidora do erro e da falsidade, progridem uma personalidade autêntica e um caráter transparente. Crescemos como pessoas humanas. Adquirimos saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual. Avançamos para a frente e para o alto produzindo abertura discursiva, renovação de conteúdos de qualidade e libertação de preconceitos morais e superstições religiosas. Com isso, cresce a humanidade e progridem as sociedades. Deus é glorificado.
15. A Verdade nos liberta
A Construção positiva de todo e qualquer conhecimento tem por objetivo descobrir a nossa liberdade, desvelar a nossa transparência ética e espiritual, tirar o véu das representações mentais e fazer revelar-se o sentido autêntico das palavras, tornar visível o invisível, transformar em luz o silêncio dos conceitos, apagar a violência das letras e possibilitar a iluminação interior, o farol da consciência, articulando pois o significado mais profundo do nosso ser, pensar e existir, conceber a lâmpada que conduz os nossos passos na vida cotidiana, fazendo-nos caminhar seguros e tranquilos pela estrada do Sol, fonte das verdadeiras liberdades, base da felicidade viva, razão de nossas buscas e princípio de nossas procuras por respostas que enriquecem a nossa interioridade, libertando-nos da prisão das ideologias violentas e da escravidão psicológica causadas pelas aberrações físicas e mentais que desviam a nossa inteligência do encontro com a luz. Sim, a verdade nos liberta pouco a pouco, à medida que vamos descobrindo suas alternativas de vida e suas possibilidades de construção do sentido da existência, o encontro com o Absoluto Supremo e o Oculto Superior, origem de nosso movimento rumo à conquista da clarividência substancial que realiza a nossa metamorfose positiva em direção à nossa liberdade interna e externa. Nesse processo de descoberta interior, construimos a base de nossa liberdade e a fonte de nossa felicidade. Somos assim possuidos pela busca, levados pelo esforço em adquirir o saber das aparências, conquistar com empenho a razão de nosso cotidiano e definitivo caminho de libertação de nossa realidade pessoal e social, coletiva e interpessoal. Juntos, construimos a chave do sucesso e o segredo da prosperidade de nossas procuras por aquele alimento de nossa alma, resposta para os nossos problemas e solução para as nossas interrogações: o encontro com a verdade. Chegado a isso, a liberdade nos toma e nos faz felizes.
16. A Verdade é como o Sol
Ela quase sempre vive escondida dentro dos túneis do tempo mostrando-nos uma luz no final da caminhada, ou se acha velada por sinais e símbolos da vida refletindo para todos e cada um que existe um farol luminoso por trás das palavras, ou se encontra obscurecida pelo cotidiano e pelo dia a dia das sociedades que nela vêem um espaço de liberdade ou um momento de libertação de seus preconceitos morais e superstições religiosas, ou ela se identifica com o indeterminismo das coisas ou a indefinição dos seres para então se revelar como a luz sem nome, a lâmpada sem roupas ou a estrela sem vestes, pois ela supera os vestidos do tempo e ultrapassa as roupagens do espaço, transcendendo os limites da natureza e as fronteiras do universo, para jogar-se no infinito do ser ou na eternidade das substâncias mais fundas, fecundas e profundas da realidade de cada ente ou de todo instante positivo, ou ela se faz o sol da meia-noite porque ilumina as trevas da mente e fortalece a noite da consciência, apontando-nos sempre uma estrada a seguir ou um caminho de salvação ou uma via de librtação e paz interior, ou se faz luz para clarear nossos passos, dirigir nossas situações de vida e gerenciar nossas circunstâncias de existência, ou ainda se torna a mãe das virtudes a administrar nossa inteligência e fazê-la guiar nossas experiências de bem e de bondade, de paz e equilíbrio, de alegria e otimismo, ou mesmo é a raiz da vida a fazer crescer nossa justiça social, nosso direito com respeito, e nossa liberdade com responsabilidade e compromisso, ou outrossim é a geradora de virtudes e a produtora de boas idéias e ótimos conhecimentos, que nos orientam na construção de valores positivos e princípios otimistas que bem dirigem a nossa vida de toda noite e madrugada, de cada hora, minuto e segundo, de todos os dias da nossa realidade cotidiana. Assim é a verdade. É como o Sol que nos dá vida e luz todos os dias para bem vivermos a nossa vida e bem seguir pela boa estrada cotidiana. A Verdade brilha na nossa racionadade e conduz nossas práticas, nossos trabalhos e esforços, nossas ações e atividades de todo momento. Ela é o instante que condiciona toda a nossa vida virtuosa. Sua luz nos faz bem sempre.
17. Somos a Diferença
O que nos torna verdadeiros uns em relação aos outros, e nos fazem autênticos em nossas ações e atividades do dia a dia, e nos causam transparência nas virtudes praticadas e nos trabalhos desenvolvidos, é que somos diferentes e temos detalhes de vida que nos transformam em gente personalizada, de pontos de vista diversos e adversos, de visões da realidade diferentes e contrárias e de interpretações da sociedade, dos fatos e acontecimentos, e dos fenômenos diários e noturnos, que nos separam entre si, nos deixam com a cara individualizada, embora sejamos sociais e participemos integralmente da coletividade. Mas a diferença nos marca, é o nosso registro no tempo e na história, e tal diferença de culturas e mentalidades ajudam a construir um mundo mais globalizado e humano, justo e civilizado, um ambiente social de qualidade de conteúdo cultural, um clima de bem e de paz onde as virtudes praticadas e os trabalhos produzidos nos causam boa saúde física e mental, e bem-estar moral e espiritual. Sim, a diferença nos toca, é a nossa marca no cotidiano, é o nosso registro dentro da sociedade. Somos a diferença. Deste modo, construimos um mundo melhor, uma natureza mais respeitada e venerada e um universo de possibilidades múltiplas, de alternativas polivalentes e de potencialidades extravagantes. Assim, crescemos em grupo e individualmente. Progredimos na consciência e na liberdade. Evoluimos na geração da bondade virtuosa, no convívio convergente e nas atitudes concordantes. A Diferença nos faz bem.
18. Minha Consciência,
minha Verdade, minha Identidade
O que mais me caracteriza como sujeito humano de natureza transparente, de universo autêntico e de propriedade verdadeira, é a minha capacidade de me conscientizar da realidade cotidiana que me cerca, de viver relativamente integrado com o dia a dia de meu trabalho, rua e família, quando estabeleço relações românticas e de amizade com as pessoas em meu entorno, e com elas construo toda uma vida de saúde mental e física, e de bem-estar material e espiritual, o que revela a minha identidade como pessoa humana e natural, de compromisso político e social, engajada em repertórios culturais cada vez mais polivalentes e multifuncionais, assumindo ao mesmo tempo uma postura econômica que me faz um ser produtivo em busca de melhores condições de vida financeira para mim e os meus. Nesse processo de procura da minha identidade natural, encontro alternativas de desconstrução de uma experiência que possa ser violenta e agressiva, oportunidades de crescimento laborial e possibilidades de desenvolvimento de minha própria criatividade, de meus talentos e carismas, de minha vocação humana e natural fundamental para a vida e o amor e de minha profissão específica nesse universo rico em conteúdos de qualidade existencial onde exerço e desempenho minhas atividades cotidianas em grupo ou individualmente.
Assim, progrido na vida gerando um mundo saudável e agradável para mim e para todos os que me rodeiam em termos de vivência espiritual e moral e experiência de saúde mental e social. Tal a minha verdade dentro da natureza humana. Essa a minha identidade peculiar nesse universo de inúmeras verdades e certezas relativas. Igualmente essa consciência do que eu sou e de quem possa ser me faz uma pessoa feliz já que permaneço caminhando na liberdade construtora da minha felicidade. Eis o que eu sou e o que eu posso ser tendo em vista a minha consciência das minhas verdades, minha identidade no convívio social e familiar. Sou verdadeiro quando faça da transparência a minha autenticidade.
19. A Verdade da Consciência e a consciência da verdade
Verdade é o des-cobrimento da luz, tirar o véu das palavras e das coisas para que a claridade se manifeste, é o des-velamento do ser e da realidade para que o sol da transparência se reflita de modo claro, lúcido e distinto. Assim é a expressão da verdade, que na consciência torna-se fenômeno mental, representação inteligível, reflexo racional, constituindo nela a coisa em si aparentemente manifestada, a consciência em si, de si e para si, e por si igualmente. De si, a consciência reflete-se a si mesma e transforma-se em fenômeno racionalizante e racionalizado. Em si, ela volta-se para si própria e abstrai seus conteúdos inteligíveis e racionaliza-os gerando mentalizações luminosas. Para si, ela apreende o cotidiano e sua realidade temporal e produz sua transcendentalidade, superando a instabilidade da sensibilidade, ultrapassando a inconstância do efêmero e do sensível e transcendendo os limites ideológicos e as fronteiras psicológicas dos fenômenos que lhe aparecem ora como símbolos e imagens, sons e vídeos, letras e números, palavras e idéias. Desta maneira, acontece a verdade da consciência positiva que cada vez mais e melhor se conscientiza de sua autenticidade. Nesse processo de conscientização da verdade, a pessoa humana que pensa e imagina as coisas e a realidade metamorfoseia sua linguagem e a torna verdade consciente ou transparência luminosa conscientizada. É quando nossa mente se transforma em luz na sabedoria de uma verdade que nos faz bem e nos torna bons uns em relação aos outros. Como se observa, algo de positivo traz a verdade do ser, do pensar, do sentir, do agir, do existir: ficamos melhores ética e espiritualmente. Ficamos mais entusiasmados com a vida, animados para a vida do lar e da família, motivados mais para o trabalho de todos os dias e incentivados para as coisas que fazemos cotidianamente. Tal o que nos faz verdadeiros e conscientes do que somos e temos. Então, até Deus vem ocupar um tempo e espaço em nossa realidade existencial: cá Ele tem voz e vez. Ele, o Senhor da Verdade.
20. Lutar por nossa Insofismalidade
Parece ser uma tendência natural do ser humano em geral buscar a sua verdade essencial, procurar a sua transparência ética e espiritual, encontrar na sua autenticidade o caminho de virtudes elevadas, de bons propósitos na vida de cada dia, de ótima consciência positiva cujos princípios e valores nos orientam na boa estrada do cotidiano. Assim buscamos a Insofismalidade. O Desejo da verdade do ser, do pensar e do agir. O Anseio por uma experiência de vida conforme à nossa identidade moral e cultural quando lutamos por ser espelhos de luz diante de uns e de outros. Nesse caminho, iluminamos as pessoas a realizarem uma grande jornada de existência cuja vivência é sobretudo o desejo de evoluir sempre, buscar crescer em todos os sentidos, progredir física e mental e emocionalmente, material e espiritualmente, desenvolvendo talentos e carismas, e a nossa criatividade original e específica. Buscamos sim ser insofismáveis. A Transparência nos caracteriza fundamentalmente. Queremos sempre ser verdadeiros em nossas ações, atividades e atitudes. Lutamos por autenticidade. Ser verdeiro condiciona a verdadeira liberdade, fonte de felicidade e bem-estar. Descobrir a verdade e a nossa verdade: eis o sentido da vida humana e a razão de nosso existir. Vivemos em função de ser sempre transparentes. A Insofismalidade é a marca registrada de nossa natureza humana. Nessa estrada de luz, o fundo da nossa identidade aparece e nos tornamos a luz do ser que acontece todas as horas. Somos insofismáveis. Tendemos para isso.
21. Queremos transparecer
Como o coqueiro que nos dá o coco que quebramos para saborear sua água adocicada e seu interior gostoso e delicioso, dando-nos saúde e bem-estar generalizados, assim é a verdade em nossas vidas de cada dia, noite e madrugada, de todas as horas, minutos e segundos, quando nela encontramos a luz da consciência que orienta nossos caminhos, por ela construimos princípios e valores que qualificam a nossa estrada de existência, com ela encontramos a liberdade, raiz da verdadeira felicidade, a partir dela conseguimos ser autênticos em nossos relacionamentos e transparentes em nossas atitudes, sem ela não temos a paz que procuramos, a segurança almejada, a tranquilidade desejada, a calma interna e o repouso interior. Ela, a verdade que se constrói a cada momento e a toda situação vivida, é a condição natural que nos leva a Deus e ao bom convívio com os humanos e terrestres, oferecendo-nos saúde coletiva e bem-estar pessoal, social e ambiental, tornando possível o progresso da humanidade, a evolução dos povos e nações do mundo inteiro, o crescimento em direção a uma consciência pacífica e ordeira e a uma liberdade com dignidade e qualidade de vida e trabalho, o desenvolvimento sustentável garantia de um presente e futuro bom e melhor para todas as pessoas do Planeta. Eis o que é a verdade: a condição natural da liberdade, princípio da felicidade verdadeira. Nesse processo de construção do que é verdadeiro em nossa existência, nos tornamos transparentes em nossas atividades e autênticos dentro das circunstâncias experimentadas por nós em sociedade. Desta maneira, a verdade nos toma e abraçamos o que é bom para nós e o que nos faz bem. Então, Deus acontece. Ficamos bem eticamente. E muito bem espiritualmente.
22. A Verdade é processual, aberta, relativa e evolutiva
No contexto de atividades transitórias e permanentes da realidade cotidiana observamos a construção positiva de certezas relativas, da verdade processual, aberta a constantes surpresas e novidades, que evolui com o tempo e a história gerando saberes que se completam, conhecimentos polivalentes que se enriquecem mutuamente, produzindo sociedades progressivas do conhecimento renovado a cada momento e a todo instante da história da humanidade. Com ambientes geradores de outras alternativas de aprendizagem, de novas possibilidades de saberes libertadores das condições humanas e naturais violentas e agressivas, constituem-se na realidade comunidades transparentes de pessoas autênticas e grupos e coletividades verdadeiras, fundamento de uma liberdade produtora de felicidade. Assim processamos a realidade. A Verdade se constrói em cada situação vivida e em todas as circunstâncias experimentadas, interativas e compartilhadas para o bem das sociedades que então buscam saúde física e mental e emocional, e bem-estar psicológico e espiritual. Desta maneira produzimos a verdade em processo libertador da realidade que nos cerca gerando felicidade em nosso entorno, pois vamos ficando mais iluminados fruto de uma bondade que produz a paz e de um bem gerador de segurança e tranquilidade para todos e cada um. Somos construtores da paz. Consequência de uma verdade que nos liberta e nos faz felizes pouco a pouco. Caminhamos nos libertando de transtornos e distúrbios de toda espécie. A Verdade nos liberta.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Virtualidade
A Realidade Virtual
Realidade Virtual
Cultura Digital
Mentalidade Eletrônica
1. Modernismo e pós-Modernidade
Desafios para a Educação atual
Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista.
Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna.
Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente.
Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna.
É um desafio que deve ser abraçado por todos nós.
2. A Informática,
uma possibilidade real
Desejos naturais que sonham
e necessidades culturais que se realizam
A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade.
Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós.
A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião.
Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS.
Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores.
Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade.
Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais.
3. Cultura Digital
A Era do Compartilhamento
Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida.
Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre.
Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores.
Então, descobrimos que também somos digitais.
Nossa mentalidade é eletrônica.
Nossa cultura é virtual.
Somos seres cibernéticos.
4. Relações Humanas ou
Relações Virtuais:
Divisão ou Interação ?
É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ?
Eles se contradizem entre si ?
Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ?
Mundos distintos, estranhos, esquisitos ?
Não são compatíveis ?
É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ?
Podem se casar ?
Creio que sim.
Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo.
Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual.
Hoje.
5. Planeta Digital
O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital.
A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes.
A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria.
Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais.
Eis o Planeta Digital.
Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores.
Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem.
A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas.
Sim, somos seres digitais.
6. Cibercultura: transformando
a educação e repensando a sala de aula
Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens.
Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda.
Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós.
7. Nativos e Imigrantes Digitais
Um novo olhar pedagógico
Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós.
Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual.
8. Inclusão Digital
O Mergulho na Sociedade da Informação
A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital.
Tal o efeito imediato dessa inclusão digital.
9. Geração Copia,
Cola e Recorta
A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade.
É a Geração Copia, Cola e Recorta.
E o que ela faz ?
Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.
É o Planeta Digital.
Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens.
Assim produzem a vida contemporânea.
Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana.
Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade.
Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade.
Uma Geração cujo Deus é Outro.
Outro Digital.
Outro Virtual.
Outro Eletrônico.
Pois Ele é a Fonte de tudo isso.
10. Nômades Cibernéticos
O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético.
Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais.
De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante.
Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares.
Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários.
Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista.
E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ???
11. Valores de Conexão
O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento.
Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo.
Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje.
Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais.
Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes.
12. Ambiente Virtual
O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes.
Esse é o ambiente virtual.
Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes.
Tal o ambiente online.
Eis as virtudes virtuais da vida digital.
13. Hardware e Software
Interação Digital
Intercâmbio Científico
Convergência Tecnológica
Os aparelhos e instrumentos de hardware e suas ferramentas virtuais como são chamados os softwares, os programas do computador, nasceram já interdependentes, interagindo digitalmente, frutos da pesquisa científica que decorreu há séculos até os dias de hoje para a qual colaboraram diversos cientistas, doutores e mestres, professores e especialistas de informática do mundo inteiro cujo resultado atualmente conhecido por todos, acima de tudo, é a convergência tecnológica conseguida com as variadas funções, desempenhos, alternativas e possibilidades oferecidas por essas 2 estruturas de conseqüências eletrônicas, onde a primeira, o hardware, propicia as bases físicas e materiais para que o segundo, o software, “pense”, programe e sistematize todas as operações computacionais no tempo e espaço cibernéticos possíveis e presentes então encontrados.
Tal interatividade dessas estruturas de efeitos digitais e seu compartilhamento de matérias e conteúdos diferentes, a sua cooperação mútua e a colaboração recíproca que realizam, fazem acontecer a internet, a rede mundial de computadores, os mundos online e offline, tornando viável a geração de outros, novos e diferentes conhecimentos, que certamente têm ajudado a muitos, internautas ou não, a se abrirem para a realidade, renovando sua visão de mundo e sociedade, e libertando-se de prisões passadas e tradicionais e de escravidões de preconceitos e superstições ideológicas e psicológicas, obstáculos mentais, físicos e espirituais que vêm bloqueando a humanidade há muito tempo de obter uma vida e trabalho, saúde e educação, mais dignos e com a qualidade de vida que a experiência informática praticamente tem proporcionado a muitas pessoas.
Consequentemente, em razão dessas novidades digitais e seus universos virtuais, a vida humana e seu meio rural e urbano têm se desenvolvido, tomando consciência de suas possibilidades inteligentes e de suas alternativas racionais que provocam comprovadamente o progresso material e espiritual das sociedades humanas em seus diversos locais, regionais e globais, no tempo de hoje e na história contemporânea, para que concorreram os sacrifícios de muitos estudiosos, os conhecimentos de muitos docentes e discentes, os empenhos diários e noturnos de grandes profissionais da área e os esforços de diversos intelectuais, ativistas e trabalhadores da era digital.
Que Deus, pois, o Senhor da Razão humana, e Gerador de sua inteligência ativa e suas possibilidades reais, nos ajude a entender bem a novidade desse momento atual em que vivemos presentemente, dando-nos conforme a sua Vontade Suprema e Superior as bases fundamentais para uma vivência e existência que encontrem na liberdade de pensamento e ação o sentido de sua verdadeira felicidade neste mundo temporal, e que seus efeitos renovadores e libertadores possam alcançar a realidade eterna condicionando então saúde, paz e bem-estar para todos os habitantes da eternidade.
Que, Ele, o Fundamento da Internet e da Informática, nos ajude sempre e abençoe justamente nessa hora presente e futura de toda a humanidade.
14. O Trânsito na Rede e seu grande
fluxo de dados e intenso complexo de informações, forte tráfego de conteúdos e gigantesca transferência de arquivos e programas
A Interatividade e o compartilhamento a partir da produção e consumo de conhecimentos é uma das marcas registradas da internet e sua rede mundial de computadores.
Esse vai e vem de informações, dados em forma de conteúdos importantes e interessantes(fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e teleconferências) tem crescido imensamente em toda a rede, muitas vezes gerando congestionamento no tráfego virtual devido ao alto volume de acessos, transferências de arquivos e programas e cooperação mútua e colaboração recíproca, fazendo o intercâmbio entre os internautas chegar ao auge da preocupação por parte dos gestores e responsáveis pela sua infraestrutura sistêmica, surpreendendo a muitos com o provável blecaute da internet e apagão da rede previstos pelos especialistas para 2010, caso se insistam a evolução das taxas de alta velocidade de conexão no mundo inteiro, o aceleramento do trânsito internáutico e os bloqueios e travamentos proporcionados não só pela congestão do excesso de informações bem como pelo surgimento cada vez maior de vírus e pragas virtuais espalhadas e propagadas por todo o universo online.
Aliviar o trânsito na internet e liberar o seu tráfego de dados cada vez mais apertado, eis um dos empenhos dos profissionais de informática e seu mundo de colaboradores, como que tentando salvar o bem-estar da realidade virtual oferecendo-lhe pois alternativas de saudáveis trabalhos online e offline e diferentes opções de produção e consumo de conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência por toda a rede.
Se os dados e informações disponíveis atualmente na internet circularem bem diariamente por toda a rede, então teremos um presente próspero e um futuro promissor, quem sabe, para todos os usuários de computadores, os conhecedores de informática e os trabalhadores de internet.
Todos queremos saúde na rede.
15. Parangolé
A Arte da Interatividade
De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – deve sempre unir a arte com a vida, tornando a obra que cria maior e melhor do que si mesma, onde para isso o autor deve interagir com o receptor , transformando-o em co-criador, produtor de conteúdo, e não apenas este assumir uma atitude passiva diante de quem gera a mensagem. Em outras palavras, emissor e receptor da mensagem da obra de arte interagem entre si, compartilham das mesmas idéias e conhecimentos, cabendo ao ouvinte ou objeto da informação completar, e não só contemplar, a obra, acrescentando-lhe outras, novas e diferentes representações ou alternativas e possibilidades de enriquecimento e aperfeiçoamento do trabalho em referência. Assim, o autor cria a arte e o receptor completa-a, aperfeiçoa-a, enriquece-a, acrescentando-lhe ou somando a ela diversas matérias como variados conteúdos de conhecimento.
Por exemplo, se Aleijadinho, artista mineiro, ao criar a imagem de Moisés de modo escultural, visse no observador dessa escultura que ele poderia enriquecê-la ou aperfeiçoá-la transformando-a em uma música, ou um texto de redação, ou em uma galeria de fotos, ou ainda em um vídeo ou filme de cinema, ele na verdade estaria refletindo o Parangolé.
Assim se traduz o Parangolé.
Nele, a obra em si está incompleta, precisando do receptor de sua mensagem para completá-la, inserindo-lhe novas mídias ou outras maneiras de enriquecer e aperfeiçoar a mensagem do artista, isso de modo musical, teatral, cinematográfico, audiovisual, monografia do estudante ou fotográfico.
Isso em síntese é o Parangolé, que une a arte com a vida, faz interagir o emissor e o receptor de sua mensagem, contribuindo este com diferentes qualidades de conteúdo conforme se viu acima.
No campo da educação à distância ou do ensino presencial e virtual, online e offline, a mensagem do Parangolé é a de que professores e alunos interajam na construção dos conhecimentos propostos e oferecidos, os quais deixam de ser apenas transmissores ou monologais para se fazerem agora comunicadores, dialógicos, interativos e compartilhados, passando o estudante a ajudar o mestre acrescentando-lhe novas mensagens e conhecimentos, tornando o ensino mais completo, que soma forças, mais rico, mais perfeito, e de excelente qualidade.
Observa-se ainda que o ensino online ou virtual vê-se então enriquecido com a possibilidade de participação dos alunos e alunas co-criando e co-construindo com os docentes o conteúdo necessário para que os conhecimentos fiquem completos.
No Parangolé como no ensino virtual e online, a participação é importante, é interessante a interatividade e o compartilhamento, e sobretudo neles sobressaem a co-autoria dos estudantes que ora aperfeiçoam os conhecimentos dados pelo professor.
Para isso, usam-se ferramentas de fotos e vídeos, música e cinema, textos e audiovisuais.
O Parangolé na verdade é um processo em construção.
16. Saúde Digital
Diversas vezes é possível encontrar usuários de computador, trabalhadores da informática e internautas ligados à rede mundial tremendamente alienados da vida real cotidiana, isolados de suas famílias e de seus costumeiros relacionamentos diários e noturnos, solitários nas relações virtuais, desequilibrados mental e emocionalmente, descontrolados em seus desejos, anseios e paixões, carentes afetivamente falando, ausentes da realidade que os cerca, com desvios de caráter e aberrações na personalidade, sem completo ou parcial domínio de si mesmos, deprimidos e desanimados, tristes e angustiados, aflitos e desesperados, negativos e pessimistas, violentos e agressivos, tipificando assim um distúrbio patológico ou uma doença mental, uma moléstia de cunho ideológico e psicológico, uma enfermidade de conseqüências biológicas graves que afetam principalmente o cérebro e o coração, proporcionando-lhes pois uma vida conturbada e preocupante para si e os seus, o que na verdade demonstra a necessidade que há em garantir-lhes um saudável e agradável ambiente de relações virtuais, fazendo emergir entre eles um verdadeiro clima de bem-estar que enfatize o bom convívio com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, ignorando portanto atitudes irreais e irracionais e comportamentos inconscientes, desrespeitosos e irresponsáveis, sempre optando por favorecer o bom equilíbrio interpessoal, a boa interdependência de valores, virtudes e vivências, o bom intercâmbio social e cultural, a razoável interatividade e o inteligente compartilhamento de conteúdos de conhecimento.
Agindo assim protege-se tanto o ambiente virtual como também os seus utilizadores, desenvolvendo entre eles ações fraternas e solidárias, amigas e generosas, ordeiras e pacíficas, bondosas e concordantes.
Deve-se sobretudo garantir o equilíbrio das convivências, a segurança de seus trabalhos e a estabilidade de suas relações.
Nunca fugir da realidade cotidiana.
Eis o caminho certo para uma boa saúde digital.
17. Direito Digital
Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos.
A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual.
18. Educação Digital
Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia.
Nasce portanto a educação digital.
19. Liberdade na Internet
Direitos individuais ou
Direitos sociais e coletivos ?
A Rede não é um Domínio Público ?
E a Pirataria, até onde vai ?
A Rede Mundial de Computadores deve ser um lugar para todos, sem tempo para interesses particulares ou privilégios pessoais ou de grupos bem ou mal intencionados.
É um local de domínio público.
A partir dessa premissa, podemos tirar algumas conclusões importantes e de interesse da maioria da população nacional e internacional, que fica ligada em blogs, sites e emails, e antenada com seu universo de transferência e compartilhamento de arquivos e programas, de produção de conteúdo e de consumo prazeiroso por parte dos internautas.
Primeiro, devemos garantir a liberdade de uso, manipulação, exploração, interatividade, circulação e manifestação de quem faz da internet o sentido da sua vida e a razão de sua existência.
Segundo, os direitos autorais estão em domínio público, portanto não cabem atitudes egoístas e individualistas, exclusividade de interesses e defesa de privilégios seja de empresas ou de grupos particulares ou de qualquer pessoa, a não ser em questões de sobrevivência em que se alegue a necessidade econômica e se justifique o custo financeiro de tal empreendimento.
Em terceiro lugar, não se deve compactuar com ações de pirataria, ilegalidades na rede e ilegitimidades identificadas com comportamentos carregados de corrupção virtual que possam atingir a sociedade internáutica como um todo, causando-lhe prejuízos morais e sociais como expressões de pedofilia e pornografia, tráfico de drogas e alcoolismo, homossexualismo, racismo, relações irreverentes e desrespeitosas, apropriação indevida do ambiente virtual, monopólios de conteúdos e aberrações de ordem econômica e financeira, técnicas de linguagem sujas e porcas, violência e agressividade da parte de seus usuários e internautas.
Finalmente, abrir-se à democracia cibernética, o que significa assegurar direitos e cumprir deveres e obrigações.
Talvez a liberdade na rede esteja conjugada com os desejos de todos por saúde digital e bem-estar para todos os internautas, e a necessidade que temos de unir direito com respeito, liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, bem com paz, fraternidade com solidariedade, otimismo com pensamento positivo, alegria com felicidade.
Em função dessas alternativas reais e possibilidades virtuais, é possível salvar a internet da violência dos interesses monopolistas, exploradores e manipuladores desse ambiente de liberdade, em que a vida da comunidade de internautas é mais importante do que as prisões ideológicas e as cadeias psicológicas, e mais interessante também que a divisão das classes que compõem esse contexto universal, e que sua capacidade insensata e desequilibrada de corromper o jogo de intercâmbios de produtos e conteúdos de suma relevância para todos nós.
Manter a liberdade e sustentar a democracia, garantir o respeito e preservar a responsabilidade, eis o estado seguro que deve suportar a internet, hoje em dia.
Assim, seremos mais livres e felizes.
20. A Natureza do
Ambiente Virtual
A Realidade online e sua rede mundial de computadores, a internet, é um ambiente que fica entre o real e o imaginário.
Seu contexto digital e sua linguagem eletrônica, e seu mundo de hardware e software, operam através de mudanças constantes e novidades permanentes onde o movimento de transferências de arquivos e programas e o compartilhamento de novos e diferentes conteúdos de conhecimento, em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, sons e imagens, são a regra comum e básica dentro do universo de produção dos sistemas de computação, das estruturas da informática e seu ambiente de diversidades e interatividades, colaborações mútuas e cooperações recíprocas.
Assim é o mundo virtual.
Eis a essência das atividades computacionais e seus exercícios informáticos que contribuem eficazmente para o progresso da humanidade e a evolução das sociedades humanas em geral, o crescimento de suas comunidades locais, regionais e globais, e o desenvolvimento de seus grupos e indivíduos definidos temporalmente e determinados historicamente, aqui e agora, e no presente e no futuro do Globo Terrestre.
Tal intercâmbio de ações realizadas entre o homem e a máquina possibilita a saúde pessoal e coletiva dos internautas e o bem-estar da comunidade inteira ligada, antenada e conectada com a internet.
Eis a natureza do ambiente virtual.
Uma natureza aberta, de grandes tendências e inúmeras possibilidades, que se renova a todo instante e se recria a cada momento.
Seu processo de construção é infinito.
Sua dinâmica de movimento é eterna.
Nesse jogo interativo e nesse complexo colaborativo, surge o fluxo de conteúdos de conhecimento compartilhados uns com os outros, o que enriquece a Ciência da Informática e aperfeiçoa o universo da internet.
Em rede mundial, os computadores se conectam, distribuem entre si os seus fecundos arquivos e profundos programas, constituindo assim entre nós a cultura cibernética, que se consolida com os princípios da matemática, as leis da física, as orientações da psicologia humana, as construções atuais e históricas de seus conteúdos de conhecimento, o desejo de partilha e a realidade de interatividades abertas, que se completam, enriquecem e aperfeiçoam cada vez mais e melhor.
Tal a saúde que a internet nos propicia e o bem-estar que a informática nos proporciona.
Um mundo aberto, de novidades que se criam e recriam e de possibilidades que se constroem e reconstroem.
Uma realidade diferente.
E não doente.
21. O Discurso Virtual
A Virtualização do Processo Cotidiano
A Internet e seu ambiente cibernético – como espaço comum de interseção de conteúdos e programas de qualidade, acessível a todos que via rede interagem entre si e compartilham uns com os outros seus conhecimentos e experiências offline e online – vêm abstraindo em seu campo eletrônico de atuação e de atividades digitais, todas as áreas de compromisso e responsabilidade humana, natural e cultural, abrangendo setores da saúde e educação, economia e política, direito e medicina, justiça e cidadania, arte e filosofia, ciência e tecnologia, moral e religião, psicologia e sociologia, ética e espiritualidade, história e temporalidade, finitude e tendências de ordem eterna e absoluta, constante e permanente, estável e consistente, duradoura e consolidada, dentro e fora da realidade da consciência humana e seus efeitos nas sociedades onde nos inserimos e nos incluimos cotidianamente. Deste modo, o processo virtual atinge todos os campos do conhecimento, da ética e da espiritualidade, trazendo benefícios grandiosos ao conjunto da humanidade, que apreende seus valores de conexão veloz mais rápida que o tempo, de bons serviços online, de ótimos trabalhos virtuais, da qualidade e da excelência dos produtos oferecidos e sua rica produtividade capaz de humanizar culturas, convergir mentalidades e fazer concordar idéias e conhecimentos, práticas e ideologias outrora discordantes e divergentes. Nesse sentido, o sinal da internet traz favores incontestáveis para todas as sociedades humanas que dela se aproveitam para melhorar seus contextos históricos e seus ambientes temporais, realizar progresso financeiro em suas atividades econômicas, desenvolver capacidades, potencialidades e oportunidades de emprego e trabalho para todos e cada um dos profissionais da área, levar crescimento sustentável aos indivíduos e grupos que dela participam e com ela comungam diariamente, e tornar evolutiva sua caminhada real e atual, temporal e histórica, capaz de oferecer aos cidadãos e cidadãs do mundo inteiro boas perspectivas de um universo maior e melhor em termos de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes para toda a humanidade. Caminhamos para uma realidade humana mais fraterna e solidária, amiga e generosa, ordeira e pacífica, justa e direita, respeitosa e responsável, saudável e agradável, digna e virtuosa, o que propiciará a todos os habitantes do Planeta Virtual um mundo de gigantescas possibilidades, ótimas alternativas de trabalho, e boas opções de lazer, esporte, arte e turismo, fazendo assim progredir o grau de concordância entre os povos e o nível de convergência entre as nações de todo o Globo Terrestre. Tal os beneplácitos de um outro, novo e diferente Planeta Virtual, que virtualiza todos os processos cotidianos, a fim de que se tornem um grande bem para as sociedades e um gigantesco tesouro, mais valioso do que o ouro e a prata, para todas as comunidades humanas que integram esse universo natural de imensas possibilidades eletrônicas, digitais e virtuais. Eis pois o que o Discurso Virtual pode fazer de bom e de bem para todas as criaturas humanas cujo Deus e Senhor fundamenta toda esse complexidade de progressos sociais e de todos esse fluxo de evoluções científicas e tecnológicas em todas as áreas do discurso humano como tal. Estamos na era virtual. E tudo e todos seguem essa tendência: a virtualização da realidade cotidiana. Isso significa qualidade nos trabalhos, riqueza nos empreendimentos e excelência de metas e resultados a serem alcançados em todos os níveis hierárquicos e institucionais das sociedades humanas em todo o Globo. Seremos sim gente de qualidade. A Qualidade das operações e dos serviços será a nossa marca futura. E o presente já nos acorda para isso. A Qualidade de Vida se inseriu definitivamente em nosso cotidiano e em nossa cultura de existência. Agora, já somos pessoas de qualidade. Pobres e ricos, pequenos e grandes, fracos e poderosos, aqui e agora, participam da Sociedade Virtual e suas consequências de paz para as consciências e de bem para as experiências empreendidas. Somos Virtuais. Naturalmente eletrônicos. Culturalmente digitais.
22. Apagão na Rede
O Excesso de dados e informações que circulam via rede congestionando o tráfego virtual e bloqueando o livre acesso de sites e conteúdos de redes sociais e programas de relacionamento, canais de intercomunicação e vias bloqueadoras do trânsito online, faz com que especialistas e educadores admitam a possibilidade de ora ou outra a internet cair, sofrer um apagão generalizado, interromper seus exercícios eletrônicos e trabalhos digitais, carregar exageradamente serviços e atividades que enfim sobrecarregando seus espaços receptores de matérias de grande número de internautas, causem pois o obscurecimento dessa teia de conhecimentos cibernéticos, estourando assim a Bolha de sinais ciberculturais, definindo então seu esgotamento internético, seu cansaço internáutico e sua fadiga essencialmente virtual. É o instante de trevas na rede onde emails e blogs e demais serviços online explodem dentro de si mesmos determinando a insuficiência da existência desse ambiente de virtualidades eletrônicas e de ações quase que totalmente interativas, compartilhadoras de seus empenhos pragmáticos, o que torna esse intercâmbio de programas e conteúdos fechado às suas alternativas de cooperação mútua e colaboração recíproca entre os responsáveis por sua produtividade online. Deste modo, os sinais da internet se fecham às tendências de mobilização, transferência de serviços e troca-troca de materiais em forma de conhecimentos interativos, de atitudes compartilhadas e de comportamentos intercambiados por seus agentes virtualmente conectados. Sendo assim, só resta esperar pelo restabelecimento da conexão eletrônica, e recomeçar mais uma vez nossos esforços por um sistema virtual mais integrado em si próprio, mais organizado por seus incentivadore, mais ordenado em sua estrutura de sinais intercomunicadores e mais disciplinado em suas essências virtualmente assimiladoras. Ressurge assim a esperança de mais um período e de mais uma jornada de trabalhos incessantes em áreas virtualmente disponíveis à integração dos programas, conteúdos e serviços online. Então, renasce mais uma vez a internet. E nós, outra vez conectados.
23. Planeta Online
Hoje, o mundo inteiro parece conectado.
Quase todos estão em rede, interagindo uns com os outros e compartilhando entre si seus conteúdos e programas, sites e blogs, e redes sociais, em forma de textos e fotos, sons e imagens, música e vídeos, tudo do modo mais rápido e eficiente possível, gerando em seu entorno um fluxo de tendências e possibilidades as mais originais e um complexo de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes as mais criativas. De fato, nessa teia virtual de conexões eletrônicas é possível a criatividade, a liberdade de expressão, a responsabilidade pelo bom conteúdo, o respeito entre os internautas, o bom convívio cibernético, a cultura digital e a mentalidade informática, a serviço de um universo cada vez mais globalizado, onde a solidariedade é ampla, a cooperação mútua é levada a sério, a transformação das coisas e dos seres é veloz, a metamorfose da realidade cotidiana enfatiza a dialética das ruas, a fase crítica das famílias e o grande empenho nos trabalhos, o gigantesco esforço em atividades de lazer, artísticas e esportivas, o imenso repertório de choques ideológicos e interpartidários, os conflitos sociais, os espetáculos culturais e as crises financeiras locais, regionais e globais. Diante de toda essa problemática mundial, surge a Internet e sua rede mundial de computadores para apresentar soluções, respostas a tantas perguntas inquietantes e angustiantes, como que padecendo com o ser humano em geral as agonias de um tempo descartável e de um cotidiano feito de aparências transitórias, de princípios sem fundamento algum, de valores insustentáveis, sem raizes na consciência humana e sem normas que possam afirmar o binômio liberdade-responsabilidade. Com efeito, estamos em um Planeta Online. Vivemos em um Oceano Virtual de dimensões profundas e de realidades fecundas, de ambientes plurais e de contextos universais, salientando sobremaneira o espaço comum conquistado pela tecnologia da informação e pela ciência computacional. Porque a rede é um jogo. Um jogo de interatividades e compartilhamentos. De conhecimentos que se trocam, de intercâmbios culturais os mais diversos, onde a transparência ética e espiritual convive com o outro mau da vida: a pornografia, a pedofilia, o tráfico de drogas e entorpecentes, a violência de grupos e a agressividade de indivíduos. Mas esse é o Planeta Virtual em que estamos inseridos universalmente. Aqui e agora, nos tornamos cidadãos virtuais nessa sociedade internética de pluralidades eletrônicas e de potencialidades digitais. Somos virtuais. Envolvidos em uma outra realidade, um novo mundo, um diferente universo: um campo de vida e trabalho, onde se constroem formas variáveis de viver, estilos diversos de existir, maneiras novas de se relacionar e comportar, jeitos diferentes de olhar as pessoas e suas regiões cotidianas atravessadas pelas possibilidades da cultura digital e sua mentalidade eletrônica. Nesse nosso Planeta Cibernético, tudo flui velozmente, as pessoas vão e vêm rapidamente, entram e saem em questão de segundos. Gerou-se assim uma área de relacionamentos em que os sentimentos e as atitudes são construidos de maneira a transmitir fraternidade mútua e solidariedade recíproca. Produziu-se um Planeta Legal e Bacana. Aqui, todos se ajudam. Todos dão as mãos. Todos se beijam e se abraçam. Pode-se namorar também. A Internet igualmente é romântica. Há espaço para tudo. Há tempo para todos. Só precisamos de mais respeito entre as pessoas e de mais responsabilidade em seus trabalhos, empenhos e esforços. O Resto é consequência virtual das coisas. Quase que natural. Quase que real. É um outro modelo de realidade. A Realidade dos Internautas.
24. Cultura Internauta e Mentalidade Internética
O Jeito de ser Virtualista, seu modo de agir e se comportar em sociedade, sua maneira de viver e se relacionar com grupos e pessoas, revelam um indivíduo ligado em assuntos voltados para as redes sociais e sites de relacionamento onde as pessoas interagem, trocam idéias e compartilham conteúdos de conhecimento e sentimento em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, o que reflete fundamentalmente o que caracteriza o internauta no mundo conectado de hoje, em que a rede é o lugar-comum de encontros diversos e de compromissos assumidos com responsabilidade, espaço em que o bem e o mal se realizam, se criam amizades sinceras e amores profundos, ainda que muitas vezes o cidadão virtual pareça estar alienado de seu cotidiano, longe da família, isolado de seu ambiente de vida e trabalho, fora da rua e dos contextos diários e noturnos onde se produz a existência humana e seu universo fecundo de boas tendências e de possibilidades variadas. Nesse jogo de interatividades que é a internet é gerada uma cultura própria e uma mentalidade alternada entre a violência de muitos e a bondade de alguns. Nesse choque de pontos de vista diferentes e até contrários nasce a Virtualidade Moderna, onde a Teia Internética produz vida cibernética, ambientes eletrônicos e uma clima digital capaz de fazer pessoas felizes e comunidades antenadas com o bem-estar de suas sociedades e a saúde pessoal e social de suas coletividades. Deste modo, a experiência virtual criou um outro, novo e diferente campo de atividades em que o bem são os blogs da paz e a virtude são os sites sem violência, embora a pornografia, o homossexualismo, o tráfico de drogas e a pedofilia sejam registros em rede que contrastam com a boa vontade dos internautas em construir um Planeta Virtual voltado para as boas coisas da vida, inclusive uma Sociedade de Internautas onde o próprio Deus, Autor da Vida, tenha voz e vez nessa realidade de virtualidades ambientais. Eis a Vida Virtual.
25. Rede Mundial:
Um Universo de Interesses
Um Campo de Novidades
Um Mundo de Descobertas
Um Território de Possibilidades
A Internet, essa Teia de Virtualidades Eletrônicas cujo espaço comum a todos que com ela se conectam é aberto e cheio de possibilidades, é um mundo novo e diferente, de ambiente fecundo e profundo, de contexto virtual em que se descobrem sempre coisas novas, novos sites de relacionamento e redes sociais bem integradas com seus internautas, tais como o Twitter, o Linkedin, o Orkut, o MySpace e o Facebook, e outros, os quais representam um campo de boas tendências e de excelentes oportunidades e alternativas de trabalho e atividades voltadas para a construção do conhecimento e de experiências que certamente trazem felicidade para o homem e a mulher de hoje, o que significa que esse saber e essas práticas de relações interativas podem ser compartilhadas livremente, causando bem-estar na rede e saúde interpessoal para todos os envolvidos com esse universo de inúmeras possibilidades. Desse modo, é gerado virtualmente um grande manancial de conteúdos e programas, fundamentos de qualidade de vida e excelência de virtudes éticas e espirituais para cada um dos que se ajudam a produzir vida online de ótima qualidade contribuindo de fato para uma sociedade humana mais ordeira e pacífica, livre e feliz, de bem com a vida e em paz com sua consciência. Constroem-se assim via rede os princípios da felicidade cotidiana a partir dos fundamentos virtuais dessa Teia rica em assuntos variados, temas diversos e adversos, todos colaborando para que a Internet seja de fato o que todos esperam que ela seja: o espaço comum da liberdade, da interatividade e do compartilhamento de matérias e conteúdos, de pontos de vista diferentes e de visões de mundo novas e velhas, todos cooperando para o crescimento virtuoso dos seguidores desse mundo virtual. Nela, a rede mundial, produz-se a vida e seu fluxo de favores e benefícios e seu complexo de interações positivas e otimistas. Todavia, nela se exige equilíbrio e responsabilidade, respeito ao seu lugar da liberdade, porta aberta para uma geração de pessoas felizes virtual e socialmente. Nela, o presente saudável e o futuro agradável para todos.
26. Redes Sociais
Riqueza de Conteúdo
A Força dos sites de relacionamento e o poder das redes sociais como Facebook, Twitter, Linkedin, Orkut, Myspace, e outros, demonstra como a interatividade humana e seu compartilhamento de pontos de vista, idéias e ideais, valores e princípios, sons e imagens, fotos e textos, músicas e notícias, atitudes e atividades, culturas e mentalidades, ideologias e psicologias, tornam a vida mais produtiva, mais digna e de qualidade, excelente nas suas relações políticas e culturais, grande na produção de experiências que geram outras, novas e diferentes consciências sobre a existência e seus contextos de rua, família e trabalho, saúde e educação, e seus ambientes cotidianos em sintonia com uma natureza e seus limites e fronteiras e um universo carregado de boas tendências, várias alternativas e diversas possibilidades. Tal “milagre” das redes sociais produzem uma diferente consciência sobre a sociedade, o tempo e a história, o que na verdade abre a porta para a construção da liberdade, instrumento de realização de obras e ações voltadas para a felicidade das pessoas conectadas ou não com a internet. Essa Teia Cibernética de inúmeras facetas, cheia de viabilidades eletrônicas e oportunidades virtuais, é caminho para uma humanidade mais feliz e livre, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, saudável e agradável. Assim, através do conhecimento compartilhado e sua interação com variadas pessoas e grupos e comunidades, online e offline, criam-se as condições para uma rede mundial de computadores séria, respeitosa e responsável, onde todos têm a chance de produzir conteúdos de qualidade e programas e atividades de bem com a vida e em paz com a consciência dos internautas comprometidos com seus interesses de condicionar uma rede virtual gigante em termos de produção de bons conteúdos culturais, geração de relacionamentos com dignidade e de boas intencionalidades, criação de interações sensatas e positivas, otimistas e equilibradas, tornando assim possível um mundo de grandezas digitais que parece superar as definições da inteligência humana e ultrapassar os determinismos das experiências cotidianas e transacender seus tempos e espaços violentos ou de paz, transtornados ou saudáveis, seguros ou instáveis, tranquilos ou inconstantes. Deste modo, faz-se uma internet de qualidade ainda que o mal e suas ideologias e partidos possam reinar nessa Teia Virtual de interatividades. Compartilhar hoje é a alma do negócio, a chave da felicidade e o segredo do sucesso. Sejamos pois interativos. Compartilhemos bem nossos pensamentos, sentimentos e conhecimentos, idéias e experiências, ideologias e atividades, culturas e mentalidades. Estamos na verdade determinando o bem do Planeta e a paz para a humanidade. Todos crescem com essas possibilidades. A Evolução física e mental, psicológica e emocional, ética e espiritual, passa a ser a lei da vida real e virtual, o que faz sentido aos nossos empreendimentos e relações, garantia de uma sociedade feliz e de bem com tudo e com todos. Eis a sociedade virtual.
27. Universo Digital
Presente e futuramente, o mundo estará conectado, submetido à rede mundial de computadores, dependente da realidade virtual, subjugado à cultura cibernética e à mentalidade internética, sujeito às transformações digitais e às metamorfoses eletrônicas, à influência das redes sociais e sites de compartilhamento, envolvido por sites e blogs e emails, enfim, globalizado em termos internáuticos e sofrendo a ação dos movimentos nômades onde os humanos e terrestres permanecem em constante movimento de ida e vinda, mudando as estruturas políticas e sociais, econômicas e culturais do Planeta, interferindo no sistema de construção de programas e conteúdos de conhecimento de qualidade, intervindo em situações em que o homem e a mulher anseiam por estar ligados e antenados neste universo de imensas possibilidades, de gigantescas alternativas e de inúmeras potencialidades, que é a rede internet, o que tornará a vida humana na Terra mais equilibrada e sensata, estável e sustentável, segura e tranquila, firme e forte, crescendo paulatinamente em saúde física e mental, e em bem-estar material e espiritual. Assim se desenvolverá a humanidade nesses dias, noites e madrugadas que se sucedem, progredindo na consciência e na liberdade, e evoluindo na busca por felicidade interativa, compartilhando circunstâncias de vida onde o bem e a paz terão colaboração mútua e a cooperação entre as pessoas será de riqueza de conteúdo cultural, qualidade de vida social e familiar, e de excelência nas virtudes e atitudes éticas e espirituais. O Mundo evolui. E caminharemos sempre na lei do progresso e da ordem, da disciplina mental e da organização de conhecimentos e idéias, sentimentos e experiências de qualidade sustentável. A nossa tendência é a evolução da consciência e a procura por liberdade, rumo à felicidade completa ou relativa. O Sentido da vida é o desenvolvimento.
28. Seres Virtuais
Também somos virtuais. O Fato de assumirmos em nós um espaço comum de interatividade com as pessoas e com elas poder compartilhar conteúdos e programas ricos de matéria cultural, nos faz partes da virtualidade, um mundo de possibilidades eletrônicas onde se busca a cooperação mútua e a colaboração recíproca transformando a rede em um universo de relações psicológicas e reais bastante identificado com a ambiência interior de cada um de nós, de onde abstraimos conhecimentos e idéias que trocamos uns com os outros, ajudando-nos de verdade, buscando saúde interativa e bem-estar físico e mental, o que nos faz mentalizar um campo de alternativas favoráveis à interpessoalidade de todos e cada um, quando encontramos um jeito mais fácil de levar vida e cultura entre nós. Sim, de uma certa maneira somos virtuais, somos seres internéticos, pessoas internáuticas, a serviço do bem comum de toda a teia de dados e informações intercambiados, construtores de bons relacionamentos, de atividades de qualidade, de atitudes dignas de respeito, e de comportamentos onde a ética e a espiritualidade excelentes são a marca principal desse troca-troca de virtualidades. Somos virtualidades. Partes de um ambiente de interações. Componentes de um clima em que os conhecimentos são compartilhados qualificando as relações e nos enriquecendo uns aos outros. Nesse mundo virtual, somos peças-chave de uma área de interações que se completam, de conteúdos que se suplementam e de programas replementares. Somos tipicamente seres virtuais. A Virtualidade é a nossa marca registrada no universo da redemundial de computadores. Somos internéticos.
29. Segurança na Rede
A tranquilidade de trabalho na Internet, a estabilidade de programas e conteúdos de transferência de dados e informações, a boa interatividade e compartilhamento de matérias virtuais, o estado de harmonia entre os internautas e sua sintonia com a teia de virtualidades, o equilíbrio dos integrantes da rede e sua sensatez de relacionamentos saudáveis e agradáveis, enfim, a boa conduta e a excelência de atividades internéticas e internáuticas dependem quase sempre da não violência no ambiente online e a não agressividade de seus componentes, para isso talvez seja necessária a transparência moral e espiritual, a não corrupção de cadastros, senhas e nomes de usuários, a preservação integral de logins, o controle da pornografia e da pedofilia, o domínio de atitudes homossexuais e o cuidado com os distúrbios de origem do tráfico de drogas e entorpecentes, o zelo pelo não alcoolismo e tabagismo exagerados, a boa administração das idéias e conhecimentos colocados em comum, a segura compostura onde a calma interior e a tranquilidade externa possam revelar um clima repousante e pacífico entre os integrantes das redes sociais e sites de relacionamento, e seus blogs e emails. Deste modo, controlando o mal e a violência dentro e fora da rede, pode-se esperar uma vida online tranquila, estável e segura, garantia de paz virtual e do bem que pode e deve ser feito no espaço comum que é a Internet. Assim, urge abraçar princípios e defender valores que garantam esse bem-estar virtual e a saúde online, como a liberdade de expressão, o respeito mútuo e a recíproca responsabilidade de comportamentos, a boa cooperação de conteúdos diferentes, e a colaboração saudável entre osinternautas. Que Deus nos ajude nesse sentido.
30. Navegando, Nadando e Mergulhando...
Quem vive ou trabalha na rede, conectado, ligado e antenado com a Internet, sabe que continuamente está produzindo novos e diferentes conteúdos de mídia e conhecimento, idéias que se transformam em textos e imagens, fotos e músicas, vídeos e cinema, notícias e reportagens, o que acontece na forma de interatividade com as pessoas, parentes e amigos, conhecidos e familiares, com eles compartilhando pontos de vista diversos e adversos, visões da realidade diferentes e contrárias, interpretações da vida e da sociedade que se metamorfoseiam assumindo a condição de Emails e Blogs, Sites de Relacionamento e Redes Sociais, como o Orkut e o Twitter, o Myspace e o Facebook, o Linkedin e outros, todos interessados na construção de bons ou maus relacionamentos, comportamentos que ora tendem para o bem ou para o mal. É verdade. O Bem e o Mal circulam pela Teia Virtual, manifestando ora a violência e a agressão das pessoas, atitudes aberrantes e ações corruptas, ora refletindo maneiras de agir identificadas com a bondade de alguns e o bem e a paz de outros, então ocorrendo de um lado a convergência de programas e conteúdos e de outro a discordância de pensamentos, tal o repertório cultural que acontece virtualmente. Esse é o mundo dos computadores e o universo da Internet. Um campo de divergências mas também um lugar-comum de concordâncias positivas, de otimismos que se encontram, de sorrisos que se trocam, de alegrias que colaboram umas com as outras, de equilíbrios de uma gente que prefere a paz da alma e a tranquilidade do corpo e do espírito do que a violência de grupos e indivíduos cuja intenção é manchar a vida e o trabalho dos Internautas do Bem. Assim, 2 realidades se verificam na rede Internet: o mundo do bem e o universo do mal. Devemos escolher o nosso caminho nessa rede virtual ou nessa teia de virtualidades.
31. Trabalhar na Rede
Exercer serviços, compartilhar conteúdos e interagir com internautas, visando o crescimento ideológico e o bem-estar psicológico, a evolução dos conhecimentos e a aquisição de outras, novas e diferentes experiências virtuais, nos ajuda a viver melhor a nossa vida de cada dia, noite e madrugada, interferindo na realidade cotidiana e nela colocando matérias de saber e sentimentos que certamente vão intervir para melhor positivamente no cotidiano das pessoas, grupos e indivíduos que encontram na rede uma chance para grandes negócios, uma maneira de ganhar dinheiro, diversas opções de pesquisa e aprendizagem e gigantescas alternativas de obtenção de bons hábitos e costumes, gerando qualidade de vida e dignidade humana para práticas e vivências de todos os dias. De fato, a teia virtual e o trabalho online colaboram para uma nova visão da realidade e uma diferente interprtação das coisas, produzindo uma vida de saúde e bem-estar individual e coletivo. Trabalhar na rede é garantir sucesso nos empreendimentos e uma existência de prosperidade pois adquirimos uma outra cabeça para bem compreender a vida e entender os problemas e dificuldades da realidade, e assim encontrar as melhores soluções e respostas para as nossas dúvidas e incertezas, conflitos internos e externos. A Rede Virtual melhora nossa visão das coisas e qualifica nosso contexto e ambiente de vida. A Tendência é só melhorar, crescer e evoluir.
32. Computação em Nuvem
Exercer atividades online, trabalhar em rede e armazenar conteúdos virtuais na grande teia que é a Internet, interagindo nesse ambiente cibernético e compartilhando matérias de caráter digital, eis o processo dinâmico gerado por quem acessa esse contexto de virtualidades, produzindo programas e materiais em forma de fotos e textos, sons e imagens, áudios e vídeos, de tal modo que o espaço comum conectado desabroche em ações, exercícios, atividades e atitudes que configuram esse estar virtualizado, trabalhando então especificamente nesse lugar comum que é a Internet. Tal possibilidade de criar conteúdos online e distribui-los para outros internautas, relacionando-se e interagindo com eles, mostra e reflete a capacidade da rede virtual de compartilhar sua essência própria que são os produtos virtuais. Assim se gera toda uma cultura cibernética, uma mentalidade virtual e um ambiente online específico cujo contexto comum é a Internet, computação em nuvem, como se nossos produtos criados estivessem disponibilizados e guardados no “ar” em uma nuvem computadorizada. Daí esse universo de virtualidades. Esse “espaço aéreo nublado” onde armazenamos conteúdos virtuais é a própria Internet.
Um mundo diferente e novo de diversas possibilidades, várias alternativas e muitas potencialidades.
33. Interagindo e compartilhando vidas
Redes sociais e sites de relacionamento, blogs e emails, como o Twitter, Linkedin, MySpace, Facebook e Orkut oferecem condições virtuais para que internautas e simpatizantes da rede interajam uns com os outros e compartilhem conteúdos positivos e matérias eletrônicas que só nos fazem bem e produzem o que é bom para nós, fazendo-nos crescer como seres humanos e sociais, tornando nossos talentos e carismas evolutivos, desenvolvendo nossa capacidade de cooperação mútua e colaboração recíproca, forças de fraternidade universal e intercâmbios entre povos de diferentes raças, culturas e mentalidades, ideologias adversas e diversas, o que produz intercâmbios otimistas e trocas de pontos de vista equilibrados, transformando vidas para melhor, fazendo então crescer entre nós uma outra, nova e diferente cultura virtual, a mentalidade internáutica e internética. Nesse processo, evoluimos. Somamos uns com os outros. Crescemos em virtudes virtuais. Tornamo-nos pessoas conteudistas, produtoras e desenvolvedoras de conteúdos de internet. A Tendência é o progresso cultural, social e espiritual, resultado de uma teia de virtualidades que só nos faz crescer em riqueza ideológica e psicológica, em excelência física e mental e emocional, em qualidade de vida material e espiritual. Eis o novo quadro azul de potencialidades digitais, alternativas eletrônicas e possibilidades virtuais que a rede internet nos dá, encaminhando positivamente nossos trabalhos e atividades, esforços e empenhos por um presente e futuro melhor e maior para toda a humanidade. Então progredimos humana e virtualmente. Somos assim virtualidades em pessoa.
34. O Virtual e o Transcendental
Relações Interativas
Ações convergentes e atitudes concordantes acontecem na relação entre a Mente Humana – o mundo transcendental – e a Rede Internet – o mundo virtual – a partir de que se constrói pensamentos criativos, saberes inteligentes, conhecimentos ricos em conteúdo e sentimentos e experiências cujo repertório engrandece a racionalidade humana em contato permanente com um universo novo e diferente cuja realidade se alçança através de uma conexão entre o sujeito e a rede, a pessoa e essa teia de virtualidades composta por blogs, sites e emails, integrada com o twitter, o orkut e o facebook, para só explicitar a grande interatividade que ocorre entre a consciência transcendental e a consciência virtual, um jogo de intercâmbios positivos e negativos, de compartilhamentos otimistas e pessimistas, favorecendo de um lado o Império do bem nessa relação, e de outro o Reino do mal, nessa interação onde ocorrem violências cibernéticas, corrupção virtual e pornografia online, características de sociedades modernas bastante globalizadas e integradas, que interagem entre si compartilhando conteúdos, programas e matérias de conhecimento rico e profundo, grande e belo. Todavia, o lado ruim dessa cooperação também existe, ainda que o bem e suas virtudes colaborem em sentido contrário. Como se observa, o trabalho conjugado e interativo entre a Mente e a Virtualidade, tem seu momento bom e seu instante ruim, o que exige discernimento por parte dos Internautas, e compromissos responsáveis quando se opta praticamente por um ou por outro, e se tem como alternativa concreta abraçar a convergência ou a divergência, a concordância ou a discordância. Ao se fazer a devida diferença entre essas áreas diversas e adversas, diferentes e contrárias, refletimos, mostramos e demonstramos para todos e cada um qual a nossa identidade e personalidade e o nosso caráter diante de dois mundos antagônicos, ou de dois universos que se aproximam. Cabe a nós fazer a diferença, e assumir o que é bom para nós e nos faz bem. Que Deus nos ajude nessa escolha.
35. Internet – Uma Consciência Virtual
A Presença online é sinal de um novo universo de pensamento existente entre nós ? Temos diante de nossa cabeça uma outra cabeça pensante, cognoscente e discernente ? Há uma diferente Consciência no interior da rede virtual ? Parece que sim. No meio de nós, ao nos conectarmos com esse ambiente de virtualidades, de conteúdos digitais e matérias cibernéticas, de blogs interativos e sites de relacionamento, redes sociais e emails, a riqueza do twitter, a grandeza do facebook e a beleza do orkut, portais de notícias e reportagens nacionais e internacionais, eis que se nos apresenta um diverso contexto de conhecimentos compartilhados, internautas que colaboram uns com os outros na tarefa de construir o bem e a paz via rede e desconstruir violências comportamentais e ações e atitudes agressivas como tentativa de ignorar a corrupção da teia virtual, pornografias generalizadas, dilatação de transtornos físicos e mentais, difusão de distúrbios emocionais e psicológicos reveladores do desequilíbrio de muitos e da insensatez de alguns, o combate à pirataria e ao terrorismo das drogas e entorpecentes, a apologia de armas e aparelhos de terror e ferramentas de bandidagem e instrumentos de opressão policial e militar, enfim, dados e informações que desvelam virtualmente a luta entre o bem e o mal, a geração de uma consciência em conflito consigo mesma, dividida ora pela opção da bondade, da convergência de opiniões e concordância de pontos de vista, ora pelo interesse em dividir, discordar e divergir, produzindo críticas negativas e debates pessimistas, indicadores portanto de uma verdadeira consciência virtual cujos tentáculos ideológicos e braços psicológicos defendem princípios diferentes e contrários, e valores diversos e adversos. Todavia, temos uma consciência online que foge e escapa à nossa tentativa de controle transcendental e busca de domínio de suas forças online e energias via rede. De fato, uma consciência cujo espaço comum faz reinar pensamentos independentes dos nossos e imperar razões alheias que muitas vezes contradizem nossa área de saberes criativos e bem governados. Sim, uma consciência com seu mundo próprio, de universo particular, de interesses plurais, polivalentes e multifuncionais, e de intencionalidades que vão da paz à violência, da luz às trevas, do bem ao mal. Uma consciência personalizada, de agentes construtores variados, de conteúdos diversificados e de matérias e programas que fogem a regras tradicionais, de costumes diversos e de hábitos corajosos, interligando pessoas, grupos e comunidades de diferentes raças, sexos, religiões, todos querendo espaço e tempo para então nela inserir definições e determinismos que certamente vão intervir nas sociedades e interferir no rumo dos acontecimentos e das experiências cotidianas. Uma consciência interativa, participante e comungante. Dividida ou não. Uma cabeça virtual. De mundo próprio. E de universo independente. Mas de conteúdos interdependentes.
36. Uma Nova Eternidade
Parece mesmo que essa cultura da virtualidade e sua rede de conteúdos ricos em qualidade tendem ao infinito, possuem a marca registrada da eternidade de seus fenômenos cibernéticos, pois seu material eletrônico virtualizador do processo da realidade cotidiana e seus contextos de vida, acontecimentos históricos e ocorrências temporais se transformam em repertórios culturais elevados de princípios sublimes e valores grandiosos, definindo essa teia virtual como um momento eterno e instante infinito, porque nela se desenvolvem pontos de vista que caminham para o absoluto, uma mentalidade voltada para a perenidade já que suas matérias online estão carregadas da beleza das rosas vermelhas dos jardins mais quentes da primavera, encharcados da música mais leve e doce, macia e suave dos pássaros azuis das noites de inverno, plenas do sorriso aberto das crianças que brincam e sorriem, pulam e dançam nas ruas virtuais desse mundo internético, identificado com a grandeza das montanhas mais altas do Everest cuja profundidade vai além do mais fundo dos mares e o mais fecundo dos oceanos pacífico e atlântico, configurando a rede com a gigantesca beleza eterna da natureza, a grandeza mais profunda do universo, a riqueza mais excelente dos poços de petróleo da Arábia Saudita, formalizando esse campo de alternativas plurais e essa área de possibilidades diversas, que é a Internet, como um ambiente de complexas estruturas de eternidade e seus sistemas de contextos virtuais acima das consciências mais dignas e elevadas da natureza humana e divina. Temos assim uma diferente eternidade. A eterna realidade virtual.
37. Ambientes Colaborativos
Interagir com pessoas, grupos e comunidades, compartilhar conteúdos criativos e originais, colaborar com a rede de virtualidades e cooperar para que o bem e a paz reinem nesse ambiente de solidariedade, eis o papel e a função de blogs e emails, redes sociais e sites de relacionamento como o Linkedin e o Orkut, o Twitter e o Facebook, que procuram aproximar internautas, unir e reunir temas e assuntos em discussão e debate, contribuir para o crescimento de todos e cada um, o desenvolvimento da Internet, o progresso das sociedades virtuais e a evolução das consciências e liberdades em direção à saúde e bem-estar cibernéticos, à felicidade dentro e fora dessa realidade de espaço comum e intersecção pluriunívoca. Nesse processo de articulação da unidade na diversidade, da comunhão na participação, geram-se atitudes fraternas e ações solidárias, que permitem à rede o avanço e a caminhada rumo a uma vida virtual como opção de realidade feliz para a existência material, porta aberta para uma outra compreensão do mundo, um novo entendimento da vida e dos problemas cotidianos, uma diferente interpretação das coisas e visão melhorada dos seres que vivem e convivem nesse universo de realidades atuais. Produzem-se novos caminhos e diferentes estradas de colaboração. O objetivo é a solidariedade.
38. Serão os Deuses Internautas ?
Que mentalidade, ou que pensamentos e pontos de vista, ou que cultura respirarão os Deuses do Infinito e Senhores da Eternidade ? Qual será a sua ética de comportamento ou como viverá a sua espiritualidade natural ? Que visão da vida, do cotidiano e da sociedade terão essas Estrelas de Hollywood, esses Artistas de Nova York, esses Políticos das Américas, esses Líderes da Juventude Mundial, esses Presidentes da Ásia e da África, esses Economistas da União Européia, esses Religiosos da Cidade do Vaticano ? Sua interpretação do dia a dia do amanhã de manhã terá alguma coisa a ver com a Virtualidade ? Serão virtuais sua consciência da realidade, sua liberdade de escolha, seu bom-senso das coisas, suas experiências científicas, políticas e sociais ? Terão uma cabeça cibernética ? Serão Internautas como nós aqui e agora ? Processaráo virtualmente o dia e a noite de seus sistemas de cometas e planetas do Mundo Solar ? Serão virtualizadores do cotidiano como o Presidente dos Estados Unidos, o Imperador do Japão e o Rei de Israel ? Talvez seu universo, o ar que respiram, o guaraná que bebem e a feijoada que consomem todos os dias sejam de características virtuais. Quem sabe igualmente a Virtualidade seja a sua marca registrada no tempo e na história, e nos séculos sem fim. Tudo indica tendo em vista ser a tendência da moda do mundo moderno que os Deuses são Internautas pois a Internet vem penetrando em tudo e em todos, assumindo populações inteiras, contextos de realidade e ambientes cotidianos, tornando possível o progresso das sociedades e a evolução da humanidade. Essas Profecias estarão corretas ?
39. Conteudista – Produtor de Conteúdo
Gerar textos e documentos orais e escritos, sonoros e visuais, produzir fotografias e músicas, criar cinema e vídeos em geral, definir áudios e determinar símbolos e imagens, propor novos sites e blogs, investir nas redes sociais, incrementar notícias variadas, interligar e intercambiar internautas, favorecer a saúde da rede e o bem-estar dessa teia virtual, creditar diferentes conteúdos de qualidade e beneficiar todos os que acessam o império da cibernética, eis o cargo, o papel e a função que ocupa e preocupa o Conteudista, Profissional de Virtualidade, Produtor de material de rede e gerador de mídias digitais, orientador do bom costume e tradição, hábito e virtude de incentivar o bem-comum das sociedades virtuais, ajudando assim a transformar para melhor a Internet, ignorando a violência e os distúrbios de sites e páginas agressivas, que prejudicam e chegam a corromper o bom processo de construção de virtualidades eletrônicas. Esse o Profissional do material virtual, o Conteudista, que vive e sobrevive da virtualidade.
40. Uma Nova Geração conectada
Os Nativos Cibernéticos são a grande novidade e realidade deste princípio de século XXI, ao lado de problemas brasileiros em geral como a questão ecológica e ambiental, as inovações tecnológicas e as descobertas científicas, as ideologias políticas como a social-democracia, a crise financeira internacional aberta desde meados de 1988, as emergências sociais e culturais, construindo-se assim os Profissionais de TI, os simpatizantes de Virtualidade, os conectados com a rede, os geradores de mídias digitais, os produtores e amigos dos processos eletrônicos, enfim, a desconstrução de sociedades violentas que agora encontram na Internet a alternativa da liberdade, a opção fundamental pela felicidade, definindo desde agora uma geração-rede, uma civilização virtual, todos buscando a produção de novos conteúdos de qualidade e diferentes materiais de excelência cultural, ética e espiritual, genitores da Virtualidade, processando desta maneira uma humanidade diversa e plural, rica e bela, grande e gigantesca, uma geração de gigantes virtuais, inspiradores de internautas variados, produtores de sociedades então de bem com a vida e em paz com sua consciência. Neste século inicial, uma geração de geradores cibernéticos, virtualizadores da vida e seus problemas, conflitos e dificuldades. Nascem então crianças, adultos e adolescentes conectados, ligados e antenados nas possibilidades e alternativas da Virtualidade.
41. Uma Civilização virtualizadora do processo da vida e do cotidiano
Mobilizações políticas e ideológicas, emergências sociais e culturais, emancipações ambientais e ecológicas, inovações científicas e tecnológicas, conferências, simpósios e eventos de arte e filosofia, shows artísticos e musicais, espetáculos de cinema, teatro e televisão, notícias do Brasil e do mundo inteiro, fenômenos do cotidiano e acontecimentos do dia a dia, ocorrências de rádio e tv, assuntos e temas do dia e da noite das sociedades locais, regionais e globais, tudo isso, enfim, pode ser virtualizado e transformado em conteúdo eletrônico, adquirindo performance cibernética, inserindo-se na cultura de rede e na mentalidade dessa teia de virtualidades, assumindo assim um compromisso com a bondade das pessoas, a convergência de realidades plurais e a concordância de ambientes diversificados e contextos polivalentes e multifuncionais, o que caracteriza esse espaço comum de intersecção pluriunívoca, a Internet. Deste modo tudo na vida e na sociedade pode ser metamorfoseado em material virtual, mudado eletronicamente em matérias digitais de conteúdos virtualizados. Desde então assistimos ao progresso da humanidade, que evolui na tecnologia e na ciência informática necessitando igualmente de uma base moral de fontes espirituais para fugir da violência de internautas e sua agressividade dentro e fora da rede. Eis o que presenciamos neste começo de século. Um novo mundo de virtualidades. Um diferente universo de definições cibernéticas. Um outra realidade de nível eletrônico e de grau digital. É a era da geração-rede.
42. Virtual, Virtualidade, Virtualizar
Transformar em consciência-comum
O Trabalho Virtual consiste em fazer viver a rede cibernética constituida por esse lugar comum, essa unidade na diversidade que é a relação pluriunívoca onde sinais eletrônicos e sons e imagens eletromagnéticas formam e informam essa teia de virtualidades, armazém de conteúdos e quitanda de materiais cujas características são suas potencialidades virtualmente enriquecidas, grandeza da rede e beleza de um novo mundo de alternativas e possibilidades eletrônicas. Tal essa consciência-comum que se chama Internet. Nela, convergem a criatividade e a originalidade de sites e blogs, redes sociais e interativas, fazendo comungar os internautas, que participam de um gigantesco trabalho de construção da saúde e bem-estar da humanidade. Na rede, gera-se um diferente universo. Uma realidade fértil. Um contexto de vida funda, fecunda e profunda. Um ambiente de probabilidades variadas. Tal essa consciência-comum. A Consciência Virtual.
43. O que será essa Consciência-comum ?
Uma nova Realidade ? Um diferente Universo ?
Uma outra Eternidade ?
Há uns 20 ou 30 anos que a Rede de Virtualidades vem evoluindo na história da humanidade constituindo programas e sites diversos, conteúdos de conhecimento de qualidade, materiais cibernéticos em forma de textos e documentos, sons e imagens, fotos e músicas, vídeos e cinema, notícias e reportagens, blogs e emails, o que caracteriza esse início de século quando pessoas e internautas, grupos e comunidades virtuais, se conectam e interagem, assumindo o compartilhamento de idéias, sentimentos e experiências, tudo armazenado nessa quitanda virtual onde o espaço é comum a todos, suas relações são pluriunívocas, suas atitudes online revelam a criatividadee e a originalidade dos internautas, construindo a saúde e o bem-estar digital, por meio de propriedades eletrônicas que convergem situações geradoras de circunstâncias internéticas. É assim que se configura entre nós essa nova Eternidade, essa Realidade plural, esse Universo de várias opções e diferentes alternativas e possibilidades. É o mundo da Internet. É a geração-rede produzindo sua teia de virtualidades. Um novo ambiente de vida. Um grande campo de trabalho e de negócios. Um gigantesco espaço de relacionamentos e atitudes onde a ética substitui a violência de sites e a espiritualidade se encarrega de diminuir os transtornos da rede e os distúrbios gerados pela agressividade de grupos. Surge um outro tempo e um diverso lugar de oportunidades. Estamos construindo o presente e o futuro do Planeta. Deus seja louvado!
44. Intersecção de Computadores
Um complexo de sinais eletrônicos, ondas eletromagnéticas e imagens elétricas de repente conseguem se chocar, e então formam-se círculos concêntricos interligados entre si, informando que se construiu entre eles um espaço comum a todos, em uma relação pluriunívoca intercambiando raios sonoros e símbolos imaginários, gerando assim um tempo de intersecção que denominamos Internet, resultado da conexão e comunicação de diversos computadores e mídias, que se ligam e interligam a fim de constituir esse armazém de conteúdos virtuais ou essa quitanda de materiais digitais ou esse mercado eletrônico onde todos e cada um trocam entre si dados e informações através de textos e documentos, símbolos e representações mentais, sons e imagens, fotos e cinemas, reportagens e noticiários, produzindo-se um verdadeiro shopping de virtualidades eletrônicas, a rede de virtudes virtuais ou a teia de construções digitais. E criam-se redes sociais e sites de relacionamento, blogs e emais, por meio de tablets, celulares e smartphones, net e notbooks, e os ultrabooks, agora conectados via internet. Graças a essa intersecção de computadores e seu lugar comum temos a rede mundial ou teia internacional cognominada de Internet.
45. Relações Pluriunívocas
Quando as pessoas e internautas, grupos e comunidades, se ligam, se unem e reúnem para compartilhar conhecimentos, idéias e experiências, interagir sobre algum fato ou alguma coisa, colaborar entre si na saúde da rede e bem-estar dessa teia de virtualidades, cooperando para a felicidade de todos e cada um, estão na verdade mantendo relacionamentos plurais e diversificados, geradores de novas amizades ou diferentes amores, com os quais contribuem para a boa realidade cibernética, criando então valores, paradigmas e princípios de ordem moral e espiritual, o que resulta em ótimos comportamentos online, ações solidárias e fraternas, atitudes ordeiras e pacíficas, produzindo assim o bem e a paz em seu entorno. Temos pois agora uma nova Internet de realidades férteis, de universo fundo e fecundo, de ambiente cuja profundidade é carregada de materiais virtuais ricos em qualidade e grandes em excelência. Tal o mundo das relações virtuais. Um contexto interativo, comungante e participante. Nele, todos crescem e se multiplicam, e somam uns com os outros. A Grandeza da rede é a sua capacidade de interatividade. Daí resultam momentos felizes em que muitos se encontram para partir e repartir felicidade. Na rede, a tendência é sermos felizes.
46. Cidadão Virtual
Neste início de século onde as realidades globalizantes são inesgotáveis, os intercâmbios políticos e culturais cada vez mais plurais e diversificados, as interatividades humanas, sociais e familiares crescem em qualidade de vida e dignidade humana, as colaborações entre grupos e comunidades mais crescentes e incessantes, assistimos a criação, progresso, constituição e consolidação do cidadão virtual, que encontra na virtualidade trabalho e emprego para viver e sobreviver, manter relações otimistas e equilibradas com outras pessoas, construir conteúdos de conhecimento de excelência, trocar sentimentos e convergir com experiências que lhe são boas e lhe fazem bem, definindo então seu estar no mundo, seu lugar na sociedade em que está inserido, seu tempo de existência social e seu espaço de cidadania, agora virtual, pois acha na rede condições de vida suficientes para humanizar-se, gerar alternativas de sustentabilidade, produzir segurança e tranquilidade espiritual e psicológica, estabilidade financeira a fim de garantir seu sucesso que evolui e a sua prosperidade na consciência que se desenvolve e na liberdade cada vez mais aberta e liberta, e renovada por dentro e por fora. Assim vai construindo sua cidadania virtual cujo universo é a rede online e cujo campo de atividades, ações e atitudes é a teia de ambientes eletrônicos e contextos digitais. Nasce pois agora o cidadão virtual. Uma diferente cidadania voltada para o mundo da cibernética. Somos a partir de aqui e agora cidadãos e cidadãs virtuais. Eis a nova realidade deste século XXI.
47. O Reino da Rede
Observamos, constatamos e reconhecemos que este início de século XXI é a Era da Rede, o Tempo da Conexão, o Espaço onde pessoas, grupos e comunidades mantêm relações online e estabelecem um convívio cibernético rico e excelente, trocando entre si virtualmente idéias e conhecimentos, sentimentos e experiências tanto em redes sociais como em sites e blogs diversos, estreitando relacionamentos e atitudes, interagindo em função de coisas boas e que nos fazem bem, compartilhando conteúdos, intercambiando diferentes visões da realidade e variados pontos de vista sobre a vida e a realidade, o cotidiano e situações de existência em que respiramos saúde coletiva e bem-estar social e familiar, convergindo para a paz entre os indivíduos, ainda que a violência também aconteça via rede, e matérias agressivas se espalhem por seu universo, causando então distúrbios e transtornos que exigem nossa vigilância e atenção, sensatez e equilíbrio, de tal modo que o império da alegria e do otimismo supere a tristeza de muitos e a angústia de alguns, o que revela como somos capazes de interferir no destino das pessoas e fazer desse mundo de virtualidades ou um campo de saúde mental e emocional ou uma área de momentos e instantes geradores do mal virtual, concentrando de um lado negativismo e pessimismo de ações e vivências, e por outro fazem concordar atividades que se identificam com a bondade de sujeitos que anseiam na vida por progresso espiritual e evolução de suas consciências e liberdades. Eis a Vida da Rede. Nela, o bem e o mal.
48. Princípio de século XXI
O Império online
Muitos motivos as pessoas, grupos e comunidades virtuais ou não têm para afirmar que este século ou a Nova Era Virtual advoga o Império da Virtualidade, pois seus conteúdos, programas e matérias online já estão em nuvem, carregados de trabalhos e atividades que interagem mutuamente compartilhando vidas e idéias, pontos de vista e diferentes visões da realidade, novas interpretações sobre a realidade cotidiana, a natureza e o universo, o que o caracteriza como século online cujas virtudes são virtuais embora a violência exista na rede e a agressividade de indivíduos e internautas seja uma constante nesse mundo cooperativo de colaborações recíprocas. Nesse universo giogantesco de inúmeras alternativas e diversas possibilidades todos crescem, somam e se multiplicam distribuindo o bem e a bondade entre todos e cada um, mas sem ignorar como disse que o mal ainda dite as regras de muitos e faça a cabeça de outras sociedades eletrônicas. Nesse campo de probabilidades uns sobem e outros descem as virtudes virtuais construindo ou a saúde e o bem-estar na rede ou desfavorecendo a realização de boas coisas e situações de bem. Como se observa, o bem e o mal reinam nesse Império de Virtualidades. Cabe a nós decidir e escolher o nosso destino e o presente e o futuro da rede. Em tal área online podemos construir ou desconstruir. Só depende de nossa consciência moral e liberdade espiritual. Os efeitos desse objetivo traçado serão consequentes podendo ajudar ou prejudicar os internautas e todas as sociedades online ou da realidade do dia a dia. Nosso mundo respira virtualidade. É o real de aqui e agora.
49. Internet, hoje, uma necessidade
De acordo com a época em que vivemos e trabalhamos adquirimos uma grande diversidade de desejos e necessidades que interferem em nossas relações com as pessoas, no comportamento nosso em sociedade, nos trabalhos executados e convívio cotidiano no emprego, família e rua. Do mesmo modo, neste início de século, também assistimos ao reino da Internet definindo nossas atitudes, ações e atividades, amores e amizades, modificando afazeres e intervindo no destino de sociedades, grupos e indivíduos, agora antenados com o mundo online que nos oferta enormes conteúdos, programas e matérias para relacionamento, interatividade e compartilhamento, determinando assim nossas cabeças, fazendo nossa mentalidade e desenvolvendo uma cultura de rede que vem mudando o modo de viver e existir das comunidades espalhadas pelo universo inteiro. Sim, uma nova realidade e uma diferente necessidade em ambientes globalizados de intercâmbios rápidos, de contatos acelerados e situações velozes. Um campo de possibilidades e alternativas que se renovam a cada momento, em circunstâncias variadas e de apelos e anseios diferenciados. De fato, uma outra necessidade do mundo real e atual. O Império da Internet.
50. Controle e Monitoramento, Regularização e Regulamentação da Rede Mundial
Sabendo que a realidade tem dois lados opostos e contraditórios, discordantes e divergentes, urge criar-se um Sistema ùnico de Controle e Domínio de conteúdos online, matérias virtuais e programas digitais de modo a gerenciar as teias de prostituição e tráfico de drogas e entorpecentes que circulam pela rede, formas de maldade com suas facetas que transtornam o corpo e a alma, e violentam a consciência e o espírito, produzindo-se regras de controle e gerência de seus conhecimentos, idéias e pontos de vista, princípios que comandem o acesso de internautas mal intencionados, e assim causem na vida de virtudes virtuais mais oxigênio para que possamos respirar na Internet coisas boas e que nos façam bem, a nós e a todos que trabalham e têm rede de acesso a sites e blogs, emails e redes sociais. Deste modo poderíamos ter uma rede limpa e higienizada, de boas virtudes praticadas e com uma estrutura de virtualidades sólida, firme e forte, o que só nos faria bem e dilataria via online situações de bondade e de menos agressividade entre as pessoas. Com isso, menos violência entre nós. E mais circunstâncias positivas e sensatas, otimistas e equilibradas. Então, o céu virtual no meio de nós.
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