sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Arte de Filosofar

6. A Arte de Filosofar

6.1. Laboratório de Filosofia
Pesquisa de Ordem Filosófica A Nova Filosofia Brasileira 1) Alguém Superior 2) Glória da Conceição – História de uma Mãe 3) A Lei do Pensamento 4) A Origem das Idéias 5) O Processo de Formação da Consciência Pensante 6) O Direito Sexual 7) Guia prático de saúde e bem-estar para uma vida saudável 8) A Relação Médico-Paciente / Aberrações de um comportamento 9) A Lei Natural 10) Os limites da natureza humana 11) A Ordem natural de todas as coisas 12) O Movimento eterno da vida 13) O Equilíbrio do Universo 14) Educação Libertadora 15) O Professor, o aluno e a Pedagogia Eustática 16) A Boa consciência, a reta intenção e os atos conseqüentes 17) O Princípio da consciência, a lei natural e os fatos sociais 18) Projeto de vida espiritual 19) A Providência Divina 20) A Religião do Coração 21) O Deus da Vida 22) Poder e Margem - Relações de Exclusão 23) A Criação do Novo – limites, tendências e possibilidades 24) Os fundamentos da linguagem 25) A Origem de Deus 26) O Mito da Racionalidade 27) A Ideologia do EU 28) A Dialética Mental 29) A Subjetividade Objetiva 30) Natureza e Cultura 31) Projeto Recomeçar
32) Criar Amigos 33) O Bem de todos 34) O Bem e a Bondade – Ser bom e fazer o bem 35) Trabalhar com alegria 36) Fazer bem todas as coisas 37) Identidade e Diferença 38) Realidade e Interpretação 39) Visão Global e Diferencial 40) Mulher – A Beleza Sexual 41) O Discurso do Silêncio 42) A Casa da Morte 43) O Hospício do Pinel 44) A Lógica do Concreto 45) A Lei do Encaixe 46) Eternidade 47) A Bengala da Glória 48) O Perfume da Rosa

ESQUEMA DE LIVRO: 1) Laboratório de Filosofia 2) Propague-se/Divulgue-se/Publique-se 3) Estrutura Metodológica e Sistemática do Discurso Filosófico 4) Laboratório de Filosofia/Pesquisa de Ordem Filosófica/A Nova Filosofia Brasileira 5) Créditos 6) Índice 7) Introdução 8) Síntese e Análise do conteúdo filosófico 9) Conclusão

6.2. A Lei do Pensamento – 1) Penso, para conhecer. 2) Conheço, para descobrir a verdade. 3) Descubro a verdade, para ser livre. 4) Atinjo a liberdade, para ser feliz. 5) Chego à felicidade, para ser eterno. 6) Mergulho na Eternidade, para me encontrar com Deus, o Senhor. 7) Encontro-me com Deus, o Senhor, no interior do silêncio. 8) No silêncio, desejo pensar. Estas são as 8 leis do pensamento.
6.3. A Ordem do Pensamento

A Racionalidade humana tem como uma das suas funções principais a capacidade de ordenar o caos, organizar as idéias, estruturar o pensamento e sistematizar, sintetica e analiticamente, símbolos, valores e vivências, idéias e ideais, teorias e práticas, do homem e da mulher, criaturas de Deus, o Senhor, Inteligência Suprema, Razão Superior, Criador, o Autor da Vida.
Pensar ordenadamente,
organizadamente,
logicamente,
sinteticamente,
analiticamente,
estruturalmente,
sistematicamente: eis a tarefa fundamental do pensamento, que, deste modo, cria a vida, soluciona problemas,
enfrenta obstáculos, supera barreiras, ultrapassa preconceitos e superstições, transcende limites, definições, determinações e condicionamentos, proporcionados pelo tempo presente e pela história humana, no cotidiano da vida.
Assim, o conhecimento é melhor adquirido, mais facilmente alcançado, vencendo a confusão mental e a complicação racional, abrindo pois as portas da liberdade do pensamento reflexivamente vivido.
Outrossim, realiza-se desta maneira a felicidade do homem e da mulher, com suas causas, intenções e finalidades
gratuitamente possibilitadas.
Boas idéias, bons pensamentos e bons ideais são origem de saúde e bem-estar para a humanidade, fonte de respeito e sinal de responsabilidade, melhor liberdade e maior felicidade para todos, ponto de equilíbrio entre o juízo e o bom-senso, os quais honram, bendizem e glorificam a Deus, o Senhor, Mente Superior, base radical do pensamento humano e princípio fundamental da razão presente e insistente no homem e na mulher.

6.4. A Origem das Idéias - A Adequação do pensamento com a realidade produz o conhecimento (idéias). Na verdade, o conhecimento nasce quando a ra cionalidade, através dos sentidos, apreende ou abstrai o real, o objeto concreto da realidade sensível. Tal processo de construção do conhecimento (idéias) é chamado de Teoria da Abstração ou Apreensão.
6.5. A Presença da Mulher na constituição do Pensamento Filosófico Brasileiro, segundo o Professor Joaquim Teixeira Batista das Neves

A Nova Filosofia Brasileira se apresenta como lugar de encontro de diversos pensadores locais, regionais e globais, dentre eles se destacam mulheres (filósofas) , que incluíram na atual filosofia brasileira terminologias novas, de significados profundos, determinantes na produção moderna do pensamento brasileiro. Novas terminologias, conceitos e definições, geradoras de novas idéias, novas teorias, novos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Palavras, tais como: dependência, eustático, insofismático, alienação cultural, prisões ideológicas, racionalidade mítica, subjetividade objetiva, segurança dialética, indefinição epistemológica, relatividade axiológica, fenomenologia inconsciente, dogmatismo hermenêutico, lógica do concreto, imortalidade metafísica, ontologia do singular, visão global e diferencial, teleologia da história, terapia filosófica e outros termos de origem filosófica. Para isto, colaboram ainda hoje Professoras de Filosofia, muito conhecidas nacional e internacionalmente, como por exemplo Marilena Chauí, Vera Lúcia Vidal, Vânia Ferreira, Creusa Capalbo, Eliane Portugal, Kátia Muricy, Ana Maria Garcia, Nilce Bernadete, Creusa Brito Feitosa, Maria da Conceição Rachid, Grétia Viana Novaes e Celise Barreiros Laviola.
Hoje, neste momento, o Pensamento Filosófico Brasileiro espalha-se pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, por todo o Brasil e o mundo inteiro.
Crescendo, progredindo e se desenvolvendo, a nova e original filosofia brasileira tende a ser, no meio de nós, um caminho aberto, renovado e libertador, a partir do qual certamente o povo sofrido e trabalhador brasileiro encontrará a solução para seus problemas mais urgentes, a resposta positiva e otimista para seus desejos mais necessários, destruindo então preconceitos e superstições, e construindo uma nova mentalidade cultural, uma cultura viva, onde os conceitos, idéias, valores e vivências articulem uma sociedade mais livre e feliz, abençoada por Deus, o Senhor.
Parabéns âs mulheres pensadoras do Brasil.

6.6. Aristóteles e Paulo Freire: Ética na Educação

O Pensamento Aristotélico e o Pensamento PauloFreiriano relacionam-se, interagem, possuem uma mútua reciprocidade em suas idéias sobre a ética ligada à educação.
Entendendo ética como o comportamento consciente do ser humano, tendo em vista valores e vivências respeitosas e responsáveis; e educação como o processo de ensino-aprendizagem desses mesmos valores e vivências, no sentido de obter um comportamento, como disse, consciente, respeitoso e responsável, podemos afirmar que Aristóteles e Paulo Freire assemelham-se propriamente em seus pontos-de-vista comuns, onde a ética na educação tem um papel bastante específico, de caráter global, regional e local.
Segundo Aristóteles, o naturalismo é a base fundamental da educação, proporcionando ao homem e à mulher um sentido ethos(ético), em que o significado natural dos seres e das coisas, animados e inanimados, e da vida humana, favorecem o comportamento de indivíduos e grupos sociais, que então passam a agir segundo a sua natureza própria, o seu meio-ambiente ecológico, nela, com ela e para ela. Assim, a natureza influencia o comportamento ético, que é fundamentado por uma educação natural.
Em Paulo Freire, a educação libertadora se dá política, econômica, social e culturalmente, a partir pois da natureza material e imaterial, onde as pessoas envolvidas em tal processo educador, juntas e unidas, individual e comunitariamente, buscam criar e desenvolver mecanismos de libertação corporal, mental e espiritual, utilizando-se de símbolos, idéias, valores e vivências da própria comunidade local, regional e global, dentro da qual estão inseridas.Desde então, as atitudes destas pessoas se originam de uma educação naturalmente realista- naturalismo e realismo - libertadora, transformadora, na qual se procura um caminho maior e melhor de saúde, educação e bem-estar para todos.
Paulo Freire e Aristóteles- realismo e naturalismo, libertação e globalização –trabalham no sentido de influenciar, fortemente, os atos concretos das sociedades humanas,, a partir justamente de uma educação naturalista e realista, global e libertadora, humanista e transformadora da realidade local, regional e planetária, no interior das quais se encontram, procurando deste modo um caminho novo, aberto, livre e feliz de ordem e progresso, saúde e bem-estar para todos e cada um dos membros da sociedade humana.

6.7. Ética e Educação na Fenomenologia de Heidegger

Segundo a Fenomenologia Heideggeriana,o homem e a mulher são um complexo de possibilidades.
Isto significa dizer que, ambos, como seres-no-mundo, seres-aí, seres no tempo e na história, limitados pela finitude temporal, portanto, finitos e limitados, ainda assim têm um caráter tendencial, alternativo, possibilitador de novas conquistas, novas idéias, novos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Mesmo limitado pela finitude do tempo e pela obscuridade da morte, o ser humano é possibilidade, tendência, opção, alternativa, em que pode buscar outros caminhos de vivência e sobrevivência humana. Deste modo, educar fenomenologicamente é educar conscientemente para o fluxo de possibilidades que oferece a vida humana, ainda que limitada pela história, definida pelo tempo presente e finita na sua espacialidade e temporalidade.Logo, a existência humana é um complexo de possibilidades: liberdade possível, bem-estar possível, felicidade possível, mesmo que determinada pela finitude temporal e as limitações histórico-espaciais.
Heidegger e sua fenomenologia contribuem eficazmente para uma boa ética na educação, onde as tendências e possibilidades do ser humano são ilimitadas e infinitas, embora nos limites e finitudes do tempo e da história.

6.8. Pensamentos Filosóficos - 1) O Silêncio, o movimento e a paciência manifestam a sabedoria de Deus no dia-a-dia das pessoas. 2) Pense, antes de realizar. A reflexão deve estar antes do acontecimento. Jamais pense ou reflita depois do seu comportamento, ou após os fenômenos realizados. 3) A vida espiritual deve estar em primeiro lugar na nossa vida. Depois vem a vida mental. E, por último, a vida corporal. Estabeleça uma hierarquia de valores no seu cotidiano. Primeiro, sempre, Deus, o Senhor. 4) Que o bem e a luz e a paz sempre acompanhem a sua vida. 5) As mulheres fazem bem a saúde dos homens. Ponha as mulheres na sua vida. Elas são a graça de Deus no meio de nós. Elas são na verdade a alegria dos homens. Deus, o Senhor, quis assim. 6) Trabalhe com alegria e faça bem todas as coisas. 7) Seja sempre bom e faça sempre o bem. 8) Siga sempre a lei natural: faça o bem e evite o mal. 9) Que a boa consciência, a boa intenção e os bons atos reflitam o seu viver, o seu convívio com as pessoas e toda a sua existência. 10) Ajude-se ajudando os outros. 11) Amando-se a si mesmo (auto-estima) você aprende a amar a Deus, o Senhor, e as pessoas ao seu redor, mais e melhor. 12) Glorifique e bendiga sempre a Deus, o Senhor, pelos benefícios e maravilhas na sua vida. 13) A Paciência é a mãe das virtudes. 14) Siga sempre a natureza. Naturalmente, viva, conviva, pense, sinta, se comporte, pratique seus atos. Viva em harmonia com seu meio-ambiente. Seja natural. Porque Deus, o Senhor, é natural. Porque o universo é natural. Porque a vida é natural. O homem e a mulher são naturais. Com equilíbrio e segurança, percorra o caminho da natureza. Alimente-se naturalmente. Faça da natureza o sentido da sua vida. Deste modo, o bem e a paz habitarão o seu ser. 15) No seu convívio social, tenha sempre juízo e bom-senso. 16) Respeite os outros. 17) Seja responsável por suas atitudes. 18) Destrua preconceitos e superstições, e construa a liberdade e a felicidade para si e para os outros. 19) Faça de cada momento uma eternidade. Porque você é eterno. 20) Seja realista. Informe-se. Participe das novidades e notícias do seu dia-a-dia. Tome uma água e um cafezinho no botequim. Compre seus remédios na farmácia. Compre seu pão na padaria. Compre seu jornal no jornaleiro. Dê um passeio pela rua. Faça suas compras no supermercado. Converse com seus amigos. Ame suas mulheres. Dê um abraço no seu pai e um beijo na sua mãe. Brinque na praça com as crianças. Ajude os pobres. Reze e bendiga a Deus, o Senhor, glorificando-O por suas obras, maravilhas e benefícios. Trabalhe e estude com alegria. Na igreja, agradeça a Deus, o Senhor. No hospital, visite seus doentes. Em tudo, com todos, louve a Deus, o Senhor. No galinheiro, compre alguns ovos e namore as galinhas. No açougue, compre uma carne para a família. E que Deus, o Senhor, seja louvado, bendito e glorificado eternamente. Amém.

6.9. A Criação do Novo - A Criatividade é o motor da novidade. Vejamos como se situa o novo, dentro do contexto humano, natural e cultural. 1) limites - A produção da novidade é contrariada pelos preconceitos e superstições, confusão mental, mitos e crenças, obstáculos ao conhecimento e barreiras ideológicas. 2) tendências - abrir a mente, renovar o conhecimento e libertar a pessoa humana de suas prisões culturais. 3) possibilidades - progresso dos povos e evolução das nações, crescimento político, social, econômico e cultural, desenvolvimento científico e tecnológico, maior liberdade e maior felicidade, melhor juízo e melhor bom-senso, mais saúde e bem-estar para todos.

Ponto-de-vista/Visão global e diferencial - Em nossas reflexões humanas, naturais e culturais, devemos ter, ao mesmo tempo, um olhar globalizante sobre a realidade e um olhar sobre as diferenças que a envolvem., a fim de que nossas sínteses e análises reais e racionais apreendam de fato a verdade dos fenômenos concretos, tornando certo o conhecimento verdadeiramente possível. Deste modo, de posse da verdade real, chegaremos à liberdade existencial, e, por conseguinte, atingiremos a felicidade completa, saudável e libertadora. Ou seja, a visão do todo pressupõe necessariamente a visão das partes, o olhar global precisa antes do olhar diferencial. Assim, conseguiremos perceber perfeitamente a realidade, interior e exterior, com seus problemas e interrogações , de um lado, e suas soluções e respostas positivas e otimistas, por outro lado. Quando o racional compreende inteiramente o real, no todo e nas partes, global e diferencialmente, absoluta e relativamente, estamos então diante do sentido da vida, a razão de viver, mergulhando desta maneira na função humana existencial propriamente dita, cuja complementação se dá no mergulho em Deus, o Senhor, objetivo final da nossa vida.

A construção do comportamento humano - O homem e a mulher, quando agem em sociedade, atuam movidos por sua liberdade, sendo esta condicionada pelos desejos humanos e suas necessidades naturais. Tais desejos e necessidades refletem no ser humano, por um lado, o universo biológico ou genético que o envolve, e, por outro lado, o universo social ou ambiental no qual está inserido. Então, neste momento, entra em ação a liberdade humana, a qual opta ou escolhe o bem ou o mal. Esta é a lei natural, ou seja, faça o bem e evite o mal. A lei natural, por sua vez, determinará a consciência humana, sua intencionalidade final e seus atos conseqüentes. Assim, a liberdade humana, em um ambiente social bom ou mal, faz a opção, consciente e intencionalmente, comportando-se ou de modo virtuoso ou de maneira viciosa. A liberdade, em função da lei natural, condicionada pelo ambiente social, opta pelo bem ou pelo mal. Portanto, o bom ambiente faz a boa pessoa. O mau ambiente faz a péssima pessoa. Outrossim, cabe salientar que a lei natural (procure o bem e a paz, e não pratique o mal nem a violência) foi criada por Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida. Deste modo, o homem de Deus sempre será bom, e praticará o bem e a paz. Igualmente, a mulher de Deus.

6.10. Realidade e Interpretação

Observando o objeto real chamado cadeira, percebemos que podemos olhá-la de diferentes pontos-de-vista:de cima ou por baixo, da direita ou pela esquerda, pela frente ou por trás, e também pelo meio da cadeira.
Assim é a nossa realidade.
Assim são os nossos acontecimentos.
Assim é a vida.
É possível observar a realidade concreta sob diversos modos, de diferentes maneiras, de vários pontos-de-vista, a fim de compreendermos exatamente o que é a realidade, o seu conteúdo mais profundo.
A Realidade é sempre a mesma.
Muda, porém, o olhar sobre essa realidade: a sua compreensão, o seu conhecimento, o seu entendimento.
Diferentes pontos-de-vista, vários olhares sobre o mesmo objeto real, o mesmo acontecimento histórico, favorecem uma visão global e parcial, maior e melhor, e, portanto, mais certa, correta e verdadeira, sobre tal realidade. Contudo, a realidade permanece inalterada, modificando-se apenas o olhar, a compreensão, o ponto-de-vista sobre essa realidade.
Ex: o descobrimento do Brasil.
A Realidade é a mesma: o descobrimento do Brasil.
Todavia, a interpretação é diversa.
Aliás, várias interpretações diferentes.
Há quem diga que Pedro Álvares Cabral teve a intenção de descobrir o Brasil.
Uma outra interpretação diz que o Navio de Cabral sofreu uma tempestade no mar, veio parar aqui no Brasil.
Pode também o descobrimento do Brasil ser fruto do interesse de Portugal e Espanha, os grandes da época, séculos XV e XVI.
Igualmente, pode ter sido consequência de uma guerra, um combate armado no mar, entre Portugal e Espanha, que resultou na descoberta do Brasil e da América. Quem sabe Cabral e Colombo se cruzaram pelo caminho;
Estas são hipóteses, interpretações possíveis sobre uma mesma realidade: o descobrimento do Brasil.
O que se viu para o objeto real(cadeira) também vale para o acontecimento histórico(o descobrimento do Brasil).
Entretanto, a realidade em si é a mesma.
Varia, porém, a interpretação desta mesma realidade.
A Realidade é única, constante, absoluta.
A Interpretação é variável, diversa, diferente, relativa.

6.11. Realidade e Interpretação - Compreender a relação entre realidade e interpretação é fundamental para o entendimento da funcionalidade do processo de construção do conhecimento. A Realidade em si é estável, constante, permanente, enquanto que a interpretação da realidade é variável, flexível, relativa, dependendo sempre do olhar consciente e racional , interpretador da realidade natural, temporal, histórica, cultural, política, econômica e social. Deste modo, quando observamos uma cadeira, por exemplo, podemos visualizá-la a partir de diferentes pontos de observação: da direita ou da esquerda, de frente ou por trás, por cima ou por baixo, e, inclusive, do meio da cadeira. Veremos, sempre, uma realidade constante, com diversos pontos-de-vista, através dos quais olhamos a cadeira diferencialmente, relativamente, e, ao mesmo tempo, de maneira global. 1) Visão global e diferencial - 2) Visão subjetiva e objetiva 3) Visão relativa e absoluta. Quando observamos a cadeira (realidade), globalmente, temos uma visão completa, objetiva, integral, absoluta. Por outro lado, ao observarmos a realidade (cadeira) de modo pontual, relativo diferencial e subjetivo, teremos uma visão parcial e incompleta. Assim, a realidade é constante, e variável é a interpretação.


6.12. Paidéia – A Formação do homem grego
Projeto educacional para o homem atual

Na Grécia antiga, em seus primeiros séculos a.C., a formação do homem grego obedecia a um contexto histórico bem determinado, definido principalmente ora por sua tradição cultural ora pelo tempo e lugar vividos por seus cidadãos.
A Paidéia surge então em meio a um fluxo cultural bastante problemático, no qual se perguntava sobretudo qual seria o papel do homem dentro do Cosmos, diante de Zeus e os demais deuses mitológicos, perante às forças da natureza,
à frente da democracia ateniense e outras cidades gregas, no interior da ética e da política, da moral e do social, do comércio e da economia em geral, da própria Mitologia Grega, e, com destaque peculiar, de sua racionalidade ordenadora do caos, de sua capacidade de organizar o conhecimento, estruturar a lógica e a metafísica, sistematizar o pensamento filosófico até então consumado.
Interrogando-se e tentando responder a essas questões fundamentais, o cidadão grego construiu a Paidéia: Projeto de educação voltado para a formação cultural do homem grego.
A partir de agora, os gregos seriam chamados de humanistas, justamente porque em função do homem – do homem grego - conceberiam a natureza e o universo, a religião e a filosofia, a arte e a ciência, a moral(ética) e a história.
E por causa do homem, a razão inteligente se constituirá no padrão grego por excelência, a partir de que a ordem, a democracia e a filosofia assumirão um compromisso responsável com a liberdade e a felicidade humana local, regional e global, agora e futuramente.
O que valeu para os gregos de outrora, igualmente tem valor para a humanidade de hoje.

6.13. Epistemologia – Teorias do Conhecimento

1) Realismo
2) Idealismo
3) Racionalismo
4) Empirismo
5) Dogmatismo
6) Ceticismo
7) Absolutivismo
8) Relativismo
9) Estoicismo
10) Hedonismo (Epicurismo)
11) Ecletismo
12) Niilismo


6.14. O Mecanismo lógico, estrutural e
sistemático de equilíbrio e desenvolvimento
da ordem existencial do ser

a) A Voz do Silêncio
b) O Vazio da Essência
c) A Aparência do Nada
d) O Pensamento Vivo
e) A Presença da Ausência
f) A Consciência do Universo
g) A Ordem da Natureza
h) O Corpo Espiritual
i) A Realidade Global

6.15. A Dialética Mental

O Processo de produção do conhecimento (idéias) se realiza dialeticamente, ou seja, por meio de contrários, novos contrários ou contradições.
Uma idéia origina uma teoria, que, por sua vez, produz uma ideologia.
Tal movimento construtor de idéias, teorias e ideologias se faz dialeticamente, quando então através de novidades e novos contrários ou contradições, novos pensamentos são criados, os quais, igualmente, produzem novos pensamentos.
Dialeticamente, a TESE produz a ANTÍTESE, a qual, por seu lado, gera a SÍNTESE.
Esse mecanismo dialético articulador é o responsável, na história da humanidade, pela descoberta de novos conhecimentos, que também descobrem outros novos conhecimentos.
A Dialética é o motor descobridor de novos conhecimentos.

6.16. A Metodologia Epistemológica

Do Insofismático para o Eustático
O Movimento de descobrimento do
conhecimento verdadeiramente possível

Descobrir a verdade, e o fundamento da verdade: eis o objetivo final de todo conhecimento verdadeiramente possível.
Insofismar, ou seja, realizar o desvelamento da verdade: eis a luz vital que possibilita abarcar todo e qualquer conhecimento verdadeiramente possível.
Eustatizar, ou melhor, encontrar a luz da verdade: eis osentido fundamental
que proporciona abraçar toda e qualquer ciência realmente viável.
Com efeito, segundo a natureza humana, o conhecimento tem limites, é possível de acordo com os mesmos limites, tendências e possibilidades da razão ou inteligência do homem e da mulher.
Tal possibilidade do conhecimento é alcançada pela metodologia insofismática e eustática.
O Método insofismático busca conhecer a verdade possível.
O Método eustático procura o fundamento desta mesma verdade possível.
Por que conhecimento verdadeiramente possível ???
Porque, quanto ao conhecimento, a razão humana tem limites, além dos quais não é possível a ciência ou o conhecimento verdadeiramente possível.Em outras palavras, a ciência ou o conhecimento necessita de juízo e bom-senso, de um tal estado de racionalidade que propicie a descoberta da verdade e de seus fundamentos vitais.
Esse movimento epistemológico – da verdade insofismática para o fundamento da verdade eustática – realiza de fato o conhecimento verdadeiramente possível.

6.17. Filosofia do Conhecimento - Fundamentos Filosóficos do Conhecimento Verdadeiramente Possível 1) O Processo de Formação da Consciência Pensante - O Movimento de construção da consciência que pensa é realizado por 6 momentos, descritos a seguir: a) Consciência ingênua: é a consciência original, ainda carregada de preconceitos e superstições, confusão mental, cheia de bloqueios e obstáculos ao conhecimento. b) Consciência crítica: é a consciência problemática, cheia de perguntas, que passa por etapas de questionamento e interrogações. c) Consciência dialética: é a consciência antitética, que percorre o seu caminho através de contrários e contradições, construindo assim novas idéias, novas teorias e novas ideologias. TESE > ANTÍTESE > SÍNTESE d) Consciência Insofismática: é a consciência certa, autêntica e verdadeira, que, ao construir o conhecimento, rejeita erros, dúvidas e incertezas, mostrando-se fiel ao conhecimento da verdade. e) Consciência Eustática: é a consciência fundamental, que, em seu caminho, busca não só a verdade, como também, e mais ainda, o fundamento da verdade. f) Consciência Nua: é a consciência global, total, integral, sem roupas, ou seja, sem bloqueios e obstáculos, sem preconceitos e superstições, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível. Tal processo de formação da consciência pensante acontece na Arte, Ciência, Filosofia, História, Moral e Religião. Na Arte (Desenho, Música, Literatura, Pintura, Escultura e Arquitetura). Na Ciência ( Astronomia, Matemática, Física, Química, Biologia e Informática ). Na Filosofia (Lógica, Ontologia/Metafísica, Ética, Estética, Epistemologia, Axiologia, Fenomenologia e Hermenêutica). Na História (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Na Moral (verdade, liberdade, felicidade, bondade, justiça, direito, respeito e responsabilidade). Na Religião ( Deus, o Senhor, oração, adoração, fé, obras, transcendência, imortalidade, eternidade, silêncio e testemunho ).


6.18. Consciência Eustática e Razão Insofismática

Razão Insofismática é aquele estado mental de racionalidade que procura, do ponto-de-vista do conhecimento, a verdade das coisas, a lógica do pensamento, a certeza das idéias encontradas, a autenticidade lógica, retórica, argumentativa, dos símbolos e idéias criadas, ou seja, é a busca da verdade propriamente dita, rejeitando assim tudo o que é contrário a ela.
In-sofismático ( sem sofismas, sem erros, sem incertezas, sem falsidades, sem corrupção ).
Razão Insofismática é a razão autêntica, certa, correta, verdadeira, que anseia pela verdade em si.

Consciência Eustática é aquele estado mental de consciência, onde ocorre um movimento em favor dos fundamentos da verdade, os princípios da realidade, as origens do pensamento, as raízes do conhecimento, as fontes básicas das idéias constituídas na racionalidade pensante.

Insofismático é a busca da verdade, enquanto eustático é a busca dos fundamentos da verdade.
Eustático, na verdade, é o movimento profundo de descoberta dos fundamentos, princípios ou raízes do pensamento, dos sentimentos e dos comportamentos humanos.
Tal movimento fundamental caracteriza a consciência eustática, a consciência mais funda e mais profunda.


6.19. Filosofia do Conhecimento - Fundamentos Filosóficos do Conhecimento Verdadeiramente Possível 1) O Processo de Formação da Consciência Pensante - O Movimento de construção da consciência que pensa é realizado por 6 momentos, descritos a seguir: a) Consciência ingênua: é a consciência original, ainda carregada de preconceitos e superstições, confusão mental, cheia de bloqueios e obstáculos ao conhecimento. b) Consciência crítica: é a consciência problemática, cheia de perguntas, que passa por etapas de questionamento e interrogações. c) Consciência dialética: é a consciência antitética, que percorre o seu caminho através de contrários e contradições, construindo assim novas idéias, novas teorias e novas ideologias. TESE > ANTÍTESE > SÍNTESE d) Consciência Insofismática: é a consciência certa, autêntica e verdadeira, que, ao construir o conhecimento, rejeita erros, dúvidas e incertezas, mostrando-se fiel ao conhecimento da verdade. e) Consciência Eustática: é a consciência fundamental, que, em seu caminho, busca não só a verdade, como também, e mais ainda, o fundamento da verdade. f) Consciência Nua: é a consciência global, total, integral, sem roupas, ou seja, sem bloqueios e obstáculos, sem preconceitos e superstições, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível. Tal processo de formação da consciência pensante acontece na Arte, Ciência, Filosofia, História, Moral e Religião. Na Arte (Desenho, Música, Literatura, Pintura, Escultura e Arquitetura). Na Ciência ( Astronomia, Matemática, Física, Química, Biologia e Informática ). Na Filosofia (Lógica, Ontologia/Metafísica, Ética, Estética, Epistemologia, Axiologia, Fenomenologia e Hermenêutica). Na História (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Na Moral (verdade, liberdade, felicidade, bondade, justiça, direito, respeito e responsabilidade). Na Religião ( Deus, o Senhor, oração, adoração, fé, obras, transcendência, imortalidade, eternidade, silêncio e testemunho ).


6.20. O Processo de Conscientização da Realidade

Tomar consciência das coisas, na verdade, é um processo lento de apreensão do conhecimento da realidade, dentro da qual se está inserido.
De fato, conhecer (tomar consciência) é um movimento globalizamte, onde se abstrai o todo em função de suas partes.
Lentamente, a partir das diferenças, formamos o conhecimento global, no qual se dá o processo de conscientização da realidade.
Conscientizar-se é o conhecimento do conhecimento vagarosamente adquirido, em que diferencialmente formamos a abstração ou apreensão do todo a ser conhecido.
Tal é o movimento construtor, articulador e globalizador da realidade.
A conscientização da realidade se dá por um movimento permanente de memorização, onde o conhecimento se fixa na consciência a partir de idéias ou símbolos repetidamente apreendidos ou abstraídos.
A memória, portanto, é importante nesse tal processo de conscientização da realidade.
Sucessivas idéias, teorias ou ideologias, quando continuamente, e repetidas vezes, memorizadas, passam então a se fixar na tomada de consciência da realidade.
Frequentemente, a memória se exercita, a fim de oferecer à consciência a tomada de conhecimento da verdade das coisas reais em si, de si e para si.
De si, em si e para si, a consciência abstrai ou apreende o conhecimento, através de um movimento de memorização lento, vagaroso e paciente, formando e informando de fato o que deve ser conhecido.
Ocorre, então, lentamente, um verdadeiro descobrimento da realidade, que revela pouco a pouco o grau ou nível de conscientização obtido, para cujo processo trabalha incessantemente a memória do sujeito humano que então se conscientiza.
Certamente, tal descobrimento da realidade acontece dentro da consciência (em si), partindo dela (de si) e terminando nela (para si): movimento de reflexão consciente, memorizador da realidade.
Assim, descobrir a realidade,
descobrir a verdade real, é um acontecimento fenomenológico(fenomenal), ou seja, são idéias(fenômenos da consciência) que se repetem dentro dela, de modo a se fixarem nela, refletindo o estado de consciência então observado, ou melhor, o estado de abstração ou apreensão da realidade em si, de si e para si.
Logo, memória e consciência atuam juntas, unindo-se na articulação do descobrimento da verdade da realidade.
Essa articulação do conhecimento em si, de si e para si, é o que chamamos de processo de conscientização da realidade.
É a consciência real.












Nenhum comentário: