Consciência e Liberdade
A Vida como processo aberto para a felicidade
1. Ser feliz
Como a beleza das violetas em dias de outono anunciam o valor das sombras, a importância da noite e o despertar para a realidade da tristeza em nosso cotidiano, o que não passa de uma estrada para a grandeza da luz do dia, assim é o processo humano de viver onde as pessoas vivem a percorrer o caminho da felicidade, fruto de uma consciência cada vez maior e melhor de seus direitos na sociedade e de suas obrigações e deveres perante a coletividade, e de uma liberdade em que os princípios da racionalidade e os valores da inteligência orientam o desabrochar da vida humana em busca de sua libertação integral dentro do contexto real e atual em que existimos, em termos sociais e culturais, políticos e econômicos, o que demonstra por outro lado o grau de conscientização desenvolvido pelos grupos e indivíduos e suas comunidades na dinâmica de compreensão e entendimento de sua busca por maiores oportunidades de trabalho e emprego, chances de poder viver bem a vida de cada dia e de toda noite, alternativas de qualidade em seus esforços por riqueza de conteúdo humano e natural em todas as suas virtualidades de ordem ética e espiritual, psicológica e social. Assim se realiza o movimento em prol da felicidade no interior das sociedades humanas quando então constatamos que o progresso da humanidade se dá segundo uma diretriz psicológica e social onde conscientizar-se é libertar-se, sair da noite da violência e mergulhar em um mundo de bem e de paz, de bondade e respeito, de direito e responsabilidade, de concórdia e convergência, de interatividade e compartilhamento de ótimas raízes de saber, de fazer e de poder, de sentimentos e corações interligados, constituindo o nível cada vez mais aberto de fraternidade universal e solidariedade entre os povos. Logo, o processo de conscientização da humanidade é o seu caminho de libertação de traumas e medos e frustrações de toda espécie, fuga dos distúrbios da mente, do corpo e do espírito, saída de transtornos espirituais e materiais para jogar-se em um universo aberto de possibilidades onde identificamos a felicidade, via construida a partir de uma consciência de seus limites e de uma liberdade ansiosa por nudez física e metafísica, o seu desvelamento de preconceitos morais e de superstições religiosas à procura da verdade do seu ego, da transparência de suas virtudes e da autenticidade de seu caráter sincero e de sua personalidade disposta a cooperar com a saúde interpessoal das sociedades e de seu bem-estar individual e coletivo e o bem-comum de suas realidades envoltas pelos interesses cotidianos de suas gentes. Sim, da noite para o dia, da violência para a paz, a beleza das violetas se constrói, o que mostra a consciência de seu ser em transformação para melhor e sua liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Sejamos como as violetas.
2. A Mulher Liberal
O Movimento feminista iniciado há alguns séculos atrás transformou para melhor as mulheres de ontem e de hoje, dando-lhes mais consciência de seus direitos e necessidades, desejos e anseios, e maior liberdade de ação, intervenção no mercado de trabalho, presença constante no seio da família, opção de vida, vocação e profissão, alternativa de sucesso na saúde e na educação, como médicas e professoras, possibilidade de construção de uma existência de qualidade e excelência capaz de desempenhar no meio da sociedade atitudes fraternas e solidárias, amigas e generosas, cultivando assim individual e coletivamente a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência e agressividade, o que oferece à humanidade em seu conjunto e em seus detalhes grande oportunidade de conseguir felicidade, em função de seu crescimento interior e exterior, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, e seu desenvolvimento sustentável, garantindo pois às gerações presentes e futuras maior equilíbrio mental e emocional, boa orientação psicológica e espiritual, grande controle de suas atividades cotidianas e tamanho domínio de si mesma, sem o que é impossível viver de bem com a vida e fazer de Deus, o Senhor, o sentido de sua vida e a razão de seu existir.
Tal conscientização quase perfeita das mulheres de hoje contribuiu de fato para a sua libertação em termos de preconceitos morais e superstições religiosas, que as vinham aprisionando socialmente e escravizando culturalmente, impedindo a sua renovação interna e externa, bloqueando sobretudo a sua abertura à liberdade de escolha e expressão, liberdade de comportamento e de relacionamento, liberdade de amor e sexo, liberdade política e financeira, liberdade ética e religiosa.
Mais conscientes de quem são e do que podem ser e fazer, as mulheres atuais, em sua imensa maioria, atingiram um grande nível de liberdade, um alto grau de felicidade, como que parecendo a interferência do Senhor nosso Deus na história da humanidade, sobremaneira na vida dessas mulheres, que encontraram na mobilização feminista que vem se articulando temporalmente há muitos anos, o segredo de sua saúde humana e natural e a chave tão importante e interessante de seu bem-estar no convívio diário e noturno com os seus homens, parceiros de cama e companheiros de caminhada, seus machos do amor e seus amantes e amados do sexo.
Hoje, as mulheres, mais livres do que antes e mais conscientes do que outrora, trazem para nós homens e cidadãos deste Planeta Global a chance de consertarmos a nossa vida psicossocial, pois elas, a beleza em pessoa, são para nós o sentido da vida e a razão de existir, a ordem na família e no trabalho, o equilíbrio diante de nossas tensões, problemas e dificuldades, a calma da sociedade e a tranqüilidade de nossas comunidades, a paz em nossa convivência de todos os dias e todas as noites, e o bem, a bondade e a sensibilidade, o jeito carinhoso de ser, a maneira adequada de sentir e se comportar, o charme das fêmeas gostosas e carinhosas, o talento de criaturas prediletas de Deus, o carisma que somente elas sabem nos proporcionar, a sua criatividade na hora do aperto, nos momentos de decisão e nos instantes de dor e sofrimento.
Em todas essas circunstâncias da vida cotidiana, lá está a mulher, sempre otimista, sempre alegre e contente, sempre sorrindo para nós, sempre feliz por ser o que representa para a vida dos homens: a flor do amor, a rosa do perfume, a jóia do diamante, a luz do sol, a estrela do mar, a sereia do oceano, a garota do malandro, a menina do esperto, a beleza da coragem, a taça do vinho, a água do banho, a noite da madrugada, o encaixe da sexualidade, a dona da casa, a mestra da família, a doutora do trabalho, a estudante da universidade, o pão doce da padaria, a cachaça do botequim, o bom remédio da farmácia, a ótima revista do jornaleiro, as grandes compras do supermercado, a atriz da televisão, a repórter do rádio, a informática do computador, a conexão da minha internet, a minha namorada do celular que me telefona e paquera sem cessar querendo mais amor e mais sexo, mais carinho e atenção, mais desejo e mais paixão.
Eis as boas conseqüências de amor que o Feminismo nos trouxe durante todo o decorrer da história das sociedades humanas, desde os seus princípios até hoje.
Obrigado, Senhor, pela presença do Feminismo entre nós.
3. Seguir a consciência
Também é verdade aceita por muitos que a consciência humana deve ser critério de verdade em nossa vida, de onde é possível se orientar bem para a vida, ter princípios éticos e espirituais firmes e fortes e valores morais e sociais capazes de nos garantir uma estrada de estabilidade, segurança e tranquilidade no decorrer de nossa história real cotidiana, via essa que nos conduz ao encontro da liberdade, liberdade de ir e vir, liberdade de conhecimento e de sentimento, liberdade na sexualidade humana e natural, liberdade política e financeira, liberdade em questões de solidariedade mútua e fraternidade recíproca, o que certamente se torna para nós um campo aberto a outras alternativas de valor, novas oportunidades de negócios e diferentes possibilidades de boa saúde, bem-estar social e bem-comum desta sociedade em que nos inserimos a cada dia e toda noite, realizando progressos em nossas vocações naturais e profissões liberais, criando talentos que definem nossas diferenças no tempo e estabelecendo carismas que determinam nosso papel no cotidiano e nossa função na sociedade. Tal consciência da história, de nossos limites e possibilidades, nos faz livres para pensar e viver bem a nossa existência de cada momento e de todo instante. Essa situação de uma consciência que nos dirige na realidade e de uma liberdade que faz escolhas, realiza opções e procura alternativas, mostra e demonstra como fomos feitos para o bem e para o que é bom, daí Deus estar na consciência de cada um percorrendo conosco um caminho de felicidade, fruto de nossa liberdade de ação e movimento, onde construimos experiências positivas e otimistas, e bem equilibradas, razão desse processo contínuo de libertação que caracteriza a nossa evolução material e espiritual. Como se observa, a natureza é sábia, e fez de nossa consciência de fenômenos trancendentais a porta para a nossa felicidade neste mundo, aqui e além.
4. O Processo de Conscientização da Realidade
Tomar consciência das coisas, na verdade, é um processo lento de apreensão do conhecimento da realidade, dentro da qual se está inserido.
De fato, conhecer (tomar consciência) é um movimento globalizamte, onde se abstrai o todo em função de suas partes.
Lentamente, a partir das diferenças, formamos o conhecimento global, no qual se dá o processo de conscientização da realidade.
Conscientizar-se é o conhecimento do conhecimento vagarosamente adquirido, em que diferencialmente formamos a abstração ou apreensão do todo a ser conhecido.
Tal é o movimento construtor, articulador e globalizador da realidade.
A conscientização da realidade se dá por um movimento permanente de memorização, onde o conhecimento se fixa na consciência a partir de idéias ou símbolos repetidamente apreendidos ou abstraídos.
A memória, portanto, é importante nesse tal processo de conscientização da realidade.
Sucessivas idéias, teorias ou ideologias, quando continuamente, e repetidas vezes, memorizadas, passam então a se fixar na tomada de consciência da realidade.
Frequentemente, a memória se exercita, a fim de oferecer à consciência a tomada de conhecimento da verdade das coisas reais em si, de si e para si.
De si, em si e para si, a consciência abstrai ou apreende o conhecimento, através de um movimento de memorização lento, vagaroso e paciente, formando e informando de fato o que deve ser conhecido.
Ocorre, então, lentamente, um verdadeiro descobrimento da realidade, que revela pouco a pouco o grau ou nível de conscientização obtido, para cujo processo trabalha incessantemente a memória do sujeito humano que então se conscientiza.
Certamente, tal descobrimento da realidade acontece dentro da consciência (em si), partindo dela (de si) e terminando nela (para si): movimento de reflexão consciente, memorizador da realidade.
Assim, descobrir a realidade,
descobrir a verdade real, é um acontecimento fenomenológico(fenomenal), ou seja, são idéias(fenômenos da consciência) que se repetem dentro dela, de modo a se fixarem nela, refletindo o estado de consciência então observado, ou melhor, o estado de abstração ou apreensão da realidade em si, de si e para si.
Logo, memória e consciência atuam juntas, unindo-se na articulação do descobrimento da verdade da realidade.
Essa articulação do conhecimento em si, de si e para si, é o que chamamos de processo de conscientização da realidade.
É a consciência real.
Na realidade, a libertação da consciência.
5. A Realidade da Consciência
e a Consciência da Realidade
A Consciência humana tem limites ?
Em seu mundo interior, os fenômenos ali presentes e insistentes são os símbolos, as idéias, as imagens, os valores e as vivências da pessoa humana, responsáveis por sua interação com a realidade cotidiana e o meio-ambiente local, regional e global no interior dos quais vive, convive socialmente e sobrevive material e espiritualmente.
Tais fenômenos da consciência constituem sua realidade interna.
Contudo, pode-se perguntar:
a) Além de si, ou fora de si, existe alguma realidade ?
b) É possível sua realidade exterior ?
c) Ou tudo é interno, todos são interiores ?
d) Existe alguma coisa fora da consciência ?
e) Ou será que a consciência é a única realidade ?
f) Eu sou tudo e todos ?
g) Eu sou o pensamento ?
h) A Realidade é pensamento ?
i) A Realidade é a consciência que abarca a tudo e a todos ?
j) O Real é racional ?
k) O Racional é real ?
l) Não existe diferença entre consciência e realidade ?
Acredito na possibilidade de uma realidade exterior, fora e além da consciência interior.
Com efeito, a consciência é limitada, e além de suas fronteiras ou fora de seus limites próprios, existe e insiste o outro, uma outra realidade, caso isso seja possível.
Eu e os outros formamos e desenvolvemos uma única realidade eterna, infinita, permanente, constante, imutável, estável, absoluta, necessária, imprescindível,
universal e fundamental, cujas consciências são mutáveis, inconstantes, instáveis, finitas, relativas, variáveis, móveis e individualizadas, proporcionando uma relação distributiva, integrada, interativa e compartilhada em que a interpretação da realidade pelas consciências operantes do eu e dos outros seja verdadeiramente global e diferencial.
A partir deste ponto-de-vista, acima referido, pode-se observar a real diferença entre consciência e realidade.
Por conseguinte, a consciência-em-si é a sua realidade própria, interna e externa, visto que internamente ela é inteligível, e, por outro lado, externamente, ela é sensível, ou seja, através dos sentidos humanos(visão, olfato, audição, gosto e toque) ela entra em contato com a experiência concreta.
Outrossim, a consciência-de-si é a sua auto-reflexão sobre si mesma.
A Consciência-para-si é a sua relação subjetiva com a sua objetividade que ela
desenvolve dentro de si.
Logo, a consciência-em-si, de si e para si manifesta interiormente seus fenômenos vitais que tornam possível seu contato com a realidade externa, fora e além de si mesma.
Os fenômenos vitais que acontecem no interior da consciência humana em seu choque com a realidade exterior são pois de ordem simbólica, ideológica, imaginária, valorativa e vivencial.
Na ordem simbólica, temos os símbolos ou representações mentais de algo real.
Na ordem ideológica, temos as idéias ou representações inteligíveis da mente humana.
Na ordem imaginária, temos as imagens ou representações mentais em movimento constante ou transitório.
Na ordem valorativa, temos os valores ou representações intencionais da consciência humana.
Na ordem vivencial, temos as vivências ou ocorrências vitais ou acontecimentos comportamentais ou atuais do homem e da mulher.
Esse processo de abstração do conhecimento faz-nos livres.
6. A Verdadeira Libertação
O Processo de libertação interior e social, familiar e cotidiana, ocorre a partir do momento em que o homem e a mulher seguindo a sua consciência abraçam valores de vida moral e religiosa abertos à verdade e se comprometem seria e responsavelmente com princípios éticos e espirituais estáveis, absolutos e constantes, consolidados com o tempo e praticamente eternizados em uma vida de normas sociais e interpessoais onde reinam a transparência de virtudes, uma vida autêntica feita com qualidade de conteúdo de conhecimento, sentimento e experiência renovadora e aberta, a verdade de um saber em que imperam ideologias de liberdade, fraternidade e solidariedade, o respeito às diferenças, a cultura da diversidade e da pluralidade, uma mentalidade voltada para a prática do bem e da bondade, da concórdia e da convergência, enriquecida de equilíbrio mental e emocional, do bom-senso das coisas, da tranquilidade do corpo e da alma, do repouso do espírito e da calma assumida cotidianamente quando se procura levar um existência sem violência e agressividade. Tal estado de raizes positivas e realidades otimistas se constitui no verdadeiro progresso psicológico humano, sua evolução física e crescimento espiritual onde Alguém Superior, o Espírito de Deus, passa a ter voz e vez na vida da humanidade. Desse modo se dá o movimento libertador da história da humanidade pois se constroem então as bases de uma sociedade feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, interativa e compartilhada, saudável e agradável, justa e direita, de respeito e de bem com a vida, e em repouso com sua consciência individual e coletiva. Essa a caminhada que os humanos e terrestres fazem em busca de sua felicidade, a partir da liberdade de escolhas, um mundo de opções elevadas, um universo de alternativas polivalentes e um campo de possibilidades fundas, fecundas e profundas. Geram-se pois assim a liberdade da consciência e a consciência da liberdade ainda que em meio a um contexto de transtornos de rua, de família e de trabalho, de contradições no cotidiano e de distúrbios na inteligência, que deve comandar esse espaço libertador que se abre a sua frente. Eis que a nossa libertação se aproxima de agora em diante.
7. A Questão Gay
No Antigo Testamento, após o dilúvio e a tempestade e o temporal de 40 dias e 40 noites que sacudiu a Terra, quando muitos morreram e outros desapareceram sem mais dar notícia, Deus olhou para a Arca da Aliança e viu Noé e sua família e sua gente e seus animais e a vida que ainda restava e insistia em viver, e sem mais nem menos fez brilhar no Céu o Arco-Íris, sinal da aliança que então se fez entre o Criador e suas criaturas. Nesse instante, o Autor da Vida abençoou o território que restava e ordenou que se fizessem novas todas as coisas. E o mundo começou a mudar para melhor, o dilúvio nunca mais se repetiu, e as pessoas puderam viver em paz umas com as outras por longos dias, meses, anos, decênios, séculos e milênios. O Senhor dos tempos inaugurou assim um momento diferente de novas alternativas de vida, de diversas possibilidades de existência e de oportunidades variadas para tudo e para todos. Eis que ora os homens gritavam: “ Viva a diferença. Viva a diversidade. Viva a pluralidade. Bendito seja o Senhor para sempre!”. E assim o Planeta Global passou a respirar vida alternativa, amor colorido, realidade diversificada, onde as diferenças deveriam ser respeitadas, os contrários bem administrados, os preconceitos superados e as superstições ultrapassadas com inteligência e transcendidas com a sabedoria de quem gosta de viver a vida optando por permitir a liberdade para si e os outros, a felicidade para todos e cada um, a saúde coletiva e individual e o bem-estar geral de todos os cidadãos e cidadãs de sociedades em que o bem-comum deve ser sempre a lei reinante no convívio de diferentes, na interatividade de contextos diversos e no compartilhamento de ambientes variados. Pois bem. É justamente deste modo que eu observo a causa gay e suas consequências sociais e morais das quais não é possível se alienar nem ignorar nem se excluir de suas forças de diversidade múltipla e de variedade de conteúdos e de sujeitos que assumem compromissos e se unem em nome de um amor cujo símbolo é precisamente o Arco-Íris. Sim, viva a diferença, porque o importante é ser feliz. Os Gays estão aí, por aqui e por ali. É uma realidade social. Chega de preconceitos! Que cada qual siga a sua consciência com a transparência de virtudes bem abraçadas e a autenticidade de uma opção de vida feita com racionalidade e cordialidade, amor e responsabilidade. Devemos respeitar as diferenças. Viva a diversidade. Viva as pessoas verdadeiras que superam as pressões da sociedade, estão acima dos conceitos e definições alheias, vivem longe de estigmas ou marcas registradas de ambientes sociais hostis às suas alternativas de vida e opções de existência. Que Deus abençoe os Gays. Também são gente. São pessoas humanas e filhos do Senhor. Têm direito de ser alguém na vida. Merecem igualmente ser felizes. Portanto, viva a diferença, salve a diversidade, parabéns para a pluralidade. O importante é ser feliz.
8. O Poder das Idéias
Pensando o pensamento e o concretizando na realidade cotidiana, assim o homem e a mulher vêm desconstruindo seus instantes de violência e seus momentos de agressividade, seu convívio social transtornado e carregado de distúrbios na mente, no corpo e no espírito, e ao mesmo tempo construindo suas opções de liberdade consciente de suas responsabilidades e compromissos, direitos e deveres e obrigações, produzindo pois ideais de felicidade, saúde e bem-estar, idéias construtivas e otimistas e positivas, princípios éticos e morais ricos em conteúdo cultural, valores que refletem qualidade de vida e excelência de virtudes, normas de vida que ordenem sua consciência e seus fenômenos inteligentes, disciplinem suas atitudes e atividades em prol do bem-comum da sociedade e organizem seus sentimentos e conhecimentos, experiências e ações voltadas para a geração de comportamentos interativos e compartilhados, fraternos e solidários, ordeiros e pacíficos, concordantes e convergentes, o que na verdade revela sua luta histórica pela libertação de suas comunidades, grupos e famílias, interessados no progresso sustentável de todos povos e no desenvolvimento globalizado das nações do mundo inteiro. Por meio de suas instituições e empreendimentos evoluem produzindo qualidade de vida e trabalho para todos e cada um. Tal o poder das boas idéias. Elas fazem crescer para melhor as sociedades humanas.
9. A Consciência é eterna
Prefiro chamar de consciência, e não de espírito, a realidade eterna do ser humano e seus efeitos em termos de conhecimento, sentimento e experiência cotidiana, onde se desenvolvem os fenômenos conscientes e inconscientes dessa natureza do homem e da mulher. Nessa consciência relativa – pois só a consciência de Deus é absoluta – se dá o processo de construção da liberdade, necessariamente comprometida com os desejos humanos e suas necessidades naturais, deveres e obrigações como também direitos, interesses e intencionalidades boas ou más, salientando que somente desconstruindo a maldade, a violência e a agressividade do dia a dia, o cidadão ou cidadã do tempo e da história poderá se libertar desses medos e pânicos mentais e sociais, aflições e desesperos físicos e emocionais, adversidades e contrariedades materiais e espirituais. Em outras palavras, abraçando virtudes como bondade, justiça, paz e bem, verdade e transparência, equilíbrio e autenticidade, juizo e bom-senso, direito e respeito, compromisso e responsabilidade, saúde individual e bem-estar coletivo, e realizando atividades fraternas e solidárias, ordeiras e pacíficas, podem a natureza e a existência humanas caminhar segundo o movimento de libertação interior e externa, conquistando tempo e espaço nas sociedades, criando boas condições de vida e trabalho para todos e cada um, definindo novas alternativas de saúde e educação e determinando diferentes possibilidades de idéias e ideologias, valores e princípios, e normas de vida, quando conseguirá, enfim, a sua desejada felicidade cuja base real e atual deve ser a verdadeira liberdade onde as diferenças são respeitadas, a diversidade reverenciada e a pluralidade de raizes culturais é bem aceita por todas as comunidades, grupos e indivíduos locais, regionais e globais. Tal conjunto de fenômenos que se dão na consciência relativa têm a tendência de ser eternos, já que essa dinâmica de eternidade reflete o estado de memória, imaginação e racionalidade da pessoa humana. Consequentemente, o progresso dos povos.
10. Mais conscientes, mais livres
As Mentes progridem continuamente
O Processo histórico que realiza a caminhada da humanidade através dos tempos presentes, passados e futuros, tem registrado como uma de suas marcas mais características e próprias: o fato de que a racionalidade evolui permanentemente acompanhando o transcurso da realidade cotidiana em um movimento libertador de preconceitos sociais, de estigmas psicológicos e de superstições morais e religiosas. Em outras palavras, a libertação do homem e da mulher em todas as áreas e em todos os sentidos passa por uma maior e melhor consciência da história, o que significa uma maior e melhor liberdade de alternativas, potencialidades e possibilidades na vida real e atual. Caminhamos progressivamente. Evoluimos sempre no corpo, na mente e no espírito. Somos consciência em desenvolvimento, liberdade que cresce em qualidade de conteúdo, em riqueza de virtudes e vida em plenitude. Avançamos sempre para a frente e para o alto. Desenvolvemos eternamente nossa consciência em direção a Deus e junto com os humanos e terrestres. Somos do tempo todavia ultrapassamos as fronteiras do cotidiano e transcendemos os limites da realidade do dia a dia para mergulharmos no oceano da eternidade. Eternidade de princípios e valores e normas de vida. Eternidade de boas ações, concórdia entre amigos e convergência com quase todos. Eternidade de atitudes equilibradas e sensatas e de atividades onde imperam a alegria de viver, o otimismo existencial e o sorriso sempre aberto para as pessoas. E prosseguimos nossa jornada de liberdade, nos libertando com outras, novas e diferentes idéias e ideais, construindo a eternidade da nossa consciência humana e cotidiana. Nossa vocação é evoluir.
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