O Fim da Era Dunga
Pelo jeito que as coisas caminhavam, com os bons resultados da seleção brasileira nos últimos dias e meses, como vencer a Copa das Confederações de 2009 recentemente, mais a força e a energia positiva da torcida nacional, aliados à estrela do técnico e de alguns jogadores e dirigentes da CBF, ainda a conquista de grandes copas e torneios nos derradeiros tempos e em diversos lugares do Planeta, como também o futebol-arte, o talento individual e o trabalho coletivo desempenhados pela equipe atual, sem falar da juventude e da experiência de tantos atletas, mostrando a todos a categoria de sempre, o ótimo toque de bola, a harmonia entre a defesa e o ataque mais o meio de campo, os excelentes goleiros de nível mundial que trazemos em nosso grupo, a sorte e a superstição de quem quer ser campeão, e como não podia faltar a mão de Deus é claro, parecia que festejaríamos não só o hexacampeonato mundial, na África do Sul, neste ano de 2010, todavia igualmente a sétima conquista do mundial, em 2014, a Copa do Mundo no Brasil.
Esses fatores esportivos e recreativos, artísticos e culturais, bem como a política do governo brasileiro em relação ao futebol, os imensos capitais e recursos econômicos e financeiros destinados ao Ricardo Teixeira, presidente da CBF, o otimismo social identificado em nossa população como um todo, o cuidado com a saúde e o bem-estar de nossos atores futebolísticos representados pelos departamentos de educação física, médicos e psicólogos de plantão e a gastronomia, elemento essencial para a boa forma desses personagens fantásticos, incríveis na bola e extraordinários no gol, como o são os nossos jogadores de futebol, fizeram surgir a Era Dunga, que a convite do superior da CBF aceitou ser o treinador de uma nova e diferente época para o nosso futebol.
O Técnico Dunga decidiu arriscar, junto com Ricardo Teixeira e toda a CBF, inovar com segurança e responsabilidade, e investir bem no presente e no futuro da seleção do Brasil.
Dunga quis correr o risco, abraçou a novidade do seu aqui e agora, e ao beijar a bandeira brasileira, como o fez em vários momentos, como por exemplo na conquista do tetra em que foi capitão do time e viva liderança dentro dos gramados, deu então um passo de confiança diante do povo brasileiro, adquirindo assim credibilidade da parte dos responsáveis pelo nosso futebol, que nele observaram a lealdade da pessoa, a seriedade do indivíduo, a disciplina do atleta, o respeito do jogador, a responsabilidade do homem, a dedicação do capitão, a batalha do guerreiro, a luta do combatente, o exercício do trabalhador, a ética do cidadão, e sobretudo a sua calma de alma, a sua segurança de conselheiro e a sua tranqüilidade de mestre das operações táticas e físicas, reconhecidos por todos que o acompanhavam há muito tempo.
Observava que vinha amanhecendo sobre o país do futebol um amanhã mais cheio de glórias e vitórias para a nação brasileira.
Era otimista a esse respeito.
Tinha confiança no Dunga e segurança nos jogadores.
Eram craques do futebol.
E podiam trazer para nós muitos ganhos e créditos, favores e benefícios, em todos os sentidos, que certamente produziriam no povo brasileiro mais alegria de viver e maior qualidade de vida, tornando dali por diante a nossa existência mais feliz, rica em cultura e esporte, e maravilhosa no seu modo de ser, pensar e existir, o que refletiria para nós mais uma vez a mão de Deus conduzindo os espaços brasileiros, o tempo e o momento de hoje e amanhã do Brasil.
Que Deus nos ajudaria nesse sentido.
Era bem-vinda pois a Era Dunga.
Contudo, o sonho acabou.
A Seleção caiu.
O Time se desestabilizou.
Nossos jogadores se desequilibraram e perderam a cabeça.
A Holanda venceu e nos mandou de volta pra casa.
Resultado: perdemos a Copa e o hexa não se realizou.
É o fim da Era Dunga, na qual tanto confiávamos e colocávamos nossa fé de torcedores do Brasil.
A partir de agora, construir novos sonhos e preparar 2014, aqui no Brasil.
Quem sabe Deus volte a ser brasileiro.
Não custa manter a esperança.
Dunga se despediu da nossa seleção.
Esperamos que a CBF não caia também.
Todavia, que ela prepare com trabalho e dedicação um novo técnico, uma outra seleção e um diferente clima para o povo brasileiro.
Nesse ambiente de esperança renovada, podemos alimentar o desejo pelo hexa, construir outra vez a festa da Copa e progredir fazendo desse país uma nação grande com o orgulho de ser brasileiro.
Eis a nossa esperança.
Que nossos sonhos se tornem realidade.
Adeus, Dunga!
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