Palavras de Vida
A Realidade Cotidiana
Uma luz no seu Caminho
1. Recomeçar
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
O importante é recomeçar.
Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez.
Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável.
Não se desespere, tenha esperança.
Não se entristeça, seja alegre.
Não se angustie, acorde para a vida.
A vida é boa e Deus é bom.
A vida é bondade e Deus é o bem.
Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez.
Seja paciente, contente e insistente.
Levante-se de novo e vá em frente.
Olhe para frente e para cima.
Deus o abençoará.
Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida.
A vida é boa.
A vida é bela.
A vida é ótima.
Páre, pense e tente outra vez.
Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida.
Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher.
O importante é recomeçar.
Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez.
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
Confie no Senhor.
Acredite em Deus.
Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor.
Seja um vitorioso.
Tenha paciência.
E recomece sempre de novo.
Deus o abençoará.
O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno.
Lute. A luta continua.
Viva. A vida permanece.
2. O Grande problema
é não ter problemas
Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.
3. Se a cabeça está boa,
então tudo vai bem
A Boa saúde e o bem-estar de uma pessoa começa na cabeça, no seu juizo e bom-senso, no seu bom comportamento revelador de uma consciência positiva e de uma intenção otimista.
Em função de sua boa consciência o indivíduo constrói a sua vida, fugindo da loucura de seus sonhos imaginários, escapando de sua possível irrealidade e irracionalidade, destruindo seus preconceitos e superstições, criando as condições indispensáveis para a vivência de uma vida direita e de respeito, com liberdade responsável, com consciência social e coletiva, buscando então a felicidade de si e dos outros, e amando, respeitando e valorizando a Deus, o Senhor, em sua realidade prática cotidiana.
Consciente, racional e inteligente, o ser humano em geral desenvolve em seu dia-a-dia atividades, operações e exercícios mentais, corporais e espirituais que visam o bem que faz e a paz que procura viver, a prática do amor e o amor à vida, experimentando assim uma realidade comprometida com a fraternidade e a solidariedade, a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, tudo isto, enfim, reflexo de uma cabeça boa e do bem cuja bondade manifesta o desejo e a necessodade de construir uma sociedade pacífica, ordeira, disciplinada e organizada onde todos e cada um vivam e pratiquem a cultura da vida, positiva e otimista, sempre alegre, feliz e contente.
Se a cabeça é saudável, o seu ambiente é agradável e amigável.
Se possui boas idéias e bons ideais, todos a sua volta crescem, progridem e evoluem.
Se tem respeito pessoal e responsabilidade social e ambiental, então é uma luz no caminho de muitos que estão ao seu redor.
Sua luz interior é uma força exterior, animando a alguns, motivando a muitos e incentivando a todos.
Iluminando e fortalecendo seus companheiros de caminhada, produz as boas coisas da vida, o bem e a paz em primeiro lugar.
De bem com a vida, glorifica a Deus, o Senhor, por seus favores, benefícios e maravilhas operadas no meio de nós.
Logo, se a cabeça vai bem, então tudo vai bem.
A Família vai bem.
O Trabalho vai bem.
A Escola vai bem.
A Igreja vai bem.
O Hospital vai bem.
Ser bom e fazer o bem – eis o reflexo de Deus no meio de nós.
4. Experiência
A Escola da Vida
Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Comfúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...”
Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza..
Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida.
Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos.
5. Raios de Sol
Enquanto houver luz sempre haverá vida.
Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares.
Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente.
Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente.
Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós.
Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol.
Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar.
Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos.
Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros.
Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual.
Rejeitemos a violência.
Não abracemos a maldade nem a agressividade.
Sejamos do dia, e não da noite.
Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade.
Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados.
Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz.
E seremos felizes.
6. Seja Otimista
Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.
7. O Equilibrista
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.
8. A Filosofia das Águas
Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.
9. A Escola das Tartarugas
Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.
10. Viva a diferença!
Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!
11. A Cultura do Descartável
Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.
12. A Bagunceira
A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos
A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar
O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade
O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça
A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural
O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador
A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.
Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.
Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.
No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.
No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.
Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.
A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.
Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.
A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.
Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.
Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.
Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.
Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.
Precisamos de um Primeiro Motor.
Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.
Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.
Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.
Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.
13. Um Bom Caminho
para 2011
Ame a vida
Pratique o amor
Ande na luz do conhecimento da verdade
Seja bom e faça o bem
Viva em paz uns com os outros
Pratique a justiça
Seja uma pessoa direita
Respeite para ser respeitado
Seja responsável por seus atos
Tenha juízo e use o bom-senso
Controle a sua mente
Domine-se a si mesmo
Mantenha o seu equilíbrio mental e emocional
Guarde-se, segure o seu temperamento e garanta a sua paz interior
Busque a liberdade
Procure a felicidade
Deseje sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
Busque o equilíbrio alimentar
Beba bastante água
Evite gorduras e açúcares
Seja você mesmo o médico de si mesmo
Crie amigos
Seja generoso, fraterno e solidário
Abra-se a novas possibilidades
Favoreça as boas tendências
Renove-se interior e exteriormente
Liberte-se de seus preconceitos e superstições
Seja realista
Mantenha a calma diante dos problemas
e a tranqüilidade na hora das decisões
Cultive o silêncio
Tenha paciência
Siga a natureza
Movimente-se sempre
Respeite as diferenças
Observe os pequenos detalhes
Valorize as pequenas coisas
Busque sempre a novidade permanente
Saia da rotina
Progrida material e espiritualmente
Evolua física e mentalmente
Cresça econômica e financeiramente
Procure emergir social, cultural e ambientalmente
Busque a sua emancipação ética e política
Use sempre a sua criatividade
Ative seus dons, talentos e carismas
Queira sempre sua satisfação vocacional e sua realização profissional
Produza boas idéias e bons conhecimentos
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas
Fundamente a sua opinião
Desenvolva o seu ponto de vista pessoal
Ordene a sua mente
Discipline a sua razão
Organize os seus conhecimentos
Seja transparente em suas atitudes
Supere os seus limites sempre que possível
Ultrapasse as suas barreiras psicológicas e ideológicas
Transcenda os seus obstáculos mentais, corporais e espirituais
Namore e paquere sempre que puder
Ame sua mãe, seu pai e sua família
Procure sempre construir e jamais destruir
Seja otimista
Pense sempre positivamente
Aumente o seu astral
Eleve a sua auto-estima
Aprecie as coisas boas que a vida tem
Ajude os pobres e menos favorecidos
Brinque e sorria sempre como as crianças
Entusiasme-se com os jovens
Ame as mulheres
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos
Seja consciente de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades
Lute por seus direitos
Defenda seus desejos e necessidades
Trabalhe com alegria
Faça bem todas as coisas
Oriente-se pelas boas virtudes que você pratica
Siga os bons valores da sua consciência
Faça das suas vivências a experiência mais fundamental da realidade
Alegre os tristes
Anime os desanimados
Motive os deprimidos
Incentive os angustiados
Propague a bondade e a concórdia
Seja novo e busque a novidade
Sorrir é o nosso melhor remédio
A Alegria cura os nossos males
Seja feliz fazendo os outros felizes
Seja livre dando condições de liberdade para os outros
Tenha fé em Deus
Faça da oração o sentido da sua vida
Ame a eternidade
Acredite em Deus e confie no Senhor
segunda-feira, 27 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Ser Político
A Política da Vida
Ser político hoje em dia não é privilégio de algumas pessoas com certas ideologias na cabeça, ou de partidos com suas teorias e representações parciais e relativas, ou certos grupos e indivíduos com diferentes interesses entre si, ou variadas intenções com conteúdos divergentes, ou valores, virtudes e vivências manipuladores de opiniões, exploradores de diversas idéias e monopolizadores de assembléias legislativas e senados federais ou mesmo câmara de vereadores, sempre ao lado e fazendo o jogo político de prefeitos e governadores e até do presidente da república, ou ainda contrariando suas posições ideológicas e suas posturas políticas.
Também nós no momento presente da história real da humanidade podemos ser políticos ou fazer política, tomando iniciativas em prol do bem-comum da sociedade, procurando o bem de todos e de cada um, buscando a paz, a ordem e a concórdia entre as comunidades eleitoras de seus representantes na política partidária.
Ao defender os pobres e menos favorecidos e seus direitos civis e deveres e obrigações físicas ou jurídicas, ou ao promover boas e melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, lazer e transporte, cultura e esporte, ou ajudando em mutirões na construção de casas e imóveis para os trabalhadores, ou articulando uma nova e diferente economia de mercado sob as mãos ou não do Estado, ou do Município ou da Federação, ou lutando por mais emprego, mais moradia, infraestrutura de saneamento básico – como água e esgoto, luz e gás - para a população em geral, ou produzindo leis que dirijam os destinos da nação, ou julgando conflitos e tomando decisões ou decretando sentenças favoráveis a quem a justiça e o direito devem realmente beneficiar, ou executando tarefas e trabalhos, empenhos e esforços para a saúde e o bem-estar do povo e suas sociedades e demais comunidades, coletividades e pessoas que mereçam usufruir dos beneplácitos do Poder Público, ou toda vez que decidirmos ajudar alguém a melhorar de vida emergindo-o da pobreza para uma boa qualidade de vida e emancipando-o da miséria onde se instalava para uma outra e ótima expectativa de existência em que seus desejos sejam satisfeitos plenamente e suas necessidades realizadas integralmente, enfim, nessas situações diferentes e circunstâncias favoráveis ou não estaremos certamente sendo políticos ou fazendo política.
Sou político sempre que ajudo uma pessoa a melhorar de vida.
Faço política toda vez que procuro não só o bem de mim mesmo como ainda o bem dos outros.
Com a política e os políticos, todos crescem, progridem e evoluem.
Todos ganham e ninguém perde.
Todos vencem e ninguém é derrotado.
Que grandeza ser político!
Que alteza fazer política!
Política, a meu ver, é a arte das artes.
A Ciência mais importante.
A Ética mais interessante.
Podemos concluir com toda certeza que a partir do que vimos acima Deus, o Senhor, é o maior e melhor político de todos.
A Política não é só humana porém é divina também.
Não só as criaturas todavia até o Criador, Autor da Vida, é político igualmente.
Sua política é o amor, a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre os povos.
Sua política é a generosidade gratuita.
Sua política é criar amigos que façam o bem e vivam a paz.
A Paz é a ordem.
O Bem é a Justiça.
Isso é Deus.
Isso é ser político.
Isso é fazer política.
Ser político hoje em dia não é privilégio de algumas pessoas com certas ideologias na cabeça, ou de partidos com suas teorias e representações parciais e relativas, ou certos grupos e indivíduos com diferentes interesses entre si, ou variadas intenções com conteúdos divergentes, ou valores, virtudes e vivências manipuladores de opiniões, exploradores de diversas idéias e monopolizadores de assembléias legislativas e senados federais ou mesmo câmara de vereadores, sempre ao lado e fazendo o jogo político de prefeitos e governadores e até do presidente da república, ou ainda contrariando suas posições ideológicas e suas posturas políticas.
Também nós no momento presente da história real da humanidade podemos ser políticos ou fazer política, tomando iniciativas em prol do bem-comum da sociedade, procurando o bem de todos e de cada um, buscando a paz, a ordem e a concórdia entre as comunidades eleitoras de seus representantes na política partidária.
Ao defender os pobres e menos favorecidos e seus direitos civis e deveres e obrigações físicas ou jurídicas, ou ao promover boas e melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, lazer e transporte, cultura e esporte, ou ajudando em mutirões na construção de casas e imóveis para os trabalhadores, ou articulando uma nova e diferente economia de mercado sob as mãos ou não do Estado, ou do Município ou da Federação, ou lutando por mais emprego, mais moradia, infraestrutura de saneamento básico – como água e esgoto, luz e gás - para a população em geral, ou produzindo leis que dirijam os destinos da nação, ou julgando conflitos e tomando decisões ou decretando sentenças favoráveis a quem a justiça e o direito devem realmente beneficiar, ou executando tarefas e trabalhos, empenhos e esforços para a saúde e o bem-estar do povo e suas sociedades e demais comunidades, coletividades e pessoas que mereçam usufruir dos beneplácitos do Poder Público, ou toda vez que decidirmos ajudar alguém a melhorar de vida emergindo-o da pobreza para uma boa qualidade de vida e emancipando-o da miséria onde se instalava para uma outra e ótima expectativa de existência em que seus desejos sejam satisfeitos plenamente e suas necessidades realizadas integralmente, enfim, nessas situações diferentes e circunstâncias favoráveis ou não estaremos certamente sendo políticos ou fazendo política.
Sou político sempre que ajudo uma pessoa a melhorar de vida.
Faço política toda vez que procuro não só o bem de mim mesmo como ainda o bem dos outros.
Com a política e os políticos, todos crescem, progridem e evoluem.
Todos ganham e ninguém perde.
Todos vencem e ninguém é derrotado.
Que grandeza ser político!
Que alteza fazer política!
Política, a meu ver, é a arte das artes.
A Ciência mais importante.
A Ética mais interessante.
Podemos concluir com toda certeza que a partir do que vimos acima Deus, o Senhor, é o maior e melhor político de todos.
A Política não é só humana porém é divina também.
Não só as criaturas todavia até o Criador, Autor da Vida, é político igualmente.
Sua política é o amor, a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre os povos.
Sua política é a generosidade gratuita.
Sua política é criar amigos que façam o bem e vivam a paz.
A Paz é a ordem.
O Bem é a Justiça.
Isso é Deus.
Isso é ser político.
Isso é fazer política.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
História das Diferenças
História das Diferenças
Nos primórdios da cultura ocidental, a PAIDÉIA, modelo de educação e formação do homem grego, se propunha a ordenar o caos das sociedades então espalhadas pelos continentes ora conhecidos, disciplinar a confusão de culturas e tradições, costumes e mentalidades, que se chocavam umas com as outras, e organizar os seus valores éticos e espirituais, as suas normas sociais, culturais e ambientais, os seus princípios de mente, de corpo e de espírito, e suas raízes históricas e geográficas, seus contextos cotidianos e seus ambientes de realidade carregada das controvérsias humanas e naturais, de conflitos entre pessoas, de dificuldades entre grupos e indivíduos e seu convívio nas ruas e em casas, nas famílias e nos trabalhos, nos campos e nas cidades, de problemas, novidades e diferenças de comportamento, de consciência individual e coletiva, de experiências de contrários e das adversidades que a própria vida nos coloca, visto que a condição humana estabelece limites à natureza e consolida fronteiras ao universo sem limitações físicas, pois o espaço é sem fim, o tempo é eterno e a história convive com suas finitudes materiais ao mesmo tempo que apela para as infinitudes do pensamento além, longe das definições do conhecimento possível e distante das determinações morais e religiosas, científicas e tecnológicas, artísticas e filosóficas, impostas por nossa existência de bloqueios psicológicos e de barreiras ideológicas, para depois, mais tarde, racionalizar todo esse repertório de interpretações gerais, tornar inteligíveis os processos de obtenção do saber, e gerir intencionalmente os destinos da espécie humana e seus contatos e efeitos na realidade de cada dia e de toda noite, e das madrugadas experimentadas pelo conjunto da humanidade. Observa-se aqui e agora que a racionalidade combate a desrazão, o bom-senso luta contra a insensatez e o nosso juizo das coisas batalha enfrentando as oposições de uma mente provavelmente desequilibrada, transtornada em si mesma, e cheia de distúrbios oriundos de uma irracionalidade sem fundamentos e de uma irrealidade sem sustentação na consciência dos homens e das mulheres que fazem a história e encaminham para si e os outros as metas de seus caprichos e os objetivos de seus arbítrios vestidos talvez de uma inteligência produtora de conteúdos sensatos, em nome da razão projetora e planejadora de idéias e ideologias, símbolos e imagens, valores e princípios, sons e linguagens de vídeo e de cinema. É nesse clima de interpretações paradoxas que se faz a história da humanidade.
O Processo Crítico e Dialético da Formação da Consciência do Homem e da Mulher na História da Humanidade
A Vida é feita de diferenças. No decorrer da história, desde o tempo antigo até os dias atuais, o sujeito sempre contracenou com o objeto, a luz com as trevas, o feijão com o arroz, a realidade com a racionalidade, a essência com a aparência, a paz com a violência, o amor com o ódio, a vida com a morte, o certo com o errado, o bem com o mal, o direito com a falsidade, o vício com a virtude, a ordem com o caos, o homem com a mulher, o boi com a vaca, a flor com o fruto, o oxigênio com o gás carbônico, Deus com o diabo, a noite com o dia, o verão com o inverno, o novo com o antigo e assim por diante. As diferenças nos uniam e nos separavam, nos assemelhavam e nos contradiziam uns com os outros. Tudo sempre foi diferença. Todos sempre foram novidades que surgiam, contrários que nos dividiam, surpresas que nos maravilhavam, adversidades que nos dialetizavam, contradições que isolavam a bondade da maldade, o preto do branco, o galo da galinha, a graça do pecado, o fino do grosso, o grande do pequeno, o maior do menor, a presença da ausência, o cheio do vazio, o tudo do nada, o absoluto do relativo, o necessário do contingente, a substância do acidente, sempre refletindo para todos nós, habitantes do Planeta Globo, que a natureza e o universo, a existência humana e divina, viviam de contrários, ou de detalhes diferentes, de coisas miúdas em contraste com seres graúdos, até que assim compreendêssemos a realidade cotidiana como ela é, sempre foi e assim o será eternamente. Sim, não somos iguais, mas diferentes. E a história da consciência humana sempre revelou essa alteridade de princípios e contrariedade de valores, que juntos ou separados passaram a constituir o conhecimento para o qual o pensamento se une à realidade, desnudando pois a verdade das idéias concebidas em contato com a experiência cotidiana. Justamente essa transparência do contexto real e atual em que vivemos hoje, aqui e agora, faz-nos entender que a realidade vivida é construida a partir das diferenças conscientemente adquiridas, ambientalmente praticadas e eticamente possuidas, originando pois as relações humanas e sociais, a interatividade de comunidades e o compartilhamento de conteúdos físicos, mentais e espirituais. Nesse intercâmbio de atividades comuns, os relacionamentos se aproximam ou não, as atitudes se convergem ou não, e as experiências se fazem concordantes ou assumem um compromisso com a violência das ações e a agressividade de comportamentos várias vezes insensatos e desequilibrados, aumentando ainda mais o abismo entre as partes opostas, causando mal estar nas sociedades divididas pelo erro de seus agentes comunitários que deveriam antes construir do que destruir, criar condições de liberdade ou situações de felicidade e não simplesmente produzir a escravidão patológica ou a prisão de consciências subordinadas umas às outras. Em tal estado dialético de posições, gera-se a realidade e produz-se o cotidiano. A História é dialética.
Fundamentos da Interpretação
A Realidade é única. Todavia, a interpretação da realidade é variada, múltipla e polivalente. Sua hermenêutica mostra que os pontos de vista das pessoas podem convergir ou se distanciar, concordar ou se afastar, o que significa que a vida é relação, relação de opostos, de contrários que produzem a economia dos povos e a riqueza ou pobreza das nações, sua cultura excelente ou miserável, sua política de alternativas diversas, suas sociedades articuladas em instituições e entidades governamentais ou não, propriedades privadas ou organizações públicas, sociais e coletivas, seus negócios produzidos com austeridade absoluta ou com a relatividade das ações morais, seu complexo de arte, lazer e esporte, e demais atividades recreativas, geradas tendo em vista a saúde dos indivíduos e o bem-comum das comunidades e o bem-estar geral da humanidade. Assim funciona a realidade cotidiana. Seu fluxo de possibilidades é dinâmico e ativo, seu complexo de boas tendências segue a lógica do progresso econômico e financeiro, a emergência social, cultural e ambiental, a emancipação ética, política e espiritual, o desenvolvimento dos recursos que satisfazem os nossos desejos naturais e realizam as nossas necessidades humanas, a evolução da consciência segundo a viabilidade da produção de conteúdos de conhecimento de qualidade, de experiências de crescimento em valores positivos, princípios de vida estáveis, normas sociais consistentes e raizes existenciais seguras que possam garantir a magnitude de uma vida onde seus direitos sejam compreendidos e respeitados, e seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades cumpridos com sabedoria de vida de quem luta paraser alguém na vida, e fazer da liberdade a sua condição de felicidade. Esses fenômenos interpretativos demonstram que a consciência humana evolui hermeneuticamente, de acordo com os contextos reais e atuais do tempo e da história e segundo os parâmetros transcendentais de sua realidade em si, de si, por si e para si. Somos pontos de vista diferentes e até contrários, semelhantes ou antagônicos, construtores dos símbolos da história de todos os tempos e lugares, organizadores do cotidiano que vivemos, disciplinadores de nossa racionalidade real e ordenadores da vida praticada em sociedade. Somos intérpretes de uma realidade em mudança, que se transforma para melhor ou pior, dependendo da metamorfose operada em nossa consciência de valores bem ou mal orientados e de princípios bem ou mal vividos. Depende de nós o progresso. Depende fundamentalmente do Fundamento de nós o destino bom de nossas vidas materiais e espirituais.
As Sínteses transformam a realidade
Recordo-me de Hegel, filósofo da era moderna, contemporâneo de Karl Marx e Engels, fundadores do Partido Comunista de 1848, em plena crise industrial na Inglaterra, que dissera então que a vida é uma dialética, que se inicia com uma Tese, contraposta por uma Antítese, que, ao final das contas, seria resumida por uma Síntese, fenômenos da realidade cotidiana, que constituem os fatos históricos, determinam o comportamento das sociedades, interferem na iniciativa de grupos e indivíduos que se relacionam e mantêm atitudes de convívio social e político, econômico e cultural, definem suas consciências e seus conteúdos em forma de conhecimento, ética e espiritualidade, intervêm no destino dos povos, no presente e futuro da natureza e do universo, e estabelecem a lógica do cotidiano cujo sentido é o movimento de contradições internas que fazem os acontecimentos da vida de cada hora, de todo momento e de alguns instantes. Sim, somos dialéticos. Eis o que torna possível as diferenças da realidade e os detalhes do cotidiano. Eis o que mobiliza a infra-estrutura das nações e seus efeitos econômicos, científicos, políticos e tecnológicos, sociais e culturais, configurando assim a racionalidade das comunidades que compõem as localidadese regionalidades, e globalidades, em que se insere o conjunto da humanidade. Com efeito, sintetizados nossas ações a cada minuto, e as transformamos em novas e diferentes teses e antíteses, que, por sua vez, serão outras sínteses a mais, o que reflete o dinamismo do cotidiano, seus opostos que interagem, seus contrários que se contagiam uns aos outros, englobando em si idéias e ideais em conflito, ideologias e partidos em oposição, simbologias e imagens problemáticas, princípios e valores que se chocam para produzir melhorias no ambiente vivido ou condições piores ainda de sobrevivência. É onde surgem as atitudes ecléticas que de tudo e em todos retiram sempre algo de bom e que certamente fará bem ao contexto temporal das sociedades, então globalizadas, que realizam intercâmbios culturais, que efetizam entre si o troca-troca de idéias e conhecimentos, que inventam posturas éticas complicadas ou geram posições espiritualizadas em acordo com a saúde do Planeta e o bem-estar das populações mundiais. Sim, a tendência, diante de toda essa panafernália dialética. É que sejamos ecléticos. Talvez sejamos ecléticos por natureza.
A Essência do Cotidiano
A Experiência do dia a dia da nossa vida nos revela que os fenômenos da realidade cotidiana estão permanentemente em choque produzindo conflitos e aberrações em que o bem e o mal se debatem, duelam um com o outro, se confrontam mutuamente, disputando um lugar ao sol, um jeito diferente de se fazerem presentes na vida da humanidade e seu ambiente de família e trabalho, de rua e supermercado, de restaurante e shopping, de convívio social e cultural, político e econômico. De fato, a contradição é a marca registrada da vida cotidiana. Nela, a paz das pessoas combate com a violência das ruas, o bem que se faz batalha contra a cultura da morte e da maldade, os apelos de vida em abundância fazem uma guerra constante em face da pobreza e da miséria de muitos, o amor de grupos e indivíduos e suas práticas generosas de fraternidade e solidariedade lutam contrariando as forças do ódio e do egoísmo e da mentalidade que prega a prisão ideológica e a escravidão psicológica das pessoas, o direito e o respeito contradizem as experiências de hipocrisia, falsidade e ausência de transparência ética e espiritual, a ordem e a justiça social controlam a confusão das consciências e as adversidades da experiência diária e noturna, o desejo de liberdade que aumenta as oportunidades de vida e dilata as possibilidades de trabalho contrapõe-se às limitações físicas, mentais e espirituais dos seres humanos, a busca da felicidade pessoal e coletiva parece dominar os contrários de quem faz da tristeza e da angústia, do medo e do pânico, da aflição e do desespero as suas únicas alternativas de existência e quem sabe as respostas mais reais e atuais do povo das ruas e das famílias em casa na sua procura por ser alguém no meio da sociedade, a saúde individual e o bem-estar das gentes aspiram por superar as doenças biológicas, as moléstias sociais e as enfermidades materiais e espirituais, cultivando a bondade que constrói e criando novas e diferentes opções de bem viver a vida em comunidade, e assim por diante. Eis pois o cotidiano, ferido pelas balas perdidas de policiais duelando com bandidos, machucado pelos assaltos a banco promovidos por traficantes, adoecido pelos seqüestros-relâmpagos de pessoas de bem e trabalhadoras, cego pelo tráfico de drogas e a corrupção moral de grande parte da coletividade, e escravo da violência que mata e da agressividade que ignora o bem alheio e a sua paz tão indispensável, a calma da sua alma e a sua tranqüilidade espiritual. Assim é o contexto real e atual, temporal e histórico da realidade de cada dia vivida por nós aqui e agora. Eis então que surge alguém que decide mexer nessa máquina de produzir contradições, intervir em seu processo enlouquecedor das consciências e interferir a favor do bem ou do mal tendo em vista gerar o movimento em prol ou não do bem-estar da humanidade e do bem-comum da sociedade, para isso escolhendo o caminho da liberdade que constrói a verdadeira felicidade das pessoas diminuindo os riscos de uma experiência negativa e pessimista de quem faz da maldade o sentido da sua vida e da violência a razão do seu existir. Sim, a realidade está aí, aqui e ali querendo de nós uma decisiva intervenção capaz ou de melhorar as suas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, ou de piorar as suas situações dialéticas de vida e as suas circunstâncias críticas de existência, deixando pois por nossa conta o caminho da felicidade ou não da sociedade em que vivemos neste mundo em mudança contínua e em processo aberto de construção de novas e diferentes possibilidades de progresso material e espiritual, e de evolução física e mental. A Opção é nossa. Cabe a nós interferir bem ou não nesse processo. Os resultados de nossas escolhas decidirão o destino do cotidiano das pessoas com quem compartilhamos os direitos e deveres de cidadania no interior dessa sociedade complexa cujo fluxo de experiências negativas e positivas, pessimistas e otimistas, devem nos fazer refletir e decidir pelo melhor caminho de vida, a boa via da salvação e a estrada libertadora de nossas misérias sociais e culturais. Só depende de nós crescer ou não. Que Deus nos ajude a encontrar a melhor solução nesse caso. Ou o caminho do desenvolvimento sustentável. Ou o atraso e o regresso de uma ética comprometida com a cultura da morte e a mentalidade da violência e da maldade. Que Deus nos oriente nessa hora.
A Vida é uma Dialética
Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram. Assim é a vida de cada dia e de cada noite. Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos.. Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável. Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante. Somos dialéticos. Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento. Dialetizando, a vida se constrói. Ficamos mais ricos. Nos tornamos mais perfeitos. Aumenta a nossa qualidade de existência. Superamos limites. Ultrapassamos obstáculos. Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas. Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida. Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas. Nos transformamos para melhor. De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental. Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.
A Pedagogia das Possibilidades
Parece que a vida e a história, seus fatos do dia a dia e seus acontecimentos de cada instante e de todo momento, refletem a Pedagogia Humana e sua busca por novas alternativas de aprendizagem e constituição de idéias e conhecimentos e diferentes possibilidades de ação e intervenção no mundo social e político, econômico e cultural, científico e tecnológico, artístico e filosófico, moral e religioso, recreativo e esportivo, de tal forma que nesse processo interativo e de compartilhamento de conteúdos de saber e de poder, outros intercâmbios se realizam, grandes criações se fazem e diversas produções de linguagem, de culturas polivalentes e mentalidades múltiplas se multiplicam somando-se ao tradicionmal repertório de discutidos obtidos até aqui e agora, o que viabiliza a construção positiva e otimista da caminhada temporal de gigantescas interferências noi destino dos povos, definindo suas atitudes no meio em que vivem e determinando suas atividades no contexto de suas experiências de geração de boa saúde social e institucional e bem-estar das nações emergentes, desenvolvidas e em vias de progresso material e espiritual. Assim caminha a história. Os homens e as mulheres constroem na realidade diária e noturna um universo de boas tendências, de alternativas novas de evolução física, mental e espiritual, e de possibilidades diferentes todavia geradoras de qualidade de vida para as suas sociedades e demais comunidades locais, regionais e globais, além de enriquecer seu campo de produção de princípios nobres e de valores excelentes, capazes de oferecer à consciência humana uma luz orientadora das suas práticas virtuosas em seu dia a dia, que ainda lhe favorece com os benepláticos de Deus, o Autor da Vida e Senhor da História, ajudando-se ao crescimento ordenado, disciplinado e organizado de toda estrutura humana e seu sistema de créditos sem fim, de benefícios cada vez maiores e melhores que o progresso lhe dá, e que são constituintes da ótima fase que atravessa sempre o processo evolutivo da humanidade. Somos possibilidades. Somos alternativas de movimento construtor de conteúdos ricos para uma humanidade sempre esperançosa por dias melhores para a sua gente, os quais revelam o bom espírito que conduz o desenvolvimento sustentável que caracteriza a caminhada humana até aqui e agora. Consolidar essa realidade positiva é tarefa responsável dos trabalhadores que fazem a diferença na história, constroem a sua estrada de possibilidades novas e diferentes. Deste modo, evolui a cultura humana e progride a sua mentalidade natural e cultural. Produzem-se assim as diferenças do tempo que geram o progresso da história. Nas diferenças, evoluimos.
A Construção das Tendências
As interferências dos agentes humanos dentro da realidade determinam as tendências boas ou más do presente e futuro da humanidade, tendo em vista que esse processo de construção das tendências, alternativas e possibilidades da história dos homens e das mulheres obedecem aos princípios de uma consciência bem ou mal conduzida, aos valores de uma racionalidade bem ou mal orientada, às normas pessoais e sociais de uma inteligência bem ou mal articulada e às raizes éticas, cognitivas e espirituais que definem a boa ou má conduta dos seres humanos e as consequências de suas práticas reais ou irreais, racionais ou irracionais, conscientes ou inconscientes no contexto social do tempo e dos ambientes históricos onde intervêm as luzes da subjetividade e as forças de uma objetividade identificadas com a saúde de suas comunidades e o bem-estar de seus povos. Nessa direção, caminham os processos humanos que fazem a história evolutiva do conjunto das sociedades, constituindo a sua mobilidade ambiental e articulando o destino de seus movimentos culturais e políticos, suas emergências sociais e econômicas e suas emancipações éticas e espirituais. Em tal caminhada construtora de boas perspectivas de progresso, o tempo se cria e a história se faz, a realidade produz e se produz e o cotidiano fica feliz observando o otimismo das pessoas que circulam nas ruas, que vão e voltam do trabalho, que beijam e abraçam diariamente suas famílias, que se relacionam em botequins e supermercados, que fazem intercâmbios culturais em modo de amizades que se ajudam umas às outras, que interagem em restaurantes e shoppings, que compartilham seus conteúdos e experiências de ser e ter, de saber e poder. De fato, as tendências da história, boas ou más, reverenciam a boa ou péssima orientação de seus ideais, articulados pelos homens e mulheres, que mexem com as metas e os resultados de seus comportamentos sociais, de suas relações interativas e de suas posturas mentais e posições psicológicas, responsáveis pelo destino dos fatos e pelas consequências que os acontecimentos determinam aqui e agora. Conscientemente ou não as pessoas, grupos e indivíduos ditam e interferem nas regras do tempo e nas raizes dos fenômenos históricos, direcionando as suas experiências, definindo os seus objetivos e produzindo seus efeitos na realidade cotidiana. Assim, real ou imaginariamente, se pode intervir no destino dos povos, criar as condições boas ou más de suas atividades, determinar a sua conduta no ambiente vivido, dirigir o seu comportar-se na sociedade e definir as suas ações burras ou inteligências que fazem os fatos ocorrrerem positiva ou negativamente. Por isso mesmo, ora convivemos no dia a dia com a violência das balas perdidas e a agressividade de cidadãos transtornados por distúrbios de sua consciência ora assistimos o bem que as pessoas fazem e a paz e a concórdia em que elas vivem, a fraternidade das gentes e sua solidariedade com os problemas, conflitos e dificuldades de muitas comunidades em situações de risco ou inseguras com a instabilidade das ruas, a contradição de polícias e bandidos, a discordância de opiniões contrárias e a divergência de pontos de vista que, em choque, estragam o bom convívio social e destroem amizades antigas ou amores passados, relações outrora sinceras e honestas e interatividades anteriormente bem articuladas e bem orientadas. Tendências constroem os acontecimentos. Tendemos para o bem ou para o mal.
Superação de limites
Ao se debruçar sobre a realidade cotidiana a inteligência humana a interpreta e assim acontece a história. Nesse contexto hermenêutico de pontos de vista construidos com fundamentação, os travamentos ocorrem com frequência, os preconceitos aparecem para bloquear a consciência e as superstições se acham no direito de penetrar na racionalidade da vida, constituindo pois um universo de representações mentais identificadas com as tradições dos homens, seus costumes morais e seus exercícios espirituais, seus ambientais sociais e políticos muitas vezes ultrapassados, seus meios econômicos e financeiros já superados e suas vias culturais então sofrendo com as barreiras do imaginário transformado em transtornos físicos e mentais e distúrbios de ordem psicológicae ideológica, material e espiritual. Diante desses impecilhos mentais, a racionalidade humana procura superar tais limites da representação, interferindo nas possibilidades do dia a dia e intervindo em seu destino social, definindo pois as regras de conduta das sociedades de aqui e agora e determinando as suas práticas e experiências no contato que os cidadãos fazem uns com os outros, mexendo portanto com o convívio das comunidades cujo fim pode ser a boa saúde individual e coletiva ou o mal-estar pessoal e grupal, tendo em vista que os princípios e valores que viabilizam a boa ou má orientação dos sujeitos que acontecem na realidade, podem ou não estar desvirtuados de suas funções, ignorar suas metas e resultados, e se tornar indiferentes aos objetivos reais e atuais a que se propõe quando buscar apropriar-se de seu campo de idéias transformadas em realidade, de ideologias e culturas que se mudam em cotidiano, de mentalidades que se convertem para o dia a dia das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos. Pois bem. Enquanto os fenômenos da realidade acontecem, a consciência humana produz a história, a partir das diferenças constituidas em sua racionalidade e que interferem ou não no destino dos povos e no bem-estar da humanidade. Ao superar esses limites da razão, o homem e a mulher intervêm no processo histórico da realidade, transformam ou não o cotidiano para melhor, produzem uma verdadeira metamorfose de transparências, que definem o curso das experiências e condicionam o destino das nações. Na transcendência de palavras gastas e de paradigmas insuficientes, de idéias que não servem mais e de símbolos e imagens aparentemente inúteis e sem função mental e social, se gera a história, a história das interpretações que visam entender e interferir no processo comportamental da realidade cotidiana. Assim ocorre a história. Feita de diferenças. Diferenças interpretadas. Todavia, que definem a realidade e determinam nossas atitudes conscientes ou não, subjetivas e objetivas.
Ultrapassar as fronteiras da razão
Dentro de um contexto social, político e econômico onde os temporais da vida e as tempestades da existência são seguidos pela bonança dos tempos e as temperanças da história, a racionalidade produz a vida e a realidade superando seus próprios preconceitos e superstições, ultrapassando os limites da consciência e da experiência e transcendendo as fronteiras de uma inteligência que às vezes se deixa aprisionar pelas definições das palavras e pelos determinismos de culturas e mentalidades ainda escravas de gerações passadas, de costumes e tradições ultrapassadas, de vivências sujeitas à linguagem gasta, padrões de vida que não valem mais, estigmas sociais velhos e que não estão disponíveis mais para solucionar os grandes problemas da humanidade como a sexualidade, a ideologia política, a emergência social de comunidades, a emancipação ética e espiritual de povos inteiros, o trafico de drogas e entorpecentes, o desemprego, a fome e a miséria, a violência e a migração urbana e rural, os conflitos familiares, as doenças incuráveis como o câncer e a aids, os distúrbios mentais e emocionais de grupos e indivíduos, o analfabetismo das imensas massas populares locais, regionais e globais, a má educação, saúde insuficiente e transporte ineficaz, enfim, tais fronteiras do campo da realidade cotidiana, e do conhecimento e da ética, e da espiritualidade, fazem com que a razão humana busque a diferença geradora de novas alternativas e diversas possibilidades de solução para tais dificuldades, turbulências e enfermidades da vida dos campos e das cidades. Procurar a diferença torna possível a superação desses limites, faz o progresso avançar e o equilíbrio dos povos e nações se torna mais alegre e otimista, viabilizando para todos e cada um uma opção de desenvolvimento sustentável capaz de fazer evoluir a estrutura ecológica do Planeta e suas oportunidades de crescimento social, cultural e ambiental em todos os sentidos da realidade humana e natural. Nesse desejo por diferenças e novidades, mudanças e metamorfoses culturais está a chave do sucesso das sociedades e o segredo da felicidade de sua gente. Precisamos sempre fazer a diferença. O Novo nos espera.
Transcender as experiências vividas
No cotidiano, as pessoas optam por novidades e diferenças, que superam as experiências, costumes e tradições vividas até aqui, transportando-se para situações originais e circunstâncias profundas, manifestando-se assim como a realidade é construida, a partir de princípios estabelecidos e consolidados com o tempo, e de valores éticos e espirituais, orientadores de suas práticas sociais e políticas, condutores de suas economias, culturas e mentalidades, o que significa que através desses fenômenos mentais e emocionais intervêm na história humana, tornam o progresso viável para quase todos, caminham sempre que possível equilibrados e otimistas, pois este é o motor da finitude, encaminhador do desenvolvimento de grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, povos e nações, transformando para melhor assim nossos cotidianos de vida e existência, interferindo para o bem e a paz dessa gente, definidor de sua história, gestor de seus empreendimentos, administrador de seus empenhos e esforços por um universo mais livre e feliz. Deste modo, crescem os cidadãos e cidadãs do mundo inteiro, e fazem portanto evoluir as suas consciências e experiências de bem e de paz. A História é evolutiva. Não anda para trás nem para baixo. Ao contrário, vai sempre em frente e para cima, cada vez com mais dignidade humana e qualidade de vida, na luta por seus direitos e no cumprimento de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades. Desta maneira, gera condições sociais elevadas para suas populações, uma política de valores agregados que só fazem o bem às suas sociedades, uma economia de desenvolvimento onde sobressaem grande quantidade e qualidade de empregos e trabalhos, e a produção de culturas alternativas, de possibilidades de auto-estima para todos e de oportunidades de subida dos degraus positivos das tendências que a humanidade tem de construir ambientes de paz e de concórdia, e contextos de bem e de bondade para todos e cada um. A Força do Bem constrói a história e o Poder da Paz equilibra as realidades e define os seus cotidianos. Assim se processa a conjuntura da humanidade. O Otimismo, o sorriso e a alegria nos empurram para adiante. O Bem faz a história ainda que o mal algumas vezes seja o senhor das situações.
A Lógica do Cotidiano
A Realidade do dia a dia, plena de conflitos e dificuldades, problemas e turbulências, violências e contrariedades, também tem lugar para a bondade das pessoas, a ordem da sociedade, a paz dos espíritos, a disciplina das mentes, a calma dos indivíduos, a organização das idéias e a tranqüilidade das experiências de amor e vida, geradoras de atitudes fraternas e comportamentos solidários, produtoras de amigos e construidoras de ações generosas em favor das comunidades e grupos que fazem a humanidade.
Parece que há uma ordem no cotidiano.
Uma lógica do concreto.
Uma racionalidade prática.
Em outras palavras, o bem convive com o mal, depois das tempestades vêm as bonanças, após as contradições surgem a harmonia da natureza e a sintonia do universo, o caos cede lugar à ordem, as instabilidades diárias e noturnas caminham juntas com a convergência dos pensamentos, a estabilidade da política, o otimismo da economia, o equilíbrio social e o bom-senso produtor de culturas de bem com a vida e de mentalidades cuja consciência aprova a saúde dos homens e das mulheres e o bem-estar das coletividades.
De fato, existe uma lógica na experiência cotidiana.
Momentos de confusão mental e social convivem com instantes de tranqüilidade das consciências positivas.
Situações de fome, miséria, desemprego e desgraça alheias estão ao lado da riqueza da minoria, da beleza das mulheres e da grandeza da criação de Deus.
São circunstâncias indefinidas, essas que compõem o estado de vida da sociedade em que nos encontramos.
Uma realidade indeterminada, que aceita a ordem do bem e a paz das racionalidades e dos corações ao mesmo tempo que tolera a agressividade da maioria, a intolerância religiosa, o preconceito racista, a ignorância de muitos e a pobreza de grandes populações.
Convivemos com o bem das idéias que constroem e com o mal das violências que destroem a vida, o ser e a existência.
Em torno de nós, o sorriso das crianças e a bandidagem que rouba e assalta no dia a dia da nossa vida.
Ao nosso lado, a sabedoria e a experiência dos mais velhos e a corrupção das drogas e a irreverência dos traficantes e marginais de nossos morros e favelas.
Em nosso entorno, a alegria e o entusiasmo dos jovens que namoram e paqueram as suas garotas e a falta de respeito aos homens direitos e responsáveis e às mulheres bonitas que dão sentido à vida e razão à existência.
Em nossa estrada cotidiana, o conflito das ruas, a bagunça dos meninos que brincam, a seriedade dos homens que trabalham, o sorriso das donas de casa e mães de família, a turbulência dos supermercados, os debates no jornaleiro, o bate-papo no botequim, o aperto de mão na padaria, a compra de remédios na farmácia, a conversa com o patrão, o beijo nas garotas e o abraço dos amigos.
Essa a lógica do dia a dia.
Onde tudo é indefinido.
Onde todos se encontram misturados com o amor e o ódio.
Onde a vida desordenada respeita a disciplina da racionalidade que organiza todas as coisas.
Onde o reino da instabilidade aceita o império da ordem do ser, pensar e existir.
Tem lugar até para Deus.
O Fundamento de todos os fundamentos.
Tal a ordem do concreto.
A Lógica do cotidiano.
A Organização das experiências e dos conhecimentos possíveis, e dos sentimentos prováveis e das atitudes cheias de respeito e equilíbrio.
Eis o cotidiano.
E sua lógica de tendências convergentes e de possibilidades que se distanciam.
É a realidade do dia a dia.
Na escola, o estudo e as brigas de colegas de turmas diferentes.
No hospital, o doente que sofre e o médico que não comparece ao trabalho.
Na igreja, o padre que celebra a missa e o povo que xinga o sacerdote que cobra um dízimo alto da assembléia dos fiéis.
Na empresa, o chefe que manda embora o seu funcionário bastante competente.
Na indústria, a disponibilidade dos empregados e a ausência de respeito dos donos da fábrica.
No comércio, a falta de boas condições de trabalho e o péssimo salário dos trabalhadores.
Na família, a boa educação dos pais e os filhos e filhas que os ignoram e são indiferentes diante dos bons conselhos da mãe e da firme disciplina do pai.
Em tudo, pois, a contradição das circunstâncias, a dialética das consciências e a crítica a quem não reconhece os direitos humanos de quem quer que seja.
Em todos, o respeito e a irreverência, o compromisso e a preguiça, o trabalho e a violência, a ordem e a turbulência, a paz e a confusão, a bondade e a agressividade.
O Cotidiano aceita tudo e respeita a todos.
Compreende a maioria e tolera a minoria.
Nele, o bem e o mal.
Qual a sua opção ?
Tal a sua lógica concreta.
Qual a sua escolha ?
Essa a sua vida real e atual.
Qual a sua alternativa ?
A Articulação da Linguagem
Sabe-se atualmente que história é interpretação, e, portanto, diversificada, embora a realidade dos fatos seja única e absoluta. Igualmente, interpretar alguma coisa ou acontecimento exige o uso de imagens sobre esse cotidiano, que se transformam quase sempre na linguagem das palavras, dos sons e dos vídeos convertidos em rádio, cinema e televisão, jornal e revista, livro e periódico. Tal linguagem interpretativa da estrutura real e atual do contexto temporal cotidiano deve ser articulada, a fim de favorecer pontos de vista novos e diferentes de diversos historiadsores, visões da realidade e da sociedade bastante variadas, olhares sobre o mundo e suas ocorrências muito profundas, possibilitando assim uma reflexão positiva sobre os elementos constituintes da história que se faz aqui e agora, do passado para o futuro passando pelo presente. Esse jogo de palavras e símbolos, que fazem a linguagem interpretativa dos fatos, é um fenômeno da consciência real, racionalizadora das experiências vividas e apreendedora das possibilidades concretas desses ambientes temporais, caracterizando pois a história humana como uma natural reflexão acerca da realidade, tornando a escrita e outras expressões linguísticas a essência mesmo da temporalidade, a lógica correta da finitude e a abstração inteligente das ocorrências políticas e sociais, culturais e financeiras, metamorfoseadas então em história. Sendo assim, o fato histórico, apesar do seu realismo inegável, só é entendido como acontecimento temporal quando abstraido pela racionalidade que o muda em instrumento de comunicação para todos e cada um ou em ferramenta de apreensão de suas ambiências factuais e contextos práticos. Logo, as experiências históricas, embora reais e atuais, só podem ser inteligíveis quando a consciência humana racionaliza a sua potencialidade temporal, seus graus de finitude mundana e seus ambientes de cultura em geral interagida e compartilhada entre todos a partir de conteúdos de conhecimento de qualidade, que são os significantes responsáveis pelo significado da história. Em outras palavras, a história é discurso, não só realidade. A História é palavra, não apenas fato. A História é a imagem consciente que fazemos dos acontecimentos mudada muitas vezes em escrita, ou som, ou vídeo, ou fotografia. A História não é apenas prática, é igualmente imagem.
A Negociação dos Detalhes
É importante sempre enfatizar que a história que construimos é mais interpretação do que realidade, é mais racionalidade do que experiência, é mais inteligência do que concretude. Isso porque embora os fenômenos aconteçam, sua compreensão é representativa e simbólica, ocorre mais na mente do que na prática. Sim, não podemos negar a realidade das ocorrências, todavia o que chamamos de história é algo que acontece apenas na consciência humana, a qual a entende como coisa simbólica ou ente representativo, transformados em idéias e palavras que significam a realidade e seus acontecimentos fenomenais. Assim, a história que fazemos é mais psicológica do que real. Pois sua área de trabalho é interpretativa, segue as orientações cognitivas e discernentes do historiador, que dá a ela conotações que salientam seu ponto de vista pessoal, seu repertório de saber e sentimentos acumulados com o tempo, sua educação familiar recebida, seu conjunto de idéias e normas, princípios e valores orientadores de sua perspectiva em relação à realidade que se transforma a cada momento e a todo instante, sua cultura regional e sua mentalidade local, seu ambiente de família e trabalho, enfim, seu mundo de significados e significantes que tornam original sua obra criadora de estórias e de história, segundo a sua visão da realidade e a interpretação que tem dos seres e das coisas que compõem o cotidiano. Deste modo, os detalhes que conectam os acontecimentos, transforma-os em reflexos que fazem caminhar os fenômenos, tornando-os as diferenças que movimentam a realidade e a consciência que temos dessa realidade. A Realidade existe, mas a história é a consciência dessa realidade.
As Crises que movimentam os humanos
Quando a dor começa a nos consumir, o mundo parece se fechar para nós, as coisas se tornam obscuras, sofremos com a aparente falta de alternativas, as consciências se vêm perturbadas e transtornadas, um universo de distúrbios mentais e emocionais invadem o nosso ser, pensar e existir, o ambiente em que vivemos nos ignora, somos rejeitados em nosso convívio diário e noturno, as opções não existem, nos transformamos em uma rua sem saida, somos excluidos de nossas atividades cotidianas, a cruz nos persegue, não há médicos nem remédios para a nossa cura interior, as mentalidades se chocam e se contradizem, as culturas se abalam e passam a viver em uma dialética interminável, criticam-se os pontos de vista das pessoas, as posturas sociais e as ideologias políticas, confundem-se os partidos e complicam-se as diferentes visões da realidade, as tradições e os velhos costumes bloqueiam a novidade a nossa frente e as surpresas que mexem com a história, a vida se faz um calvário permanente, nossos sacrifícios são em vão e não servem para nada, nossos trabalhos e afazeres não têm sentido nem razão de ser, são inúteis os nossos empenhos e estranhos os nossos esforços, ficamos esquisitos pois a sensação de indiferença toma conta dentro e fora de nós, ficamos céticos diante da realidade, nossas certezas se tornam relativas e as verdades deixam de ser absolutas e necessárias, o vazio toma-nos por inteiro e o nada é a nossa única estrada de existência, ficamos indefinidos em nossas atitudes e indeterminados em nossos comportamentos, o bom-senso se faz ausente e a lucidez se afasta de nós, ficamos insensatos perante os acontecimentos e o cotidiano fica irreal e irracional, nossos sentimentos se tornam ocos, as idéias se ofuscam e apaga tudo na nossa cabeça, enfim, nesses instantes de tristeza e abandono, de angústia e aflição, de medo e pânico, de negativismo e pessimismo, de desespero e solidão, as crises ocorrem com grande frequência e a solução é a mudança de inteligência e a metamorfose de nosso jeito de ser, buscar a novidade que transforma e a mobilidade que nos salva da rotina e do passado, cair na real e fazer do presente um caminho de equilíbrio e otimismo, uma viasaudável e agradável de qualidade de vida e riqueza de conhecimentos, excelência ética e espiritual, saúde material e bem-estar no corpo, na mente e no espírito. Assim é a história. Os Fatos são únicos todavia a sua interpretação é motivo de crise que nos sacode por dentro e nos movimenta por fora. Nessas ocorrências temporais de mudanças sociais e instabilidades institucionais, de indefinições econômicas e financeiras e de indeterminismos políticos, faz-se a vida, o tempo e a história. Nas crises, os gigantescos fenômenos cotidianos, os homens grandes, e quando as mulheres fazem a diferença. Nelas, o progresso dos povos e o desenvolvimento das nações, a superação das racionalidades e a ultrapassagem das experiências e suas circunstâncias de família e trabalho, saúde e educação. Com elas, as situações crescem e evoluem as respostas para as suas turbulências muitas vezes irreparáveis. Sem elas, a história não caminha, não se processam o bem-comum e o bem-estar da humanidade. Delas dependem o sucesso das sociedades humanas. Elas são o motor do tempo e o sentido da história. As crises são imprescindíveis. Necessárias mesmo.
As Transformações e seu processo evolutivo
A História é a interpretação dos fatos ou a manifestação da consciência humana no tempo através dos acontecimentos da realidade cotidiana, que são gerados e geridos por essa racionalidade em contato com a experiência, ou a intervenção da inteligência nos fenômenos reais e atuais que atravessam a permanência das sociedades no decorrer das ocorrências do meio em que vivem. Assim, os fatos como disse acima são uma realidade única porém a história é a sua interpretação temporal ou a conscientização de seus reflexos na vida de cada dia e de toda noite. Constrói-se portanto a vida e a sociedade por meio da interferência humana nos contextos sociais e nos ambientes políticos, nas mentalidades culturais e nas culturas econômicas e financeiras de populações inteiras ou de comunidades locais, regionais e globais. Tal construção é na verdade é óbvio evolutiva tendo em vista a melhoria da qualidade de vida das pessoas, o progresso da saúde dos povos e o desenvolvimento do bem-comum e do bem-estar de suas sociedades, proporcionados certamente pelas pesquisas científicas e as inovações tecnológicas, as articulações artísticas e as produções filosóficas, além é claro dos princípios morais e religiosos e dos valores éticos e espirituais, das normas sociais e ambientais e das raizes ideológicas e psicológicas, que favorecem o crescimento sadio das nações do mundo inteiro, orientando-as sempre no caminho do bem e da paz e na estrada da bondade e da concórdia, fonte da fraternidade universal e base da solidariedade integral entre pessoas, grupos e indivíduos de todo o Globo Terrestre. De fato, as transformações presentes e futuras oriundas das crises passadas possibilitam o processo propagador de vida de qualidade e rica de conteúdo em termos de saúde mental e física, material e espiritual, para todo o conjunto da humanidade. Isso revela igualmente que a realidade dos acontecimentos faz com que a consciência dos homens e das mulheres interprete-os a sua maneira, qualificando-os ou não segundo as ferramentas hermenêuticas da inteligência humana, determinando se esses fatos são positivos ou negativos para o destino das gentes e dos povos do Planeta. Por conseguinte, não pegamos nem tocamos a história sensivelmente. A História é feita de diferenças, que, por sua vez, são interpretações oferecidas pela racionalidade humana para se compreender o fluxo dos acontecimentos e o complexo do cotidiano. Com efeito, existem várias histórias sobre uma mesma realidade, porque diversos são os pontos de vista e diferentes são as visões de mundo e de sociedade interpretadores desse real de cada dia e de toda noite e de muitas madrugadas. A Interpretação faz as diferenças, e com as diferenças compreendemos a realidade, que se faz inteligível para o homem ao mesmo tempo que é sensível como os fatos e empírica como os acontecimentos.
As Metamorfoses Temporais
Mudar para melhor, eis o processo da vida e da história dos homens e das mulheres. Somos mudança, transformação, metamorfose. Mudamos com o objetivo de progredir material e espiritualmente, evoluir física e mentalmente, nos desenvolvermos política e eticamente, social e economicamente, cultural e artisticamente, filosofica e cientificamente, tecnica e tecnologicamente, esportiva e recreativamente. Mudamos para crescer. Crescer com responsabilidade, compromisso e respeito. Crescer para o bem e a paz das pessoas. Crescer com sustentabilidade enfatizando o lado social das comunidades e a reverência ao meio-ambiente. Crescer para a frente e para cima. Crescer com a humanidade rumo a Deus. Crescer positivamente. Assim é a caminhada humana sobre a Terra que se estende por todo o universo infinito da realidade eterna. Cada vez mais e melhor, a cada ano, mês, dia, hora, minuto e segundo, somos maiores e melhores. Tal a tendência do tempo e a realidade da história. A Vida se processa eternamente, ultrapassando as fronteiras temporais e os limites do cotidiano, superando as definições dos fatos e as determinações dos acontecimentos, transcendendo inclusive as possibilidades do aqui e agora, para mergulhar no universo infinito de eternas realizações junto ao ambiente humano e divino da eternidade. Não paramos na morte. A História nos parece eterna, porque seus fenômenos estão conectados com a vida das consciências cujos princípios são permanentes e cujos valores são absolutos. Sim, somos eternos. A História humana continua nos espaços infinitos do tempo eterno. Porque somos criaturas de Deus cujo domínio é exercido sobre nós e todos. Portanto, a história dos homens e das mulheres se transforma para além do tempo, e mergulha suas metamorfoses no oceano da eternidade. Somos metamorfoses em pessoa.
Historicidade: um processo em mudança para melhor
Observando a história das civilizações humanas desde seus primórdios até os tempos de hoje conclui-se facilmente que seu processo temporal sempre foi positivo, seus momentos decorreram com o otimismo de uma vida em constante mutabilidade para melhor, seus instantes se identificaram com as mudanças construidas em função da saúde e bem-estar dos homens e das mulheres que os constituiram, as situações vividas corresponderam a uma mentalidade de prosperidade entre os povos e a uma cultura de sucesso entre as nações, as circunstâncias experimentadas foram geradas com finalidades de progresso material e espiritual, de evolução física e mental, de crescimento cada vez mais e melhor concordando com a unidade entre meio-ambiente e desenvolvimento sustentável, onde a convergência de políticas públicas e sociais, de realismo financeiro e cultural, inovação científica e tecnológica, novas e diferentes produções artísticas e filosóficas, cooperaram para uma consciência maior e melhor do conjunto da humanidade com respeito aos seus direitos humanos e conquistas sociais e ambientais, determinando seu grau de liberdade geradora de outras tendências e possibilidades para todos e cada um e definindo gradativamente sua postura relativa à construção da paz e da fraternidade universal e solidariedade entre todos os humanos e terrestres. Assim produziu-se até aqui e agora uma humanidade mais justa e amiga, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, mais humana e digna, com mais qualidade de vida, com mais riqueza de conteúdo e com mais excelência de virtudes. Os humanos ficaram mais pertos de Deus. Colaboraram efetivamente para isso as diferenças regionais e ambientais, as ideologias de grupos e indivíduos, os pontos de vista das pessoas e a visão concreta de uma realidade sempre em metamorfose ambulante. Construiram-se pois deste modo as sociedades de hoje.
Otimistas, graças a Deus
As diferenças fazem a história. E o otimismo produz essas diferenças, responsáveis pelo dinamismo da vida e o movimento das sociedades, o progresso dos povos e o desenvolvimento das nações, a evolução das consciências e o crescimento das alternativas de liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Somos otimistas em relação ao cotidiano da nossa existência de cada dia e de toda noite. Tal otimismo é o motor da realidade que nos cerca, que nos empurra para a frente e para o alto, fazendo as mudanças do tempo e as metamorfoses da história. Assim se processa a vida cotidiana. Deste modo, se alimentam os negócios, se fazem os intercâmbios culturais, interagem as pessoas entre si, compartilhando uns com os outros os seus conteúdos ricos de conhecimentos e valores, trocando moedas e realizando atividades mútuas e experimentando ações recíprocas e atitudes polivalentes. Crescem então a consciência da história e a busca por liberdade. Tal o caminho da felicidade real. Juntos, os humanos e os terrestres, constroem suas vidas a partir do otimismo, a alavanca do progresso, da boa saúde e do bem-estar, e do bem-comum das comunidades locais, regionais e globais que constituem a humanidade. Otimistas, geram boas condições de vida e trabalho para todos e cada um. Positivos, produzem diferentes e novas opções de emprego, de atividades emancipadoras, de práticas emergentes, que fazem o sucesso das pessoas, grupos e indivíduos interessados nos créditos, favores e benefícios que a prosperidade pode alcançar. Desta maneira, faz-se a vida real, as sociedades pluralistas, as organizações sociais e institucionais, os beneplácitos políticos, as riquezas econômicas e os lucros financeiros, a multifuncionalidade das culturas em ascensão e das mentalidades que fazem da vida a ponte para a qualidade e a excelência de uma existência rica em conteúdo. Caminhamos assim. Tal a nossa felicidade temporal que se estende por toda a história do além, da transcendência e da eternidade. O Otimismo continua na imortalidade.
O Discurso das Diferenças
No campo da realidade cotidiana, as diferenças se fazem e os detalhes da experiência constituem a vida e a sociedade, causando progresso para a humanidade, a partir da alteridade entre o bem e o mal, a paz e a violência, o direito e a falsidade, a verdade e a mentira, a justiça e a injustiça, o sujeito e o objeto, o dia e a noite, o ser e o ente, a essência e a aparência, a substância e o acidente, o certo e o errado, o doente e o saudável, a bondade e a maldade, Deus e o diabo, as alturas e os abismos, e assim por diante. Esse jogo de diversidades e adversidades fazem a história dos homens e das mulheres. Sua dialética constrói as mudanças no tempo e os movimentos sociais, as ideologias políticas e o mercado financeiro, os repertórios culturais ricos em conteúdo, a dimensão da ética e da espiritualidade fértil em qualidade de vida e de virtudes, a profundidade da filosofia e a grandeza da ciência e da tecnologia, a beleza da arte e da música, a fecundidade de notícias e reportagens no rádio e na televisão, as novidades e descobertas na internet e na informática, a globalização e o mundo que caminha de forma nômade, gerando realidades descartáveis e ambientes onde as culturas e mentalidades são produzidas em função da saúde social e coletiva e do bem-estar das populações. Esse processo dinâmico de transformações relativas para melhor caracteriza o movimento histórico, sempre crescente e evolutivo, de acordo com a consciência humana que faz da liberdade a sua porta de felicidade. As diferenças nos tornam felizes. Sua dialética tem como consequência otimista o bem e a paz dos povos e nações do mundo inteiro.
As contradições dão razão e sentido ao processo histórico.
Vivemos de contrários.
Somos diferença.
Desejos e Necessidades
A História das sociedades humanas, desde seus princípios mais distantes, do nomadismo para o sedentarismo, e vice-versa, tem sido um movimento de desejos, interesses e necessidades, produtores do trabalho do homem e da mulher, de suas atividades na política e na economia, de seus esforços por um mundo melhor e mais fraterno e solidário, mais justo e pacífico, de seus empenhos por mais saúde interpessoal e bem-estar social e coletivo para as populações destes povos e nações e suas comunidades locais, regionais e globais, de suas ações culturais e ambientais, de sua organização das consciências, do ordenamento da realidade cotidiana e da disciplina de autoridades, líderes e representantes da sociedade responsáveis pela construção de uma humanidade feliz cujo fundamento seja a liberdade com responsabilidade, o direito com respeito, a boa educação com a paz interior, o otimismo de uma vida e existência voltadas para a geração de alegria nos ambientes de todos os dias e noites, definindo o sorriso aberto das pessoas, comprometidas com um universo centrado na boa espiritualidade, em qualidade de vida e trabalho, em bons conteúdos de conhecimento, sentimento e relacionamento, e em ótima excelência de virtudes éticas, motivados por uma racionalidade equilibrada, pela sensatez da inteligência, e pelo bom juizo das coisas e bom-senso de atitudes sem violência e agressividade. Esse tempo e momentos vividos até hoje, constituem a mobilidade das sociedades, a dinâmica dos trabalhos desenvolvidos e o processo criador de outras, novas e diferentes tendências e possibilidades, alternativas de vida polivalente, pluralista e multifuncional, engajada no sucesso de seus grupos e indivíduos e na prosperidade de seus talentos e carismas, vocações e profissões. Assim tem sido a história dos povos.
O Trabalho Humano
Através do trabalho e seus esforços por um mundo maior e melhor faz-se a história, produz-se o cotidiano, constrói-se o tempo e modifica-se a realidade, gerando em seu entorno boas condições de vida, saúde e educação, excelentes níveis de cidadania, etica e espiritualidade, graus elevados de dignidade humana e direitos sociais, mais qualidade de vida e grandeza de conteúdo cultural, político e ideológico, abertura financeira e bom orçamento econômico, o que contribui eficazmente para uma sociedade de bem com a vida e de paz com sua consciência, livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, concordante e convergente, otimista e equilibrada. Por meio do trabalho humano, ocorrem as transformações para melhor da ciência e da tecnologia que mais tarde irão dignificar o dia a dia, qualificar seus ambientes de convívio e enriquecer seus contextos de luta e empenho por uma humanidade mais satisfeita com sua gente produtora de condições saudáveis e agradáveis de viver e existir. Assim, por ordem da labuta e da atividade transformadora do homem e da mulher se geram boas relações interpessoais, a razoável interatividade entre grupos e indivíduos, e o ótimo compartilhamento de produtos e matérias, programas e conteúdos entre comunidades locais, regionais e globais. Produz-se deste modo a temporalidade. Criam-se as raizes da felicidade humana material e espiritual, física e mental, emocional e psicológica, moral e social, política e ideológica, artística e filosófica, econômica e financeira, científica e tecnológica, ética e religiosa. Desta maneira, faz-se a intervenção humana na matéria e sua interferência no destino dos povos e populações inteiras. São os trabalhadores e trabalhadoras os responsáveis por uma sociedade de saúde entre seus membros, bem-estar entre seus cidadãos e bem-comum entre suas instituições e hierarquias. Tal é o movimento da historicidade. Trabalhando melhoramos a nossa família, a rua e o emprego. Os relacionamentos ficam ricos, as atitudes mais sensatas, a violência diminui e as pessoas se tornam menos agressivas. Então Deus é glorificado. O Senhor da história se alegra com suas criaturas. O Tempo diz “sim” ao seu Criador.
Família, a base da sociedade
No interior de um mundo globalizado como o nosso, onde as transformações acontecem tendencialmente para melhor, os movimentos sociais são constantes, as mudanças de consciência permanentes, e as experiências são voltadas sobretudo para o bem das pessoas, a construção de um mundo bom e de qualidade, mais saudável e agradável, a família humana e seus casais e herdeiros formam a fonte dos princípios e valores orientadores de uma vida cotidiana onde o trabalho é o motor das mudanças e seus esforços e empenhos a razão da busca por mais solidariedade e fraternidade entre grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, todos desejosos por gerar ambientes de conteúdo social, psicológico e espiritual identificados com o bem-estar dos povos e a saúde das nações emergentes e desenvolvidas, configurando historicamente um quadro azul de esperança em que os humanos e terrestres procuram a felicidade a partir da produção de sua liberdade com responsabilidade, de seu direito com respeito, as raizes fundamentais de um contexto existencial rico em humanismo, justiça social e transparência de virtudes e atitudes, ações essas comprometidas com uma natureza limitada e um universo cheio de alternativas e possibilidades. Deste modo, por meio da estrutura familiar criam-se as bases de uma sociedade em ordem, pacífica e não violenta, desde que as normas sociais e de consciência que constituem essas famílias sejam sustentadas por uma realidade de estabilidade financeira, segurança espiritual e tranquilidade psicológica, equilíbrio mental e emocional e otimismo de vida. Como se observa, a sustentabilidade da família implica paz social, calma do corpo, da mente e do espírito, repouso da consciência em paz consigo mesma. Na família, as raizes de uma humanidade virtuosa, equilibrada e otimista.
Educar para a vida
A Construção da Liberdade
Na família ou na escola, no meio-ambiente ou na realidade cotidiana, aprendemos a nos virar para a vida social, o exercício de nossa cidadania, a luta pelos direitos humanos, uma existência de qualidade e riqueza de conteúdo e excelência de virtudes, o trabalho construtor de nossa liberdade, condição de felicidade na política e na economia, na cultura e na sociedade, na arte e na música, na ciência e na tecnologia, no tempo e na história, na moral e na religião, na ética e na espiritualidade, em nossa filosofia de vida e nas ideologias que abraçamos onde manifestamos nossos pontos de vista e nossas visões da realidade, tudo isso um reflexo da nossa consciência maior e melhor da história, revelação do desenvolvimento paulatino de nossa liberdade nas idéias, sentimentos e conhecimentos, pensamentos e experiências, atitudes e relacionamentos, fruto de princípios bem estabelecidos e valores bem consolidados, orientadores necessários para o nosso contexto de vida e convívio com os outros, quando então geramos as possibilidades de uma humanidade mais livre, feliz e de bem com a vida, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, saudável e agradável, comportamentos esses que devem ser fundamentados por uma vida de fé e oração a Deus, condição para o bom exercício de nossa liberdade, a busca de alternativas e oportunidades em nossas atividades diárias e noturnas, a realização de nossos desejos humanos e necessidades naturais, a satisfação de nossa vocação paraa vida e profissão nas áreas em que exercemos nossos empenhos e esforços, lutas e labutas por um mundo melhor, uma sociedade mais de qualidade humana, uma humanidade produtora de saúde e bem-estar para todos. Desse modo, educados para a vida de cada dia e de toda noite, construimos a nossa liberdade a partir de uma consciência maior e melhor de nossa natureza, temporalidade e historicidade, portas abertas para uma realidade feliz dentro de nossa sociedade. Porque somos livres quando assumimos e nos comprometemos responsavelmente com a consciência de nossa liberdade. Liberdade pois é a consciência da história.
A Lei Natural, o Poder das Idéias
e a Força da Consciência
Desde as origens da humanidade, a partir dos povos do Oriente, como Egípcios, Fenícios e Mesopotâmios, e depois do Ocidente, a começar do Cristianismo e seu conteúdo Patrístico e Escolástico do Período Medieval, passando pela Modernidade das descobertas marítimas, o Mercantilismo, o Liberalismo Econômico, os primórdios da Ciência e da Tecnologia, com Galileu e Newton, depois invadindo territórios europeus e das Américas com o início da Revolução Francesa de 1789, e em seguida a construção das Ciências Humanas e Sociais como Biologia, a Física e a Química, a Sociologia e a Psicologia, até os nossos momentos atuais, as sociedades humanas vêm construindo virtudes elevadas, ricas em conteúdo cultural e social, ético e espiritual, ideológico e psicológico, o que contribui efetivamente para a formação de princípios e valores orientadores da vida humana, da boa convivência com a sociedade e o meio-ambiente, impondo grandes conquistas e realizações na política e na economia, geradoras de ordem social, estabilidade financeira e tranquilidade mental e emocional, ainda que isso não seja o contexto cotidiano de muitas nações no mundo inteiro no instante presente. Todavia, a história se faz assim, produzindo construções do conhecimento, de sentimentos e experiências que vão interferir nos destinos das comunidades humanas locais, regionais e globais. Deste modo, se faz o tempo, se realizam os trabalhos e esforços por um ambiente melhor para todos, se geram outras alternativas de emprego e ocupação física e mental, novas oportunidades de saber, fazer e poder, e diferentes possibilidades de satisfação dos desejos do homem e da mulher e suas necessidades naturais e culturais sobretudo. Isso revela a lei da natureza cósmica e antropológica, o poder das idéias de quem faz bem todas as coisas, age com direito e respeito, e se compromete verdadeira e eficazmente com compromissos responsáveis em benefício da fraternidade entre os indivíduos e a solidariedade entre grupos de concórdias operantes entre si ou de discórdias que intervêm em seu processo de boa índole moral e religiosa, ou também de convergências de pontos de vista e visões variadas da realidade ou mesmo de divergências em regiões da família, da rua e do trabalho. Tal o movimento histórico das sociedades humanas desde o Neandertal e o Australopteco, e hoje o Homo Sapiens. Assim caminha a humanidade. As diferenças fazem a história.
Nos primórdios da cultura ocidental, a PAIDÉIA, modelo de educação e formação do homem grego, se propunha a ordenar o caos das sociedades então espalhadas pelos continentes ora conhecidos, disciplinar a confusão de culturas e tradições, costumes e mentalidades, que se chocavam umas com as outras, e organizar os seus valores éticos e espirituais, as suas normas sociais, culturais e ambientais, os seus princípios de mente, de corpo e de espírito, e suas raízes históricas e geográficas, seus contextos cotidianos e seus ambientes de realidade carregada das controvérsias humanas e naturais, de conflitos entre pessoas, de dificuldades entre grupos e indivíduos e seu convívio nas ruas e em casas, nas famílias e nos trabalhos, nos campos e nas cidades, de problemas, novidades e diferenças de comportamento, de consciência individual e coletiva, de experiências de contrários e das adversidades que a própria vida nos coloca, visto que a condição humana estabelece limites à natureza e consolida fronteiras ao universo sem limitações físicas, pois o espaço é sem fim, o tempo é eterno e a história convive com suas finitudes materiais ao mesmo tempo que apela para as infinitudes do pensamento além, longe das definições do conhecimento possível e distante das determinações morais e religiosas, científicas e tecnológicas, artísticas e filosóficas, impostas por nossa existência de bloqueios psicológicos e de barreiras ideológicas, para depois, mais tarde, racionalizar todo esse repertório de interpretações gerais, tornar inteligíveis os processos de obtenção do saber, e gerir intencionalmente os destinos da espécie humana e seus contatos e efeitos na realidade de cada dia e de toda noite, e das madrugadas experimentadas pelo conjunto da humanidade. Observa-se aqui e agora que a racionalidade combate a desrazão, o bom-senso luta contra a insensatez e o nosso juizo das coisas batalha enfrentando as oposições de uma mente provavelmente desequilibrada, transtornada em si mesma, e cheia de distúrbios oriundos de uma irracionalidade sem fundamentos e de uma irrealidade sem sustentação na consciência dos homens e das mulheres que fazem a história e encaminham para si e os outros as metas de seus caprichos e os objetivos de seus arbítrios vestidos talvez de uma inteligência produtora de conteúdos sensatos, em nome da razão projetora e planejadora de idéias e ideologias, símbolos e imagens, valores e princípios, sons e linguagens de vídeo e de cinema. É nesse clima de interpretações paradoxas que se faz a história da humanidade.
O Processo Crítico e Dialético da Formação da Consciência do Homem e da Mulher na História da Humanidade
A Vida é feita de diferenças. No decorrer da história, desde o tempo antigo até os dias atuais, o sujeito sempre contracenou com o objeto, a luz com as trevas, o feijão com o arroz, a realidade com a racionalidade, a essência com a aparência, a paz com a violência, o amor com o ódio, a vida com a morte, o certo com o errado, o bem com o mal, o direito com a falsidade, o vício com a virtude, a ordem com o caos, o homem com a mulher, o boi com a vaca, a flor com o fruto, o oxigênio com o gás carbônico, Deus com o diabo, a noite com o dia, o verão com o inverno, o novo com o antigo e assim por diante. As diferenças nos uniam e nos separavam, nos assemelhavam e nos contradiziam uns com os outros. Tudo sempre foi diferença. Todos sempre foram novidades que surgiam, contrários que nos dividiam, surpresas que nos maravilhavam, adversidades que nos dialetizavam, contradições que isolavam a bondade da maldade, o preto do branco, o galo da galinha, a graça do pecado, o fino do grosso, o grande do pequeno, o maior do menor, a presença da ausência, o cheio do vazio, o tudo do nada, o absoluto do relativo, o necessário do contingente, a substância do acidente, sempre refletindo para todos nós, habitantes do Planeta Globo, que a natureza e o universo, a existência humana e divina, viviam de contrários, ou de detalhes diferentes, de coisas miúdas em contraste com seres graúdos, até que assim compreendêssemos a realidade cotidiana como ela é, sempre foi e assim o será eternamente. Sim, não somos iguais, mas diferentes. E a história da consciência humana sempre revelou essa alteridade de princípios e contrariedade de valores, que juntos ou separados passaram a constituir o conhecimento para o qual o pensamento se une à realidade, desnudando pois a verdade das idéias concebidas em contato com a experiência cotidiana. Justamente essa transparência do contexto real e atual em que vivemos hoje, aqui e agora, faz-nos entender que a realidade vivida é construida a partir das diferenças conscientemente adquiridas, ambientalmente praticadas e eticamente possuidas, originando pois as relações humanas e sociais, a interatividade de comunidades e o compartilhamento de conteúdos físicos, mentais e espirituais. Nesse intercâmbio de atividades comuns, os relacionamentos se aproximam ou não, as atitudes se convergem ou não, e as experiências se fazem concordantes ou assumem um compromisso com a violência das ações e a agressividade de comportamentos várias vezes insensatos e desequilibrados, aumentando ainda mais o abismo entre as partes opostas, causando mal estar nas sociedades divididas pelo erro de seus agentes comunitários que deveriam antes construir do que destruir, criar condições de liberdade ou situações de felicidade e não simplesmente produzir a escravidão patológica ou a prisão de consciências subordinadas umas às outras. Em tal estado dialético de posições, gera-se a realidade e produz-se o cotidiano. A História é dialética.
Fundamentos da Interpretação
A Realidade é única. Todavia, a interpretação da realidade é variada, múltipla e polivalente. Sua hermenêutica mostra que os pontos de vista das pessoas podem convergir ou se distanciar, concordar ou se afastar, o que significa que a vida é relação, relação de opostos, de contrários que produzem a economia dos povos e a riqueza ou pobreza das nações, sua cultura excelente ou miserável, sua política de alternativas diversas, suas sociedades articuladas em instituições e entidades governamentais ou não, propriedades privadas ou organizações públicas, sociais e coletivas, seus negócios produzidos com austeridade absoluta ou com a relatividade das ações morais, seu complexo de arte, lazer e esporte, e demais atividades recreativas, geradas tendo em vista a saúde dos indivíduos e o bem-comum das comunidades e o bem-estar geral da humanidade. Assim funciona a realidade cotidiana. Seu fluxo de possibilidades é dinâmico e ativo, seu complexo de boas tendências segue a lógica do progresso econômico e financeiro, a emergência social, cultural e ambiental, a emancipação ética, política e espiritual, o desenvolvimento dos recursos que satisfazem os nossos desejos naturais e realizam as nossas necessidades humanas, a evolução da consciência segundo a viabilidade da produção de conteúdos de conhecimento de qualidade, de experiências de crescimento em valores positivos, princípios de vida estáveis, normas sociais consistentes e raizes existenciais seguras que possam garantir a magnitude de uma vida onde seus direitos sejam compreendidos e respeitados, e seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades cumpridos com sabedoria de vida de quem luta paraser alguém na vida, e fazer da liberdade a sua condição de felicidade. Esses fenômenos interpretativos demonstram que a consciência humana evolui hermeneuticamente, de acordo com os contextos reais e atuais do tempo e da história e segundo os parâmetros transcendentais de sua realidade em si, de si, por si e para si. Somos pontos de vista diferentes e até contrários, semelhantes ou antagônicos, construtores dos símbolos da história de todos os tempos e lugares, organizadores do cotidiano que vivemos, disciplinadores de nossa racionalidade real e ordenadores da vida praticada em sociedade. Somos intérpretes de uma realidade em mudança, que se transforma para melhor ou pior, dependendo da metamorfose operada em nossa consciência de valores bem ou mal orientados e de princípios bem ou mal vividos. Depende de nós o progresso. Depende fundamentalmente do Fundamento de nós o destino bom de nossas vidas materiais e espirituais.
As Sínteses transformam a realidade
Recordo-me de Hegel, filósofo da era moderna, contemporâneo de Karl Marx e Engels, fundadores do Partido Comunista de 1848, em plena crise industrial na Inglaterra, que dissera então que a vida é uma dialética, que se inicia com uma Tese, contraposta por uma Antítese, que, ao final das contas, seria resumida por uma Síntese, fenômenos da realidade cotidiana, que constituem os fatos históricos, determinam o comportamento das sociedades, interferem na iniciativa de grupos e indivíduos que se relacionam e mantêm atitudes de convívio social e político, econômico e cultural, definem suas consciências e seus conteúdos em forma de conhecimento, ética e espiritualidade, intervêm no destino dos povos, no presente e futuro da natureza e do universo, e estabelecem a lógica do cotidiano cujo sentido é o movimento de contradições internas que fazem os acontecimentos da vida de cada hora, de todo momento e de alguns instantes. Sim, somos dialéticos. Eis o que torna possível as diferenças da realidade e os detalhes do cotidiano. Eis o que mobiliza a infra-estrutura das nações e seus efeitos econômicos, científicos, políticos e tecnológicos, sociais e culturais, configurando assim a racionalidade das comunidades que compõem as localidadese regionalidades, e globalidades, em que se insere o conjunto da humanidade. Com efeito, sintetizados nossas ações a cada minuto, e as transformamos em novas e diferentes teses e antíteses, que, por sua vez, serão outras sínteses a mais, o que reflete o dinamismo do cotidiano, seus opostos que interagem, seus contrários que se contagiam uns aos outros, englobando em si idéias e ideais em conflito, ideologias e partidos em oposição, simbologias e imagens problemáticas, princípios e valores que se chocam para produzir melhorias no ambiente vivido ou condições piores ainda de sobrevivência. É onde surgem as atitudes ecléticas que de tudo e em todos retiram sempre algo de bom e que certamente fará bem ao contexto temporal das sociedades, então globalizadas, que realizam intercâmbios culturais, que efetizam entre si o troca-troca de idéias e conhecimentos, que inventam posturas éticas complicadas ou geram posições espiritualizadas em acordo com a saúde do Planeta e o bem-estar das populações mundiais. Sim, a tendência, diante de toda essa panafernália dialética. É que sejamos ecléticos. Talvez sejamos ecléticos por natureza.
A Essência do Cotidiano
A Experiência do dia a dia da nossa vida nos revela que os fenômenos da realidade cotidiana estão permanentemente em choque produzindo conflitos e aberrações em que o bem e o mal se debatem, duelam um com o outro, se confrontam mutuamente, disputando um lugar ao sol, um jeito diferente de se fazerem presentes na vida da humanidade e seu ambiente de família e trabalho, de rua e supermercado, de restaurante e shopping, de convívio social e cultural, político e econômico. De fato, a contradição é a marca registrada da vida cotidiana. Nela, a paz das pessoas combate com a violência das ruas, o bem que se faz batalha contra a cultura da morte e da maldade, os apelos de vida em abundância fazem uma guerra constante em face da pobreza e da miséria de muitos, o amor de grupos e indivíduos e suas práticas generosas de fraternidade e solidariedade lutam contrariando as forças do ódio e do egoísmo e da mentalidade que prega a prisão ideológica e a escravidão psicológica das pessoas, o direito e o respeito contradizem as experiências de hipocrisia, falsidade e ausência de transparência ética e espiritual, a ordem e a justiça social controlam a confusão das consciências e as adversidades da experiência diária e noturna, o desejo de liberdade que aumenta as oportunidades de vida e dilata as possibilidades de trabalho contrapõe-se às limitações físicas, mentais e espirituais dos seres humanos, a busca da felicidade pessoal e coletiva parece dominar os contrários de quem faz da tristeza e da angústia, do medo e do pânico, da aflição e do desespero as suas únicas alternativas de existência e quem sabe as respostas mais reais e atuais do povo das ruas e das famílias em casa na sua procura por ser alguém no meio da sociedade, a saúde individual e o bem-estar das gentes aspiram por superar as doenças biológicas, as moléstias sociais e as enfermidades materiais e espirituais, cultivando a bondade que constrói e criando novas e diferentes opções de bem viver a vida em comunidade, e assim por diante. Eis pois o cotidiano, ferido pelas balas perdidas de policiais duelando com bandidos, machucado pelos assaltos a banco promovidos por traficantes, adoecido pelos seqüestros-relâmpagos de pessoas de bem e trabalhadoras, cego pelo tráfico de drogas e a corrupção moral de grande parte da coletividade, e escravo da violência que mata e da agressividade que ignora o bem alheio e a sua paz tão indispensável, a calma da sua alma e a sua tranqüilidade espiritual. Assim é o contexto real e atual, temporal e histórico da realidade de cada dia vivida por nós aqui e agora. Eis então que surge alguém que decide mexer nessa máquina de produzir contradições, intervir em seu processo enlouquecedor das consciências e interferir a favor do bem ou do mal tendo em vista gerar o movimento em prol ou não do bem-estar da humanidade e do bem-comum da sociedade, para isso escolhendo o caminho da liberdade que constrói a verdadeira felicidade das pessoas diminuindo os riscos de uma experiência negativa e pessimista de quem faz da maldade o sentido da sua vida e da violência a razão do seu existir. Sim, a realidade está aí, aqui e ali querendo de nós uma decisiva intervenção capaz ou de melhorar as suas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, ou de piorar as suas situações dialéticas de vida e as suas circunstâncias críticas de existência, deixando pois por nossa conta o caminho da felicidade ou não da sociedade em que vivemos neste mundo em mudança contínua e em processo aberto de construção de novas e diferentes possibilidades de progresso material e espiritual, e de evolução física e mental. A Opção é nossa. Cabe a nós interferir bem ou não nesse processo. Os resultados de nossas escolhas decidirão o destino do cotidiano das pessoas com quem compartilhamos os direitos e deveres de cidadania no interior dessa sociedade complexa cujo fluxo de experiências negativas e positivas, pessimistas e otimistas, devem nos fazer refletir e decidir pelo melhor caminho de vida, a boa via da salvação e a estrada libertadora de nossas misérias sociais e culturais. Só depende de nós crescer ou não. Que Deus nos ajude a encontrar a melhor solução nesse caso. Ou o caminho do desenvolvimento sustentável. Ou o atraso e o regresso de uma ética comprometida com a cultura da morte e a mentalidade da violência e da maldade. Que Deus nos oriente nessa hora.
A Vida é uma Dialética
Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram. Assim é a vida de cada dia e de cada noite. Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos.. Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável. Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante. Somos dialéticos. Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento. Dialetizando, a vida se constrói. Ficamos mais ricos. Nos tornamos mais perfeitos. Aumenta a nossa qualidade de existência. Superamos limites. Ultrapassamos obstáculos. Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas. Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida. Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas. Nos transformamos para melhor. De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental. Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.
A Pedagogia das Possibilidades
Parece que a vida e a história, seus fatos do dia a dia e seus acontecimentos de cada instante e de todo momento, refletem a Pedagogia Humana e sua busca por novas alternativas de aprendizagem e constituição de idéias e conhecimentos e diferentes possibilidades de ação e intervenção no mundo social e político, econômico e cultural, científico e tecnológico, artístico e filosófico, moral e religioso, recreativo e esportivo, de tal forma que nesse processo interativo e de compartilhamento de conteúdos de saber e de poder, outros intercâmbios se realizam, grandes criações se fazem e diversas produções de linguagem, de culturas polivalentes e mentalidades múltiplas se multiplicam somando-se ao tradicionmal repertório de discutidos obtidos até aqui e agora, o que viabiliza a construção positiva e otimista da caminhada temporal de gigantescas interferências noi destino dos povos, definindo suas atitudes no meio em que vivem e determinando suas atividades no contexto de suas experiências de geração de boa saúde social e institucional e bem-estar das nações emergentes, desenvolvidas e em vias de progresso material e espiritual. Assim caminha a história. Os homens e as mulheres constroem na realidade diária e noturna um universo de boas tendências, de alternativas novas de evolução física, mental e espiritual, e de possibilidades diferentes todavia geradoras de qualidade de vida para as suas sociedades e demais comunidades locais, regionais e globais, além de enriquecer seu campo de produção de princípios nobres e de valores excelentes, capazes de oferecer à consciência humana uma luz orientadora das suas práticas virtuosas em seu dia a dia, que ainda lhe favorece com os benepláticos de Deus, o Autor da Vida e Senhor da História, ajudando-se ao crescimento ordenado, disciplinado e organizado de toda estrutura humana e seu sistema de créditos sem fim, de benefícios cada vez maiores e melhores que o progresso lhe dá, e que são constituintes da ótima fase que atravessa sempre o processo evolutivo da humanidade. Somos possibilidades. Somos alternativas de movimento construtor de conteúdos ricos para uma humanidade sempre esperançosa por dias melhores para a sua gente, os quais revelam o bom espírito que conduz o desenvolvimento sustentável que caracteriza a caminhada humana até aqui e agora. Consolidar essa realidade positiva é tarefa responsável dos trabalhadores que fazem a diferença na história, constroem a sua estrada de possibilidades novas e diferentes. Deste modo, evolui a cultura humana e progride a sua mentalidade natural e cultural. Produzem-se assim as diferenças do tempo que geram o progresso da história. Nas diferenças, evoluimos.
A Construção das Tendências
As interferências dos agentes humanos dentro da realidade determinam as tendências boas ou más do presente e futuro da humanidade, tendo em vista que esse processo de construção das tendências, alternativas e possibilidades da história dos homens e das mulheres obedecem aos princípios de uma consciência bem ou mal conduzida, aos valores de uma racionalidade bem ou mal orientada, às normas pessoais e sociais de uma inteligência bem ou mal articulada e às raizes éticas, cognitivas e espirituais que definem a boa ou má conduta dos seres humanos e as consequências de suas práticas reais ou irreais, racionais ou irracionais, conscientes ou inconscientes no contexto social do tempo e dos ambientes históricos onde intervêm as luzes da subjetividade e as forças de uma objetividade identificadas com a saúde de suas comunidades e o bem-estar de seus povos. Nessa direção, caminham os processos humanos que fazem a história evolutiva do conjunto das sociedades, constituindo a sua mobilidade ambiental e articulando o destino de seus movimentos culturais e políticos, suas emergências sociais e econômicas e suas emancipações éticas e espirituais. Em tal caminhada construtora de boas perspectivas de progresso, o tempo se cria e a história se faz, a realidade produz e se produz e o cotidiano fica feliz observando o otimismo das pessoas que circulam nas ruas, que vão e voltam do trabalho, que beijam e abraçam diariamente suas famílias, que se relacionam em botequins e supermercados, que fazem intercâmbios culturais em modo de amizades que se ajudam umas às outras, que interagem em restaurantes e shoppings, que compartilham seus conteúdos e experiências de ser e ter, de saber e poder. De fato, as tendências da história, boas ou más, reverenciam a boa ou péssima orientação de seus ideais, articulados pelos homens e mulheres, que mexem com as metas e os resultados de seus comportamentos sociais, de suas relações interativas e de suas posturas mentais e posições psicológicas, responsáveis pelo destino dos fatos e pelas consequências que os acontecimentos determinam aqui e agora. Conscientemente ou não as pessoas, grupos e indivíduos ditam e interferem nas regras do tempo e nas raizes dos fenômenos históricos, direcionando as suas experiências, definindo os seus objetivos e produzindo seus efeitos na realidade cotidiana. Assim, real ou imaginariamente, se pode intervir no destino dos povos, criar as condições boas ou más de suas atividades, determinar a sua conduta no ambiente vivido, dirigir o seu comportar-se na sociedade e definir as suas ações burras ou inteligências que fazem os fatos ocorrrerem positiva ou negativamente. Por isso mesmo, ora convivemos no dia a dia com a violência das balas perdidas e a agressividade de cidadãos transtornados por distúrbios de sua consciência ora assistimos o bem que as pessoas fazem e a paz e a concórdia em que elas vivem, a fraternidade das gentes e sua solidariedade com os problemas, conflitos e dificuldades de muitas comunidades em situações de risco ou inseguras com a instabilidade das ruas, a contradição de polícias e bandidos, a discordância de opiniões contrárias e a divergência de pontos de vista que, em choque, estragam o bom convívio social e destroem amizades antigas ou amores passados, relações outrora sinceras e honestas e interatividades anteriormente bem articuladas e bem orientadas. Tendências constroem os acontecimentos. Tendemos para o bem ou para o mal.
Superação de limites
Ao se debruçar sobre a realidade cotidiana a inteligência humana a interpreta e assim acontece a história. Nesse contexto hermenêutico de pontos de vista construidos com fundamentação, os travamentos ocorrem com frequência, os preconceitos aparecem para bloquear a consciência e as superstições se acham no direito de penetrar na racionalidade da vida, constituindo pois um universo de representações mentais identificadas com as tradições dos homens, seus costumes morais e seus exercícios espirituais, seus ambientais sociais e políticos muitas vezes ultrapassados, seus meios econômicos e financeiros já superados e suas vias culturais então sofrendo com as barreiras do imaginário transformado em transtornos físicos e mentais e distúrbios de ordem psicológicae ideológica, material e espiritual. Diante desses impecilhos mentais, a racionalidade humana procura superar tais limites da representação, interferindo nas possibilidades do dia a dia e intervindo em seu destino social, definindo pois as regras de conduta das sociedades de aqui e agora e determinando as suas práticas e experiências no contato que os cidadãos fazem uns com os outros, mexendo portanto com o convívio das comunidades cujo fim pode ser a boa saúde individual e coletiva ou o mal-estar pessoal e grupal, tendo em vista que os princípios e valores que viabilizam a boa ou má orientação dos sujeitos que acontecem na realidade, podem ou não estar desvirtuados de suas funções, ignorar suas metas e resultados, e se tornar indiferentes aos objetivos reais e atuais a que se propõe quando buscar apropriar-se de seu campo de idéias transformadas em realidade, de ideologias e culturas que se mudam em cotidiano, de mentalidades que se convertem para o dia a dia das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos. Pois bem. Enquanto os fenômenos da realidade acontecem, a consciência humana produz a história, a partir das diferenças constituidas em sua racionalidade e que interferem ou não no destino dos povos e no bem-estar da humanidade. Ao superar esses limites da razão, o homem e a mulher intervêm no processo histórico da realidade, transformam ou não o cotidiano para melhor, produzem uma verdadeira metamorfose de transparências, que definem o curso das experiências e condicionam o destino das nações. Na transcendência de palavras gastas e de paradigmas insuficientes, de idéias que não servem mais e de símbolos e imagens aparentemente inúteis e sem função mental e social, se gera a história, a história das interpretações que visam entender e interferir no processo comportamental da realidade cotidiana. Assim ocorre a história. Feita de diferenças. Diferenças interpretadas. Todavia, que definem a realidade e determinam nossas atitudes conscientes ou não, subjetivas e objetivas.
Ultrapassar as fronteiras da razão
Dentro de um contexto social, político e econômico onde os temporais da vida e as tempestades da existência são seguidos pela bonança dos tempos e as temperanças da história, a racionalidade produz a vida e a realidade superando seus próprios preconceitos e superstições, ultrapassando os limites da consciência e da experiência e transcendendo as fronteiras de uma inteligência que às vezes se deixa aprisionar pelas definições das palavras e pelos determinismos de culturas e mentalidades ainda escravas de gerações passadas, de costumes e tradições ultrapassadas, de vivências sujeitas à linguagem gasta, padrões de vida que não valem mais, estigmas sociais velhos e que não estão disponíveis mais para solucionar os grandes problemas da humanidade como a sexualidade, a ideologia política, a emergência social de comunidades, a emancipação ética e espiritual de povos inteiros, o trafico de drogas e entorpecentes, o desemprego, a fome e a miséria, a violência e a migração urbana e rural, os conflitos familiares, as doenças incuráveis como o câncer e a aids, os distúrbios mentais e emocionais de grupos e indivíduos, o analfabetismo das imensas massas populares locais, regionais e globais, a má educação, saúde insuficiente e transporte ineficaz, enfim, tais fronteiras do campo da realidade cotidiana, e do conhecimento e da ética, e da espiritualidade, fazem com que a razão humana busque a diferença geradora de novas alternativas e diversas possibilidades de solução para tais dificuldades, turbulências e enfermidades da vida dos campos e das cidades. Procurar a diferença torna possível a superação desses limites, faz o progresso avançar e o equilíbrio dos povos e nações se torna mais alegre e otimista, viabilizando para todos e cada um uma opção de desenvolvimento sustentável capaz de fazer evoluir a estrutura ecológica do Planeta e suas oportunidades de crescimento social, cultural e ambiental em todos os sentidos da realidade humana e natural. Nesse desejo por diferenças e novidades, mudanças e metamorfoses culturais está a chave do sucesso das sociedades e o segredo da felicidade de sua gente. Precisamos sempre fazer a diferença. O Novo nos espera.
Transcender as experiências vividas
No cotidiano, as pessoas optam por novidades e diferenças, que superam as experiências, costumes e tradições vividas até aqui, transportando-se para situações originais e circunstâncias profundas, manifestando-se assim como a realidade é construida, a partir de princípios estabelecidos e consolidados com o tempo, e de valores éticos e espirituais, orientadores de suas práticas sociais e políticas, condutores de suas economias, culturas e mentalidades, o que significa que através desses fenômenos mentais e emocionais intervêm na história humana, tornam o progresso viável para quase todos, caminham sempre que possível equilibrados e otimistas, pois este é o motor da finitude, encaminhador do desenvolvimento de grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, povos e nações, transformando para melhor assim nossos cotidianos de vida e existência, interferindo para o bem e a paz dessa gente, definidor de sua história, gestor de seus empreendimentos, administrador de seus empenhos e esforços por um universo mais livre e feliz. Deste modo, crescem os cidadãos e cidadãs do mundo inteiro, e fazem portanto evoluir as suas consciências e experiências de bem e de paz. A História é evolutiva. Não anda para trás nem para baixo. Ao contrário, vai sempre em frente e para cima, cada vez com mais dignidade humana e qualidade de vida, na luta por seus direitos e no cumprimento de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades. Desta maneira, gera condições sociais elevadas para suas populações, uma política de valores agregados que só fazem o bem às suas sociedades, uma economia de desenvolvimento onde sobressaem grande quantidade e qualidade de empregos e trabalhos, e a produção de culturas alternativas, de possibilidades de auto-estima para todos e de oportunidades de subida dos degraus positivos das tendências que a humanidade tem de construir ambientes de paz e de concórdia, e contextos de bem e de bondade para todos e cada um. A Força do Bem constrói a história e o Poder da Paz equilibra as realidades e define os seus cotidianos. Assim se processa a conjuntura da humanidade. O Otimismo, o sorriso e a alegria nos empurram para adiante. O Bem faz a história ainda que o mal algumas vezes seja o senhor das situações.
A Lógica do Cotidiano
A Realidade do dia a dia, plena de conflitos e dificuldades, problemas e turbulências, violências e contrariedades, também tem lugar para a bondade das pessoas, a ordem da sociedade, a paz dos espíritos, a disciplina das mentes, a calma dos indivíduos, a organização das idéias e a tranqüilidade das experiências de amor e vida, geradoras de atitudes fraternas e comportamentos solidários, produtoras de amigos e construidoras de ações generosas em favor das comunidades e grupos que fazem a humanidade.
Parece que há uma ordem no cotidiano.
Uma lógica do concreto.
Uma racionalidade prática.
Em outras palavras, o bem convive com o mal, depois das tempestades vêm as bonanças, após as contradições surgem a harmonia da natureza e a sintonia do universo, o caos cede lugar à ordem, as instabilidades diárias e noturnas caminham juntas com a convergência dos pensamentos, a estabilidade da política, o otimismo da economia, o equilíbrio social e o bom-senso produtor de culturas de bem com a vida e de mentalidades cuja consciência aprova a saúde dos homens e das mulheres e o bem-estar das coletividades.
De fato, existe uma lógica na experiência cotidiana.
Momentos de confusão mental e social convivem com instantes de tranqüilidade das consciências positivas.
Situações de fome, miséria, desemprego e desgraça alheias estão ao lado da riqueza da minoria, da beleza das mulheres e da grandeza da criação de Deus.
São circunstâncias indefinidas, essas que compõem o estado de vida da sociedade em que nos encontramos.
Uma realidade indeterminada, que aceita a ordem do bem e a paz das racionalidades e dos corações ao mesmo tempo que tolera a agressividade da maioria, a intolerância religiosa, o preconceito racista, a ignorância de muitos e a pobreza de grandes populações.
Convivemos com o bem das idéias que constroem e com o mal das violências que destroem a vida, o ser e a existência.
Em torno de nós, o sorriso das crianças e a bandidagem que rouba e assalta no dia a dia da nossa vida.
Ao nosso lado, a sabedoria e a experiência dos mais velhos e a corrupção das drogas e a irreverência dos traficantes e marginais de nossos morros e favelas.
Em nosso entorno, a alegria e o entusiasmo dos jovens que namoram e paqueram as suas garotas e a falta de respeito aos homens direitos e responsáveis e às mulheres bonitas que dão sentido à vida e razão à existência.
Em nossa estrada cotidiana, o conflito das ruas, a bagunça dos meninos que brincam, a seriedade dos homens que trabalham, o sorriso das donas de casa e mães de família, a turbulência dos supermercados, os debates no jornaleiro, o bate-papo no botequim, o aperto de mão na padaria, a compra de remédios na farmácia, a conversa com o patrão, o beijo nas garotas e o abraço dos amigos.
Essa a lógica do dia a dia.
Onde tudo é indefinido.
Onde todos se encontram misturados com o amor e o ódio.
Onde a vida desordenada respeita a disciplina da racionalidade que organiza todas as coisas.
Onde o reino da instabilidade aceita o império da ordem do ser, pensar e existir.
Tem lugar até para Deus.
O Fundamento de todos os fundamentos.
Tal a ordem do concreto.
A Lógica do cotidiano.
A Organização das experiências e dos conhecimentos possíveis, e dos sentimentos prováveis e das atitudes cheias de respeito e equilíbrio.
Eis o cotidiano.
E sua lógica de tendências convergentes e de possibilidades que se distanciam.
É a realidade do dia a dia.
Na escola, o estudo e as brigas de colegas de turmas diferentes.
No hospital, o doente que sofre e o médico que não comparece ao trabalho.
Na igreja, o padre que celebra a missa e o povo que xinga o sacerdote que cobra um dízimo alto da assembléia dos fiéis.
Na empresa, o chefe que manda embora o seu funcionário bastante competente.
Na indústria, a disponibilidade dos empregados e a ausência de respeito dos donos da fábrica.
No comércio, a falta de boas condições de trabalho e o péssimo salário dos trabalhadores.
Na família, a boa educação dos pais e os filhos e filhas que os ignoram e são indiferentes diante dos bons conselhos da mãe e da firme disciplina do pai.
Em tudo, pois, a contradição das circunstâncias, a dialética das consciências e a crítica a quem não reconhece os direitos humanos de quem quer que seja.
Em todos, o respeito e a irreverência, o compromisso e a preguiça, o trabalho e a violência, a ordem e a turbulência, a paz e a confusão, a bondade e a agressividade.
O Cotidiano aceita tudo e respeita a todos.
Compreende a maioria e tolera a minoria.
Nele, o bem e o mal.
Qual a sua opção ?
Tal a sua lógica concreta.
Qual a sua escolha ?
Essa a sua vida real e atual.
Qual a sua alternativa ?
A Articulação da Linguagem
Sabe-se atualmente que história é interpretação, e, portanto, diversificada, embora a realidade dos fatos seja única e absoluta. Igualmente, interpretar alguma coisa ou acontecimento exige o uso de imagens sobre esse cotidiano, que se transformam quase sempre na linguagem das palavras, dos sons e dos vídeos convertidos em rádio, cinema e televisão, jornal e revista, livro e periódico. Tal linguagem interpretativa da estrutura real e atual do contexto temporal cotidiano deve ser articulada, a fim de favorecer pontos de vista novos e diferentes de diversos historiadsores, visões da realidade e da sociedade bastante variadas, olhares sobre o mundo e suas ocorrências muito profundas, possibilitando assim uma reflexão positiva sobre os elementos constituintes da história que se faz aqui e agora, do passado para o futuro passando pelo presente. Esse jogo de palavras e símbolos, que fazem a linguagem interpretativa dos fatos, é um fenômeno da consciência real, racionalizadora das experiências vividas e apreendedora das possibilidades concretas desses ambientes temporais, caracterizando pois a história humana como uma natural reflexão acerca da realidade, tornando a escrita e outras expressões linguísticas a essência mesmo da temporalidade, a lógica correta da finitude e a abstração inteligente das ocorrências políticas e sociais, culturais e financeiras, metamorfoseadas então em história. Sendo assim, o fato histórico, apesar do seu realismo inegável, só é entendido como acontecimento temporal quando abstraido pela racionalidade que o muda em instrumento de comunicação para todos e cada um ou em ferramenta de apreensão de suas ambiências factuais e contextos práticos. Logo, as experiências históricas, embora reais e atuais, só podem ser inteligíveis quando a consciência humana racionaliza a sua potencialidade temporal, seus graus de finitude mundana e seus ambientes de cultura em geral interagida e compartilhada entre todos a partir de conteúdos de conhecimento de qualidade, que são os significantes responsáveis pelo significado da história. Em outras palavras, a história é discurso, não só realidade. A História é palavra, não apenas fato. A História é a imagem consciente que fazemos dos acontecimentos mudada muitas vezes em escrita, ou som, ou vídeo, ou fotografia. A História não é apenas prática, é igualmente imagem.
A Negociação dos Detalhes
É importante sempre enfatizar que a história que construimos é mais interpretação do que realidade, é mais racionalidade do que experiência, é mais inteligência do que concretude. Isso porque embora os fenômenos aconteçam, sua compreensão é representativa e simbólica, ocorre mais na mente do que na prática. Sim, não podemos negar a realidade das ocorrências, todavia o que chamamos de história é algo que acontece apenas na consciência humana, a qual a entende como coisa simbólica ou ente representativo, transformados em idéias e palavras que significam a realidade e seus acontecimentos fenomenais. Assim, a história que fazemos é mais psicológica do que real. Pois sua área de trabalho é interpretativa, segue as orientações cognitivas e discernentes do historiador, que dá a ela conotações que salientam seu ponto de vista pessoal, seu repertório de saber e sentimentos acumulados com o tempo, sua educação familiar recebida, seu conjunto de idéias e normas, princípios e valores orientadores de sua perspectiva em relação à realidade que se transforma a cada momento e a todo instante, sua cultura regional e sua mentalidade local, seu ambiente de família e trabalho, enfim, seu mundo de significados e significantes que tornam original sua obra criadora de estórias e de história, segundo a sua visão da realidade e a interpretação que tem dos seres e das coisas que compõem o cotidiano. Deste modo, os detalhes que conectam os acontecimentos, transforma-os em reflexos que fazem caminhar os fenômenos, tornando-os as diferenças que movimentam a realidade e a consciência que temos dessa realidade. A Realidade existe, mas a história é a consciência dessa realidade.
As Crises que movimentam os humanos
Quando a dor começa a nos consumir, o mundo parece se fechar para nós, as coisas se tornam obscuras, sofremos com a aparente falta de alternativas, as consciências se vêm perturbadas e transtornadas, um universo de distúrbios mentais e emocionais invadem o nosso ser, pensar e existir, o ambiente em que vivemos nos ignora, somos rejeitados em nosso convívio diário e noturno, as opções não existem, nos transformamos em uma rua sem saida, somos excluidos de nossas atividades cotidianas, a cruz nos persegue, não há médicos nem remédios para a nossa cura interior, as mentalidades se chocam e se contradizem, as culturas se abalam e passam a viver em uma dialética interminável, criticam-se os pontos de vista das pessoas, as posturas sociais e as ideologias políticas, confundem-se os partidos e complicam-se as diferentes visões da realidade, as tradições e os velhos costumes bloqueiam a novidade a nossa frente e as surpresas que mexem com a história, a vida se faz um calvário permanente, nossos sacrifícios são em vão e não servem para nada, nossos trabalhos e afazeres não têm sentido nem razão de ser, são inúteis os nossos empenhos e estranhos os nossos esforços, ficamos esquisitos pois a sensação de indiferença toma conta dentro e fora de nós, ficamos céticos diante da realidade, nossas certezas se tornam relativas e as verdades deixam de ser absolutas e necessárias, o vazio toma-nos por inteiro e o nada é a nossa única estrada de existência, ficamos indefinidos em nossas atitudes e indeterminados em nossos comportamentos, o bom-senso se faz ausente e a lucidez se afasta de nós, ficamos insensatos perante os acontecimentos e o cotidiano fica irreal e irracional, nossos sentimentos se tornam ocos, as idéias se ofuscam e apaga tudo na nossa cabeça, enfim, nesses instantes de tristeza e abandono, de angústia e aflição, de medo e pânico, de negativismo e pessimismo, de desespero e solidão, as crises ocorrem com grande frequência e a solução é a mudança de inteligência e a metamorfose de nosso jeito de ser, buscar a novidade que transforma e a mobilidade que nos salva da rotina e do passado, cair na real e fazer do presente um caminho de equilíbrio e otimismo, uma viasaudável e agradável de qualidade de vida e riqueza de conhecimentos, excelência ética e espiritual, saúde material e bem-estar no corpo, na mente e no espírito. Assim é a história. Os Fatos são únicos todavia a sua interpretação é motivo de crise que nos sacode por dentro e nos movimenta por fora. Nessas ocorrências temporais de mudanças sociais e instabilidades institucionais, de indefinições econômicas e financeiras e de indeterminismos políticos, faz-se a vida, o tempo e a história. Nas crises, os gigantescos fenômenos cotidianos, os homens grandes, e quando as mulheres fazem a diferença. Nelas, o progresso dos povos e o desenvolvimento das nações, a superação das racionalidades e a ultrapassagem das experiências e suas circunstâncias de família e trabalho, saúde e educação. Com elas, as situações crescem e evoluem as respostas para as suas turbulências muitas vezes irreparáveis. Sem elas, a história não caminha, não se processam o bem-comum e o bem-estar da humanidade. Delas dependem o sucesso das sociedades humanas. Elas são o motor do tempo e o sentido da história. As crises são imprescindíveis. Necessárias mesmo.
As Transformações e seu processo evolutivo
A História é a interpretação dos fatos ou a manifestação da consciência humana no tempo através dos acontecimentos da realidade cotidiana, que são gerados e geridos por essa racionalidade em contato com a experiência, ou a intervenção da inteligência nos fenômenos reais e atuais que atravessam a permanência das sociedades no decorrer das ocorrências do meio em que vivem. Assim, os fatos como disse acima são uma realidade única porém a história é a sua interpretação temporal ou a conscientização de seus reflexos na vida de cada dia e de toda noite. Constrói-se portanto a vida e a sociedade por meio da interferência humana nos contextos sociais e nos ambientes políticos, nas mentalidades culturais e nas culturas econômicas e financeiras de populações inteiras ou de comunidades locais, regionais e globais. Tal construção é na verdade é óbvio evolutiva tendo em vista a melhoria da qualidade de vida das pessoas, o progresso da saúde dos povos e o desenvolvimento do bem-comum e do bem-estar de suas sociedades, proporcionados certamente pelas pesquisas científicas e as inovações tecnológicas, as articulações artísticas e as produções filosóficas, além é claro dos princípios morais e religiosos e dos valores éticos e espirituais, das normas sociais e ambientais e das raizes ideológicas e psicológicas, que favorecem o crescimento sadio das nações do mundo inteiro, orientando-as sempre no caminho do bem e da paz e na estrada da bondade e da concórdia, fonte da fraternidade universal e base da solidariedade integral entre pessoas, grupos e indivíduos de todo o Globo Terrestre. De fato, as transformações presentes e futuras oriundas das crises passadas possibilitam o processo propagador de vida de qualidade e rica de conteúdo em termos de saúde mental e física, material e espiritual, para todo o conjunto da humanidade. Isso revela igualmente que a realidade dos acontecimentos faz com que a consciência dos homens e das mulheres interprete-os a sua maneira, qualificando-os ou não segundo as ferramentas hermenêuticas da inteligência humana, determinando se esses fatos são positivos ou negativos para o destino das gentes e dos povos do Planeta. Por conseguinte, não pegamos nem tocamos a história sensivelmente. A História é feita de diferenças, que, por sua vez, são interpretações oferecidas pela racionalidade humana para se compreender o fluxo dos acontecimentos e o complexo do cotidiano. Com efeito, existem várias histórias sobre uma mesma realidade, porque diversos são os pontos de vista e diferentes são as visões de mundo e de sociedade interpretadores desse real de cada dia e de toda noite e de muitas madrugadas. A Interpretação faz as diferenças, e com as diferenças compreendemos a realidade, que se faz inteligível para o homem ao mesmo tempo que é sensível como os fatos e empírica como os acontecimentos.
As Metamorfoses Temporais
Mudar para melhor, eis o processo da vida e da história dos homens e das mulheres. Somos mudança, transformação, metamorfose. Mudamos com o objetivo de progredir material e espiritualmente, evoluir física e mentalmente, nos desenvolvermos política e eticamente, social e economicamente, cultural e artisticamente, filosofica e cientificamente, tecnica e tecnologicamente, esportiva e recreativamente. Mudamos para crescer. Crescer com responsabilidade, compromisso e respeito. Crescer para o bem e a paz das pessoas. Crescer com sustentabilidade enfatizando o lado social das comunidades e a reverência ao meio-ambiente. Crescer para a frente e para cima. Crescer com a humanidade rumo a Deus. Crescer positivamente. Assim é a caminhada humana sobre a Terra que se estende por todo o universo infinito da realidade eterna. Cada vez mais e melhor, a cada ano, mês, dia, hora, minuto e segundo, somos maiores e melhores. Tal a tendência do tempo e a realidade da história. A Vida se processa eternamente, ultrapassando as fronteiras temporais e os limites do cotidiano, superando as definições dos fatos e as determinações dos acontecimentos, transcendendo inclusive as possibilidades do aqui e agora, para mergulhar no universo infinito de eternas realizações junto ao ambiente humano e divino da eternidade. Não paramos na morte. A História nos parece eterna, porque seus fenômenos estão conectados com a vida das consciências cujos princípios são permanentes e cujos valores são absolutos. Sim, somos eternos. A História humana continua nos espaços infinitos do tempo eterno. Porque somos criaturas de Deus cujo domínio é exercido sobre nós e todos. Portanto, a história dos homens e das mulheres se transforma para além do tempo, e mergulha suas metamorfoses no oceano da eternidade. Somos metamorfoses em pessoa.
Historicidade: um processo em mudança para melhor
Observando a história das civilizações humanas desde seus primórdios até os tempos de hoje conclui-se facilmente que seu processo temporal sempre foi positivo, seus momentos decorreram com o otimismo de uma vida em constante mutabilidade para melhor, seus instantes se identificaram com as mudanças construidas em função da saúde e bem-estar dos homens e das mulheres que os constituiram, as situações vividas corresponderam a uma mentalidade de prosperidade entre os povos e a uma cultura de sucesso entre as nações, as circunstâncias experimentadas foram geradas com finalidades de progresso material e espiritual, de evolução física e mental, de crescimento cada vez mais e melhor concordando com a unidade entre meio-ambiente e desenvolvimento sustentável, onde a convergência de políticas públicas e sociais, de realismo financeiro e cultural, inovação científica e tecnológica, novas e diferentes produções artísticas e filosóficas, cooperaram para uma consciência maior e melhor do conjunto da humanidade com respeito aos seus direitos humanos e conquistas sociais e ambientais, determinando seu grau de liberdade geradora de outras tendências e possibilidades para todos e cada um e definindo gradativamente sua postura relativa à construção da paz e da fraternidade universal e solidariedade entre todos os humanos e terrestres. Assim produziu-se até aqui e agora uma humanidade mais justa e amiga, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, mais humana e digna, com mais qualidade de vida, com mais riqueza de conteúdo e com mais excelência de virtudes. Os humanos ficaram mais pertos de Deus. Colaboraram efetivamente para isso as diferenças regionais e ambientais, as ideologias de grupos e indivíduos, os pontos de vista das pessoas e a visão concreta de uma realidade sempre em metamorfose ambulante. Construiram-se pois deste modo as sociedades de hoje.
Otimistas, graças a Deus
As diferenças fazem a história. E o otimismo produz essas diferenças, responsáveis pelo dinamismo da vida e o movimento das sociedades, o progresso dos povos e o desenvolvimento das nações, a evolução das consciências e o crescimento das alternativas de liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Somos otimistas em relação ao cotidiano da nossa existência de cada dia e de toda noite. Tal otimismo é o motor da realidade que nos cerca, que nos empurra para a frente e para o alto, fazendo as mudanças do tempo e as metamorfoses da história. Assim se processa a vida cotidiana. Deste modo, se alimentam os negócios, se fazem os intercâmbios culturais, interagem as pessoas entre si, compartilhando uns com os outros os seus conteúdos ricos de conhecimentos e valores, trocando moedas e realizando atividades mútuas e experimentando ações recíprocas e atitudes polivalentes. Crescem então a consciência da história e a busca por liberdade. Tal o caminho da felicidade real. Juntos, os humanos e os terrestres, constroem suas vidas a partir do otimismo, a alavanca do progresso, da boa saúde e do bem-estar, e do bem-comum das comunidades locais, regionais e globais que constituem a humanidade. Otimistas, geram boas condições de vida e trabalho para todos e cada um. Positivos, produzem diferentes e novas opções de emprego, de atividades emancipadoras, de práticas emergentes, que fazem o sucesso das pessoas, grupos e indivíduos interessados nos créditos, favores e benefícios que a prosperidade pode alcançar. Desta maneira, faz-se a vida real, as sociedades pluralistas, as organizações sociais e institucionais, os beneplácitos políticos, as riquezas econômicas e os lucros financeiros, a multifuncionalidade das culturas em ascensão e das mentalidades que fazem da vida a ponte para a qualidade e a excelência de uma existência rica em conteúdo. Caminhamos assim. Tal a nossa felicidade temporal que se estende por toda a história do além, da transcendência e da eternidade. O Otimismo continua na imortalidade.
O Discurso das Diferenças
No campo da realidade cotidiana, as diferenças se fazem e os detalhes da experiência constituem a vida e a sociedade, causando progresso para a humanidade, a partir da alteridade entre o bem e o mal, a paz e a violência, o direito e a falsidade, a verdade e a mentira, a justiça e a injustiça, o sujeito e o objeto, o dia e a noite, o ser e o ente, a essência e a aparência, a substância e o acidente, o certo e o errado, o doente e o saudável, a bondade e a maldade, Deus e o diabo, as alturas e os abismos, e assim por diante. Esse jogo de diversidades e adversidades fazem a história dos homens e das mulheres. Sua dialética constrói as mudanças no tempo e os movimentos sociais, as ideologias políticas e o mercado financeiro, os repertórios culturais ricos em conteúdo, a dimensão da ética e da espiritualidade fértil em qualidade de vida e de virtudes, a profundidade da filosofia e a grandeza da ciência e da tecnologia, a beleza da arte e da música, a fecundidade de notícias e reportagens no rádio e na televisão, as novidades e descobertas na internet e na informática, a globalização e o mundo que caminha de forma nômade, gerando realidades descartáveis e ambientes onde as culturas e mentalidades são produzidas em função da saúde social e coletiva e do bem-estar das populações. Esse processo dinâmico de transformações relativas para melhor caracteriza o movimento histórico, sempre crescente e evolutivo, de acordo com a consciência humana que faz da liberdade a sua porta de felicidade. As diferenças nos tornam felizes. Sua dialética tem como consequência otimista o bem e a paz dos povos e nações do mundo inteiro.
As contradições dão razão e sentido ao processo histórico.
Vivemos de contrários.
Somos diferença.
Desejos e Necessidades
A História das sociedades humanas, desde seus princípios mais distantes, do nomadismo para o sedentarismo, e vice-versa, tem sido um movimento de desejos, interesses e necessidades, produtores do trabalho do homem e da mulher, de suas atividades na política e na economia, de seus esforços por um mundo melhor e mais fraterno e solidário, mais justo e pacífico, de seus empenhos por mais saúde interpessoal e bem-estar social e coletivo para as populações destes povos e nações e suas comunidades locais, regionais e globais, de suas ações culturais e ambientais, de sua organização das consciências, do ordenamento da realidade cotidiana e da disciplina de autoridades, líderes e representantes da sociedade responsáveis pela construção de uma humanidade feliz cujo fundamento seja a liberdade com responsabilidade, o direito com respeito, a boa educação com a paz interior, o otimismo de uma vida e existência voltadas para a geração de alegria nos ambientes de todos os dias e noites, definindo o sorriso aberto das pessoas, comprometidas com um universo centrado na boa espiritualidade, em qualidade de vida e trabalho, em bons conteúdos de conhecimento, sentimento e relacionamento, e em ótima excelência de virtudes éticas, motivados por uma racionalidade equilibrada, pela sensatez da inteligência, e pelo bom juizo das coisas e bom-senso de atitudes sem violência e agressividade. Esse tempo e momentos vividos até hoje, constituem a mobilidade das sociedades, a dinâmica dos trabalhos desenvolvidos e o processo criador de outras, novas e diferentes tendências e possibilidades, alternativas de vida polivalente, pluralista e multifuncional, engajada no sucesso de seus grupos e indivíduos e na prosperidade de seus talentos e carismas, vocações e profissões. Assim tem sido a história dos povos.
O Trabalho Humano
Através do trabalho e seus esforços por um mundo maior e melhor faz-se a história, produz-se o cotidiano, constrói-se o tempo e modifica-se a realidade, gerando em seu entorno boas condições de vida, saúde e educação, excelentes níveis de cidadania, etica e espiritualidade, graus elevados de dignidade humana e direitos sociais, mais qualidade de vida e grandeza de conteúdo cultural, político e ideológico, abertura financeira e bom orçamento econômico, o que contribui eficazmente para uma sociedade de bem com a vida e de paz com sua consciência, livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, concordante e convergente, otimista e equilibrada. Por meio do trabalho humano, ocorrem as transformações para melhor da ciência e da tecnologia que mais tarde irão dignificar o dia a dia, qualificar seus ambientes de convívio e enriquecer seus contextos de luta e empenho por uma humanidade mais satisfeita com sua gente produtora de condições saudáveis e agradáveis de viver e existir. Assim, por ordem da labuta e da atividade transformadora do homem e da mulher se geram boas relações interpessoais, a razoável interatividade entre grupos e indivíduos, e o ótimo compartilhamento de produtos e matérias, programas e conteúdos entre comunidades locais, regionais e globais. Produz-se deste modo a temporalidade. Criam-se as raizes da felicidade humana material e espiritual, física e mental, emocional e psicológica, moral e social, política e ideológica, artística e filosófica, econômica e financeira, científica e tecnológica, ética e religiosa. Desta maneira, faz-se a intervenção humana na matéria e sua interferência no destino dos povos e populações inteiras. São os trabalhadores e trabalhadoras os responsáveis por uma sociedade de saúde entre seus membros, bem-estar entre seus cidadãos e bem-comum entre suas instituições e hierarquias. Tal é o movimento da historicidade. Trabalhando melhoramos a nossa família, a rua e o emprego. Os relacionamentos ficam ricos, as atitudes mais sensatas, a violência diminui e as pessoas se tornam menos agressivas. Então Deus é glorificado. O Senhor da história se alegra com suas criaturas. O Tempo diz “sim” ao seu Criador.
Família, a base da sociedade
No interior de um mundo globalizado como o nosso, onde as transformações acontecem tendencialmente para melhor, os movimentos sociais são constantes, as mudanças de consciência permanentes, e as experiências são voltadas sobretudo para o bem das pessoas, a construção de um mundo bom e de qualidade, mais saudável e agradável, a família humana e seus casais e herdeiros formam a fonte dos princípios e valores orientadores de uma vida cotidiana onde o trabalho é o motor das mudanças e seus esforços e empenhos a razão da busca por mais solidariedade e fraternidade entre grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, todos desejosos por gerar ambientes de conteúdo social, psicológico e espiritual identificados com o bem-estar dos povos e a saúde das nações emergentes e desenvolvidas, configurando historicamente um quadro azul de esperança em que os humanos e terrestres procuram a felicidade a partir da produção de sua liberdade com responsabilidade, de seu direito com respeito, as raizes fundamentais de um contexto existencial rico em humanismo, justiça social e transparência de virtudes e atitudes, ações essas comprometidas com uma natureza limitada e um universo cheio de alternativas e possibilidades. Deste modo, por meio da estrutura familiar criam-se as bases de uma sociedade em ordem, pacífica e não violenta, desde que as normas sociais e de consciência que constituem essas famílias sejam sustentadas por uma realidade de estabilidade financeira, segurança espiritual e tranquilidade psicológica, equilíbrio mental e emocional e otimismo de vida. Como se observa, a sustentabilidade da família implica paz social, calma do corpo, da mente e do espírito, repouso da consciência em paz consigo mesma. Na família, as raizes de uma humanidade virtuosa, equilibrada e otimista.
Educar para a vida
A Construção da Liberdade
Na família ou na escola, no meio-ambiente ou na realidade cotidiana, aprendemos a nos virar para a vida social, o exercício de nossa cidadania, a luta pelos direitos humanos, uma existência de qualidade e riqueza de conteúdo e excelência de virtudes, o trabalho construtor de nossa liberdade, condição de felicidade na política e na economia, na cultura e na sociedade, na arte e na música, na ciência e na tecnologia, no tempo e na história, na moral e na religião, na ética e na espiritualidade, em nossa filosofia de vida e nas ideologias que abraçamos onde manifestamos nossos pontos de vista e nossas visões da realidade, tudo isso um reflexo da nossa consciência maior e melhor da história, revelação do desenvolvimento paulatino de nossa liberdade nas idéias, sentimentos e conhecimentos, pensamentos e experiências, atitudes e relacionamentos, fruto de princípios bem estabelecidos e valores bem consolidados, orientadores necessários para o nosso contexto de vida e convívio com os outros, quando então geramos as possibilidades de uma humanidade mais livre, feliz e de bem com a vida, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, saudável e agradável, comportamentos esses que devem ser fundamentados por uma vida de fé e oração a Deus, condição para o bom exercício de nossa liberdade, a busca de alternativas e oportunidades em nossas atividades diárias e noturnas, a realização de nossos desejos humanos e necessidades naturais, a satisfação de nossa vocação paraa vida e profissão nas áreas em que exercemos nossos empenhos e esforços, lutas e labutas por um mundo melhor, uma sociedade mais de qualidade humana, uma humanidade produtora de saúde e bem-estar para todos. Desse modo, educados para a vida de cada dia e de toda noite, construimos a nossa liberdade a partir de uma consciência maior e melhor de nossa natureza, temporalidade e historicidade, portas abertas para uma realidade feliz dentro de nossa sociedade. Porque somos livres quando assumimos e nos comprometemos responsavelmente com a consciência de nossa liberdade. Liberdade pois é a consciência da história.
A Lei Natural, o Poder das Idéias
e a Força da Consciência
Desde as origens da humanidade, a partir dos povos do Oriente, como Egípcios, Fenícios e Mesopotâmios, e depois do Ocidente, a começar do Cristianismo e seu conteúdo Patrístico e Escolástico do Período Medieval, passando pela Modernidade das descobertas marítimas, o Mercantilismo, o Liberalismo Econômico, os primórdios da Ciência e da Tecnologia, com Galileu e Newton, depois invadindo territórios europeus e das Américas com o início da Revolução Francesa de 1789, e em seguida a construção das Ciências Humanas e Sociais como Biologia, a Física e a Química, a Sociologia e a Psicologia, até os nossos momentos atuais, as sociedades humanas vêm construindo virtudes elevadas, ricas em conteúdo cultural e social, ético e espiritual, ideológico e psicológico, o que contribui efetivamente para a formação de princípios e valores orientadores da vida humana, da boa convivência com a sociedade e o meio-ambiente, impondo grandes conquistas e realizações na política e na economia, geradoras de ordem social, estabilidade financeira e tranquilidade mental e emocional, ainda que isso não seja o contexto cotidiano de muitas nações no mundo inteiro no instante presente. Todavia, a história se faz assim, produzindo construções do conhecimento, de sentimentos e experiências que vão interferir nos destinos das comunidades humanas locais, regionais e globais. Deste modo, se faz o tempo, se realizam os trabalhos e esforços por um ambiente melhor para todos, se geram outras alternativas de emprego e ocupação física e mental, novas oportunidades de saber, fazer e poder, e diferentes possibilidades de satisfação dos desejos do homem e da mulher e suas necessidades naturais e culturais sobretudo. Isso revela a lei da natureza cósmica e antropológica, o poder das idéias de quem faz bem todas as coisas, age com direito e respeito, e se compromete verdadeira e eficazmente com compromissos responsáveis em benefício da fraternidade entre os indivíduos e a solidariedade entre grupos de concórdias operantes entre si ou de discórdias que intervêm em seu processo de boa índole moral e religiosa, ou também de convergências de pontos de vista e visões variadas da realidade ou mesmo de divergências em regiões da família, da rua e do trabalho. Tal o movimento histórico das sociedades humanas desde o Neandertal e o Australopteco, e hoje o Homo Sapiens. Assim caminha a humanidade. As diferenças fazem a história.
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