terça-feira, 26 de outubro de 2010

Emergência

Emergência

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Naquela noite, em Copacabana, respirava-se turbulência, as ruas estavam confusas, as avenidas cheias de feridas, o comércio já fechava suas portas, os automóveis pareciam preocupados com o ambiente a sua volta, o cotidiano se encontrava inquieto e ocupado com suas complicadas transições temporais e reais, as pessoas circulavam pelos becos e pelas praças parcialmente agitadas, intranqüilas, misturando ao caótico dia a dia daquele bairro, impregnado da presença maciça de idosos, aposentados e pensionistas do INSS, jovens que trocavam idéias enquanto caminhavam, crianças ainda brincando naquele horário, trabalhadores que saiam e voltavam para casa em mais um dia de luta, mulheres que se apaixonavam no meio do caminho, pobres pedindo esmolas na porta das igrejas, mendigos carregados de cachaça fazendo bagunça e baderna por onde passavam, o chão sujo e quente pois fazia 39 graus naquele momento, as estrelas no céu anunciando profeticamente mais uma madrugada perigosa, violenta e de risco para os cariocas.
Era mais uma quarta-feira anoitecendo no Rio.
Perto das 22 horas, um grito de mulher sacudiu o ar doentio e o clima aparentemente calmo de Copa dos bacanas, a região dos namorados de todo fim de semana, o lugar dos bate-papos cotidianos.
Era Sheila.
Sheila Gonçalves Batista das Neves.
Uma jovem cidadã do Rio de Janeiro, de 29 anos, que então havia sido assaltada e assassinada naquele instante, em frente à Igreja na Rua Hilário de Gouveia, n. 36, diante da Praça dos Paraibas.
Levaram-lhe no assalto a bolsa cheia de dinheiro, documentos, cheques e cartões de crédito, e algumas faturas de banco que ela iria pagar no dia seguinte.
A PM foi avisada.
E conduziram-na já morta para o Instituto Médico Legal, ali no Estácio.
Seu enterro, na quinta-feira, no Cemitério do Caju, às 11 horas da manhã, teve grande contingente de participantes, amigos, familiares e parentes.

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Seu Gonçalves, pai de Sheila, via-se inconformado com o crime, não aceitava de jeito nenhum o fato ocorrido, estava tão transtornado com o triste episódio que a partir do velório de sua filha no Caju, deixou de se alimentar e não ia mais ao trabalho, passando esses últimos dias trancado em seu apartamento, convivendo com a angústia da família, o sofrimento de sua mulher, dona Clotilde, e de seus outros 3 filhos.
Pai de família, trabalhador assalariado, 57 anos, seu Gonçalves enfrentava então mais uma contradição na sua vida, a morte de Sheila, de quem era muito amigo e uma filha predileta aos olhos daquele homem direito e de respeito, bom com os vizinhos, solidário com todos, cidadão generoso e fraterno, amigo das pessoas, um camarada cujo caráter era equilibrado, controlador de suas paixões, desejos e emoções, que tinha completo domínio de si mesmo.
Tal adversidade na existência de seu Gonçalves exigia dele, um cara de fé e adorador de Deus, o Senhor, mais um esforço de superação, em que deveria ultrapassar o choque da tragédia e transcender os antagonismos e contrariedades que a partir daquela hora se instalaram no seu viver diário.
Precisava ele, mais uma vez, na sua jornada difícil e na sua trajetória quase impossível de ser vivida, emergir espiritualmente, elevar-se perante os abismos agora oferecidos pela realidade do dia a dia, subir outra vez os degraus duros, ásperos e azedos da escadaria do amor de Deus, que Lhe pedia insistentemente naquela situação presente: “Filho, recomece tudo outra vez”.

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Desde o início do século XXI, seu Gonçalves e seus familiares vêm meditando sobre a vida e seus conflitos e contradições diárias, a luta cotidiana, o desejo de realizar sonhos e a necessidade de viver uma existência mais calma e tranquila, em paz consigo mesma, buscando sempre superar as dificuldades do dia a dia, as contrariedades e adversidades encontradas à beira do caminho, o pessimismo e as negatividades dos maus relacionamentos e da péssima convivência de cada hora, aqui e agora, para isso se utilizando de uma filosofia de vida que traz consigo próprio há vários anos baseada fundamentalmente no otimismo e no pensamento positivo, na boa qualidade de vida que se deve ter, no alto astral e na auto-estima elevada, além de vivenciar com os seus todos os dias e noites uma experiência de equilíbrio mental e emocional, controle da mente e domínio de si mesmo, sem os quais sua vida não tem sentido nem razão de existir, o que ao lado do bem que faz e da paz que vive no meio de todos, lhe possibilita criar amizades por toda parte onde vai, desempenhar atividades humanas, naturais e culturais em que sobressaem a sua generosidade com as pessoas que encontra, a sua prática da fraternidade com seus semelhantes e o exercício da solidariedade com quem está próximo a si, ao seu lado ou em torno de si.
Tal atitude superadora de problemas os mais variados faz de seu Gonçalves um indivíduo querido na vizinhança, dentro e fora de casa, na família e no trabalho, com os amigos e conhecidos, tornando-o assim então um verdadeiro conselheiro espiritual para os demais que nele confiam suas interrogações existenciais e suas questões cotidianas, transformando-o em psicólogo do dia a dia, o explicador das coisas simples, o mestre da vida boa de se viver, o advogado dos “problemáticos”, o médico das almas, o orientador do povo, sempre quando se trata de assuntos do dia a dia.
Sua fé em Deus é o fundamento de sua alegria e bem-estar.

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Alguns anos mais tarde, aos 60 anos, seu Gonçalves se aposentou pelo INSS.
Dizia ele: “A partir de agora, vou preparar a minha eternidade, como já o faço há muito tempo durante a minha jornada de vida e trajetória de existência. Desde então, serei mais amigo das pessoas, mais fraterno com os amigos, mais solidário com os pobres e necessitados, mais generoso com quem precisa da minha ajuda, da minha palavra de conforto, do meu conselho espiritual, da minha orientação psicológica, do meu braço colaborador ou da minha mão apontadora do melhor caminho de bem viver essa vida de cada dia. Serei ainda mais positivo e otimista, gerando ambientes de crescimento econômico, progresso social e evolução política, e de desenvolvimento material e espiritual, físico e mental, cultural e ambiental. Quero ser mais bom, fazendo o bem a todos e cada um e vivendo em paz uns com os outros. Desejo construir sempre e destruir jamais. Farei da minha fé em Deus o fundamento de uma boa ética comportamental e de uma ótima espiritualidade natural. Anseio por subir todos os dias e todas as noites, a partir de hoje, os degraus macios, leves e suaves das escadarias do amor, do qual gerarei minha nova e diferente filosofia de vida, com o qual criarei outros relacionamentos mais autênticos, transparentes e verdadeiros, no qual depositarei meus créditos de mútua ajuda, de favores reciprocamente distribuídos e de benefícios em prol dos mais carentes e pobres, e menos favorecidos, e para o qual indicarei a solução dos problemas cotidianos e a resposta certa e correta a todas as questões de cada momento.
Em função do amor de Deus, viverei a minha vida, levantarei o edifício do progresso e do desenvolvimento, criarei condições de saúde e bem-estar para todos, aumentando sempre o astral de grupos e indivíduos e elevando a auto-estima de quem ainda é triste e angustiado, doente e desesperado, aflito e agonizante em tempos de violência nas ruas da Cidade e de maldade e ruindade na cabeça e na vontade de muitas pessoas. Assim, saberei que a minha vida e a de quem está ao meu lado e ao meu redor estarão sempre em ordem, disciplinadas em suas mentes e atitudes, e organizadas em seus conhecimentos adquiridos, nas idéias compartilhadas e nas interações de cada dia. Realmente, desse modo não crescerei sozinho todavia estarei consciente de que comigo outros estarão subindo também, emergindo para situações boas e transformadoras e circunstâncias de vida ótimas e libertadoras, renovadoras de nossos princípios existenciais, morais e espirituais, e consolidadoras de suas bases fundamentais mais sólidas e consistentes, de onde se erguirão vidas novas, vidas em progresso, vidas livres e felizes.
Sim, desde agora construirei a minha felicidade, a felicidade de fazer os outros felizes”.

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Uma greve de professores do Estado do Rio de Janeiro, promovida pelo SEPE - Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação – deixou nesta manhã de Segunda-feira, dia 4 de Maio de 2009, jovens do Ensino Médio sem aula, o que causou grande reboliço na Cidade e nas regiões circunvizinhas, turbulência nessas sociedades e comunidades de moradores, trabalhadores do ensino e estudantes em geral, confusão na cabeça das pessoas e complicação mental em muitos indivíduos e grupos que sofreram as conseqüências dessa paralisação de 48 horas dos mestres e demais agentes pedagógicos tais como diretores de escolas, professores e professoras estaduais do ensino público, coordenadores, inspetores e funcionários de todos esses colégios atingidos por esse caos educacional, desordem social, indisciplina de interessados em provocar instabilidade política e desorganização no sistema educacional do Estado, alunos e alunos e as demais comunidades adjacentes a essas instituições de ensino, todos transtornados com a decisão repentina dos docentes e seus colaboradores no meio do semestre, muitos inclusive preocupados com a saúde e o bem-estar dos jovens estudantes apanhados de surpresa por essa parada social dos profissionais de educação.
Seu Gonçalves, como todos já sabem, procurou agir rápido em tal situação instável instalada no Rio de Janeiro, não só ajudando a acalmar os ânimos e as tensões dos vizinhos, como também mantendo a tranqüilidade de seus 3 filhos, igualmente estudantes do ensino médio do Estado chocados com a bomba atômica que foi essa greve, como Michelle, de 16 anos, Eduardo, de 17 anos, e Roberto, de 18 anos, todos cursando as aulas, matérias e disciplinas do antigo científico aqui no nosso Estado.
Seu Gonçalves, experiente em circunstâncias como essa, sábio em seus aconselhamentos psicológicos e espirituais e compreensivo diante da reação estudantil, ordenou a seus garotos que refrescassem a cabeça, saíssem da rotina diária, dessem uma “paradinha de Pelé”, e fossem se distrair nesse período de greve ou indo à Praia de Copacabana ou Ipanema pela manhã, pois fazia sol nesses dias, tomar um banho de sol e mergulhar no mar, ou freqüentando os cinemas do bairro assistindo a um filme em cartaz nesses casas de entretenimento, ou mesmo fizessem outras coisas quaisquer diferentes da sala de aula como medida para aliviar as preocupações dessas horas inconstantes, as tensões exageradas e os conflitos internos que tais momentos provocam na vida de seus filhos e estudantes.
Deu certo.
Sua esposa, dona Clotilde, aproveitou o “feriado” ou o intervalo de paralisação do magistério para dar um passeio pelo Shopping da área, ou fazer umas compras então necessárias no Supermercado Mundial ali pertinho.
Resultado: “Emergimos outra vez”, concluiu seu Gonçalves.
Terminada a greve, a rotina voltou, os trabalhos recomeçaram e os estudos retornaram às suas atividades cotidianas.
Mais uma vitória na vida do seu Gonçalves.
A Greve na verdade fez bem a todos.

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Copacabana, hoje, perto de meio-dia, está aparentemente tranqüila, com seu comércio nas ruas, praças e avenidas parcialmente tomado pelos transeuntes, moradores e trabalhadores do bairro, amigos que se encontram para saber das últimas novidades, crianças que se chocam em brincadeiras de pic-esconde, jovens que dialogam sobre as matérias e disciplinas da faculdade e seus conteúdos de conhecimento de qualidade, mulheres que namoram e paqueram seus machos de sempre, idosos e mais velhos que discutem sobre as possibilidades da internet, do computador e da informática na terceira idade, pobres e mendigos sentados nas calçadas sob as marquises pedindo esmolas ou um trocado em reais para comprar uma comida no restaurante ou botequim mais próximo, comerciantes, enfim, que interagem entre si, fazendo intercâmbios de produtos e matérias-primas baratas ao preço do mercado e compartilhando ao mesmo tempo seus interesses em negócios e investimentos a curtos, médios e longos prazos, analisando as viabilidades das relações de produção e consumo.
Sim, realmente, há movimento na Copa dos bacanas.
Todos trabalham, passeiam e se divertem.
Muitos em casa e nos seus apartamentos de 2 e 3 quartos.
Alguns se distraem na praia, outros lancham e almoçam nas padarias e lanchonetes ali localizadas.
Foi quando, surpreendentemente, sem mais nem menos, um arrastão de moleques de rua, menores abandonados e garotos cheirando cola ou fumando maconha, explodiu na Avenida Atlântica de frente para a praia e roubou e assaltou diversos banhistas, camelôs, grupos reunidos e indivíduos à paisana, levando-lhes dinheiro, documentos, cheques especiais, celulares, cartões de crédito e débito e até computadores, nootbooks e laptops de quem trabalhava ali mesmo na areia diante do mar, visto que à beira-mar já tem internet pública, a rede mundial de computadores, livre e gratuita, para quem queira realizar trabalhos e atividades naquele lugar.
No mesmo instante, a confusão se formou.
Uma gritaria geral acordou as pessoas que por lá passavam, parou o trânsito e os carros na região, a polícia e a PM apareceram, os meninos assaltantantes então atravessaram a Avenida Praiana levando tudo pela frente, derrubando pessoas e barracas, chutando areias, objetos e aparelhos eletrônicos, destruindo comidas e bebidas e estragando a festa dos turistas e estrangeiros que ali então se encontravam.
Bagunça generalizada.
Que palhaçada!
A Desordem se instalou, a indisciplina aconteceu e a desorganização imperou agora naquele momento.
Passados dez minutos, estava tudo no chão, a sujeira se espalhou pelo calçadão, com roupas e sapatos, sandálias e utensílios domésticos estirados no solo quente de quase 2 horas da tarde.
Terminado o arrastão, aos poucos se voltou à rotina diária.
Alguns feridos, outros machucados seriamente e muitos desesperados com a situação gerada foram conduzidos aos hospitais de emergência da região como o Miguel Couto e o Rocha Maia.
Nas adjacências da Avenida Atlântica, comercializando suas camisas, roupas e vestuários, seu Gonçalves, surpreso, soube do episódio e correu em direção à Praia e ao local do conflito na tentativa de ajudar a contornar a situação, manter a ordem pública, acalmar os ânimos das pessoas e tranqüilizar o ambiente hostil que se criara, como que interferindo naquelas circunstâncias adversas como meio de apaziguar os sujeitos envolvidos, amenizar os problemas produzidos e diminuir as gravidades ora surgidas.
Em pouco tempo, a ordem se restabeleceu.
A Paz retornou.
E o cotidiano voltou.
Seu Gonçalves, mais aliviado, agradeceu a Deus a volta ao normal, e louvou o Senhor por mais uma vitória do bem sobre o mal.
Apesar dos transtornos causados e dos distúrbios violentos, a vida se superou, ultrapassou-se mais uma vez a cultura da morte e da maldade e transcenderam-se positivamente as barreiras e dificuldades e contrariedades provocadas por uma mentalidade ruim e marginal, negativa e pessimista, maldosa, empreendedora de divisões e cultuadora de exclusões, que ainda impera em alguns setores da nossa sociedade.
Emergimos mais uma vez.

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Vivenciando uma filosofia de vida baseada fundamentalmente na busca da fraternidade entre si e da solidariedade entre seus membros, na prática do bem e da paz e na construção de coisas boas para a sua comunidade, a partir é claro de uma visão otimista da realidade, ajudando-se portanto mutuamente, interagindo trabalhos, esforços e empenhos, e compartilhando tarefas e atividades cotidianas, fazendo intercâmbios sociais e culturais, políticos e econômicos, seu Gonçalves e um grupo de amigos, parentes e conhecidos partiram nesse final de semana, sábado, dia 9 de Maio de 2009, para um Mutirão em nome da AMACO – Associação de Moradores e Amigos de Copacabana – tendo em vista construir o SSS – Serviço Social Solidariedade – ali pertinho no final da Rua Tonelero, que seria um casarão grande onde se cuidaria de prestar auxílio, ajuda, colaboração e solidariedade à população de rua daquele bairro, de grande contingente de gente, tratando logo de sua saúde alimentar com medicina preventiva 24 horas por dia, além de garantir a infraestrutura de vida dessas pessoas como por exemplo cobertores e casacos para o frio durante o inverno que se aproxima, lanche e almoço periodicamente, remédios e médicos para suas enfermidades, cursos técnicos e de informática e de educação e cultura geral para quem se interessar, oferta de empregos quando preciso, auxílios transporte e moradia quando possível, desenvolvendo ainda exercícios físicos e de ginástica nas areias da Praia de Copacabana, aulas de mergulho e natação para quem quiser aprender o segredo das águas, programas de arte e lazer para quem pretende se distrair nesse tempo de violência nas ruas e avenidas de Copa, um bairro-Cidade, acolhendo, ajudando e promovendo assim os moradores e trabalhadores dessas regiões escuras e vazias da Cidade quase Maravilhosa do Rio de Janeiro.
Depois de 4 meses de intensos trabalhos, finalmente o casarão do SSS da AMACO ficou pronto, e dias mais tarde já passou a funcionar prestando como disse solidariedade às pessoas pobres e menos favorecidas que ali apareceriam, de preferência à população mais necessitada das ruas e becos, praças e avenidas de Copacabana.
Seu Gonçalves, feliz com a idéia, também ofereceu sua inteligência, seus braços e suas mãos, contribuindo para a construção de mais um espaço de emergência na sua localidade.

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Em mais uma Segunda-feira, dia 11 de Maio, de engarrafamento nas ruas e avenidas do Bairro, a Copa dos sacanas e dos bacanas do Rio de Janeiro amanheceu chorando, triste com a confusão em suas regiões e angustiada com os constantes conflitos em suas localidades, o que tornava o tempo feio, o ambiente da Cidade agonizante e o clima entre seus habitantes mais áspero e mais salgado, mais pesado e doentio, mais carregado de sonhos complicados que não se realizavam, pleno da possibilidade de controvérsias entre os seus vizinhos, de contrariedades nos relacionamentos e de adversidade nos negócios e empreendimentos, exagerando-se também no pessimismo que aparentemente atormentava quase a maioria e indo além dos limites no negativismo das relações humanas ou desumanas de cada dia, parecendo mesmo que a área municipal do Estado do Rio e sua capital estavam em estado de crise emocional, existencial e espiritual, viabilizando uma situação tal que os cariocas se encontravam na verdade em uma rua sem saída diante de tantos problemas mau resolvidos, de inúmeras dificuldades financeiras que envolviam grande parte de seus moradores e trabalhadores, distúrbios sociais como a violência urbana e a marginalização de grupos e indivíduos em seus morros e favelas, aberrações ambientais diariamente como o tiroteio de balas perdidas que assustavam os transeuntes em sua ida e volta ao trabalho, enfim, circunstâncias contrárias que se viviam cotidianamente como que se constantando e aprovando a vitória do bem sobre o mal, da guerra sobre a paz, do caos sobre a ordem, da indisciplina sobre a calma e a tranqüilidade, da desorganização política e econômica sobre os desejos de felicidade e os anseios de liberdade, levando a alegria do Rio ao chão, o sorriso do seu povo ao abismo e o otimismo de seus cidadãos à beira da loucura.
Aquele engarrafamento nessa manhã de Segunda-feira acordou mais uma vez a Cidade, conscientizando-a de vez de que não nascemos para a violência e a instabilidade social, não fomos feitos para a maldade, nossa origem não é nunca a desordem da consciência ou as brigas, os quebra-quebras e as pancadarias diurnas e noturnas das experiências e práticas rotineiras vividas quase que constantemente na vida real cotidiana, fechando pois assim as portas do bem que se deve fazer e da paz que se deve viver, do amor que se deve vivenciar e da vida que se deve amar e defender nessas horas difíceis da Cidade, ou nessas ocasiões turbulentas e caóticas experimentadas quase sempre pelos cariocas e brasileiros em geral, ou nesses instantes tristes e nesses momentos quase impossíveis que atravessamos diariamente no vai e vem de passeios e viagens, ginásticas e exercícios físicos, atividades de esporte e lazer e os esforços do trabalho e os empenhos de quem não quer jamais viver na lata do lixo da existência nem no inferno de uma vida baseada na cultura da morte e em uma mentalidade de maldade e violência que ainda imperam em Cidades como o Rio de Janeiro.
“Que Deus nos ajude”, pensou seu Gonçalves enquanto olhava da janela do seu apartamento o trânsito fechado, os passageiros nervosos e o ambiente hostil e adverso que se vivia naquele momento.
“Que o Senhor tenha pena de nós”, concluiu o pai de família, se dirigindo agora para as suas atividades comerciais nas ruas, praças e becos, e avenidas de Copacabana.

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Nesta quinta-feira, dia 14 de Maio, seu Gonçalves e a mulher, dona Clotilde, vão participar de um debate no Jornal O Globo, ali na Rua Irineu Marinho, n. 35, no Centro da Cidade, já que foram convidados pelos seus dirigentes, que são muito amigos do casal, desde o tempo em que o pai de família trabalhando nos Correios entregava as cartas no referido órgão de imprensa.
O Tema do debate é “A Sexualidade humana e a vida familiar, questões e soluções”, no qual serão ouvidos alguns casais e outros especialistas na área bem como sexólogos e professores de sexologia em faculdades da Cidade. No decorrer dos discursos e conferências que ali serão realizados, os participantes trocarão idéias, críticas e sugestões de interesse da coletividade, também convidada a integrar as discussões no auditório de mídia impressa desse importante instrumento de notícias e reportagens sobre o Rio, o Brasil e o mundo inteiro.
Antes de se dirigirem ao local, o homem de Deus e dona Clotilde se prepararam, estudando a temática, conversando sobre suas experiências interpessoais e anotando algumas perguntas de referência para serem observadas e analisadas nesse encontro de suma importância e de grande interesse tendo em vista a necessidade atual de se esclarecer a vida sexual de estudantes e famílias em geral, orientá-los no bom caminho do amor, conscientizá-los da gravidade das DST – doenças sexualmente transmissíveis – e a melhor maneira de evitá-las, ou o jeito mais certo de conviver com elas.
Segundo o casal de Copacabana, seu Gonçalves e esposa, o amor vem de Deus, e na existência de homens e mulheres que se amam, como namorados e noivas, casais e marido e mulher, a conseqüência desse amor é o sexo, que se inicia com o desejo humano e natural que ambos, macho e fêmea, manifestam entre si, indo depois para a prática dessa relação amorosa cujo efeito imediato é o prazer sexual que tem como ponto mais forte e mais alto, a perfeição da sexualidade, o orgasmo quando o homem e a mulher, plenos de amor um pelo outro, se entregam mutuamente atingindo então a plenitude desse relacionamento cheio de paixão.
Entendido dessa forma, seu Gonçalves e dona Clotilde, ainda refletiram naquela ocasião que o sexo com amor, portanto sem maldade e sem violência, não é pecado contra Deus, o Senhor da Sexualidade, porque é algo natural, elemento constituinte na natureza humana, e tudo o que é da natureza é criado pelo Autor da Vida, não se tornando por conseguinte uma ofensa ou falta contra o Criador.
Considerada essa visão ética e espiritual da sexualidade humana e natural, mostrou-se então também que desvios de caráter e aberrações da personalidade, que alcançam sobretudo os homossexuais masculinos e femininos, tornam-se algo contrário e mesmo inimigo da boa relação de amor e sexo que envolve o homem e a mulher, configurando assim uma adversidade em relação à natureza criada, a qual precisa ser combatida e rejeitada radicalmente em nome do amor dos casais que se amam, do bem das famílias, da boa ordem na sociedade, da saúde do homem e da mulher e do bem-estar da humanidade local, regional e global, temporal e histórica, real e atual.
Outrossim, observou-se que não só o homossexualismo, como também a pornografia e a pedofilia, a prostituição infantil, o comércio de jovens e adolescentes para o exterior, a exploração e o monopólio da mulher, as doenças sexuais entre elas a gonorréia, a sífilis, a hepatite B e sobretudo a AIDS, são estados de contradição social e humana, natural e cultural, adversários da boa moral e bons costumes e virtudes, dos bons valores da consciência e suas intenções bondosas e pacíficas, e das boas experiências e comportamentos de indivíduos e grupos humano no meio de suas comunidades.
Tal foi o processo de discussão e o resultado do debate no Jornal O Globo, do qual todos saíram satisfeitos diante das interrogações colocadas, a lucidez dos depoimentos, a evidência das declarações e a clareza com que foi conduzida esse tempestade cerebral cujas idéias e conhecimentos lá apresentados serviram para formalizar uma outra, nova e diferente visão da realidade sexual, na teoria e na prática, interpretando-se assim a partir de agora a sexualidade de modo aberto, renovado e libertador, visto que o que interessa a curto, médio e longo prazo é manter a saúde do casal e consolidar o bem-estar e o bom relacionamento familiar, fruto de uma sexualidade livre e feliz, ordeira e pacífica.

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Um semana depois, a AMACO – Associação de Moradores e Amigos de Copacabana – convidou o ilustre seu Roberto de Araújo Gonçalves para participar em nome da entidade de uma entrevista no Programa Clóvis Monteiro de todas as manhãs na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro, ali, no Bairro da Saúde, perto da Praça Mauá, cujo tema seria “Saúde e Qualidade de vida no cotidiano de uma família”.
Na entrevista da Rádio Tupi, seu Gonçalves destacou: “Saúde, meus ouvintes, começa na cabeça. Se a cabeça está boa, então tudo vai bem dentro de nós, e também fora ao nosso lado e a nossa volta. Porque dos bons pensamentos e das boas idéias que possuímos, dos sentimentos belos que temos e das experiências que realizamos diariamente, frutos, efeitos e conseqüências de uma vida de virtudes que vivemos todos os dias e todas as noites cuja essência são os bons valores da nossa consciência, tais como o respeito mútuo e a responsabilidade por nossos atos, o equilíbrio mental e emocional, o controle de nossos desejos, anseios e paixões e o domínio que exercemos sobre nós mesmos, o reto juízo e o bom-senso de nossas atitudes baseadas em pontos de vista razoáveis e inteligentes, em uma visão de mundo que tem como alicerce fundamental a nossa fé em Deus, sem O qual não há vida nem tem sentido e razão a existência, causa da nossa alegria de cada dia, do nosso otimismo em trabalhar e realizar as coisas e do nosso sorriso permanente, reflexo de Deus em nós, de uma vida sustentada pelo alto astral e auto-estima elevada de quem em seu cotidiano procura ser bom e fazer o bem a todos, viver em paz uns com os outros, ajudar a quem precisa, ser fraterno e solidário com as pessoas, sempre criando novos amigos e agindo com generosidade em todas as partes. É assim que entendo a boa saúde de um indivíduo ou de um grupo de companheiros que se unem e reúnem para fazer as suas atividades diurnas e noturnas. Isso é bem-estar para mim. Quem vive desse modo é uma pessoa livre e feliz.”
Terminada a entrevista, seu Gonçalves foi abraçado e cumprimentado por todos os presentes, que exaltaram a sua coragem de ser criativo e otimista diante de tanta violência e maldade que nos cercam, o seu pensamento positivo destacado pelo dono do programa de rádio o radialista Clóvis Monteiro, o seu sorriso sempre nos lábios e a sua alegria de quem faz da vida um carnaval constante, curador de tantos males, doenças e enfermidades.
“Isso é saúde pra mim”, insistiu seu Gonçalves, se despedindo de todos.

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Como aconteceu no passado, durante a ECO-2002 e o PAN-2007, ambos na Cidade do Rio de Janeiro, quando, a partir de Copacabana, toda a população carioca se mobilizou, trabalhou com consciência e responsabilidade, respeitando os turistas e estrangeiros que cá mergulhavam, ajudando na boa imagem do Brasil no exterior, colaborando com os interesses e necessidades de seus atletas e agentes, cooperando com a saúde coletiva e o bem-estar pessoal e social de todos e cada um dos envolvidos, transformando os 2 eventos em honra nacional, também hoje em todas as áreas e comunidades do Rio se processa a construção de um movimento permanente de mobilização popular, onde através de mutirões de solidariedade e campanhas de fraternidade se condicionam bem e paz para os cidadãos fluminenses, garantias de seus direitos e necessidades, ordem urbana e rural, segurança institucional contra a violência marginalizada, qualidade de vida e trabalho, saúde e educação, tudo isto, enfim, instrumentos de conscientização social e ferramentas de libertação integral do homem e da mulher, moradores e trabalhadores aqui entre nós, entre eles o seu Gonçalves, que faz a sua parte, lutando para que a nossa vida sempre melhore, empenhando-se em favor do progresso do país, esforçando-se pela excelência de sua gente, batalhando sempre para que cariocas e brasileiros gozem de uma vida boa e ótima existência identificadas com a paz de sua consciência e o bem de sua interioridade ainda que os elementos externos igualmente participem da boa expectativa de felicidade que todos nós merecemos, por sermos filhos e filhas de Deus.

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Nesse início de inverno, a AMACO e seu SSS, conforme vimos acima, está fazendo a campanha de casacos, agasalhos e cobertores a fim de providenciar o abrigo e a proteção da população de rua de Copacabana e todos os que se sentem carentes e necessitados, precisando da ajuda da associação e do seu serviço de solidariedade dos amigos de Copa, o que significa na verdade levar o calor de Deus e seu carinho de Criador para os pobres e menos favorecidos que vivem e perambulam pelas ruas e avenidas, becos e praças desse bairro dos bacanas, dos jovens sacanas, das crianças brincalhonas, das mulheres sempre bonitas e dos idosos e aposentados que com sua experiência e sabedoria de vida transformam o local em casa de acolhida e lugar de saúde e bem-estar para todos.
Também seu Gonçalves e sua família participam dessa campanha de solidariedade.
Juntos e unidos desejam revitalizar a região tornando os pobres mais ricos, os ricos mais fraternos e solidários, as comunidades mais felizes e pacíficas, o que na verdade contribui eficazmente para a diminuição da violência em suas adjacências visto que se aumentará a qualidade de vida dessas pessoas oferecendo-lhes ao mesmo tempo trabalho e emprego, capacitação técnica e profissional, cursos de ensino médio e fundamental, orientações psicológicas e sociais para a boa convivência, tratamento médico para os que se encontram com algum mal-estar ou enfermidade, enfim, a infraestrutura indispensável para uma vivência cotidiana digna de seres humanos e filhos e filhas de Deus que são.
A Campanha prossegue.

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Com o fenômeno da globalização, hoje, às nossas portas e presente em nossos ambientes de vida, também aqui e agora no Rio de Janeiro a população carioca está mais consciente de suas responsabilidades sociais e culturais, políticas e econômicas, interagindo uns com os outros com mais respeito entre as pessoas, maior entendimento mútuo e melhor compreensão em seus relacionamentos cotidianos diversos cujos comportamentos põem em prática a cultura do bem e da paz e uma mentalidade sem violência e agressividade, transformando portanto as relações humanas entre grupos e indivíduos em experiências mais saudáveis e agradáveis, onde compartilham os seus conhecimentos cheios de conteúdos de qualidade e as suas situações de fraternidade e solidariedade, capazes de sempre criar novos amigos e gerar atitudes boas e generosas, animadoras dos tristes, motivadoras dos deprimidos e aflitos, incentivadoras dos desanimados e desesperados, os que fazem do medo e do pânico a única realidade de suas vidas.
Igualmente em Copacabana, e com o exemplo de vida de seu Gonçalves, encontramos pessoas interativas, compartilhamento de boas idéias e valores positivos da consciência, trabalhos cooperativos com a colaboração permanente de seus moradores e trabalhadores sobretudo em atividades do dia a dia, bem práticas, como a ajuda aos pobres e menos favorecidos do Bairro, dando-lhes sempre que possível ótimas qualidades de vida e trabalho, saúde e educação, e grandes oportunidades de realização profissional e satisfação vocacional.
Com essas possibilidades reais e tais alternativas de liberdade e felicidade, cá na Copa dos bacanas, nos entusiasmamos de fato com a probabilidade de realizar em outros tempos e diferentes lugares desse Brasil o mesmo ideal de renovação interior e exterior das comunidades e sua libertação concreta nas áreas físicas, mentais e espirituais, de todos os cidadãos brasileiros, e quem sabe lá fora.

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Hoje de manhã, seu Gonçalves se dirigia para as suas atividades cotidianas no Bairro quando, passando pelo Posto de Gasolina na esquina da Rua Toneleros com a Rua República do Peru, avistou e se encontrou com um grupo de amigos que por ali circulavam, e iniciaram um debate polêmico sobre os assuntos e problemas do dia a dia da Cidade Maravilhosa, como por exemplo o Choque de Ordem da Prefeitura que procura limpar o Município de sujeiras e desordens de todo o tipo, de instabilidades nas ruas e nas praças e de desequilíbrios públicos e urbanos como o comércio dos camelôs, a presença de faixas e cartazes em demasia nos prédios do Centro e das Zonas Sul e Norte, os buracos de asfaltos e calçadas, os imóveis abandonados hoje cheios de mendigos e pobres da rua, o excesso de carros nas vias e avenidas de acesso ao trabalho e emprego, o mau estacionamento de automóveis, o congestionamento do trânsito, o tráfego exagerado de ônibus que perambulam por Copacabana, a insistência de casas antigas prestes a cair e desabar, o tráfico de drogas e entorpecentes nos morros e favelas, o comércio ilegal e a pirataria de produtos e mercadorias importadas, a corrupção sexual de menores e adolescentes, e outros sintomas caóticos presentes no dia a dia dos cariocas.
Seu Gonçalves observou uma coisa importante naquele encontro, que procurou refletir com esses seus colegas do Posto: “Amigos, emergência social é também fazer o que estamos realizando aqui e agora: discutir juntos e unidos os problemas da Cidade, refletindo sobre as suas causas e soluções, e debatendo as alternativas possíveis de enfrentamento de toda essa problemática cotidiana do Rio de Janeiro. Assim, emergimos, ou seja, crescemos politicamente, progredimos socialmente e evoluímos economicamente, desenvolvendo o nosso interior e exterior, produzindo pois mais qualidade de vida para a população carioca. Pois então, continuemos emergindo”, disse seu Gonçalves aos companheiros, encerrando o longo bate-papo travado ali naquele instante.

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Na tarde seguinte, a convite do Jornal O Globo, o comerciante aposentado seu Gonçalves ministrou a seguinte palestra no auditório desse importante órgão da imprensa carioca e brasileira, acerca da Terceira Idade e seu sentido para a vida da sociedade:

“ Experiência
A Escola da Vida

Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Confúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...”
Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza..
Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida.
Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos.”

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A partir dessa conferência no Centro da Cidade, seu Gonçalves ficou famoso e popular, e tornou-se palestrante extremamente solicitado para debates e seminários sobre temas diversos, tendo em vista a sua grande sabedoria de homem sofrido e trabalhador, experiente nas coisas públicas e inovador nas artes do bom relacionamento e da boa convivência. E assim mais uma vez o grande homem de Copacabana fez mais esse discurso sobre como se dar bem com os vizinhos, na Escola Municipal Mário Cláudio, na Tijuca:

“O Convívio dos Vizinhos

É fácil viver sozinho.
Difícil é viver com os outros.
No lugar do quebra-quebra e da pancadaria: por que não viver em paz uns com outros, sendo bom e fazendo o bem, amando a vida e praticando o amor, a fraternidade, a solidariedade e a generosidade ???
No lugar da bagunça e da palhaçada: por que não cultivar a concórdia e a misericórdia, o perdão e a amizade, o bom convívio social e a calma e a tranquilidade individual ???
No lugar da confusão no edifício e a fofoca nos corredores, a violência nas escadarias e a complicação nos elevadores: por que não dialogar e conversar, tomar uma água e um cafezinho, refrescar a cabeça com uma música e aliviar o stress e as tensões, as emoções e o nervosismo com um bate-papo legal, um sonho de natal ou uma brincadeira de carnaval ???
É hora de acordar e se levantar, arrumar a casa desarrumada, tomar um banho de luz e arranjar alguma coisa para fazer, e enfim desejar sempre um bom-dia para os nossos funcionários que nos ajudam, auxiliam e zelam pela nossa segurança.
Encontrar soluções e sair dos problemas.
Procurar respostas e fugir das perguntas.
Buscar remédios para tantas interrogações.
Afinal, não somos mais crianças.
Devemos ser adultos responsáveis.
Compreender as pessoas.
Respeitar os vizinhos.
Dialogar com os amigos.
Agir com juizo e bom-senso.
Incentivar a liberdade.
Procurar a felicidade.
Afinal, somos felizes quando fazemos os outros felizes.”

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A próxima conferência de seu Gonçalves foi sobre a importância de se viver em sociedade, proferida nos compartimentos da Rádio Tupi do Rio de Janeiro, no Bairro da Saúde, perto da Praça Mauá. Ei-la, que teve 2 partes:

“Inter-Dependente

Nestes mais de 56 anos de vida, agradeço a Deus, o Senhor, a graça de ser dependente.
Dependente de Deus, o Senhor, em primeiro lugar.
Dependente da minha mãe, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes.
Dependente da minha família.
Dependente dos meus amigos.
Durante a vida, aprendi a ser dependente,
aprendi a ser pobre,
aprendi a ser amado,
aprendi a ser ajudado.
Percebi, tomei consciência, aprendi como é importante ser dependente.
Depender dos outros.
E os outros dependerem de mim.
Ser inter-dependente.
Manter essa inter-dependência.
Permanecer inter-dependente.
Dependermos uns dos outros.
Ajudar-nos uns aos outros.
Amar-nos uns aos outros.
Acho que Deus é assim.
Amar e ser amado.
Ajudar e ser ajudado.
Eu depender dos outros e os outros dependerem de mim.
Acho que esse é o sentido da vida,
a razão de existir,
a essência da existência,
o fundamento da vida em sociedade.
Dependemos uns dos outros.
Somos pobres.
Graças a Deus.

Inter-Dependência
Razão Social, Consciência
Coletiva e Inteligência Comunitária

Dependemos uns dos outros.
Temos necessidade de interagir e compartilhar nossas idéias e ideais, intenções
e interesses, símbolos e valores, imagens e vivências.
Em nossa realidade prática cotidiana, nos movemos e nos comunicamos, construindo a vida e destruindo a morte, criando iniciativas e oportunidades de comunicação, abertura de possibilidades, renovação de trabalhos, atividades, operações e exercícios sociais, políticos, econômicos e culturais, libertação de preconceitos e superstições irreais e irracionais, anticulturais, impossibilitando a negação, os contrários e as contradições de uma experiência do bem que se faz e da paz que se vive, do amor que se pratica e da vida que se partilha, se comunica, interagindo com as pessoas, favorecendo uma sociedade comprometida com a fraternidade e a solidariedade cuja saúde social e bem-estar coletivo se identificam com comunidades seguras e estáveis garantidas pelo respeito pessoal e a responsabilidade social e ambiental que devem assumir tais experiências existenciais comunitárias.
Precisamos uns dos outros.
Desejamos uns aos outros.
Necessitamos repartir nossas riquezas culturais, nossa abertura social, nosso compromisso político, nosso crescimento econômico e nossa consciência ambiental.
Dependemos uns dos outros.
Somos dependentes.
Somos interdependentes.
Nossa dependência física, mental e espiritual propicia a geração de favores e benefícios cujos frutos e consequências vêm ajudar nossa pobreza e miséria existenciais, tornando possível uma nova experiência de vida onde não se admitem excluidos e marginalizados, nem presos nem escravos, nem cegos nem doentes, mas sim construtores de saúde social e bem-estar coletivo, criadores do bem que se distribui e da paz que se partilha, interagindo então com situações reais cotidianas em que todos e cada um encontram as alternativas de ser feliz, alegre e contente.
Com otimismo e positivismo, animando as pessoas ao redor, motivando sua auto-estima e alto-astral, incentivando seus trabalhos e atividades em prol da coletividade, sua emergência social e emancipação política, sua pluridade cultural e seu desenvolvimento econômico, podemos realizar projetos de vida voltados para a construção da cultura da vida, do bem e da paz, ignorando os valores e tendências da cultura da morte, da maldade e da violência.
Porque dependemos uns dos outros, é possível construir melhores condições, relações e situações de vida, trabalho, saúde e educação para todos nós, fugindo de experiências negativas contrárias à busca de nossa liberdade pessoal e felicidade coletiva.
Nossa interdependência faz-nos responsáveis uns pelos outros, favorecendo uma convivência social em que o respeito e o direito vividos são os motores do bem-comum social, do bem-estar coletivo e da paz e do bem comunitários.
Que Deus, o Senhor, nos ajude em nossos projetos sociais, nossos planos econômicos e nossos compromissos políticos, nossas atividades culturais e nossos exercícios éticos e morais, possibilitando um futuro-presente de paz e saúde para todos nós.

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Hoje, seu Gonçalves se dirigiu ao Colégio Paulo de Fronteim, na Tijuca, a fim de, através de uma palestra e um debate, responder à seguinte pergunta que lhe foi feita tempos atrás em uma das avenidas de Copacabana: “ A Vida, pro senhor, é fácil de viver ?”

“A Vida é um risco
O Risco de viver

No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.”

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A Vida emergente de seu Gonçalves e de seu convívio de amigos, parentes e familiares se fundamenta com certeza
no sorriso sempre aberto para as pessoas ao seu lado e ao seu redor, na alegria contagiante que anima a todos e no otimismo cativante que motiva os mais velhos, incentiva os adultos e as crianças e entusiasma os mais jovens, fazendo o ambiente em seu entorno mais feliz de ser vivido, mais contente e alegre, onde os indivíduos e os grupos reunidos têm o desejo real de construir uma sociedade de bem com a vida e em paz consigo mesma.
Formam então a comunidade emergente de Copacabana cujo objetivo central é erguer os decaídos, tristes e desanimados; levantar os medrosos, aflitos e angustiados; dar uma força aos desequilibrados e desesperados; oferecer uma energia vital para fazer crescer os humanos, tornar possível o progresso dos cidadãos, transformar em evolução os seus trabalhos, empenhos e esforços, desenvolvendo desse modo as suas consciências em busca por boa saúde material e espiritual, e ótimo bem-estar físico e mental.
Assim, de fato, opera a comunidade emergente de Copacabana.
Dela, se produz boas, novas e diferentes idéias, conteúdos de conhecimento de qualidade, que visam construir o bem e a paz no bairro e em toda a Cidade Maravilhosa, destruindo pois a possibilidade da violência e da agressividade, sem lugar no meio desse grupo alegre e otimista, sempre sorridente, proporcionando a todos e a cada um momentos saudáveis de crescimento interior e exterior.
Tal a política de seu Gonçalves e seu grupo de trabalho, educador de todos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Guerra dos Deuses

A Guerra dos Deuses

Poderes Paralelos em luta
O Monopólio das Consciências
O Controle da Internet

1. Conflito de interesses diferentes e contrários

Internautas bem ou mal intencionados, que, através da rede, estabelecem uma luta entre si com o objetivo de dominar cabeças e controlar consciências, apropriar-se de vidas alheias, aprisioná-las em seus mundos virtuais de interesses aberrantes que vão desde a escravidão de seus conteúdos e pontos de vista digitais até a manipulação de suas mentes, corpos e espíritos, tentando assim abarcar o maior número de pessoas, seduzi-las para seus programas de exploração de inteligências voltadas para as suas intencionalidades desejosas de poder e monopólio, o que significa que esses Deuses da Razão e Senhores de Idéias procuram, enfim, construir um megarebanho de gente dependente de suas ordens, subjugadas aos seus caprichos e absorvidas por seus arbítrios em nome de uma mentira vestida de verdade, de um bem envolto pelo mal, de uma paz carregada de violência, de uma virtude viciosa, onde se anseia por destruir pontos de vista e visões de mundo diferentes e contrárias em troca de se tornar mercadoria ou propriedade de um pequeno grupo de doutores da internet, controladores dos ambientes eletrônicos e desse contexto de cybercultura em que mentalidades diversas se fazem vítimas da loucura de alguns, escravos de seus transtornos psicológicos e de seus distúrbios ideológicos, para ao final se transformarem em castelos dourados de empresários dessa teia de sites, blogs e emails, redes sociais e conteúdos de relacionamento, gerando pois o império do mal ou o reino do bem, de acordo com o universo de intenções em jogo, no qual batalham os agentes do bem e da paz contra os especialistas em dependência patológica e escravidão alheia, vencendo logo quem tiver mais força de idéias, mais malandragem no negócio e fizer o maior número de cabeças se voltarem para os seus interesses de dominação tanto para o bem quanto para o mal.
É a Guerra dos Deuses Cibernéticos.
Através da internet, busca-se o domínio de pessoas, grupos e indivíduos, e o controle de povos e sociedades.
Nessa batalha virtual, vencerá quem for mais esperto, fazer do bem o seu negócio e da bondade e da paz a sua estratégia de vitória.
O Bem vencerá.

2. O Jogo das Intencionalidades

Para o bem ou para o mal, os Senhores da Guerra, que por diversas vezes se vestem de Chefes de Estado, Comandantes de Comunidades online, Gestores Financeiros, Agentes Políticos e Econômicos, Gerentes de ONGs, Administradores de Empresas, da Indústria e do Comércio, Agências de Inteligência e Investigação, Sociedades Secretas, Instituições Religiosas, Presidentes da República e Governadores de Nações, Prefeitos de Povos, Líderes Estudantis e Comunitários, e outras Gerências Sociais, Culturais e Ambientais, intencionam abarcar gentes, grupos e indivíduos, reuni-los em seus sites, blogs e emails, inseri-los em suas redes sociais e sites de relacionamento, como o Twitter, o Orkut, o Facebook, o MySpyce, invadir e apropriar-se de seus contatos e conteúdos e programas virtuais, dirigir as suas atividades cotidianas, conduzir as suas ações, sentimentos e idéias, definir os seus comportamentos sociais, determinar as suas atitudes junto a amigos, parentes e familiares, ameaçam as suas famílias e empregos, aprisionar as suas consciências e escravizar as suas opiniões e pontos de vista, segundo os seus interesses de controle de mentalidades e culturas, e de acordo com o seu domínio de sociedades inteiras, locais, regionais e globais, resultando assim em uma rede de dominação eletrônica, onde as pessoas se tornam dependem das interpretações alheias, sujeitos aos arbítrios desses Deuses do Tempo, subjugados pois ao seu mundo de partidos e ideologias que passam então a lhes impor as suas regras de conduta, os valores morais e os seus princípios éticos, as suas normas ideológicas e psicológicas, incluindo-os em um universo sem liberdade, impossível de ser feliz, de sintomas doentios e atividades patológicas, como que encarnando em si mesmos a moléstia da escravidão interdependente e a enfermidade múltipla e polivalente, responsável por transformá-los em mercadorias da internet, propriedades de outros, utensílios humanos a serviço da exploração de humanos, da pedofilia e da pornografia, do homossexualismo e do tráfico de drogas, ambientes obscuros corruptores de menores e adolescentes, homens e mulheres aparentemente inocentes, gerando deste modo seu contexto de escravidão humana em que não se tem direitos nem voz e vez. Eis então criado via rede o campo das prisões ideológicas e a área das dependências psicológicas. Um lugar de sujeição contra o qual reagem a Política daqueles e daqueles que defendem o bem e a bondade e advogam as causas do amor e da paz. Está portanto aqui e agora instalada virtualmente a Guerra dos Deuses cujo destino será a vida ou a morte, dependendo dos vencedores desta batalha de idéias.

3. CyberBullyng – A Violência na Rede

A Virtualização da Violência é uma realidade atual, consequência desse quadro negro de intenções transformadas em agressões, aberrações e alienações, o que reflete o estado real da Guerra dos Deuses do Tempo e Senhores da História, que via rede internet aprisionam pessoas e suas consciências e experiências cotidianas, escravizam as suas idéias, sentimentos e atitudes, exploram as atividades dentro e fora dessa teia virtual de imensas possibilidades em que esses indivíduos possuem matérias e conteúdos eletrônicos, ferramentas digitais de mudança do meio em que vivem e instrumentos virtualizadores de suas existências no mundo social, político e econômico em que se encontram aqui e agora, fazendo de seus ambientes de vida e trabalho, saúde e educação, canais de manipulação da realidade alheia, portas abertas para o monopólio de suas ações e efeitos positivos ou negativos em seus contextos culturais, realidade essa que revela a caixa preta que representa o interior de tais Internautas, Senhores da Razão Humana, Proprietários da Natureza e Donos do Universo, Deuses do Espaço Virtual, concretizando entre nós a Batalha de Valores que se contradizem e o Combate de Princípios que se antagonizam, em nome do bem que defendem ou do mal que advogam simultaneamente, caracterizando essa Luta Cibernética como a nova e diferente Cultura da Internet, visto que essa mentalidade e prática violentas vem assumindo vidas e pessoas, contagiando crianças, jovens e adolescentes, comprometendo adultos e idosos, contaminando a rede, e tornando-a objeto de interdependência de agressividades onde alguns jogam para escravizar e outros em nome da liberdade se utilizam das armas do bem e das forças da paz para defender a vida e o amor, as coisas boas que a realidade tem, fazendo do poder da bondade a chave da sua vitória, a janela virtual para a sua felicidade. Entre nós logo a liberdade de fazer o bem e defender a paz contra a tentativa de muitos de espalhar via rede a escravidão das consciências, o abarcamento de seu mundo interno e o intercâmbio de domínio mútuo estabelecido por ambas as partes, os Agentes da Bondade e os Gestores da Maldade. Nessa Guerra Virtual de Idéias adversas, ganha essa jornada de lutas e contradições aqueles homens ou aquelas mulheres que se superam a si mesmos, transcendem os seus preconceitos morais e superstições míticas e místicas, e ultrapassam os limites de sua natureza e as fronteiras de sua racionalidade, a serviço do universo de propriedades alheias que construiram até aqui. Agora, neste momento, o Combate prossegue, creditando à Cultura do Bem os favores de saúde e bem-estar para os internautas em jogo, e debitando à Mentalidade de Violência os prejuizos reais e virtuais de desvios de caráter, transtornos de personalidade e distúrbios de comportamento. Que os internautas agora acordem para essa realidade de dores mentais e físicas, psicológicas e morais, espirituais e ideológicas! Que a blindagem de suas vidas pessoais e existências coletivas seja uma marca virtual a partir deste instante! Eis um alerta para todos.

4. Serão os Deuses Internautas ?

A Internet, como Realidade Virtual e Ambiente de Interatividade de pessoas e grupos e compartilhamento de seus conteúdos em forma de blogs e redes sociais, Canal de Comunicação interpessoal e intersubjetivo, Rede de encontro amoroso ou de trabalho, familiar ou de amizade, Teia comum a todos os que acessam seus emails e portais, contatos e relações eletrônicas, Espaço de interseção biunívoca entre comunidades multilaterais e polivalentes, Lugar de convergência de pontos de vista e de diferentes interpretações da vida e de visões da realidade tradicionais ou renovadoras do cotidiano, também pode ser usada para fins aberrantes onde poderes políticos e econômicos e suas ideologias de comando de sujeitos e suas atitudes e atividades tentam construir um mundo fechado de relacionamentos corrompidos e de comportamentos obscuros, alienados do bem que devem fazer e da paz que precisam viver, o que na verdade é um contra-senso em termos de alternativas de desenvolvimento pois esses Senhores Internautas, manipuladores de consciências e exploradores de racionalidades e corações inocentes, estão gerando a partir darede internet um universo do qual são proprietários eternos e absolutos, com o qual subordinam indivíduos e sociedades de acordo com seus interesses confusos e intencionalidades complicadas, subjugam grupos e comunidades e sujeitam aos seus caprichos e arbítrios, pontos de vista e ideologias, todos e cada um daqueles e daquelas em condições de serem pescados e arrebatados por suas investidas e estratégias de controle e dominação, produzindo então nesse contexto de conteúdos e programas digitais uma verdadeira Indústria de Escravidão ou uma autêntica Fábrica de Prisões Psicológicas em que as mentes e razões de definidas comunidades e suas inteligências e racionalidades são determinadas em sua origem, meio e fim, porque a serviço do senhorio desses Deuses Internautas, construtores da Guerra do Medo e da Aflição, do Pânico e do Desespero, e por conseguinte destruidores da vida humana e suas alternativas de saúde e bem-estar, e suas tendências de bem e de paz, amor e vida, e suas possibilidades de fraternidade e solidariedade, ordem e justiça, direito e respeito, liberdade e responsabilidade, otimismo e felicidade, verdade e transparência, alegria e bom-senso, equilíbrio e contentamento. Portanto, é através da Internet para depois invadir outros meios de propaganda, difusão e comunicação social, que esses Deuses do Mundo de cada dia e de toda noite aspiram por abarcar e apropriar-se do universo interior e exterior de muitos cidadãos e cidadãs deste Planeta Computadorizado, então transformados em escravos de seus pontos de vista, manipulados por suas opiniões e visões de sociedade, aprisionados em suas idéias e valores, princípios e consciências, normas de vida e regras de conduta, inseridos assim em seu campo de concentração de pessoas humanas submetidas aos seus partidos de exploração e ideologiasde dominação e controle de mentalidades e culturas. É fundo, fecundo e profundo esse universo internético em que internautas duelam e se chocam para não ser dependentes uns dos outros, escravos entre si, sujeitados reciprocamente aos seus próprios fluxos imaginários e seus complexos de loucura e demência. Salve-se quem puder! Entre nós, a luta pela vida e a liberdade. Quando alguns procuram exercer controle sobre outros, estes buscam alucinadamente se livrar de suas estratégias de domínio de suas idéias e apropriação de suas atividades, pensamentos, atitudes e sentimentos. Somente um milagre divino pode verdadeiramente nos libertar de tamanha loucura revestida de servos e senhores, donos e escravos, poderes que dominam e forças que lutam por não perder a liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Nessa Guerra Virtual, sobrevivem justamente os que desejam a liberdade. Lutam por ela. Fazem dela uma ponte para terem voz e vez na sociedade a que pertencem. Que nos salvem a liberdade! Que nos libertem o desejo de ser livre e feliz!

5. Alienação – A Fuga da Realidade

Uma das estratégias utilizadas por esses Deuses Virtuais para exercer controle sobre pessoas e dominar sua vida cotidiana é tentar aliená-las da realidade do dia a dia, fazê-las fugir de si mesmas, ignorar os meios de comunicação social e suas mídias eletrônicas como o rádio e a televisão, a internet e o telefone celular, rejeitar notícias e reportagens sobre o mundo inteiro, não poder ouvir uma música ou visualizar um vídeo ou um filme de cinema, enfim, escondê-las de seu contexto social e político, econômico e cultural, e inseri-las em seu próprio ambiente de desvios mentais e aberrações de comportamento, inclui-las em um processo imaginário de produção de idéias que nada têm a ver com seu meio de vida e trabalho, e deste modo aprisioná-las em seu mundo de opressão e escravidão, deprimindo-as pois, envolvendo-as em seus anseios de dominação, abarcando de vez todas as suas possibilidades de liberdade e bloqueando todas as suas alternativas de reaver a sua família e o seu emprego, as suas atividades sociais, os seus conteúdos virtuais, o seu universo de realidades interpessoais, construtoras de boas amizades e ótimas relações com parentes, amigos e familiares, colegas de trabalho e companheiros de caminhada, parceiras de cama e demais paqueras ew namoradas do dia e da noite. Desta forma, o campo de relacionamentos e interatividades destes internautas engolidos pelos desejos alienantes desses Senhores de Idéias e Proprietários de Consciências, Donos de Cabeças e Agentes de controle mental e emocional da vida alheia, vêem-se desaparecidos de seu momento histórico e de sua realidade de aqui e agora, assumem um instante irreal e irracional na existênciadessas pessoas, grupos e indivíduos, que então passam a ser dependentes de seus interesses de monopólio de suas atividades e atitudes, manipulados que são em seus pontos de vista e seu caráter, tendo seu eu e personalidade própria descaracterizados, obscurecidos pelo quadsro negro de intencionalidades boas ou más desses sujeitos, reis da internet e advogados ou do mal que produzem ou do bem que pretendem realizar. Criam-se portanto via rede as condições indispensáveis para ser um dependente patológico, presos a ideologias que lhe são adversas e escravos psicologicamente das idéias, valores e princípios dos outros. Eis então um mundo de prisões doentias, alienantes e aberrantes, que ignora as boas coisas que a vida tem e seu ambiente de saúde individual e bem-estar coletivo. Assim, o Reino da Escravidão instalou-se entre nós. É o universo das dependências virtuais. Salve-se quem tiver condições para isso!

6. Aberração – O Desvio do Comportamento

Parece que nesse conflito de sentimentos antagônicos, de pontos de vista dialéticos, de atitudes adversas e de atividades contraditórias, há algo que reflete o estado mental e emocional dos internautas, aparentemente transtornados em seus pensamentos e ações, com distúrbios reveladores da irracionalidade de seus atos e da irrealidade de suas experiências ainda que convivendo diariamente com a sociedade em que se encontram, nela alimentando seus trabalhos e relacionamentos, todavia de uma forma que mostra a ignorância do bom-senso racional e a ausência de sensatez e equilíbrio nas relações sociais, nas disputas políticas, ideológicas e partidárias, no engajamento cultural e ambiental, nas dificuldades financeiras e nos comportamentos tido como normais por seus familiares e colegas de trabalho, por seus amigos de rua e companheiros de caminhada no tempo e lugar em que vivem atualmente. Pois bem. É precisamente essa loucura de convergências em comum e discórdias separadoras a chave para entender como os Gestores da Internet e seus conteúdos e programas virtuais têm alguma coisade anormal e antinatural, o que demonstra entre eles um quadro azul de patologias imaginárias, de práticas doentias, como que nos dizendo que nessa Guerra de Idéias críticas, diferentes e contrárias umas às outras existe uma moléstia própria de quem perdeu o juizo dacabeça e se atira em um mundo de sintomas enfermos, caracterizando o modo carente e doente das relações interpessoas e interdepentes por esses grupos e indivíduos controladores de consciências e administradores do patrimônio alheio, proprietários de suas vidas e da vida dos outros, causando na rede um sentimento de repulsa e rechace da parte de quem defende a vida e a cultura do amor e do bem, de quem exerga a existência com os olhos da liberdade, da bondade dos relacionamentos, da amizade entre comunidades, da saúde e bem-estar que devem permanecer no convívio entre sociedades diferentes mesmo que adversas nas suas matérias de conhecimento, ética e espiritualidade. Será que os Deuses estão doentes ? Será que a moléstia da alienação e a enfermidade da aberração tomaram conta da internet ? Teremos que adoecer também, ou evitar esse contexto negro de moléstia perniciosa, que significa na verdade tornar-se escravo das opiniões alheias e viver preso em uma rua sem saída onde as alternativas de soltura não existem, as possibilidades de liberdade se ignoram e as tentativas de cura, salvação e libertação parecem fechadas por tal cultura de perversão e corrupção e obscurecidas por essamentalidade de violência e agressividade que atravessam tal Teia Virtual, onde as pessoas se encontram controladas em seus atos e atividades, bloqueadas em suas mentes e inteligências, barradas em suas opções de vida e trabalho, e atropeladas por esses Senhores Covardes e Injustos que anseiam por nos escravizar e apropriar-se total ou parcialmente de nossas realidades humanas e naturais, originando uma dependência patológica que nunca se viu igual entre nós e eles, via internet. É uma Guerra doente.

7. O Domínio de Cabeças

Fazer a cabeça uns dos outros e tentar assim dominar a internet, eis a Guerra Psicológica, responsável pelo conflito de idéias e pontos de vista diversos, pela manipulação de racionalidades e consciências em função de seus próprios interesses e intencionalidades, pela exploração das inteligências alheias que então se transformam em dependências patológicas de outros internautas, Proprietários de Cabeças e Donos de corpos e mentes, definidores das visões de realidade e sociedade que cada subordinado deve ter e determinadores de suas opiniões e manifestações comportamentais, de suas interpretações sociais e políticas, dirigentes do destino de pessoas e interventores da vida alheia. Em tal processo de controle de internautas e domínio de grupos e indivíduos que acessam a rece, ocorrem ao mesmo tempo mudança de atitudes, transformações de pensamentos e metamorfoses existenciais, quando pois muitos se convertem às ideologias reinantes e dominantes via Teia Virtual. Sim, de fato, nessa caminhada de prisão de mentalidades e subordinação de culturas, algumas teorias predominam, outras se submetem, a minoria impera e a grande maioria se vê dependente de poucos Senhores Digitais e seu universo de controle mental, físico e espiritual. Nessa batalha psicossocial, mentes se escravizam e razões governam outras cabeças, a serviço ou do Poder das Trevas e sua rede de maldades, corrupções e obscuridades, ou das Forças do Bem e da Paz e suas consequências de bondade e amizade nas relações conduzidas, nas práticas consumadas e nas experiências produzidas. Com efeito, estamos em uma Guerra de idéias que duelam e se chocam, onde os vencedores serão sempre os mais espertos e malandros, os produtores de dependências, os articuladores da dominação e os protagonistas que em nome dos Deuses Virtuais causam os créditos de um comportamento ou violento ou pacífico, todavia com a certeza de que a Bondade dos relacionamentos e atitudes superará os seus adversários, ultrapassará os limites da agressividade e transcenderá as fronteiras da cultura da morte e do mal e a mentalidade que ainda possa ignorar a realidade de Deus e sua natureza de coisas boas e de paz nas consciências. Ganharão os bons.

8. A Política do Medo

Nessa batalha virtual de interesses diversos que insiste hoje na internet, uma das estratégias de obtenção de controle de mentes e corpos e domínio de consciências e pessoas é o uso de ferramentas inibidoras de conteúdos digitais, ameaçadoras de sites e redes sociais, amedrontadoras de internautas, coibidoras da liberdade de ação e pensamento, o que revela a intencionalidade desses Senhores da Guerra Ideológica e Psicológica de, através do medo e da aflição, do pânico e do desespero, das ameaças de morte e suborno, dos investimentos na cultura corruptora de identidades e cadastros eletrônicos, do bloqueio do caráter e das relações e contatos de indivíduos e grupos, do interrompimento do acesso de comunidades online às suas atividades, conteúdos e programas na rede, e impedimento de reflexões e manifestações de pontos de vista e posicionamentos éticos e culturais, apropriar-se do maior número de sociedades virtuais e seus componentes e sujeitos até atingir a realidade cotidiana, a partir de que os seus instrumentos de dominação terão mais tempo e espaço para subjugarem personalidades e membros comunitários, e aqueles homens e mulheres que então se tornaram dependentes patológicos de suas estruturas de monopólio de racionalidades e sentimentos aparentemente inocentes, aprisionando-os total ou parcialmente em sua teia virtual de mentalidades escravas e sujeitadas aos seus arbítrios e caprichos mais obscuros, fechados ao público, dos quais somente eles, os Deuses desse Combate de Idéias, Princípios e Valores diferentes e contrários têm a possibilidade de adquirir controle e domínio. É a Política do Medo. Canal de prisões ideológicas e Portal de escravidões psicológicas. Aqui, o mundo é dos Agentes do Mal, contra o qual reagem as Forças da Bondade e do Bem e os Poderes da Paz e da Concórdia. Sim, a luta virtual prossegue. Sem definições seguras. Sem determinismos estáveis. Reina então via rede a insegurança de um ambiente em conflito, que põe medo em alguns e encoraja outros a defender a liberdade de expressão, de pensamento e de comportamento, caminho para a verdadeira felicidade.

9. Prisão de Idéias

Em tal intervalo onde se processa essa Guerra de Idéias observa-se o interesse de todos os Deuses Virtuais em usar a tática da prisão de conteúdos, identidades e manifestações da personalidade e do caráter dos internautas então subjugados aos seus programas de intencionalidades escravizadoras de consciências e pontos de vista contrários ou não aos seus planos de dominação da rede e seus efeitos na vida cotidiana da sociedade agora visada e subordinada às suas arbitrariedades controladoras de seus tempos digitais e de seus espaços eletrônicos até atingir total ou parcialmente as comunidades e populações que caem em sua teia de domínio de cabeças e controle de culturas diferentes e mentalidades dependentes umas das outras. Eis pois a estratégia utilizada por esses Senhores de Inteligências dominadas, Donos de racionalidades aparentemente inocentes e Proprietários da vida alheia e seus atos e contatos sociais e interpessoais até que abarquem finalmente toda a estrutura da internet e suas consequências no mundo do dia a dia dos homens e das mulheres desta realidade cotidiana, que se deixam atrair por suas investidas poderosas e apropriadoras de seus lugares na existência de cada dia e de toda noite, inclusive as madrugadas passadas no computador via rede. Estabelece-se então virtualmente ou não a Guerra Psicológica em que alguns internautas manipulam a realidade de outros, onde pequenos grupos controlam as razões, ações e sentimentos de inúmeros indivíduos, o que consolida assim a exploração de mentes em função das intenções mais obscuras, mais alienantes e mais aberrantes. Aprisionar portanto idéias e experiências alheias, eis a tática da escravidão ideológica e da submissão psicológica de ideais diversos, opiniões variadas e visões de mundo e sociedade capazes de servir aos interesses de monopólio virtual desses Doutores da Ciência do abarcamento de pontos de vista importantes ou interessantes aos seus desejos de subserviência subjetiva e objetiva. A Guerra dos Deuses por conseguinte é uma Batalha Psicológica e social que escapa inclusive o campo da internet e invade a realidade cotidiana de todos nós.

10. Ideologias em choque

Realmente, assistimos a um verdadeiro combate de ideologias diferentes e contrárias em choque entre si, manifestando cada qual o seu desejo de abarcar via rede todo o universo dos internautas que caem em sua Teia Virtual de controle de consciências e domínio de cabeças e seus programas e conteúdos, suas identidades digitais e contatos, seu mundo de representações mentais, seu campo de símbolos e imagens, toda a sua estrutura online a serviço de interesses que vão desde a prisão ideológica e psicológica de pessoas, grupos e indivíduos e suas ações na internet, até o contexto das redes sociais e sites de relacionamento incluindo o Twitter, o Orkut, o MySpace e o Facebook, além de emais e blogs de empresas ou de particulares, o que demonstra a intencionalidade desses Senhores da Guerra de construir um imenso arsenal militar de ambientes virtuais como instrumentos de dominação de populações inteiras e ferramentas de exploração de gentes, manipulação de seus cotidianos, a fim de monopolizar todo o sistema cybercultural e chegar assim à apropriação de todas as comunidades e sociedades virtualmente constituidas, invadindo outrossim a sua realidade de cada dia e de toda noite. Sendo assim, a Guerra dos Deuses vem se espalhando pela internet e começa a ganhar as ruas e adjacências da vida cotidiana de todos nós. Em tal Guerra Virtual sobrevivem os mais espertos e malandros, já que poderosos todos são. Que as Forças do Bem e da Bondade, que defendem a vida e a liberdade dos humanos, igualmente se aproveitem dessa possibilidade a garantir a vitória dos mais bem dotados, mais inteligentes e melhor preparados para não perder: o uso da malandragem. Que os malandros do Bem saibam disso.

11. O Duelo dos Partidos

Essa Guerra de Idéias, de cunho sobretudo cibernético, de posições contraditórias, de atividades divergentes e de atitudes discordantes, acontece mais na linha imaginária do que propriamente na realidade dos fatos cotidianos, o que na verdade é consequência dessa batalha psicológica onde uns fazem a cabeça dos outros, apropriam-se de programas e conteúdos alheios, aprisionam-se mutuamente e mantém laços recíprocos de escravidão, que atingem o corpo, a mente e o espírito de internautas ou não, todos subjugados aos interesses dos mais fortes e submetidos aos arbítrios dos mais poderosos. Em tal campo dialético de críticas destrutivas, de opiniões em choque, de ações que se ignoram e de atividades que se contrariam, sobrevivem sobremaneira os Senhores Combatentes, que articulam suas estratégias em função de uma cultura de bondade e concórdia e de uma mentalidade sem violência ou agressividade, levando à derrota aqueles e aquelas que abraçam experiências patológicas em que suas práticas se caracterizam por transtornos mentais e físicos, e distúrbios materiais e espirituais. É óbvio que nessa luta de adversidades e nesse duelo de Gigantes, vencem os mais espertos e malandros, tendo em vista que todos nessa briga ideológica são onipotentes, interferem na realidade e intervêm no destino das pessoas, manipulam as suas consciências, exploram seus contatos e monopolizam seu mundo de relações polivalentes e multilaterais, gerando assim um intercâmbio de forças que se dominam e de poderes que se controlam, ora ganhando as posturas do mal ora vencendo as atividades do bem e da paz. Então, se produz uma guerra sem fim, e o Todo-Poderoso nesse processo de contradições mentais, que se sairá melhor nessa luta de antagonismos separadores, será Aquele que fizer de sua vida certamente um projeto de construção via rede de uma sociedade mais justa e fraterna, mais pacífica e solidária, mais ordeira e transparente, mais saudável e agradável, mais livre e responsável, mais direita e de respeito, mais autêntica e verdadeira, no compromisso com o bem que deve sempre fazer e com a paz que sempre deve abraçar. Vitoriosos, os bons Doutores Internéticos continuarão produzindo ilimitadamente um universo humano e natural em que a qualidade de vida seja sustentável por muito tempo e a riqueza de seu bem-estar se torne duradoura por vários anos, séculos e milênios sem fronteiras de tempo e lugar. Eis o mundo de valores positivos e de princípios otimistas que todos aguardamos, capaz de nos orientar bem no bom caminho da vida. A Vida é eterna.

12. A Escravidão dos corpos e das mentes

O Culto ao Imaginário e seus efeitos na vida cotidiana de internautas e pessoas, grupos e indivíduos, sujeitados aos caprichos dos Deuses, submetidos aos arbítrios desses Senhores de consciências e subordinados aos seus pontos de vista abarcadores de seus contatos, programas e conteúdos de conhecimento, faz com que a Guerra Psicológica dite as regras de conduta de suas vítimas, manipule seus dados e informações mais importantes e interessantes, explore seu mundo de representações mentais, definindo em seu contexto social o seu comportamento e a sua experiência com outras comunidades, novas amizades construidas e diferentes relações geradas nesse intercâmbio de domínios e controles que uns exercem sobre os outros. Em tal processo de escravidão alheia, são monopolizadas as cabeças, as intenções e as práticas desses prisioneiros virtuais e reais, que a partir de então passam a depender da inteligência dos outros, determinadores de suas ações na realidade e de suas atitudesna virtualidade, criando assim um universo patológico de relacionamentos onde as mentes se vêem transtornadas e os corpos carregados de distúrbios orgânicos e fisiológicos, reflexo das relações de dependência com seus Administradores de Idéias e Gestores de suas ideologias, culturase mentalidades. Deste modo, caminha via rede o combate entre o real e o imaginário, o bem e o mal, a paz e a violência, e nesse intervalo de movimentos críticos e dialéticos pode se observar a potencialidade do campo imaginário objetivando fazer suas dependências virtuais, reais e psicológicas, dentro de um contexto em que os mandatários são a loucurada imaginação, a irrealidade das idéias e a irracionalidade dos fenômenos de uma consciência parcial ou totalmente alienada da realidade. Com efeito, essa batalha de origem imaginária e de consequências reais e virtuais, atinge o cotidiano dos homens e mulheres, então propriedades de outros, dependentes de cabeças diversas e sofrendo os efeitos de uma manipulação doentia de suas vidas reais e seus ambientes de família e trabalho, de rua e contatos, de relações interdependentes e intercâmbios sociais, culturais e ambientais, além é óbvio dos contextos políticos e econômicos de suas vítimas, escravas de suas ideologias e aprisionadas por suas intencionalidades bem ou mal conduzidas, orientadas de modo positivo ou negativo. Surgem pois nesse clima de controles mentais e domínios imaginários um outro mundo de experiências, de sentimentos controversos e de pensamentos antagônicos, onde o contexto é o da loucura das idéias subordinadas umas às outras, o fluxo criador de imaginações doentias e o complexo de vidas submetidas às arbitrariedades de pessoas que muitas vezes ninguém conhece, todavia que existem em qualquer ponto da realidade seja ela real ou imaginário, virtual ou cotidiana. O Mundo é dos Poderosos.

13. A Batalha dos Espíritos

Nestes instantes, acontece uma Guerra via internet: a Guerra dos Deuses Virtuais, a Batalha dos Espíritos eletronicamente conectados que tentam apropriar-se de pessoas e seus conteúdos e contatos e assim expandir por meio da rede o seu domínio de consciências e controle de mentes e espíritos, a fim de constituir virtualmente o seu Império de Idéias e Imagens, aprisionador de sujeitos inocentes e escravizador de indivíduos, grupos e comunidades que se deixam levar por seus arbítrios sem respeito algum e por seus caprichos irresponsáveis, para isso se utilizando sobretudo de mecanismos e realidades imaginárias, a partir das quais intervêm na vida das sociedades visadas e interferem em seu ritmo de existência, definindo pois suas metas e objetivos de trabalho e comportamento e determinando seu destino no contexto cotidiano de seus ambientes de família e emprego, de faculdade e de rua, de relações com outros e interatividades alheias, sempre buscando captar seus projetos e ideologias em nome de seu Reino de Prisões Eletrônicas e Escravidões Virtuais, o seu modo de manipular essa gente alienada de seu convívio social e desviada de suas ações sensatas e equilibradas, qualificando assim – esse poder de controlar as pessoas – um quadro patológico de atitudes aberrantes e experiências alienantes de sua própria realidade. Deste modo, criam as condições de sujeição e dominação, conduzindo essa gente internáutica inclusive à loucura da consciência e à enfermidades psicológicas muito graves. Vence o mais forte e o mais poderoso nas idéias e nas práticas de subordinação uns aos outros. É a Guerra de Poderosos, de gente onipotente, dominadoras de vidas, que duelam com outros que advogam a cultura do bem e uma mentalidade de paz. Aqui, o bem e o mal travam um terrível combate. É a batalha da Bondade contra a Maldade. Eu escolhi o Partido do Bem e da Bondade. Defendo a vida e as experiências do amor. Sou do Bem.

14. Almas em combate

Por meio da internet e outros ambientes sociais ou mesmo contextos bastante familiares a nós, acontece essa disputa de cabeças, conquista de espaços, duelo de partidos opostos, divergência de opiniões e interesses e discordância de conteúdos, situações e intencionalidades, mostrando a todos essa Guerra de contrários onde os mais fortes e poderosos tendem a levar vantagem, todavia a cultura da paz e a mentalidade do bem e da bondade parecem resistir bravamente às suas investidas diabólicas, defendendo a vida e as relações boas de amor e amizade, e os laços de generosidade, fraternidade e solidariedade que ainda existem entre as pessoas de respeito e de direito, responsáveis por seus atos e comprometidas com um mundo mais justo e pacífico em que todos e cada um se sintam cidadãos e cidadãs de um universo cujo Rei é o Senhor e cujo Fundamento é Deus. Nesse processo de batalhas incansáveis e de combates intermináveis e de lutas inesgotáveis, vencerá como disse certamente a Bondade das pessoas que têm fé na Raiz dos seres e Princípio das coisas, para isso se utilizando das ferramentas da verdade e dos instrumentos da justiça, advogando portanto deste modo a liberdade das pessoas, fonte da felicidade cotidiana, base de uma sociedade onde a qualidade de vida e dignidade humana estão acima dos preconceitos de uns e das superstições de outros. Em tal dialética de forças e de poderes que não concordam entre si, convergem para o bem os homens e mulheres de boa vontade, os cidadãos de transparência elevada que põem nas leis do amor e da vida as suas garantias de vitória certos de que ao final ganharão a partida, em nome é claro da Bondade de um Deus, Criador, Autor da Vida, que só nos enche de alegria com seus favores, créditos e benefícios sem fim. Podemos perder aqui ou ali, porém o mais importante é vencer a guerra.

15. A Luta dos Senhores

É notável observar os elementos integrantes dessa guerra virtual identificados com os Donos de redes sociais e sites de relacionamento, Blogueiros em geral, Empresas de Informática, Líderes Estudantis, Gestores do Comércio e da Indústria, Internautas Plurais, Administradores de conteúdo online, Políticos Nacionais e Internacionais, Empresários e Juizes e Desembargadores, Comerciantes e Industriais, Profissionais liberais, Formadores de opinião, Engenheiros e Advogados, Médicos e Professores, Proprietários de mercadorias e Agentes de serviços diversos, Interventores de grupos e comunidades, Investidores financeiros e Articuladores culturais, ONGs e Associações de Moradores, Sindicatos de trabalhadores, Consórcios de automóveis e Imobiliários, Bancos públicos e privados, Governos de Estado e Municípios, Capitais Estrangeiros e Empresas Multinacionais, enfim, Gestores de Comunidades variadas, que se interessam por acumular pessoal e seus contatos e conteúdos de saber e relacionamento, tendo em vista abarcar grande quantidade de indivíduos a serviço de seus interesses de exploração e manipulação de consciências e experiências alheias, o que constitui as condições indispensáveis para a montagem de um Exército Virtual com repercussões na realidade cotidiana, tornando possível um universo eletrônico, real e atual de pessoas escravas de suas ideologias e prisioneiras de seus ideais de monopólio de vidas e cabeças, formando pois deste modo um mundo inteiro de propriedades humanas alienadas de suas realidades e identidades pessoais e coletivas. Esses, os Senhores da Guerra, do bem contra o mal, cujas intenções vão acima do poder imaginário de conceber tal teia digital de prisões humanas, já que pretendem desta maneira controlar vidas e seus contatos e dominar pessoas e seus acessos e relações com outros. Assim por conseguinte vai crescendo sobretudo via rede internet esses edifícios do bem e do mal, onde os primeiros defendem a vida e sua cultura de bem e de bondade enquanto os demais visam a destruição das mentes e dos espíritos e sua mentalidade alicerçada ainda pelas correntes do amor e da paz. Vem desenvolvendo-se paulatinamente esse combate dos Senhores da Guerra, a Guerra da paz contra a violência, da vida contra a morte, do bem contra o mal.

16. Manipulação de conteúdos
17. Exploração de Pontos de Vista
18. Não somos ilhas – Dependemos uns dos outros
19. O Bem contra o Mal
20. Uma Teia de Interdependências
21. A Guerra só está começando
22. Vencerá o mais Malandro
23. A Dialética das Interpretações
24. Visões diversas da realidade
25. Abarcar o maior número de pessoas
26. A Paz contra a Agressividade
27. Todos desejam ganhar
28. Um fluxo de tendências indefinidas
29. Um complexo de possibilidades indeterminadas
30. A Opção pela Liberdade
31. O Risco das Alternativas presentes
32. O Transtorno das Sociedades visadas
33. O Distúrbio das Racionalidades
34. Oportunidades de aqui e agora
35. Que Deus nos ajude
36. O Bem vencerá
37. A Paz ganhará

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Identidade do Pensamento

A Identidade do Pensamento

A Carteira de identidade de nossos pensamentos são as idéias que criamos, o ponto de vista que temos sobre a realidade, os bons valores da nossa consciência, os símbolos e as imagens que aparecem em nossas mentes, os interesses e as intencionalidades de nossa racionalidade, os conhecimentos que produzimos, o discernimento com o qual fazemos a diferença entre as coisas, as ideologias que abraçamos, as virtudes éticas e as vivências espirituais que desenvolvemos, a nossa visão dos acontecimentos do cotidiano, a nossa interpretação dos seres e das coisas, o nosso olhar específico e original, novo e diferente sobre o mundo que nos rodeia, o tempo em que vivemos e a história dentro de que estamos inseridos, a sociedade da qual fazemos parte e a humanidade pela qual lutamos e para a qual construímos uma vida mais livre e feliz, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, justa e direita, autêntica e verdadeira, mais iluminada e transparente.
Esses fenômenos da nossa inteligência constituem a nossa identidade certa cujas características possuem detalhes ideológicos e psicológicos que se distinguem em todas as mentes, se diferenciam em cada consciência e são propriedades específicas de determinado pensamento.
Cada um de nós tem a sua identidade pensante, discernente e cognoscente.
Somos diferentes no pensamento.
Somos originais na racionalidade.
Somos específicos na inteligência.
Não somos cópias uns dos outros.
Temos uma identidade própria.
Isso é um dos caracteres que definem a nossa natureza humana.
Nesse sentido, somos diferentes, embora nem sempre divergentes.
Podemos convergir em alguma coisa, todavia temos algo que nos é próprio em termos de fenômenos de nossas consciências.
Sim, temos uma identidade.
Tal realidade nos faz importantes no meio social, político, econômico e cultural.
Esses valores de nossos pensamentos nos tornam respeitados diante de Deus, dos outros e de nós mesmos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Elisabeth

E de repente
chegou Elisabeth...

... e então tudo se endireitou ao nosso lado e em torno de nós. Beth nos trouxe amor e carinho, colocou ordem no ambiente, disciplinou as nossas vontades e organizou as nossas tarefas que naquele momento realizávamos.
Era já o final do dia.
Todos estávamos inquietos e preocupados com o que poderia acontecer.
O Banco já fechara.
E fazíamos o fechamento do dia.
Mas aconteceu que as contas não fechavam e a diferença ainda não fora descoberta.
Precisávamos de uma luz.
De uma força capaz de nos fazer reagir bem diante daquela situação adversa e perante aqueles instantes contraditórios que então vivíamos.
Necessitávamos de uma energia positiva que nos animasse a desvelar o que bloqueava os nossos débitos que se distanciavam de nossos créditos.
E foi então que apareceu Elisabeth com seu charme de mulher, sua categoria de garota esperta e sua elegância de menina atraente.
Beth nos motivou naquela hora.
Com sua inteligência, ajudou-nos no esforço de achar o problema que nos ocupava ali intensamente.
Com sua educação, nos mantivemos calmos diante das dúvidas constantes e tranqüilos perante as incertezas incessantes.
Com seu empenho, nos orientou no exercício físico e mental de realizar bem aquela operação já conturbada, confusa e complicada.
Com seu corpo quente, incendiou o clima bancário, nos motivou no trabalho, ficamos mais otimistas quanto aos resultados esperados, equilibramos a nossa racionalidade intranqüila e voltou a nossa sensatez de quase sempre.
Beth foi legal conosco.
Que jovem bacana aquela!
De tanta insistência e constância, e com Beth no meio de nós, encontramos enfim a diferença.
Graças a Deus.
O Problema estava resolvido.
Com a ajuda de Beth, solucionamos mais uma circunstância contrária no fim de mais uma atividade bancária.
E então percebemos o quanto a mulher é importante na nossa vida humana de cada dia e de toda noite.
Ela ordenou a nossa consciência.
Acalmou as nossas controvérsias.
Equilibrou os nossos conflitos de trabalho.
E nos animou na solução do problema.
Que bom que existe a mulher!
Obrigado, Beth.
Glória a Vós, Senhor.
Beth era uma das gerentes de nossa agência bancária do Banco Itaú.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Liberdade

Liberdade
A Ética das possibilidades

Em diversas situações da realidade da vida cotidiana, somos levados intuitivamente de forma natural a buscar novas alternativas de valor, novas opções de trabalho e lazer, escolher o caminho mais viável, tendo em vista responder às perguntas mais urgentes, solucionar os problemas mais difíceis, importantes e intrigantes, decidir sentenças quase impossíveis de serem aceitas, entendidas e respeitadas. Estamos diante de um comportamento chamado pelos especialistas de ètica das possibilidades, ou seja, atitudes decisivas que devem ser tomadas em determinadas circunstâncias e exigem e requerem alta taxa de criatividade racional e imaginativa capaz de fazer escolhas corretas e encontrar soluções alternativas para definidos problemas da realidade do dia-a-dia da nossa vida.
Tal comportamento situacional se vê diante de um fluxo de possibilidades a partir de que as decisões podem ser tomadas, optando com intuição, racionalidade, imaginação e criatividade pela melhor alternativa então desejada, a melhor opção ali encontrada, a melhor escolha desde agora a mais importante e interessante.
Ética e razão neste momento trabalham juntas e unidas tentando encontrar a boa opção, a melhor resposta, a mais qualificada solução.
Essa realidade circunstancial revela-nos um dos pontos centrais que caracterizam a consciência humana perante os imperativos da natureza, diante das interrogações da realidade cotidiana, que, em certas ocasições, exige e deseja da criatura humana uma atitude respeitosa e responsável, racional e consciente, natural e criativa cujos resultados são a melhoria das relações humanas, o progresso dos trabalhos realizados, a evolução das condições e situações ambientais em que todos e cada um se acham de bem com a vida, em boas condições de saúde e trabalho, e em ótimos momentos de prazer, alegria e bem-estar.
A Ética das possibilidades nos caracteriza fundamentalmente como seres humanos, naturais e culturais, sociais, políticos e econômicos.
Somos na verdade um complexo de possibilidades.
Somos um fluxo de alternativas.
Somos um rico manancial de boas opções e ótimas escolhas.
Isso nos faz livres e responsáveis por nossos atos.
Tal é a nossa liberdade.
De fato, ética das possibilidades é um outro nome de liberdade.
Liberdade responsável.
Liberdade com respeito.
Liberdade com juizo e bom-senso.