sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eustática

Eustática
A Ciência dos Fundamentos da Vida

A. Bio-Eustática – Uma Nova Ciência ?
Plano Estrutural e Sistema de Projetos

1. Um novo Discurso ?
Um novo conceito de Ciência ?
Uma nova abordagem científica ?
2. A Bio-Eustática e sua metodologia insofismática
3. A Bio-Eustática e o Movimento da Vida
4. A Bio-Eustática e a Sociedade do Conhecimento
5. A Bio-Eustática e a Globalização
6. A Bio-Eustática e a Ética do Bem e da Paz
7. A Bio-Eustática e sua Espiritualidade Natural
8. A Bio-Eustática e sua ordem crítica e seu progresso dialético
9. A Bio-Eustática e seu complexo de tendências e possibilidades
10. A Bio-Eustática e sua abertura ao novo que liberta
11. A Bio-Eustática e seu processo de superação de limites e barreiras
12. A Bio-Eustática e seu mecanismo de transcendência de objetos e ultrapassagem de obstáculos
13. A Bio-Eustática e o desenvolvimento sustentável
14. A Bio-Eustática e o crescimento econômico, a emancipação política e a emergência social
15. A Bio-Eustática e a cultura da vida
16. A Bio-Eustática e a mentalidade de não-violência
17. A Bio-Eustática e sua nova visão da realidade
18. A Bio-Eustática e sua nova interpretação de Deus, do homem e da mulher, do tempo e da história


B. A Ciência Eustática e sua
Metodologia Insofismática

Conceitos e Definições

Pode-se dizer que Eustática é a atividade humana, natural e cultural ocupada com os fundamentos do ser, do pensar e do existir, os seus princípios reais, racionais e intencionais, as suas origens mentais, corporais e espirituais, as suas fontes imanentes, transcendentais e transcendentes, as suas bases conscientes e inconscientes, racionais e desracionais, reais e irreais, de tal modo que assim possa entender a vida, a natureza e o universo, compreendendo-os como fenômenos mentais, ocorrências reais e acontecimentos enraizados na experiência cotidiana.
Para investigar, analisar, sintetizar e explicar tais realidades fundamentais da vida do dia a dia das sociedades humanas em geral utiliza-se a metodologia insofismática cujas certezas e verdades captadas e encontradas em seus trabalhos de pesquisa são a garantia segura sustentadora dessas possibilidades.
Logo, insofismática é a verdade que se busca, e eustático é o fundamento dessa verdade procurada.
De fato, não só anseiamos pela verdade, mas sobretudo desejamos o fundamento da verdade.
Nesse sentido, a Bio-Eustática investiga o que é verdadeiro e fundamental para a vida humana, natural e universal.
Através da ferramenta da verdade e de instrumentos certos, autênticos e verdadeiros quer encontrar o fundamental dentro e fora da vida, da criação, da natureza e do universo.
Realista, fugindo dos sonhos, a Bio-Eustática assim constrói seu mundo de opções e oportunidades, alternativas, tendências e possibilidades. Seu objetivo central é explicar a vida, suas causas e consequências no meio de nós, com verdades fundamentadas e com fundamentos verdadeiros.
Isso é a Bio-Eustática.

C. Bio-Eustática, a Ciência da Vida

1. A Cultura da Vida, do Bem e da Paz
A Mentalidade de não-Violência

2. Ordem Mental
Disciplina Racional
Organização do Conhecimento

3. Crítica Metódica
Dialética Sistemática
Lógica Estrutural

4. Uma nova visão da realidade
Uma nova interpretação da vida
Um novo olhar sobre a Sociedade

5. Uma realidade sem sonhos
A Experiência real cotidiana
Os fenômenos do dia a dia

6. Desejar a verdade
Buscar o fundamento da verdade
Procurar o Fundamento dos fundamentos da verdade

7. As condições de possibilidade de
todo e qualquer conhecimento
verdadeiramente possível

8. A Ética do respeito interpessoal e da
responsabilidade social e ambiental

9. Espiritualidade Natural
Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida

10. Liberdade responsável
Felicidade temporal, real e atual
Eternidade livre e feliz

11. Superar limites
Ultrapassar barreiras
Transcender obstáculos

12. Favorecer tendências
Abrir-se a novas possibilidades
Renovar-se interior e exteriormente
Libertar-se de preconceitos e superstições

13. Ser uma pessoa direita
Praticar a justiça
Conhecer a verdade

14. Amar a Vida
Praticar o Amor
Andar na luz da verdade
Fazer o bem
Viver em paz

15. Progredir material e espiritualmente
Crescer econômica e financeiramente
Evoluir social e politicamente
Desenvolver-se moral e culturalmente

16. Silêncio e Paz
Paciência no Sofrimento
Novidade permanente
Movimento constante

17. Juízo e Bom-senso
Razão e Imaginação
A Racionalidade intencional consciente
ou
a loucura da desRazão imaginária

18. Como é bom ser bom
Ser bom e fazer o bem
Trabalhar com alegria
Fazer bem todas as coisas

19. Saúde individual
e
Bem-estar coletivo

20. Fraternidade
Solidariedade
Generosidade

21. Consciência global
e
Razão diferencial

22. Respeitar as diferenças
Amar os detalhes
Valorizar as pequenas coisas

23. Assumir compromissos
Comprometer-se com as pessoas
Responsabilizar-se seria e alegremente

24. Ser otimista
Pensar positivamente
Alimentar o Alto-astral
Elevar a auto-estima

25. Oração a Deus
Adoração ao Senhor
Louvar, bendizer e glorificar o Senhor Deus

26. Ajudar os pobres e necessitados
27. O Princípio da Indeterminação
Alguém que não é ninguém
Eu sem mim
Eu sou o que não sou
A Presença da ausência
Muito mais que mais...
D. O Ambiente Eustático e
suas circunstâncias insofismáticas

A Bio-Eustática por ser uma ciência nova nos apresenta diferentes surpresas, muitas novidades, enriquecidas por sua unidade e diversidade, sua variedade de possibilidades, sua pluralidade de alternativas, sua identidade e alteridade, liberdade de escolhas e opções múltiplas que caracterizam sua polivalência de virtudes éticas, sua certeza do conhecimento verdadeiramente possível e sua boa espiritualidade humana e natural. Tudo isso, de fato, configura seu ambiente eustático e suas circunstâncias insofismáticas. Busca-se a verdade em todos os sentidos. Deseja-se garantir a sua segurança vivencial e existencial. Procura-se na sua autenticidade científica e metodológica viabilizar um mundo de seres e de coisas construido em bases fundamentalmente justas e corretas, radicais e essenciais, humanas e divinas, naturais e culturais, a partir do qual possa se gerar novos e diferentes conteúdos de vida e trabalho, saúde e educação, onde reinam a fraternidade e a solidariedade, a amizade e a generosidade, a cultura do bem e da paz, a mentalidade do amor, produzindo deste modo idéias boas e novas e ideais cujas fontes são a experiência real cotidiana. Surge então a atual sociedade do conhecimento, criadora de condições de liberdade e felicidade para todos, em função é claro de sua postura comportamental eticamente desenvolvida e que encontra no Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor, o Fundamento de todos os fundamentos, suas raizes de bondade, justiça e paz.
Esse é o meio-ambiente por onde circula e se move cotidianamente a Bio-Eustática, respirando sempre a verdade insofismática com seu clima agradável, amigável e favorável de certezas, intenções e interesses bem fundamentados. É assim que se realiza o processo construtor de uma humanidade de bem com a vida, feliz consigo mesma e livre para buscar outras alternativas de valor. Na verdade, a Bio-Eustática é um fluxo de boas tendências e um complexo de ótimas possibilidades. É uma Ciência real.

E. Consciência Crítica e Razão Dialética:
Os Motores do processo eustático e de sua metodologia insofismática

A Bio-Eustática tem sua vida energética impulsionada pelos fenômenos reais, racionais e intencionais da existência humana, natural e universal, ambiental e cultural, a partir da realização de seus desejos imanentes, transcendentais e transcendentes, e da satisfação de suas necessidades materiais e espirituais, físicas e mentais. Com isso, e a partir disso, pode gerar novas fontes de vida, novas alternativas de trabalho, saúde e educação, novas oportunidades de negócios e compromissos responsáveis, respeitando sempre que possível os limites da natureza, superando as barreiras do conhecimento e ultrapassando de fato os obstáculos à produção de novos conteúdos de qualidade de vida, aperfeiçoando assim o seu movimento crítico e dialético possibilitador de outras, novas e diferentes realidades, realidades essas que se identificam com outras consciências internas e externas que se constroem, com novas experiências que se produzem e com diferentes símbolos, idéias e valores que condicionam a vida das sociedades humanas, mobilizando seus pensamentos descobridores do conhecimento, seus desejos, emoções e sentimentos fecundos e profundos que nos proporcionam novos amores e novas amizades, novos compromissos com a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos, novas atitudes generosas em prol da coletividade, e ainda processando comportamentos vitais que nos propiciam maiores e melhores condições de existência, no compromisso assumido com a realidade da experiência cotidiana cujos frutos, efeitos e consequências são um viver otimista e feliz, livre e positivamente verdadeiro, uma vida boa fundada no bem e na paz, no amor e na vida, na ordem com justiça, no direito com respeito, e na liberdade com responsabilidade. Finalmente, estamos diante de uma nova espiritualidade e de uma nova ética, de uma nova cultura universal e de uma nova mentalidade global e diferencial em que o resultado feliz de tudo isso é a possibilidade certa, firme e forte de se acreditar em Deus e confiar no Senhor, garantia de nossas boas atividades diárias e segurança de nosso existir real e atual, temporal e histórico. Para isso, pois, de fato, trabalham incansavelmente a consciência crítica da natureza humana e sua racionalidade dialeticamente criada, mantida e desenvolvida.

F. Bio-Eustática
A Vida Fundamental

A Ciência Eustática – que busca os fundamentos da verdade da vida – através de seu método insofismático – que investiga as origens do ser, do pensamento e da existência; os princípios do espírito e da matéria; as fontes da vida mental, corporal e espiritual; as raízes da consciência humana e da experiência real cotidiana; as bases fundamentais que constituem o tempo e a história, o infinito e a eternidade, o homem e a mulher, os símbolos, idéias e valores, imagens e vivências, intenções e interesses, pertencentes ao mundo real e racional, enfim, que procura explicar com profundidade e com seus fecundos conhecimentos os fenômenos da mente(psicológicos e ideológicos), do corpo(biológicos e sociológicos) e do espírito(transcendentes, naturais e sobrenaturais) – orienta-se sempre pelo desejo e tentativa de entender e compreender a vida fundamental, humana e divina, natural e cultural, política, econômica e social, moral e religiosa, histórica e filosófica, científica e tecnológica, artística, esportiva e recreativa, dentro dos limites da natureza e mesmo além das fronteiras do universo, aqui e agora, no presente e no futuro, no tempo e na eternidade, em seus momentos e circunstâncias reais e atuais, locais, regionais e globais, analisando simultaneamente seu passado histórico, seu hoje cotidiano e seu amanhã possível, projetando tendências, alternativas e possibilidades de ordem material e geográfica, com suas perspectivas relacionadas ao corpo humano, sua mente transcendental, sua realidade imanente e seu espírito transcendente. Portanto, o movimento eustático vai ao encontro permanentemente de suas próprias raízes fundamentais, oferecendo-nos por meio de seu método de certezas e verdades insofismáticas conhecimentos de conteúdo de qualidade, explicadores e orientadores para nós do sentido da vida humana, natural e universal e das razões que nós temos para viver e existir, revelando-nos assim as realidades mais fecundas e profundas do tempo, da história e da eternidade.

G. A Genética Global
A Origem, construção e desenvolvimento
do processo de globalização universal
no seio da humanidade

O Mundo moderno cuja característica mais fundamental é o movimento de globalização que o envolve, tem nesse aspécto
real e atual, histórico e temporal, local, regional e global, do qual participam e com o qual comungam todas as sociedades humanas, com seus grupos, indivíduos e comunidades, trabalhando no seu dia a dia, lutando por melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, batalhando por maiores oportunidades de estudo e emprego, combatendo o bom combate do bem, para isso abraçando uma nova e permanente cultura da paz e de justiça, e também uma nova mentalidade de não-violência, de não-agressão, de não-divisão, de não-exclusão e de não-marginalização, sem as quais é impossível gerar amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, novas e boas idéias com conteúdo de conhecimento de qualidade, uma ética baseada no respeito interpessoal, interativo e compartilhado, e na responsabilidade social, cultural e ambiental, uma nova e importante espiritualidade natural que tenha como princípio
original Aquele que é o Fundamento de todos os fundamentos, a partir de Quem se deve gerar, processar e buscar o verdadeiro progresso, sua ordem, disciplina e organização, do que designamos como Bio-Eustática e sua insofismática crítica com funções dialéticas que a acompanha. Tal é a Genética Global que a Bio-Eustática procura compreender, de onde articula arte e religião, ciência e tecnologia, filosofia e história, ética e espiritualidade, desejando assim tornar o ser humano em geral emergente e ascendente socialmente, emancipado politicamente e evoluido econômica e financeiramente. Deste modo, a estrutura da sociedade e seu sistema de comunidades, e todo o conjunto da humanidade, caminharão continuamente crescendo material e espiritualmente. Esse movimento globalizador das sociedades contemporâneas, com seu fluxo de possibilidades e seu complexo de alternativas e oportunidades, processando o tempo e a história com culturas novas e tradicionais ricas em repertório de conhecimentos, trabalhando cotidianamente no sustento da família, lutando pelo pão de cada dia, sempre despertando novas vocações e formando novas profissões, descobrindo novos talentos, satisfazendo ao mesmo tempo seus desejos humanos e suas necessidades naturais, tudo isso, enfim, identifica a dinâmica da globalização cujo motor, origem e princípio certamente são o homem e a mulher, dependentes é claro de uma Luz Superior e de uma Força Suprema a que chamamos de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
H. O Fundamento de todos os fundamentos
Ele está nos rios, mares e oceanos,
e fez da água a fonte da vida.
Ele vive nos lugares mais altos e nos tempos mais distantes,
mas permanece sempre no meio de nós.
Ele canta na voz dos pássaros azuis
e perfuma no aroma das rosas vermelhas.
Ele anda com os ventos e o ar,
Ele acende diariamente o fogo do Sol,
Ele mora na terra mais bonita, Ele ama as mulheres mais lindas
e é amigo dos homens mais corajosos.
Ele explode nas tempestades da vida
e brilha nos relâmpagos da noite tenebrosa.
Ele é a luz do dia a dia.
a força da alegria,
a saúde do trabalhador,
o otimismo do lutador,
o positivismo de quem caminha,
o bem-estar da família,
a realidade sem sonhos,
a razão e a paixão,
o repouso e o movimento,
a ordem e o progresso,
o crescimento e o desenvolvimento,
o bem e a paz,
o amor e a vida,
o respeito e o direito,
a liberdade e a responsabilidade,
o juízo e o bom-senso,
a verdade e a justiça,
a saúde e o bem-estar,
a felicidade eterna.
Ele é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.

I. Mergulhar nas profundezas...

O Mergulho que devemos dar nas profundezas da vida, a fim de esclarecer os seus mistérios, elucidar os seus segredos, descobrir as suas verdades, desvelar as suas certezas absolutas e relativas, desabrochar suas belezas naturais, suas grandezas humanas e divinas, suas riquezas culturais e ambientais, científicas e tecnológicas, sociais, políticas e econômicas, artísticas e filosóficas, morais e religiosas, temporais e históricas, eternas e infinitas, possibilitará certamente para todos e cada um de nós que vivemos em sociedade neste mundo em que vivemos uma maior qualidade de vida, uma melhor satisfação vocacional e realização profissional, mais desempenho de nossos dons, carismas e talentos, mais criatividade na elaboração de boas idéias e conhecimentos, mais consciência dos nossos problemas diários e dificuldades e contrariedades cotidianas ao mesmo tempo buscando respostas para nossas dúvidas e incertezas, e soluções para o nosso vazio espiritual e o nosso nada existencial, curando também nossas indefinições irreais e irracionais e salvando-nos de nossos indeterminismos obscuros e inconscientes, libertando-nos de nossas prisões ideológicas e escravidões psicológicas, de nossos preconceitos morais e mentais e de nossas superstições religiosas.
Assim, nos conscientizaremos da Bio-Eustática, de sua importância na cultura humana e no ambiente natural em que vivemos atualmente.
Entenderemos o porquê das coisas, os fundamentos da realidade, as origens dos acontecimentos, as fontes do cotidiano, os princípios da natureza e do universo, o sentido de Deus e as bases da existência do bem e do mal.
Compreenderemos como as mulheres são bonitas quando amam, respeitam e valorizam os homens, e vice-versa, como as crianças, os meninos e os garotos são a esperança da humanidade, como a juventude é viva e eterna na experiência de cada dia, como os velhinhos, idosos, aposentados e pensionistas do INSS têm muito a nos ensinar com sua escola da vida, sua prática de trabalho e sua experiência de família.
Eis pois a Bio-Eustática.
Uma nova Ciência ?
Não apenas uma nova Ciência, mas sobretudo um outro olhar sobre a realidade, uma nova interpretação dos seres e das coisas, uma diferente visão dos fatos e acontecimentos diários e noturnos, uma boa maneira de visualizar bem a sociedade e a humanidade, com otimismo e pensamento positivo, com alto astral e auto-estima elevada, de bem com a vida e em paz uns com os outros, construindo sempre ao invés de destruir, gerando amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade ao nosso redor, progredindo material e espiritualmente, evoluindo física e mentalmente, crescendo econômica e financeiramente, emergindo social, cultural e ambientalmente, emancipando-se ética e politicamente, desenvolvendo concomitantemente uma ótima espiritualidade natural, ordenando a racionalidade e seus produtos consequentes, disciplinando a mente humana e seu mundo de idéias conscientes e organizando os conhecimentos adquiridos até aqui e agora tendo em vista proporcionar a todos uma vida mais saudável, agradável e amigável, um ambiente de luz, de paz e de bem, e uma cultura alicerçada positivamente na fé em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, o Fundamento de todos os fundamentos.
Em função disso, mergulhemos pois nas profundezas da existência, do ser e do pensamento.
Que Deus nos ajude nesse trabalho.

J. O Processo Vital

A Vida humana, natural e cultural se realiza, em seu movimento histórico e temporal, real e atual, sob determinadas condições ambientais e genéticas, sociais e biológicas, as quais se identificam com seu complexo de tendências e possibilidades, distribuição de valores, alternativas e iniciativas, escolhas que envolvem a liberdade humana e seu universo social, político e econômico, bem como suas construções de ordem moral e religiosa, artística, recreativa e esportiva, científica e tecnológica, histórica e filosófica, tudo isso, enfim, manifestando sua cultura do bem e da paz e sua mentalidade de ordem e progresso, crescimento e desenvolvimento, evolução física, mental e espiritual, exclusão da maldade e da violência, ignorando outrossim quaisquer espécies de divisão de classes, opressão social e política, marginalização econômica, ou falência cultural. Busca-se de fato a fraternidade e a solidariedade, a generosa, vital, processual e virtual emancipação do homem e da mulher, e sua emergência em todas as áreas e setores da sociedade da qual faz parte dentro deste mundo em que vivemos.
Ao final, a glória, a honra e o louvor ao Senhor nosso Deus que nos proporciona aqui e agora, e para o futuro certamente, todas esses benefícios e maravilhas humanas, naturais e culturais.
O Processo Vital é o desejo de Deus para a humanidade hoje e sempre.

K. Em busca da Essência

O Raciocínio, a análise e a investigação eustáticas objetivam alcançar a essência das coisas, da vida e dos acontecimentos do dia a dia, definindo certamente suas raizes sustentadoras de suas possibilidades e determinando seus fundamentos temporais, reais e atuais, físicos e mentais, materiais e espirituais, sempre em busca do sentido de suas realidades aparentes e substanciais, imanentes e transcendentes, fenomenais e transcendentais, o que identifica a natureza do universo humano e seu ambiente de relações com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, interagindo ao mesmo tempo com objetos imateriais e seres conscientes e inconscientes, reais e irreais, imaginários e irracionais, elementos que configuram o estado de condições relativas e indeterministas no qual vive a razão do homem e da mulher ainda que sua inteligência operadora e articuladora se desenvolva somente em clima de ordenações mentais, disciplinas lógicas e racionais e organizações pensantes, discernentes e cognoscentes.
Observamos assim então que o fim da natureza eustática é conseguir a essência da realidade mesmo que para isso tenha que atravessar a aparência da história e seu mundo de fenômenos caóticos e relativos, transitórios e instáveis, provisórios e inconstantes.
Sua metodologia insofismática portanto investiga a essência da vida, o sentido da sua existência e as razões de sua temporalidade e eternidade.
Nesse processo eustático de construções insofismáticas obtém-se o conteúdo da realidade, a essência de suas manifestações históricas e racionais, e ainda o seu ambiente de possiblidades mesmo imaginárias, irreais, inconscientes e irracionais.
A Essência real também convive com suas adversidades irrealistas e irracionalistas e suas contrariedades atemporais e inconscientes.
Procurando a essência da vida real, a eustática pode encontrar contrários, regiões do pensamento e da experiência que contradizem o cotidiano de suas manifestações práticas.
O importante nessa busca é não se perder a perspectiva racional e intencional que vai em direção ao sentido do seu ser, pensar e existir.

L. Fundamentar as nossas certezas

Eustaticamente, vivemos em busca de nossas profundezas existenciais e espirituais que servem de fundamento para as nossas opiniões formalizadas, as nossas certezas construidas, as nossas verdades estabelecidas, os nossos princípios morais e religiosos, as nossas ideologias centralizadas, os nossos axiomas metafísicos, as nossas aparências essenciais, as nossas consciências plurais e diversamente produzidas, as práticas cotidianas experimentadas a cada dia e a cada noite que nos tornam pessoas realistas e assim por diante.
Bem fundamentados, nos tornamos equilibrados, controlamos melhor a nossa mente e as nossas paixões e emoções, dominamos os nossos desejos e anseios e a nós próprios.
Desse modo, a vida se faz segura e temos então a garantia de uma existência de paz e tranquilidade.
Assim, acalmamos a nossa alma e o nosso corpo.
Bem sustentados por nossas essências realmente conscientes e racionais, é possível bem viver com nossos sentimentos bem satisfeitos e nossas atitudes bem administradas.
Bem orientados, eis o resultado de uma vida bem substanciada.
Passamos a viver bem.

m. A Transparência Substancial

No fundo mais fundo e mais profundo da realidade em si está a raiz de todos os seres e de todas as coisas, a essência da vida, o princípio da verdade, a origem da consciência e da experiência, a fonte do real e do racional, a base dos valores e das virtudes, o fundamento do bem e da bondade, da paz e da concórdia, a substância da luz, a claridade da transparência, o centro do respeito e da responsabilidade, a definição do juizo e do bom-senso, a alegria do equilíbrio, o sustento do universo, o controle da natureza, o domínio da humanidade, a saúde feliz, a liberdade contente, o bem-estar das criaturas, a condição da boa amizade, fraternidade e solidariedade, ou seja, em outras palavras, a energia vital, a força do Criador, o Poder de Deus, o Senhor, o Autor da Vida.
Ali, sobrevive a transparência substancial, razão de tudo e de todos, sentido da vida e da existência.
Lá, o médico dos médicos, o remédio certo para as nossas dores, a cura perfeita de nossos males, a salvação das nossas contradições internas e externas, a libertação do nosso interior e exterior.
Acolá, a central do sorriso, o otimismo que levanta e o positivismo que nos anima, ilumina e fortalece.
Nas profundezas da realidade em si pois se encontra o segredo da vida e o sucesso da existência.
Nelas, o divino, o determinismo natural, a consciência real, a liberdade feliz e a felicidade eterna.
Nelas, os desejos do infinito e as necessidades do tempo e da eternidade.
Delas, precisamos.
Com elas, nos satisfazemos e realizamos.
Por elas, tudo tem sentido e todos têm a sua razão de ser.
Para elas, voltamos sempre, porque nelas se acham as nossas origens físicas, mentais e espirituais, a consolidação da matéria e do espírito, a estabilidade que garante permanentemente a nossa segurança temporal e histórica, real e atual, local e regional, global e universal, eterna e infinita.
Nelas, nos chocamos com a luz.
A Luz da transparência da verdade.
A Verdade clara e autêntica.
A Essência do Sol.
A Transparência Substancial.
Deus e Senhor.

n. No fundo dos oceanos,
a essência da vida

Quanto mais fundo os nossos pensamentos, melhor descobrimos a vida dentro e fora de nós.
Quanto mais profundo os nossos sentimentos, maior a nossa percepção da realidade, mais fácil a apreensão dos conhecimentos, mais tranquila a nossa abstração de idéias, valores e vivências que afetam o nosso ser e contagiam a nossa existência de cada dia.
No fundo da realidade, a vida se descobre, o mundo se revela, a humanidade se desvela, e se reflete mais para nós a substância real, o princípio dos acontecimentos, a origem dos seres e das coisas, a essência da realidade ao nosso lado e em torno de nós.
Ao aprofundarmos a nossa inteligência no entendimento dos fatos e na compreensão dos acontecimentos cotidianos, descobrimos a vida e seus fenômenos mentais, físicos e espirituais, a verdade da matéria e a transparência do espírito.
Então, tocamos a essência da realidade, a verdade da vida, o fundamento do ser, a origem dos nossos pensamentos e conhecimentos, o princípio da nossa existência temporal e eterna.
Sim, é preciso mergulhar no fundo dos oceanos da nossa vida, para captarmos a sua realidade mais verdadeira e profunda.
Tal o objetivo da Eustática.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Discurso do Silêncio

O Discurso do Silêncio

Madrugada de Sexta-feira.
Eram 3 horas.
Dia 17 de Outubro de 2007.
Bangu, entre Senador Camará e Padre Miguel.
Rio de Janeiro, Brasil.

Então, o silêncio falava mais alto que o vento furioso das folhas das árvores da Primavera, que rodavam a rua mais famosa de Bangu. Rua do Desenhista, na Vila Aliança. Gritos intensos de crianças brincando àquela hora. O Baile funk também se fazia presente naquele barulho silencioso da madrugada. O Caveirão da PM circulava pelas ruas e avenidas adjacentes procurando bandidos e traficantes da área. Estávamos entre a Vila Aliança e a Favela da Coréia de um tal de Robinho Pinga, que, antes de roubar e assaltar, enchia a cara de cana, goró e cachaça, pois achava que doidão sua malandragem se dava melhor, tinha bons resultados, alcançava ótimos frutos. Era ele grande amigo de Elias Maluco, do Morro do Alemão; de Fernandinho Beira-Mar, de Caxias; de Marcinho VP, Fernando Inácio, Paulinho Carioca e UÊ, já falecido.
Um clima de violência e um ambiente de maldade e ruindade rondavam as ruas do Rio de Janeiro.
De repente, um personagem surge na história atual de violência nas ruas, becos, praças e avenidas do Brasil.
Paulo Carioca, conhecido nos morros e favelas do Rio como o Caveirão da PM, o Paulão, o Canhão do Alemão, o Amante das Mulheres do Rio.
Paulão, um homem de bem e de paz, que não dava mole nem vacilava com PM ou bandido-traficante.
Era um criador de amigos,
um produtor de idéias,
um construtor do bem e da paz

Na Comunidade da Coréia
Nesta madrugada, 4 horas de sexta-feira, chegou à Favela da Coréia, e, encontrando um grupo de bandidos e traficantes no meio do caminho, que já o conheciam, disse-lhes sabiamente:
“ Colegas, a vida tem 2 caminhos. O Caminho do Bem e o Caminho do Mal. Se você semeia o bem, colherá a paz. Se você produz o mal, encontrará a violência. O Bem e a paz constróem amigos e bons amigos; o mal e a violência, ao contrário, destróem as boas amizades, as boas intenções, a boa consciência e as boas virtudes”.

Na Comunidade do Borel

Paulinho Carioca partiu dali e foi se encontrar com alguns amigos no Morro do Borel, na Tijuca.
Avistando a Rua São Miguel, no Borel, viu alguns meninos e meninas que brincavam na rua, naquela madrugada de sexta-feira, quase manhã. E explicou-lhes: “ A Vida é uma grande Bagunceira e uma verdadeira Casa Desarrumada. Cabe a nós, filhos da Vida, o esforço em arrumá-la, ordená-la, discipliná-la e organizá-la. Na verdade, ela sempre será uma Eterna Bagunceira, contudo ela gosta de ser bonita, ao ser arrumada; ela gosta do nosso empenho em perfumá-la e embelezá-la, dando-lhe ordem mental, saúde física, organização de seus conhecimentos e pensamentos;e igualmente bem-estar espiritual, quando, então, aproximando-se de seu Criador, Autor da Vida, ela fica em paz consigo mesma, fazendo o bem a todos e cada um, e praticando o amor, a fraternidade, a solidariedade e a generosidade, sua vocação natural, humana e cultural”.

Na Comunidade dos Macacos

Depois de agradecer a paciência e a boa-vontade em ouvi-lo, Paulo Carioca foi direto, de manhã, para o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde algumas pessoas o esperavam para uma reunião da associação de moradores e amigos do local.
Durante a reunião, vendo que o calor aumentava, a discussão esquentava e o grau de complexidade dos problemas e soluções cada vez mais se dilatava, agravando e pondo em risco o destino dos moradores e amigos do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Paulão pediu a palavra, e interveio corajosamente: “Tudo neste mundo, e aqui também entre nós, deve ser realizado visando o bem-comum de todos e cada um, seu bem-estar saudável, agradável e favorável, a saúde de todos e cada um, o seu progresso material e espiritual, o seu crescimento como pessoa humana e o seu desenvolvimento integral, interativo e compartilhado, ou seja, em outras palavras, dependemos uns dos outros, por isso devemos ajudar-nos sempre uns aos outros, superando os limites da individualidade e favorecendo a comunhão e participação de todos e cada um. Em função disso, creio eu, devemos tomar as nossas decisões, realizar as nossas tarefas e empenhar os nossos trabalhos. Todos devem se esforçar para isso”.

Na Comunidade do Querosene

O Povo dos Macacos, depois de aplaudir de pé Paulão, despediu-se, e cada um voltou para sua casa sabendo o que deveria fazer a partir daquele momento. E Paulo Carioca, depois de almoçar com eles, dirigiu-se para o Morro do Querosene, na Rua Campos da Paz, no Rio Comprido. Lá se encontraria com outros moradores e amigos, com quem discutiria a violência generalizada ali presente, insistente e constante, cujas balas perdidas, tráfico de drogas, pedofilia, turismo sexual de garotas da comunidade, a maconha e a cocaína propagando-se ali intensamente, o desemprego, os menores abandonados, os velhinhos e idosos da comunidade abandonados, as famílias carentes e desassistidas em grande número, entre outros problemas, necessitavam de respostas e soluções urgentes e emergentes, o que aliás eram uma problemática de risco grave que afetava e contagiava não só o Morro do Querosene como também todos os Morros e Favelas do Rio de Janeiro, e suas comunidades pobres internas, externas e adjacentes.
No Querosene, Paulão deu as seguintes instruções e sugestões, ele que era um líder comunitário, engajado e participante, de forte consciência política, com grande poder de influência em todas as comunidades de moradores e amigos cariocas. Falou então as seguintes palavras: “Respeito é bom e todo mundo gosta. Pois então iniciemos por nós mesmos. Respeito e responsabilidade são as palavras-cheve neste momento e neste lugar, a partir de agora. Com respeito, o bem e a paz podem ser construídos, Com responsabilidade, melhor buscaremos essa paz e melhor criaremos as condições indispensáveis para que o bem se instale, a cooperação entre todos e cada um seja realmente efetiva, a solidariedade contagie a todos, a fraternidade possa ser abraçada individual e coletivamente. Para isto, fé em Deus. E depois muito juizo e bom-senso. Deste modo resolveremos todos os nossos problemas. Sem esquecer, é claro, as pequeninas coisas tão importantes, os pequenos detalhes tão necessários, as diferenças que sempre se sobressaem, trabalhando devagar e com paciência para resolver todas essas perturbações, incômodos e preocupações até mesmo doentias. Acho eu que assim tudo irá bem de hoje em diante. O que vocês acham ?” E ficaram dialogando até a noite o melhor caminho para solucionar essas questões. Em seguida, Paulão saiu, despediu-se, e foi dormir no Morro da Viúva, no Flamengo.

Na Comunidade da Catedral

No dia seguinte, sábado de manhã, 9 horas, foi a um Encontro de Rua com a População de Rua das ruas do Rio de Janeiro, lá, no Centro da Cidade, na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro. Neste Encontro Real e Rual, tinha de tudo: mendigos, pobres, miseráveis, bêbados, cachaceiros, homossexuais, gays, viados, bichas, bandidos, ladrões, traficantes, alcoólatras, maconheiros, cheiradores de cola de sapateiro, cheiradores de cocaína, heroína, morfina, LSD, prostitutas, meretrizes, mulheres de programa, garotos ou jovens de programa ativos e passivos, menores abandonados e outros mais. Reunidos então na Catedral discutuam como encontrar melhores condições de vida e trabalho diante de tantos problemas e conflitos, contradições, adversidades e contrariedades nas ruas, praças e avenidas do Rio de Janeiro. E, no auge da discussão, Paulão, o Caveirão da PM, o Canhão do Alemão, tomou a palavra, e disse: “ Fé em Deus que a vida vai melhorar. Cada um seja responsável por seus atos. Que haja respeito de uns pelos outros aqui no meio de nós. Porque somos dependentes. Dependemos uns dos outros.Precisamos nos ajudar.Não podemos nos dividir.Confiança em Deus, o Senhor, o Amigo dos pobres. Queremos melhorar a nossa situação ? Desejamos liberdade e mais felicidade ? Então, desde agora, devemos colocar na cabeça que dependemos uns dos outros. Ninguém é feliz sozinho. Somos pobres, mas não somos miseráveis. Somos dependentes. Dependemos de Deus. Dependemos dos outros. Dependemos uns dos outros. Nossa força é a união, a cooperação, a generosidade, a fraternidade, a solidariedade. Precisamos acreditar nisso. A luta continua”.

Na Comunidade de São Carlos

Terminada a reunião, Paulão, sempre muito ativo, dirigiu-se para o Morro de São Carlos, no Estácio. Lá, se encontraria com a Associação de Moradores e Amigos do São Carlos. Chegando então ao São Carlos, uma mulher do local pediu-lhe um conselho acerca de determinado problema. E ele, experiente no assunto, afirmou: “Olha, Margarida, seja uma mulher justa e direita. Seja sempre amiga da verdade. E Deus, o Senhor, estará com você. Tá certo que o mal e a violência estão em torno de você. Todavia, não se deixe atrair. Não se permita envolver nesse tipo de assunto. Viva a sua vida e deixe os outros viverem a vida deles. Seja você, mas não seja os outros. Tenha seu próprio ponto-de-vista. Tenha sua própria visão de mundo e de sociedade. Opte pelo bem e pela paz. Comprometa-se com o amor e a vida. Assuma um compromisso responsável com Deus, o Senhor do Bem e da Paz. E tudo irá bem na sua vida. Fique em Paz”.
Paulo Carioca passou o dia inteiro no São Carlos, resolvendo problemas e solucionando situações graves de risco. À noite, foi a outra reunião, desta vez no Complexo do Alemão, local que é caminho para quem vai para a Zona Norte e Oeste da Cidade.Dormiu por lá.
Paulão, líder comunitário, ganhava seu pão de cada dia ajudando as comunidades pobres e suas associações de moradores e amigos adjacentes, recebendo um salário mensal por suas atividades de mutirão, cooperação e aconselhamento social, psicológico e espiritual no interior destas comunidades de Morros e Favelas do Rio de Janeiro.
Muito trabalho, é verdade, mas ao lado de uma grande problemática social nas ruas, morros e favelas cariocas: a exclusão e marginalização social, a divisão de classes, exploração sexual de mulheres, garotas e meninas de programa, o homossexualismo,a pobreza e a miséria, a maldade e a violência, a cultura da morte, o choque constante entre polícia e bandidos, além do preconceito, a ignorância e a imcompreensão da sociedade.
No entanto, Paulinho Carioca, continuava a sua luta, ajudando os outros a lutar também.
Era domingo, dia do Senhor. E Paulão foi à missa conversar com Deus e rezar pelos amigos.

Na Comunidade da Formiga

Depois da missa na Igreja do Bom Jesus do Calvário, na Rua Conde Bonfim, n. 50, na Tijuca, Paulão foi direto para o Morro da Formiga almoçar com alguns colegas de trabalho. Na ocasião, fez o seguinte comentário: “A vida é dura para quem é mole.Saber viver todo mundo sabe. O mais importante é saber conviver, conviver com as pessoas que estão ao seu lado e perto de você, na família, na igreja, na escola, no hospital e no trabalho, ou em qualquer tempo e lugar em que nos encontrarmos. Conhecemos as pessoas quando vivemos e convivemos com elas Por isso, não devemos ficar julgando uns aos outros. Cada um tem a sua vida. Cada um faça o que quiser, mas também o que se deve. Porque não somos ilhas nem ninguém é ilha neste mundo em que vivemos. Vivemos em sociedade. Dentro dela temos cargos e funções, que, quando bem trabalhados, produzem um bem enorme à comunidade local, regional e global. Por tudo isso, vejam uma coisa: cada ato responsável que você fizer visando o bem e a paz da sua comunidade, tem uma repercussão grandiosa nos seus vizinhos, na Cidade, no Brasil e no mundo inteiro. Se errarmos, o mundo inteiro erra conosco. Mas se acertarmos, todo o Globo Terrestre acerta conosco. A partir dessa realidade, percebemos e observamos como é importante respeitar as pessoas e ter responsabilidade no meio de nós. Nossas boas atitudes fazem um enorme e grandioso bem à humanidade”.

Na Comunidade da Tijuca

Depois do almoço com seus amigos, Paulo Carioca caminhou até o Morro do Turano, no Rio Comprido, passando pelo Morro do Salgueiro, na Praça Saens Pena, e depois pelo Morro do Chacrinha, na Tijuca. No caminho, conversou com algumas pessoas que cruzaram com ele. Nesse diálogo, expressou a seguinte opinião: Movimente-se sempre. Ande e caminhe diariamente. Quanto mais devagar a caminhada, melhor para a saúde física, mental e espiritual. Siga sempre as leis da natureza. Seguindo a natureza e movimentando-se constantemente, você sairá da rotina facilmente, abraçará novas alternativas de trabalho, renovará suas atividades permanentes, abrir-se-á para um novo mundo de idéias e ideais e, ao mesmo tempo, se libertará de preconceitos e superstições que só estragam e destróem a sua vida. Cuide de sua saúde pessoal sim, mas não se esqueça também do bem-estar dos outros. Pense em você, mas pense nos outros também. E não se esqueça dAquele que é o Fundamento de tudo e de todos, Deus, o Senhor. Dialogue sempre com Ele. Ele gosta de nos ouvir, de saber a nossa opinião sobre determinadas coisas da realidade.Ele é o nosso Deus e Senhor”.

Na Comunidade da Maré

Após sua visita à Tijuca e ao Rio Comprido, Paulinho Carioca, um grande pensador no meio de nós, partiu para a Favela da Maré, Vila do João, perto da Ilha do Governador, junto à Avenida Brasil, acompanhado, desta vez, de suas 2 lindas namoradas, mulheres cariocas, Valéria e Madalena., de 26 e 28 anos respectivamente.
Na Vila do João, surgiu o seguinte debate de idéias, junto à comunidade local: “A gente precisa aprender a crescer, progredir e evoluir nesta vida”, disse Valéria, abrindo o diálogo. “E, igualmente, desenvolver nossas idéias e talentos, e realizar nossos sonhos e ideais”, completou Paulo Carioca..”Eu acho também que a gente tem que ter uma profissão neste mundo. Para isto, é preciso descobrir nossa vocação. Pra quê que a gente serve ? O que eu gosto de fazer ? Se o salário compensa nosso esforço de trabalho ?”, explicou um morador da Maré. “Eu, porém, acho o seguinte:Deus nos deu dons, graças e carismas, para que a gente seja livre e feliz nesta vida, e na vida que continua depois da morte.Quando a gente descobre isso, a vida melhora pra nós, e para os outros também. A comunidade cresce. Os vizinhos evoluem. E a sociedade e o mundo inteiro progride, desenvolvendo seu trabalho e suas atividades sociais, políticas, econômicas e culturais. Felicidade para todos e cada um, e pra mim também”, replicou Madalena. Insistindo no fluxo de idéias apresentadas, Paulo Carioca mais uma vez suplementou:”Deus ajuda a quem trabalha, a quem é bom e faz o bem nesta vida. Deus ajuda a quem gosta de ajudar o próximo. Deus ajuda a quem constrói a paz e vive em paz uns com os outros. Tudo isto são as consequências de tudo que falamos aqui e agora. Trabalhando, o mundo é mais feliz”.
Finalizada a reunião na Comunidade da Maré, todos foram de volta para suas casas.
Valéria, Paulo Carioca e Madalena, e mais alguns amigos, continuavam visitando as comunidades cariocas das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro.

Na Comunidade do Caju

De repente, uma guerra de quadrilhas de traficantes, seguida de tiroteio e balas perdidas, tiro na cabeça e bala na idéia, no Complexo de São Carlos, entre o Morro da Coroa e o Morro da Mineira, fizeram diversas vítimas, que morreram no meio do fogo cruzado. Alguns mortos eram conhecidos nossos. Seriam enterrados mais tarde no Cemitério do Caju. E fomos ao enterro.
No Velório em uma das capelas do Cemitério do Caju, fazíamos o acompanhamento dos mortos – eram 4 defuntos – quando umas das garotas, a Scheila Mattos, parente de uma das vítimas, já bastante resignada e tranquila, perguntou ao Paulinho Carioca: “Paulo, você acredita na Eternidade ? Na vida-além ? No futuro dos mortos ?” Paulão, olhou pra ela, refletiu um pouco, e disse-lhe, visualizando a todos:”A Eternidade é a Casa de Deus. Os mortos não morrem...continuam para sempre. Acho que lá, junto do Senhor Deus, a gente convive melhor com os nossos problemas e dificuldades. Convivemos em paz uns com outros. Convivemos fazendo o bem uns aos outros. Convivemos amando-nos uns aos outros, ajudando-nos uns aos outros. Na Eternidade, a palavra certa é Convívio. Convivemos com Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, e com suas criaturas humanas e naturais. Convívio divino e humano. Convívio de amor e paz. Convívio de bem com a vida. Deste convívio eterno, participam aqueles homens e aquelas mulheres que fizeram o bem nesta vida, viveram em paz uns com os outros, abraçaram a cultura do amor e da vida neste mundo, e, vivendo e convivendo assim aqui no Planeta Terra, colocaram Deus, o Senhor, em primeiro lugar em suas vidas. Quem fez e faz assim, cá entre nós, quando morrer será livre e feliz eternamente. Pois junto de Deus há paz e tranquilidade, liberdade e felicidade, alegria e contentamento. Para sempre, eternamente, felizes, alegres e contentes, ao lado do Fundamento de tudo e de todos, Deus, o Senhor”..

Na Comunidade Universitária

Saimos dali, após o enterro de nossos amigos de comunidade, e partimos para Universidade Estácio de Sá, onde um grupo de estudantes nos aguardavam para um novo debate de idéias e questões sociais e políticas, econômicas e culturais, a partir da realidade das comunidades pobres das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro. Desta vez, o debate seria com os estudantes universitários dos cursos de história e sociologia.
Discutiríamos sobretudo o silêncio aparente das comunidades, dentro do qual tudo acontece, mas quase ninguém o sabe.
Um silêncio gritante, enlouquecedor, doentio, marginal, violento, o qual muitas vezes a sociedade procura ignorar, não escutar, não ouvir os seus apelos, o seu discurso inflamante, cruel e infernal. O Discurso do Silêncio. Até aqui e agora, ouvimos a loucura calorosa e a realidade silenciosa do inferno carioca: o real e o rual da realidade marginal e social das comunidades pobres das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro.
O Silêncio é o grito da realidade.
A Realidade é o grito do silêncio.
O Silêncio Real é a Marginalização Social.
Alguém precisa fazer alguma coisa .
Quais são as causas e as consequências de tanta maldade e violência ?
Por que a guerra entre traficantes ?
Por que o choque e o conflito permanentes entre polícia e o BOPE, e o Caveirão da PM, de um lado, e as quadrilhas de bandidos e traficantes de outro lado ?
Como ficam o Povo Trabalhador e suas famílias destas comunidades sociais e marginais ?
É possível andar tranquilo nas ruas do Rio de Janeiro ?
A Paz é possível ?
O Amor resolve ?
Vale a pena continuar fazendo o bem ?
E Deus, o Senhor, onde está ?
Deus, ó Deus,
Onde estás que não respondes ?
Tudo isto, relatado acima, foi o conteúdo do debate de idéias acerca dos fenômenos sociais e marginais discutido com os estudantes universitários da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido, perto do Túnel Rebouças, nesta quarta-feira, à noite, 20 horas, dia 22 de Outubro de 2007.

Na Comunidade da Prefeitura

No dia seguinte, Valéria me telefonou dizendo que teve a idéia de nós levarmos nossas reivindicações à Prefeitura do Rio, diante do então Prefeito César Maia.
Todas as comunidades aprovaram a idéia.
E então no mês seguinte dia 14 de Novembro de 2007 fomos até o Prefeito César Maia e colocamos diante dele nossas justas reivindicações, que foram as seguintes:
Reivindicações dos Amigos, Moradores e Trabalhadores das Ruas, Morros e Favelas do Rio de Janeiro:
1) Queremos saúde, educação e transporte para todos
2) Queremos atividades de lazer, arte e esporte em nossas comunidades
3) Queremos trabalho e emprego para os necessitados
4) Queremos mais escolas e hospitais
5) Queremos de cada um segundo as suas possibilidades
e a cada um conforme as suas necessidades
6) Queremos respeito à nossa dignidade humana
7) Queremos paz em nossas comunidades
8) Queremos cumprir com os nossos deveres
9) Queremos compreensão com os nossos direitos
10) Queremos fazer o bem e viver em paz
11) Queremos amar a vida e praticar o amor
12) Queremos a Justiça a nosso favor
13) Queremos fraternidade e solidariedade
14) Queremos ajudar a sociedade
15) Queremos Deus, o Senhor
16) Queremos que todos sejam livres e felizes
17) Queremos saúde e bem-estar para todos
18) Queremos respeitar e ser respeitados
19) Queremos ser responsáveis por nossos atos
20) Queremos que o juizo e o bom-senso prevaleçam
em nossas atitudes, decisões e conversações
21) Queremos que as diferenças sejam entendidas e respeitadas
22) Queremos dizer “não” à maldade e violência
23) Queremos dizer”sim” à cultura do amor e da vida
24) Queremos viver em paz uns com os outros
25) Queremos fazer o bem uns aos outros
26) Queremos ajudar-nos uns aos outros
27) Queremos depender uns dos outros
28) Queremos fazer tudo direito,
trabalhar com alegria e
realizar bem todas as coisas
29) Queremos a glória, a honra e o louvor para o nosso Deus e Senhor,
por seus benefícios e maravilhas realizados até agora no meio de nós.

O Prefeito do Rio César Maia recebeu estas nossas 29 reivindicações e disse-nos que a partir de então iria tomar as devidas providências para que elas sejam realmente observadas no dia-a-dia da realidade cotidiana das comunidades pobres das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro.
Depois do nosso encontro com a Prefeitura do Rio, Valéria e Madalena começaram a nos explicar a função do Estado e da Prefeitura dentro da sociedade
onde estamos inseridos: “Prefeito, Governador e Presidente da República são Poderes Públicos de primeira instância, os mais importantes perante toda a sociedade, de natureza política, cujas características se identificam com a possibilidade de gerar ordem social, estabelecer uma hierarquia de valores, organizar politica, social, economica e culturalmente o conjunto da sociedade tendo em vista garantir-lhe paz existencial, equilíbrio emocional e estabilidade e crescimento físico, mental e espiritual. O Poder público é um cargo político cujas funções visam estabelecer a ordem das instituições sociais, a ordem do ambiente natural e humano, a ordem da sociedade em geral.O Prefeito e todo poder publico, politicamente estabelecido, tem que oferecer as condições indispensáveis para que a ordem social seja garantida, a ordem política seja mantida, a ordem econômica seja eficaz e a ordem cultural seja aceita, entendida e respeitada”.

Na Comunidade Católica

Tendo mostrado a importância do Poder Público politicamente estabelecido, saimos dali e demos uma caminhada até a sede da Igreja Católica do Rio, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, lá, na Glória, Palácio São Joaquim, onde o Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Sheid,
nos aguardava para uma entrevista com a presença de toda a imprensa carioca.
Na ocasião, João Guedes, que fazia parte da nossa equipe de trabalho, falou-nos da seguinte maneira: “A Igreja do Rio deseja cooperar, colaborar ativamente e participar generosamente do nosso enpenho e esforço em lutar por garantir realmente melhores condições de vida, saúde e trabalho para todas as comunidades pobres do Rio de Janeiro, presentes sobretudo nas ruas, morros e favelas cariocas, para isto juntando e unindo o Povo de Deus nesta luta diária, real e rual, cotidiana”.
E o Cardeal do Rio, Dom Eusébio, mostrou-se bastante interessado em nos ajudar.

Na Comunidade da PETROBRÁS

Em seguida, nós, os representantes do Povo de Deus pobre, carente e marginalizado das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro, nos dirigimos até a sede da PETROBRÁS, na Avenida Chile, Centro do Rio, onde seu Presidente Sérgio Gabrielli, desejava falar-nos sobre a real colaboração da PETROBRÁS junto às nossas atividades comunitárias. Neste momento, explicou-nos Joaquim Mendes de Almeida, uma das lideranças comunitárias ali presentes: “ A Energia brasileira vem em socorro de nossas comunidades carentes com o objetivo de favorecer sua inclusão social, sua emergência econômica e sua conscientização política, incentivando junto a elas ações esportivas e atividades artísticas, além de proporcionar, dentro de seus limites operacionais, tempo e espaço para o lazer, em que as crianças, jovens e idosos, e todas as famílias reunidas, abram-se a novas possibilidades de saúde e bem-estar, renovem-se interior e exteriormente e libertem-se das prisões físicas, psicológicas e comportamentais, criando-se deste modo um clima agradável, um meio saudável e um ambiente favorável cujas consequências naturais, humanas, reais e vitais são o progresso material e a evolução espiritual
deste povo tão sofrido, constantemente em luta, empenhando-se em seus labores diários, esforçando-se em seu trabalhos cotidianos, tentando-se assim usufruir dos favores, maravilhas e beneficios da Providência Divina, que trabalha sabiamente junto aos homens e mulheres de boa-vontade deste mundo que é o Brasil”.

Na Comunidade da OAB

Mais tarde, fomos para a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, para uma reunião de apoio e incentivo às nossas atividades trabalhistas.
Animados e motivados, ouvimos então de um advogado, ali representante da OAB: “O bom-senso é a luz do direito e a força da justiça.
Seguindo as regras do juizo reto e do bom-senso legal e legítimo, desejamos a partir de agora somar esforços e multiplicar empenhos, no sentido de trabalhar juridicamente em prol da garantia dos direitos e deveres, e suas justas reivindicações, das comunidades pobres e carentes das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro, sabendo desde já que é nossa obrigação ajudar os menos favorecidos, torná-los conscientes dos seus direitos e livres em seus deveres cujo cumprimento trará favores e benefícios a toda populaçao carioca, brasileira e do mundo inteiro”.

Na Comunidade da ABL

Depois, já de noite, fomos até a ABL – Academia Brasileira de Letras, reivindicar ajuda da ABL em favor do Povo de Deus identificado com as comunidades pobres e carentes do Rio de Janeiro. Foi então que um escritor da ABL refletiu no meio de nós: “Ser bom e fazer o bem é o sentido da vida humana, natural e cultural. A Bondade de Deus é uma luz no nosso caminho. Quando seguimos essa luz, imitando o Criador, o mundo fica mais bonito, a vida fica mais feliz e o homem e a mulher, juntos e unidos, atingem a liberdade maior.Praticar o amor e a caridade, a fraternidade e a solidariedade, torna-nos bem melhores do que já somos. Por isso, nós, aqui e agora, da Academia Brasileira de Letras animamos e valorizamos, motivamos e incentivamos a todos os que hoje, neste momento, representam as comunidades pobres do Rio de Janeiro, suas lideranças responsáveis, para que continuem até onde for possível este trabalho, esforço e empenho de ajudar a ajudar, ajudar na obtenção das condições favoráveis ao bem-comum e bem-estar, cada vez maior e melhor, de todo este Povo de Deus então por vocês liderados e representados. Deus os ajude e abençôe”.

Na Comunidade do BANCO DO BRASIL

Na manhã seguinte, fomos ao BANCO DO BRASIL.
Os Banqueiros, na voz do seu Presidente, nos disseram:”O Dinheiro é necessário para movimentarmos nossas vidas, cumprirmos nossos desejos e satisfazermos nossas necessidades, realizarmos nossos sonhos e sustentarmos nossas esperanças.
O Dinheiro é como a Política. Politizados, buscamos o bem de todos e cada um.
Com dinheiro, o bem-estar é mais acessível e o bem-comum é mais realizável. A Política do dinheiro é ajudar-nos em nossas necessidades. Deste modo, podemos crescer, progredir e evoluir, com estabilidade. Estabilidade e crescimento são imprescindíveis quando queremos controlar a inflação, sustentar a moeda e valorizar o câmbio. A moeda fortalecida propicia avanços financeiros e qualidade nos empreendimentos. O sonho da prosperidade torna-se real, o real tem seu valor fortificado. Assim, a política econômica do BANCO DO BRASIL trabalha favorecendo o fluxo valorativo do capital investido, a consciência ambiental e a responsabilidade social, somando esforços e multiplicando empenhos no sentido de proporcionar a todos e cada um que usufruem de seu capital e sua economia forte um verdadeiro desenvolvimento sustentável, onde as comunidades pobres e carentes das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro encontrarão o tempo, o momento certo e o espaço necessário para realizar seus desejos e satisfazer suas necessidades”

Na Comunidade da CAIXA

De tarde, nos dirigimos à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, onde ouvimos o seguinte discurso: “O Dinheiro tem suas origens nas relações de troca de objetos comerciais entre os burgueses da Idade Média, que, desenvolvendo o comércio, causaram o Mercantilismo no início da Idade Moderna, que, por sua vez, com suas teorias de mais-valia, propriedade privada, livre iniciativa, empreendimentos e prosperidade, moeda comercial, economia de mercado, qualificação do trabalho profissional e pluralidade de matéria-prima, principiaram o que chamamos de Capitalismo Primitivo, depois o Capitalismo comercial e industrial, a seguir o Capitalismo Selvagem, o Capitalismo Financeiro e Cambial e, finalmente, o Capitalismo local, regional e internacional. Temos hoje também o Capitalismo Democrático. O que é importante ressaltar é que o Sistema Capitalista Mundial, atualmente, quer trabalhar fortemente com os trabalhadores, seus partidos e sindicatos, e com os grupos políticos e sociais das sociedades modernas em geral.Trabalhar igualmente com os pobres e carentes, e suas comunidades de ruas, morros e favelas. Deste modo, a demanda de mercado aumenta, o capital cresce, o progresso e o bem-estar evoluem, a economia progride e o país desenvolve-se sustentavelmente, com consciência ambiental e responsabilidade social. Por todos estes motivos, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL apóia, motiva, anima e incentiva as lideranças e representantes das comunidades pobres do Rio de Janeiro, tendo em vista o crescimento e o desenvolvimento material e espiritual de todos e cada um dos envolvidos nestas comunidades. A CAIXA e o Brasil estão com vocês”.

Na Comunidade dos CORREIOS

No dia 20 de Dezembro de 2007, às 14 horas, estávamos dentro da sede dos CORREIOS, no Rio de Janeiro, diante de toda a Imprensa, Rádio e Televisão do país chamado Brasil, para uma entrevista de caráter nacional e internacional. Neste momento, Paulo Carioca, homem bom que só fazia o bem, representando nossas lideranças comunitárias, falou nos seguintes termos:”Agradeço a Deus, o Senhor, em primeiro lugar, e a vocês, meios de comunicação social aqui presentes, e também à sociedade carioca e brasileira, por nós termos chegado até aqui, em nossa mobilização diária de vários anos, movimento permanente de construção e abertura de tempo e espaço para as comunidades pobres do Rio de Janeiro. Com criatividade, paciência, auto-estima e alto-astral, movimentando-nos constantemente, com consciência política, respeito pessoal e responsabilidade social, fomos devagar sem pressa criando as condições necessárias para o atendimento e o compromisso com as nossas reivindicações comunitárias. De bem com a vida, construimos este momento. Que as autoridades competentes e suas instituições e organizações possam realmente nos ajudar a ajudar. O resultado é o bem-estar, a saúde e a paz para todos. Que Deus nos abençôe. Que o Senhor nos recompense a todos nós, beneficentes e beneficiados
por nossas lutas, empenhos, esforços e trabalhos. Que a glória do Senhor nosso Deus se manifeste a todos. Obrigado”.

Na Comunidade do Souza Aguiar

Dois dias depois, também à tarde, estávamos no Hospital Souza Aguiar, quando então seu Diretor falou-nos do seguinte modo: “Se a cabeça do homem vai bem, então tudo ao seu redor vai bem igualmente. Se a cabeça do homem vai mal, então tudo em torno de si vai mal também. A cabeça (o cérebro, a razão, a consciência) é o centro fundamental de controle de onde saem as atividades humanas bem ou mal ordenadas, disciplinadas e organizadas, para onde se dirigem as informações transformadas em conhecimento, ética e espiritualidade, onde se formam o devido respeito e a séria responsabilidade, a liberdade condicionada e a felicidade relativa, o juizo e o bom-senso, a saúde pessoal e o bem-estar dos outros. Boas idéias e boas imagens, boas intenções e bons sentimentos, bons pensamentos e bons comportamentos, significam uma cabeça bem formada e informada, saudável e agradável, forte e luminosa, livre e feliz. O contrário disto tem consequências que estamos cansados de ver, saber e viver. Por isso, cuidar da nossa saúde é zelar pela nossa boa cabeça, a fim de que seus frutos produzam o bem e a paz, o amor e a vida, o progresso e o bem-estar, o crescimento e o desenvolvimento dos povos e nações. Em função de tudo isto que foi dito, queremos nós diretor, coordenadores, chefes de setor e de serviço, médicos, pacientes e funcionários deste Hospital Souza Aguiar nos solidarizar e abraçar as lideranças representativas das comunidades pobres e carentes das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro, cujo movimento trabalhador e construtor de alternativas, oportunidades e possibilidades é o produto consequente de uma cabeça boa com ótimas idéias, intenções e ações, a qual certamente proporcionará no seu devido tempo e lugar os frutos formidáveis e admiráveis de uma sociedade baseada na justiça e na solidariedade. Tomara que nós, da nossa parte, possamos contribuir eficaz e responsavelmente com esse projeto comunitário para que os pobres sejam mais ricos, crescendo em qualidade social, política e econômica, como também em qualidade moral, cultural e espiritual. Paz a todos”.

Na Comunidade do Daltro Santos

Às 17 horas do dia 26 de Dezembro de 2007, estávamos nós no C.E.Daltro Santos, em Bangu, para mais um novo debate de idéias e vivências cotidianas sobre educação e sua relação necessária com as comunidades pobres do Rio de Janeiro. Então foi-nos dada a palavra, e falamos o que se segue:”Educar bem o povo é oferecer-lhe as condições indispensáveis para assumir um compromisso responsável com a obtenção e produção do conhecimento, da ética e da espiritualidade humana, em função de que deve construir sua vida, destruindo preconceitos e superstições, abrindo-se a uma permanente renovação interior e exterior, libertando-se de fato da cultura da violência e da morte, da maldade e da ruindade, afastando-se de vez de prisões ideológicas e escravidões físicas, mentais e espirituais. Deste modo, nossas comunidades pobres do Rio seguirão comprometidas social, politica e economicamente com melhores situações de vida e saúde, maior bem-estar individual e coletivo. Que Deus seja louvado e que o Senhor seja bendito”.

Na Comunidade do Metrô

No dia seguinte, fomos convidados pelo Sindicato dos Metroviários do Rio de Janeiro – Trabalhadores do Metrô – para uma entrevista coletiva onde seriam abordados assuntos de interesse de nossas comunidades e ligados precisamente às nossas reivindicações comunitárias. Na ocasião, foi dito o seguinte: “Vivemos atualmente no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo inteiro, um processo de enlouquecimento generalizado, produzido pela constante prática da violência e da maldade, matando-se e morrendo-se absurdamente. A loucura social e marginal invadem nossas casas e famílias, nossos trabalhos e escolas, nossas igrejas e hospitais, nossas instituições e organizações, nossas ruas e avenidas, nossos morros e favelas, nosso cotidiano, nossa realidade do dia-a-dia. A maldade enlouquece. A violência enlouquece. Os sonhos e a fuga da realidade também enlouquecem. Para onde vamos ? O que estamos fazendo aqui e agora ? Que caminho tomar ? Existem soluções para isso ? O Bem e o Mal lutam entre si, Deus e o diabo estão em guerra, a Paz e a violência se chocam, a luz e as trevas duelam um combate indefinível, o amor e o ódio travam a batalha final, a vida e a morte entram em um conflito duradouro. Quem vencerá ? Quem ganhará esta partida decisiva para a humanidade ? Que Deus, o Senhor, nos possibilite o juizo e o bom-senso nesta hora de decisão.
Devemos escolher o caminho do bem e da paz. Que o Senhor Deus nos ajude e nos abençôe”.
Até aqui este momento, a voz que começou no silêncio tem se manifestado, libertando nosso grito de justiça diante de uma realidade antes opressora e oprimida,
e agora mais solidária e mais fraterna. Crescemos bastante até agora. Desenvolvemos talentos e habilidades, dons e graças, carismas e competências. Articulamos um novo processo de abertura, renovação e libertação, em que evoluimos material e espiritualmente. Com o progresso até então adquirido, nossos sonhos têm se tornado realidade. O Silêncio e seu discurso parecem estar sendo ouvidos.
No início de 2008, fundamos a CASA DO POBRE, para o nosso trabalho e serviço de atendimento e ajuda social às comunidades pobres. Igualmente, criamos a ACOPO – Associação das Comunidades Pobres do Rio de Janeiro. E também estabelecemos os Direitos e Deveres do Cidadão Pobre Trabalhador, com o objetivo de facilitar, melhorar e aprimorar o atendimento das reivindicações das Comunidades Pobres das ruas, morros e favelas do Rio de Janeiro perante as Instituições e as Autoridades Competentes.

Na Comunidade da GLOBO

Quando, em Janeiro de 2008, fomos à Rede Globo de Televisão, no Jardim Botânico, divulgamos então para todos ali presentes os Direitos e Deveres do Cidadão Pobre Trabalhador do Rio de Janeiro. Ei-lo: 1) Direito à vida, de viver e existir; e Dever de ajudar os pobres e necessitados. 2) Direito de realizar e satisfazer seus desejos humanos e suas necessidades naturais; e Dever de ser responsável por seus atos. 3) Direito à saude e ao bem-estar; e Dever de respeitar aos outros, a si e a Deus, o Senhor. 4) Direito ao estudo, à pesquisa e à obtenção de novos conhecimentos; e Dever de agir com juizo e bom-senso. 5) Direito ao silêncio; e Dever de usar de paciência na hora das adversidades e contrariedades. 6) Direito a andar, caminhar, movimentar-se; e Dever de destruir seus vícios e construir suas virtudes. 7) Direito de usar a criatividade quando indispensável; e Dever de propagar, difundir e publicar as boas idéias e os bons pensamentos, os bons sentimentos e as boas ações, atitudes e comportamentos. 8) Direito de ser ajudado quando necessário; e Dever de ajudar a ajudar. Estes os Direitos e Deveres de um homem bom que só faz o bem que se identifica com o Cidadão Pobre Trabalhador de nossas comunidades de rua, morro e favela.

Na Comunidade de O DIA

Em Fevereiro de 2008, durante o Carnaval do Rio, a Editora do Jornal O Dia S.A. convidou-nos a publicar um livro cujo conteúdo seria o seguinte:
AUTOR: Paulo Carioca Gonçalves de Oliveira
TÍTULO: Um Homem bom que só faz o bem
CONTEÚDO: a) Ser bom e fazer o bem
b) Ser responsável
c) Respeitar e ser respeitado
d) Usar o juizo e o bom-senso
e) Ter saúde e bem-estar
f) Ser livre e feliz
g) Crescimento e estabilidade
h) Crescer, progredir e evoluir
i) Abrir-se, renovar-se e libertar-se
j) Limites, tendências e possibilidades
k) Zelar pelo corpo, a mente e o espírito
l) Andar, caminhar, movimentar-se
m) Cultivar o Silêncio
n) Ser paciente
o) Qualidade de vida alimentar
p) Consciência Ambiental
q) A Boa Educação
r) Amar a Deus, o Senhor
s) Trabalhar com alegria
t) Fazer bem todas as coisas
u) Propagar a fraternidade e a solidariedade
v) Ter uma cabeça saudável, agradável e favorável
w)Fugir da maldade e da violência que enlouquecem as pessoas que vivem e convivem em sociedade
Este o conteúdo do nosso primeiro livro a ser lançado em 2008.

Na Comunidade TUPI

Dois meses depois, em Abril de 2008, fomos convidados para mais uma rodada de debates e diálogos na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Os assuntos então abordados em síntese foram os seguintes: 1) A Fé em Deus, o Senhor, e sua relação com a luta dos pobres trabalhadores por melhores condições de vida 2) A Filosofia de vida da ACOPO e da CASA DO POBRE 3) O Poder político e econômico e sua influência sobre as comunidades 4) Emergência Social e luta dos pobres trabalhadores 5) União e participação popular entre as comunidades 6) Progresso e desenvolvimento comunitário.
E assim permaneceu durante muitos anos a luta de ascensão social de nossas comunidades pobres.
Crescemos e evoluimos bastante.
Estabilizamos a nossa jornada.
De agora em diante, vamos colher os bons frutos de nossa caminhada emergente.
Do silêncio da marginalidade
Pelo silêncio da justiça
Para o silêncio da estabilidade.
Hoje, a luta continua.
E a vida permanece.
E continuamos a fazer do silêncio a voz permanente da nossa caminhada.
A Justiça venceu.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Meio-Ambiente

Consciência Ambiental
Ecologia e Ecossistema

1. A Árvore da Vida

A Fotossíntese e seu processo natural transformador
produzem a árvore da vida, o verde das matas, as florestas, sementes, plantas, flores e frutos, que, juntos, liberam o oxigênio do ar que respiramos.
A luz do Sol, a terra, a água e o gás carbônico geram a energia da vida, o oxigênio vital, as condições necessárias para o surgimento da vida sobre o Planeta Terra, sobre a natureza ambiental, sobre todo o universo natural e ecológico e, ainda, sobre o homem e a mulher, em função dos quais gira o movimento espetacular do mundo moderno.
As árvores são indispensáveis para a vida da humanidade.
Plantemos uma árvore.
Salvemos as árvores.
Defendamos as árvores.
Sejamos advogados da natureza,
soldados do meio-ambiente,
militantes ecológicos,
trabalhadores da fotossíntese.
Lutemos em favor da Floresta Amazônica.
Salvemo-nos a nós mesmos.
Combatamos o aquecimento global.
Batalhemos contra o esquentamento da Terra.
Façamos uma guerra contra o fogo,
o fogo que mata,
o fogo que destrói,
o fogo que estraga,
o fogo que corrompe,
o fogo que violenta,
o fogo que enlouquece,
o fogo do inferno.
Abracemos as boas idéias,
as boas lutas,
as boas práticas,
as boas vivências,
as boas campanhas de conscientização ambiental,
de renovação natural,
de libertação social,
de abertura política, econômica, social e cultural.
Vamos abraçar as árvores,
beijar as árvores,
amar as árvores,
respeitar as árvores,
valorizar as árvores.
Assim, evitaremos a morte
e
salvaremos a vida.

2. Aquecimento Global e
Ciclo Natural Ambiental

A emissão de gases poluentes no meio-ambiente, tais como o metano e o dióxido de carbono, associados a outras variáveis como mudanças climáticas, queima de grandes florestas, derrubada de árvores, descongelamento de geleiras, elevação dos mares e oceanos, efeito-estufa, calor intenso, grandes desertos, poluição da atmosfera, alterações no reflexo e intensidade dos raios solares, esquentamento dos corpos materiais, tudo isto, enfim, caracteriza o aquecimento global, dentro e fora do Planeta Terra.
Diante de tão agravante realidade, pergunta-se: Estes fenômenos universais obedecem a uma lei natural determinada, ou a uma ordem definida da natureza, ou a um ciclo ambiental e global bastante natural, cujos condicionamentos dependem da estrutura celular, atômica e molecular, as quais são dirigidas por uma Razão Superior ??? O aquecimento global é natural, já previsto pelas leis da natureza ??? Existe de fato um ciclo ambiental natural, responsável pelas mudanças climáticas atualmente verificadas ??? O meio-ambiente, a natureza material e o universo mental, corporal e espiritual seguem regras naturais, às quais devem obedecer o próprio homem e mulher ??? O mundo material e espiritual devem obedecer a uma racionalidade inerente ao universo ??? Deus existe ??? O Senhor Deus é uma realidade possível, viável e cabível, nesta atual e decisiva hora quente da humanidade ??? Devemos nos preocupar realmente com o chamado aquecimento global e suas hipotéticas consequências ??? Devemos estar em alerta geral ??? Ou será que Alguém Superior conduz o tempo e a história, a vida e o universo, o mundo e a natureza, a ecologia e o meio-ambiente ???
Qual a sua resposta ?
Qual o seu caminho ?
Qual a sua estrada de salvação ?

3. Consciência Ambiental e Equilíbrio Ecológico
Educação Alimentar e Inclusão Social

Urge trabalhar para o crescimento sustentável do Brasil e do mundo inteiro, criando as condições necessárias para o equilíbrio ambiental, a conscientização social e populacional, a ordem natural de todas as coisas e todos os seres, a organização do ecossistema e a disciplina ecológica, a inclusão dos pobres e menos favorecidos, a saúde e a educação alimentar, o bem-estar físico, mental e espiritual de todos os povos e nações, e, enfim, o progresso político, social, econômico e cultural de todas as pessoas que vivem emn sociedade, além de favorecer a evolução artística, esportiva, científica, filosófica, histórica, moral e religiosa dos indivíduos e grupos sociais do universo global.
Não basta a intenção de fazer, mas encontrar as condições indispensáveis para a realização de fato, assumindo um compromisso responsável com o meio-ambiente natural, seu ecossistema, sua pluralidade ecológica, seu dinamismo de árvores e florestas, seu fluxo transbordante de águas, rios, lagoas, mares e oceanos, seu clima favorável e oxigênio agradável(o ar que respiramos), o seu solo fecundo e fértil(a terra onde habitamos), o fogo que aquece, ilumina e produz, as secas e as enchentes, os ventos e as tempestades, o sol e seu calor gerador de vida, a lua e sua influência sobre as marés, a luz das estrelas, o azul do céu, as nuvens e as chuvas, os raios solares que incendeiam o globo terrestre e todo o universo, os planetas e as galáxias, os tufões e os furacões, o movimento da natureza e seu repouso belo, maravilhoso e consolador, a beleza das montanhas, a riqueza dos oceanos e a grandeza do sol, a energia vital e natural que nasce, sustenta, movimenta, produz trabalho e emprego satisfazendo nossos desejos e necessidades, movendo as sociedades humanas, estabilizando as economias, evoluindo as políticas individuais, sociais e institucionais, desenvolvendo novas culturas comprometidas com a vida, o bem e a paz, e sua saúde e bem-estar das populações locais, regionais e globais.

4. Sustentabilidade: o caminho
da paz, da ordem e do progresso

Evoluir garantindo a natureza e o bem-estar físico, mental e espiritual – eis a meta de desenvolvimento sustentável de todos os povos e nações do mundo inteiro.
Crescer salvando o meio-ambiente e progredindo política, social e economicamente – eis o objetivo final de todas as sociedades humanas ansiosas por saúde natural, uma nova mentalidade cultural e efetiva libertação moral e espiritual.
Progredir sustentando o meio natural, ecológico e ambiental onde vivemos e convivemos socialmente – eis o principal interesse dos países em desenvolvimento e daqueles já estabilizados economicamente, cientifica e tecnologicamente.
Este o Modelo de desenvolvimento amigável e sustentável, saudável e admirável, agradável e favorável de todos os Povos e Nações de todo o Planeta Terra e seu universo natural. social e cultural.
Com sustentabilidade, abrem-se as portas para a paz social, a ordem política e econômica e o progresso mental, corporal e espiritual, podendo-se viver harmonicamente do ponto de vista do conhecimento cultural, ético e espiritual.
Sustentavelmente, o bem e a paz acontecem, o amor e a vida aparecem, o direito e a justiça se concretizam, a verdade e a liberdade se instalam, a saúde, a felicidade e o bem-estar se tornam realidade. Além disso, o homem e a mulher se amam verdadeiramente podendo bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, por todos os seus favores, benefícios e maravilhas operados no meio de nós.

5. Fotossíntese
Clima agradável e
Ambiente favorável

Quando a energia da luz solar penetra a terra esquentando seu ambiente irrigado pela água, então acontece o milagre da natureza: o gás carbônico armazenado transforma-se em oxigênio, que se libera pelo ar tornando possível a vida cuja respiração natural cria e anima a humanidade e todo o conjunto da hierarquia presente, existente e insistente na natureza vegetal, animal, humana, angélica e divina. Tal é a estrutura e o sistema da criação e seu universo hierárquico proporcionado a nós seres humanos e naturais pelo amor e a misericórdia de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
Chamamos esse processo energético, natural, ambiental e ecológico de Fotossíntese. A partir dela, a vida é possível, as árvores nascem, crescem e morrem, formam-se as sementes, as plantas, as flores e os frutos, as matas e as florestas, nascem os campos e as cidades, cria-se a natureza humana e todas as formas naturais de vida, respira-se o ar puro, acende-se o fogo aquecedor e iluminador com seu calor que dilata, movimenta e alimenta os seres e as coisas, surge a água com suas possibilidades higiênicas e hidratantes, imunizantes e purificadoras, limpando a natureza e lavando o universo, cultiva-se a terra que brota dando origem aos alimentos que satisfazem as nossas necessidades e incentivam os nossos desejos, enfim, tudo isso determina o desenvolvimento da humanidade, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, seu crescimento, renovação e reprodução interior e exterior permanente, ordenando então o movimento e o repouso, disciplinando o trabalho e o descanso, organizando a constância e a mobilidade de todos os habitantes do tempo e da história, aqui e agora, ontem, hoje e sempre, em todas as suas regiões locais, regionais e globais, eternamente. Graças a Deus, tudo isso é possível, real e atual. Por isso bendito, louvado e glorificado seja o Senhor neste momento, em todos os tempos e lugares, em quaisquer situações e circunstâncias, sob quaisquer condições, por todos os séculos infinitos.
Obrigado, Senhor Deus, pela Fotossíntese.

6. Amazônia – Uma questão política
Bêrço da lei natural
Moradia da ordem ambiental
Universo do equilíbrio ecológico
Campo do direito universal
Área Florestal de propriedade global
Pulmão do mundo

A Floresta Amazônica e o seu constante desmatamento, as suas queimadas permanentes, a sua crescente desertificação, a poluição dos rios e suas margens, o desequilíbrio ecológico consequente, a destruição da terra e a matança de sua biodiversidade, a desordem natural e ambiental, a indisciplina climática das águas e dos ares, a proliferação de nuvens e manchas negras fruto do gás carbônico e de outros elementos físicos e químicos efetivados pelo incêndio das matas e florestas, a incontingência e incongruência de chuvas e secas, o intenso processo de aquecimento global, a insconstância e instabilidade do efeito-estufa, a violência humana na região, sua exclusão e marginalização, a crise na administração agrícola e pecuária, a ausência de gerenciamento político em sua vasta área de vegetação, dominada por sementes, plantas e animais, o desrespeito às leis da natureza, a irresponsabilidade social e ambiental, a falta de governo em relação às suas bases geográficas, o conflito e a controvérsia armada ou não entre os seus habitantes, os interesses nacionais e internacionais em intervir na política de monitoramento da amazônia, a interferência do Estado e de ONGs em seu território buscando sua exploração, seu monopólio e manipulação de seus produtos e propriedades naturais, a guerra rural e urbana, os direitos globais e universais sobre suas capacidades naturais, suas potencialidades ecológicas e seu equilíbrio ambiental, tudo isso, enfim, manifesta a importância de se assumir um compromisso responsável com uma nova e permanente política ambiental capaz de bem gerir e presidir seu fluxo energético e seu complexo de possibilidades cujas consequências são certamente maior qualidade de vida e maior desenvolvimento social, econômico, político e cultural para todos. Urge defender a Amazônia. Garantir seus direitos naturais de sobrevivência. Dar-lhe segurança e estabilidade providenciando melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para seus moradores e trabalhadores, ao mesmo tempo protegendo seus recursos naturais, suas funções ambientais e suas alternativas ecológicas. Salvemos o verde das matas!

7. Consciência Ambiental

Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais.
De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras.
O primeiro passo é a conscientização.
Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres.
Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental.
Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica.
Que Deus nos ajude neste sentido.

8. Direito Ecológico

É importante considerar a necessidade de se estabelecer leis, taxas, portarias e diretrizes que protejam o meio-ambiente, seu ecossistema, sua biodiversidade, sua estrutura natural e seu sistema de vida ecológica, botânica, zoológica e biológica, como se a natureza criada por Deus possuísse mesmo direitos a serem respeitados, necessidades a serem compreendidas, desejos a serem satisfeitos. Desta forma, entendendo a "situação ambiental", suas circunstâncias problemáticas de vida, seus momentos críticos e dialéticos, sua condições naturais e seus determinismos temporais e geográficos, seu complexo energético de possibilidades, seu fluxo de novidades e surpresas a serem cultivadas, seu universo constituido pelos 4 elementos da natureza, tais como o ar e o vento, a água com seus lagos e lagoas, rios, mares e oceanos, o fogo e o sol e seus efeitos luminosos, calorosos e energéticos, a terra com suas regiões ricas em agricultura, sementes e plantas, flores e frutos, árvores e florestas, imensas matas gigantescas como a Amazônia, o Planalto Central, solos, montes e montanhas, e assim por diante. Todos esses elementos e sua pluralidade múltipla de manifestações naturais, ambientais e ecológicas, seu clima, umidade do ar e temperatura, seu processo crescente de aquecimento global, levando em conta ainda as consequências de suas contrariedades e adversidades que atingem verdadeiramente a humanidade, como por exemplo o efeito-estufa, a emissão de gases poluentes como o metano e o gás carbônico, as queimadas e o acelerado desmatamento florestal, as cheias e as secas, a desertificação de grandiosas áreas do Planeta Terra no campo e na cidade, o desgelo dos icebergs no meio dos oceanos, o aumento do nível das águas do mar nos últimos anos, a mortandade de inumeráveis organismos vegetais e animais que compõem as águas oceânicas, enfim, toda essa "problemática ecológica" que atinge e pressiona o homem e a mulher de hoje, exigindo deles soluções urgentes e imediatas, respostas a curto, médio e longo prazo - eis pois as motivações biológicas que tornam indispensável o "Direito Ecológico", como alternativa de defesa e proteção, garantia de vida e segurança do Planeta, da natureza e do universo, e sobretudo do ser humano em geral cujo presente e futuro dependem da "cura" da natureza, da "salvação" do meio-ambiente e da "libertação" de seu universo de vida ecológica.
Portanto, salvemos a humanidade de hoje e de amanhã, providenciando o "Direito Ecológico".

9. Educação Ambiental

Educar para o meio-ambiente deve ser uma ocupação constante e uma preocupação permanente por parte dos responsáveis e autoridades do Poder Público, dos Estados e dos Municípios, e do Governo Federal, no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo inteiro.
Na família e na escola, em casa e em sala de aula, pais e professores precisam providenciar para seus filhos e alunos a necessária cultura ecológica, transmitindo aos seus a devida formação natural e ambiental tendo em vista construir uma urgente consciência dos problemas da natureza, informando-os sobre as causas e os efeitos do crescente aquecimento global, com eles procurando soluções possíveis para tantas questões e interrogações referentes ao meio-ambiente. Urge pois começar na família e continuar na escola, e desenvolver durante a vida, a chamada Pedagogia Ecológica ou Educação Ambiental. Oxalá também o ensino superior assuma um compromisso responsável com essa problemática ambiental, cultivando respostas precisas para tantas dúvidas e incertezas, abrindo simultaneamente condições favoráveis à intervenção humana sobre tal realidade natural, ambiental e ecológica, buscando deste modo proteger o meio-ambiente, otimizar a fotossíntese, favorecer o plantio e o cultivo de árvores, flores e frutos, proporcionar saúde e bem-estar a todos os envolvidos ou não na luta pelos direitos ambientais, pelo respeito às leis, forças e poderes da natureza, pela consciência e responsabilidade ecológica, pela interferência do homem e da mulher nos destinos da humanidade presente e futura. Somos responsáveis por educar crianças, jovens e adultos no caminho da libertação ecológica, com a qual o ecossistema, a ecologia e a biodiversidade podem respirar melhor o oxigênio que produzem, expulsar de seu meio o gás carbônico prejudicial à saúde, cultivar bem os alimentos de que precisamos, propiciar novas e boas alternativas energéticas(sol, vento, água, terra) como os biocombustíveis, banhar, higienizar, acender, queimar, esquentar e iluminar lugares e espaços geográficos cujas regiões ainda não usufruem de suas possibilidades. Educar sim com respeito e para o respeito, com responsabilidade e para a responsabilidade, com liberdade e para a liberdade, com felicidade e para a felicidade. Esse é o caminho certo que garante a nossa segurança vivencial e existencial no presente e no futuro de todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, aqui e agora e para sempre, real e atualmente, temporal e historicamente, material e espiritualmente.

10. Saúde e Bem-estar natural,
ambiental e ecológico

A unidade entre a natureza humana e a natureza ambiental caracterizando um verdadeiro equilíbrio mental, emocional e ecológico entre as 2 partes é sinônimo de boa saúde e bem-estar material e espiritual para a humanidade. Tal ordem natural das coisas, sua disciplina real e atual, consciente e racional, e sua organização social e cultural, política e econômica, possibilitam consequentemente atividades fraternas e solidárias, amigas e generosas, construtoras de verdade de um presente e de um futuro mais livre e feliz para todos quando então se enfraquecerão e diminuirão as injustiças sociais, os desequilíbrios naturais, a desordem rural e urbana, o desrespeito moral e religioso, a irresponsabilidade familiar e escolar, trabalhista e hospitalar, social e institucional, irreal e irracional, configurando pois deste modo uma nova civilização do amor e da paz, de bem com a vida, sem violência e sem maldade, sem divisão e sem opressão, sem exclusão e sem marginalização social.
Esse é o quadro de saúde ecológica e bem-estar natural e ambiental que todos, juntos e unidos, almejamos para os próximos anos aqui e agora, e mais a frente, o que refletirá o otimismo das sociedades humanas e seu pensamento positivo, seu alto astral e sua auto-estima elevada, seu reto juizo e seu bom-senso cotidiano, seu desejo de liberdade com responsabilidade, de respeito com direito, de felicidade de verdade, de justiça e de paz entre os povos e nações e suas sociedades e comunidades regionais e locais, e de suas populações interessadas sempre por maior qualidade de vida e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação. Respirando um oxigênio puro e limpo, banhando-se em águas potáveis refrescantes, sustentando-se com bases energéticas seguras e confiáveis, seguindo as leis da natureza e a ordem dos ambientes coloridos do verde de árvores e florestas, abraçando o direito ecológico garantidor de novos, bons, ótimos e melhores momentos e circunstâncias
de vivência e existência humana e natural, enfim, propiciando a cultura do bem e da bondade e a mentalidade da ordem e da paz para todos os habitantes da Terra, estaremos de fato então no caminho correto do desenvolvimento sustentável concretizando as vias de acesso ao mundo globalizado, pleno de favores e benefícios para todo o universo das sociedades humanas globais e universais. Que tal projeto de evolução e crescimento seja abarcado por todos, com todas as bênçãos e graças de Deus é óbvio.

11. Compensações do Meio-Ambiente

O Fato de causar danos ou prejuízos ao meio-ambiente, tais como jogar lixo nas ruas, botar fogo nas matas, a poluição sonora e visual, a indiferença no tratamento de objetos e metais, a insensibilidade com a natureza viva presente nas plantas, flores e árvores e também nos animais, as queimadas e a contaminação das águas dos rios, mares e lagoas, os gases em geral soltos na atmosfera, o mau-cheiro dos lixões, a desestabilização do ciclo de vida dos peixes dos oceanos, a interrupção das leis naturais e ambientais, modificações no curso normal das regras ecológicas, a interferência nas diretrizes protetoras do ambiente, a intervenção desrespeitosa e irresponsável na existência dos seres do ecossistema, os bloqueios irreais e irracionais da biodiversidade, a corrupção da terra, dos ventos, das águas e dos fogos, o desvio do natural caminho dos habitats, a aberração ambiental em nome dos interesses de alguns e dos privilégios de poucos, as más intencionalidades de grupos e indivíduos contrários ao direito da natureza e à legislação ambiental, a violência e a agressividade contra a vida natural e ecológica, os distúrbios provocados que desregulam o bom andamento do movimento natural do meio-ambiente, e outros, deve obter da parte do Poder Público e de suas instituições gestoras da ordem ambiental certas compensações reais que restabeleçam a justiça do meio-ambiente, satisfaçam seu desejo inconsciente de disciplina, organização e ordenamento de seu meio de vida e realizem o seu sonho de sustentabilidade, garantindo assim o seu presente e futuro, a sua segurança interna e externa, o respeito aos direitos das criaturas ali vivas e a responsabilidade social e ambiental de quem na verdade deve guardar as nossas reservas naturais e defender o sistema vivo de interações e intercâmbios ecológicos processados por essas naturezas compartilhadas.
Tais compensações viriam através de créditos em dinheiro ou serviços destinados ao bem natural, ambiental e ecológico.
Os Impostos ambientais, por exemplo, seriam uma boa alternativa de compensação preventiva prevendo desse modo pois os débitos desumanos propiciados pela má conduta de parte da sociedade.
Os Créditos de Carbono são hoje uma opção real de compensação ecológica.

12. Reciclagem
Pra onde vai o lixo ambiental ?

Reaproveitar materiais velhos usados desprezados e ignorados pela população em geral tais como vidros, pilhas, baterias, celulares, garrafas plásticas, papel e papelão como jornais e revistas, metais como ferro e cobre, fios de nylon e moedas de níquel, aparelhos eletrônicos e eletro-domésticos como fogões e geladeiras, alimentos orgânicos, paus de madeira, tecidos de algodão, roupas de linho e sapatos de couro, bolas de borracha e elementos de aço, líquidos comuns nas ruas e suas pedras e areias, barros e lamas, enfim, quaisquer espécies de lixo, sobras e resíduos descartáveis é uma forma de proteger o meio-ambiente, reciclar a vida útil dessas matérias, renovar com outras alternativas e diversas possibilidades a realidade cotidiana e seu trabalho de redimensionar as coisas, os objetos e os seres geralmente desqualificados pelos desinteresses e indiferenças da sociedade, tornando possível diferentes modos de emprego e produção de mercadorias agora com novas utilidades em favor dos homens e mulheres de nossas comunidades que então se beneficiam da capacidade humana de reaproveitar e reproduzir com novas opções de operação esses produtos antes excluídos todavia a partir de então incluídos no dia a dia das pessoas que vêem nessas reciclagens do lixo diário e noturno uma via de bem capaz de redirecionar as suas vidas e experiências de cada instante, fazendo de suas vivências e existências uma conseqüente oportunidade de melhorarem suas realidades humanas e sociais, gerando nelas progresso e qualidade de vida, crescimento interior e exterior, além de lhes oferecer uma nova maneira de olhar o mundo em que vivem e se encontram, transformando em uma estrada viável produtora de saúde individual e bem-estar coletivo essas espécies de utensílios descartáveis desde agora feitos caminho de dignidade humana e excelência de vida, a partir portanto dessa reciclagem dos organismos outrora estranhos ao meio-ambiente.
Reciclar por conseguinte é ressuscitar a vida desses corpos inanimados, metamorfoseando-os, e dando-lhes de ora em diante novas oportunidades de existência, geradoras de bem-estar para a humanidade.
Reciclando, renovamos a vida.

13. Equilíbrio Ambiental

Observamos historicamente que a natureza e o universo têm forças contrárias que se equilibram, mantêm a harmonia dos seres e das coisas, sustentam a ordem dos cosmos, garantem a estabilidade ecológica, fundamentam as leis naturais, definem a organização do Planeta e determinam o direito do meio-ambiente, que, apesar de suas controvérsias regionais, locais e globais, de seus antagonismos provocados pelas mãos humanas, de suas turbulências em forma de lixos em seus ecossistemas, de seus distúrbios produzidos pelo próprio meio natural, de seus conflitos internos e externos, de seus problemas globais e de seus desregramentos climáticos, ainda assim segura as suas discórdias, contrariedades e adversidades em nome do equilíbrio do universo e da segurança do Planeta Terra, da disciplina da natureza e dos princípios que regem a criação de Deus, o Grande Senhor da Vida, a Razão Universal e a Inteligência Suprema, que comanda pois o movimento dos mares, a profundidade dos oceanos, o descongelamento dos icebergs, a queimada das florestas, as secas e as cheias de áreas contaminadas pelo aquecimento global, os tufões e os furacões e suas tempestades de ventos, a elevação do nível das águas das praias e baías, a mortandade de peixes em rios e lagoas, as tragédias dos tsunâmis, os maremotos e os terremotos que sacodem a terra e as águas, a explosão dos vulcões e os relâmpagos das chuvas, o efeito-estufa, o lançamento de gases como o carbono e o metano na atmosfera, a poluição sonora e visual, o lixo ecológico, a reciclagem de alimentos e materiais descartáveis, a recuperação da matéria viva, a transformação das energias renováveis e dos bio-combustíveis, a exploração do álcool, do petróleo e do diesel, o controle da umidade do ar e o aumento da temperatura da Terra, e assim por diante.
Apesar desses transtornos naturais, acredito no equilíbrio das forças do universo, que dominam a natureza e controlam a criação.
Acredito nas leis da natureza.
Na ordem do Planeta.
No direito natural.
Acredito em um Espírito Natural e Universal que governa todas as coisas e presidencia todos os seres.
Esse Espírito Global é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
Ele é o Motor Superior que administra todas essas forças em equilíbrio e gerencia todas essas energias que se controlam e se dominam umas às outras.
Ele, o Princípio Supremo.
O Princípio da Vida.
A Origem do Mundo.
O Senhor.

14. O Mundo não vai acabar

“Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, dizia o cientista Lavoisier tempos atrás.
De fato, a matéria se transforma, e os espíritos evoluem com o tempo, de acordo com o clima que os envolve e o ambiente que os cerca.
Naturalmente, os seres espirituais e as coisas materiais vivem em si mesmos uma verdadeira metamorfose, transformando-se na medida em que as forças da natureza e as energias do universo mexem com as suas estruturas fundamentais, com o seu inconsciente coletivo, com o seu pensamento global e com a sua existência integral.
No interior do ser material e espiritual, mudanças acontecem, movimentos se processam, modificações se operam tendo em vista a evolução das espécies, o progresso dos seres, o crescimento da vida e o desenvolvimento das almas vivas vegetais, animais e humanas.
Somente as pedras não se dilatam no ambiente temporal e eterno, na esfera da história e no campo energético que circula as criaturas potencialmente fortes e atualmente dinâmicas.
Onde há vida, há eternidade.
Existe o desejo de viver.
Logo, a vida do mundo não acaba.
Os seres vivos não terminam.
O que ocorre, na verdade, é uma transformação da matéria viva e uma evolução dos espíritos animados.
Nunca andamos para trás.
Na vida, sempre caminhamos para frente e para o alto.
Crescemos verticalmente e progredimos horizontalmente.
Por isso, as hipóteses hoje muito comuns de que o mundo vai acabar ou a história tem um fim não passam apenas de especulações filosóficas ou produtos imaginários de uma racionalidade aparentemente inconsistente e desequilibrada, que ignora as verdades científicas apoiadas em realidades objetivas, sistemas observáveis e estruturas experimentáveis, em razões metódicas e teorias bem fundamentadas.
Não podemos ficar nas hipóteses imaginárias ou nas especulações irreais e irracionais, sem fundamentação científica alguma.
Um fato atualmente comprovado cientificamente, para o qual devemos estar atentos e alertas, e tomar as providências necessárias nesse sentido, é o aquecimento global do Planeta Terra.
A Terra com o tempo vem esquentando cada vez mais devido a diversos fatores como por exemplo os reflexos entre nós dos raios e energias solares, o efeito-estufa originado principalmente pela emissão na atmosfera de gases poluentes como o carbono e o metano, o que na verdade – esse calor natural e superficial que invade a natureza – torna possível a dilatação da matéria, a implosão das placas tectônicas do centro da Terra, e com isso influencia o movimento dos mares e oceanos transformados em maremotos e tsunâmis, invadindo as regiões físicas do Planeta, permitindo tufões e furacões, tempestades de ventos, desmatamentos e desertificação das matas causadas por incêndios florestais, alteração da umidade e da temperatura ambiente desses lugares, abrasando os locais que sofrem essas conseqüências ecológicas, modificando os climas antes estáveis e agora inconstantes, realizando transformações na fauna e na flora marinhas e terrestres, e aéreas, permitindo com efeito uma verdadeira, real e atual revolução presente insistentemente no meio-ambiente em torno de nós.
Tais mudanças climáticas, alterações ambientais e transformações ecológicas são cientificamente previsíveis, e é o que deve nos alertar nessa hora difícil e grave da história atual da humanidade, da natureza e do universo.
Sim, o mundo não vai acabar.
A Vida permanecerá para sempre.
Todavia, devemos nos preparar desde já seriamente para as modificações naturais do meio-ambiente e suas metamorfoses materiais, energéticas e espirituais, psicológicas e sociais, naturais e culturais, determinadas principalmente pelo aquecimento global que na verdade nos assusta aqui e agora, e amanhã.
Graças a Deus, a vida continua, e o mundo não acaba.
Mas devemos nos preparar a partir de agora para as transformações que já ocorrem na natureza, as mudanças no clima do Planeta e as alterações nas estruturas aparentemente inabaláveis dos materiais energéticos e animados que compõem o universo.
Só assim não seremos pegos de surpresa.
Que Deus nos ajude a tomar consciência dessa hora presente e futura, e a assumir compromissos responsáveis em torno desse tema real, e a respeitar a ordem da natureza que se movimenta interna e externamente de forma revolucionária.
Preparemo-nos para a revolução ecológica, a guerra da natureza e as transformações do meio-ambiente.
É a nossa vida que está em jogo.

15. Capital Ecológico

Todo produto, objeto, situação ou investimento em prol do meio-ambiente, capaz de garantir o seu equilíbrio natural, sustentar a ordem dos ecossistemas, definir a disciplina do ambiente dos seres e das coisas que nele habitam e trabalham, determinar a sua organização ecológica, tornando o convívio ambiental, social e cultural bastante saudável e agradável, razoável e inteligente, alegre e otimista, sensato e equilibrado, fazendo o bem-estar das criaturas ali presentes e propiciando o bem-comum de todo esse meio de convivências naturais, eis o que chamamos de capital ecológico.
São capitais ecológicos os créditos de carbono, o desenvolvimento sustentável, as árvores plantadas no campo e na cidade, o favorecimento da fotossíntese, a limpeza de rios e lagoas, a higienização de plantas e animais, os remédios contra a poluição dos ares, do solo e das águas, a medicina ecológica, o direito ambiental, a educação e a consciência dos problemas ambientais e suas soluções cabíveis, viáveis e possíveis, o compromisso pessoal e social com as causas ecológicas, a responsabilidade social, política, cultural e ambiental, a participação em eventos, congressos e seminários em torno do meio-ambiente, a defesa da natureza e o respeito às suas leis ambientais, as caminhadas ecológicas que favorecem e beneficiam a conscientização das questões ambientais buscando respostas positivas para os seus problemas mais urgentes e importantes, o cuidado com a água e o zelo pelas áreas verdes, a preservação dos biomas e contextos de valorização natural, e assim por diante.
Devemos pois incentivar esses capitais ecológicos tendo em vista a boa saúde do meio-ambiente e consequentemente o bem-estar das sociedades humanas que estão ao seu redor.
Defender o meio-ambiente é preservar a humanidade dos malefícios antinaturais daqueles que exploram negativamente a natureza e monopolizam e manipulam a boa saúde da ecologia e do ecossistema natural.
Portanto, sejamos produtores de capitais ecológicos.
Lutemos pela vida a favor do meio-ambiente.
Isso é gerar lucros ambientais e incentivar créditos para a humanidade que anseia por proteger a natureza e guardar as suas propriedades ecológicas dos criminosos ambientais, soltos por aí.
Sejamos pois capitais ecológicos em pessoa.
Que Deus nos oriente nesse sentido.

16. Os Créditos de Carbono

São favores e benefícios recebidos por quem diminui em suas regiões os índices de poluição ambiental, os efeitos do calor intenso, as conseqüências do lixo ecológico, o descarregamento de gases na atmosfera, combatendo assim os reflexos do efeito-estufa no Planeta, o mal-estar ocasionado pelo aumento da temperatura da Terra, os débitos advindos por quem é indiferente e insensível aos destinos presentes e futuros do meio em que se vive, os malefícios causados pela falta de respeito à natureza e ausência de compromisso e responsabilidade com os problemas do meio-ambiente, tais como as queimadas de florestas, a sujeira de rios e lagoas, as secas e as enchentes em muitas áreas habitadas, a desertificação de territórios onde antes predominavam as matas verdes, a poluição sonora e visual, aérea e aquática, e do solo, a contaminação dos alimentos a partir da agricultura e da pecuária, a instabilidade do clima e o esquentamento exagerado de certos ambientes, e outros.
Desse modo, os créditos de carbono se identificam com medidas nacionais e internacionais tomadas por algumas nações tendo em vista beneficiar e favorecer quem abraça as causas do meio-ambiente, luta pela saúde do Planeta e bem-estar da humanidade, deseja ajudar a melhorar o ambiente terrestre, tornando-o mais saudável e agradável, bom de se viver e existir, ótimo para viabilizar as mudanças para melhor necessárias hoje em dia visando o bem-comum das sociedades humanas e sua felicidade local, regional e global, no tempo e na história real e atual, e de amanhã.
Que esses créditos de carbono sejam para a glória de Deus, a saúde do Planeta e o bem-estar dos humanos.
Eis o que esperamos que aconteça com esses favores ambientais e benefícios ecológicos.
Que todos e cada um sejam agraciados por essas práticas boas e para o bem geral dos cidadãos da Terra.
Seremos sim mais felizes.