Idade Média
Período Medieval
Mil anos de História
Séc. IV d.C. – Séc. XIV d.C.
A Idade das Trevas ?
A Idade Média, na história da humanidade, não foi – como dizem alguns – a Época das Trevas, todavia o Tempo das Luzes, onde o Teocentrismo – Deus, o Centro da História - era a tendência da moda medieval, razão e fé, filosofia e teologia, buscavam uma certa interatividade, uma verdadeira conciliação entre seus espaços discursivos, seus discursos ora racionais ora fidedignos.
Basicamente , tal era a questão central desse período de luzes divinas e humanas.
Tendo em vista sustentar esses valores cristãos, a doutrina da Igreja Católica ora presente, os princípios dogmáticos e teológicos da Cristandade, surgiram então diversas EscolasTeológicas, que se diferenciavam umas das outras em termos de conteúdo, princípios e argumentação.
Em primeiro lugar, os Padres da Igreja, recém-contemporâneos das origens do Cristianismo, cujas idéias, doutrinas da época e apologias filosóficas e teológicas se encontravam bastante misturadas , não havendo então definições doutrinárias propriamente ditas, já que a primeira ocupação desses Evangelizadores e Missionários era se preocuparem com a Pastoral da Igreja, a conversão dos povos e a defesa da fé cristã, até ao ponto de seus advogados e defensores derramarem o próprio sangue por Cristo, como foi o caso dos primeiros mártires da Igreja, como São Pedro e São Paulo, São Jorge da Capadócia, São Sebastião, São Tarcísio, Santos Cosme e Damião, Santas Inês, Luzia e Cecília, e outros mártires da fé cristã.
Só mais tarde, por volta do Séc. V em diante, é que se iniciaram as primeiras definições da Doutrina Cristã da Igreja Católica Universal.
A. A Patrística de Santo Agostinho de Hipona e seus seguidores
Nessa Escola Agostiniana, os Padres da Igreja como o próprio Santo Agostinho defendiam o uso da fé e da razão , porém ainda isoladas uma da outra, a Doutrina da Graça, em que pregavam a necessidade da fé cristã na vida da sociedade humana de todos os tempos e lugares. Nas “Confissões”, Santo Agostinho mostrou muito bem como a graça divina fundamenta todas as atividades da existência humana e natural.
B. O Realismo de Santo Anselmo de Cantuária
Nessa Escola Anselmeriana, Deus poderia ser compreendido como presença real no cotidiano das pessoas, na natureza e no universo, não se admitindo a racionalização da Idéia de Deus, ou seja, Deus era real, e não compreensível pela Inteligência humana. Era um dado de fé, e não da razão.
C. A Escolástica de Santo Tomás de Aquino
Em pleno apogeu da Idade Medieval, propriamente o Séc. XIII, fundamentalmente, disse Santo Tomás que “ a razão deve compreender a fé, e a fé deve iluminar a razão”. Com esse argumento sólido, os Tomistas de então conciliaram definitivamente a fé cristã e a razão humana, como postulados interativos que poderiam realizar reciprocamente intercâmbios de ordem teológica e filosófica, dogmática e doutrinária, e conteúdos afins. Além disso, a Escola Tomista desenvolveu uma grave questão teológica, nesse período, inquietante na época, e que serviu de resposta positiva a quem ainda mantinha dúvidas e incertezas sobre a existência de Deus entre nós. Assim, os 5 argumentos Tomistas clássicos, ou as 5 vias da existência de Deus, que, na verdade, dáo margem a outros argumentos, segundo a “Suma Teológica”, a grande obra de São Tomás de Aquino, podem pois ser considerados da seguinte maneira:
1) O Primeiro Motor
Se existe movimento na realidade humana e natural, social e universal, então há um Primeiro Motor , Deus, que impulsiona e move todos os seres e todas as coisas dando-lhes mobilidade constante ou provisória.
2) O Necessário Vital
Se, na vida, ocorre a contingência das coisas, a intempérie dos acontecimentos e o lado descartável da realidade material, existe igualmente um Ser Necessário que dá vida e existência a esses fenômenos da realidade da matéria e do espírito, do corpo e da mente: Deus. Sem Ele, não existiria vida.
3) Causa Primeira
Os efeitos de nossas atividades diárias e as consequências de nosso trabalho cotidiano, possuem sempre uma causa anterior que os define naturalmente e os determina humanamente. E, ainda, a Causa das causas de tudo isso, a Causa Primeira, que chamamos Deus.
4) O Ato e a Potência
Santo Tomás outrossim articulou igualmente o argumento do Ato e da Potência, segundo o qual Deus é o Ato Puro. A passagem da potência ao ato presente e insistente nas coisas, matérias e fenômenos da realidade cotidiana, é definida por essa Força Vital ou Energia Natural cujo fundamento é o Ato Puro. Ele antecede e determina todas as coisas reais e atuais, históricas e temporais, naturais e ambientais. Ele é o responsável pela dinâmica da matéria-prima que se transforma em outras realidades físicas e materiais. Esse Agente Ativo, possibilitador desse movimento, é Deus, o Ato Puro.
5) A Beleza Divina ou a Perfeição Natural
Deus é Grande e Rico, Belo e Perfeito, o que demonstra a nossa busca pelo perfeccionismo, o desejo de fazer bem todas as coisas e realizar tudo direito, com beleza e perfeição, o que revela uma tendência própria da natureza humana criada por esse Ser Supremo e Superior. Assim, pelas criaturas, conseguimos a essência de Deus, sua existência manifestada em suas obras: a Beleza das coisas e a Perfeição dos seres, a Riqueza da Matéria e a Grandeza do Espírito.
D. A Realidade Referencial de Guilherme de Ockham
Esse religioso franciscano foi original na produção de suas idéias e conhecimentos pois “fez a barba de Aristóteles”, ou seja, criticou abertamente a lógica clássica aristotélica gerando na Ciência, Filosofia e Teologia da época uma verdadeira revolução de conteúdo ao afirmar que “qualquer ponto do universo pode ser o centro desse universo, pois a lógica do pensamento trabalha com referências e relatividades, o que confere à realidade e ao movimento das coisas e dos seres da natureza espaços que se encontram ou não a partir do referencial que cada pessoa postula para tal realidade. Guilherme na verdade produziu um novo modelo de Lógica, a Lógica das referências ou das relatividades – o real é indefinido e indeterminado -que, mais tarde, muito contagiou o Cientista moderno Einstein.
Também é importante considerar a esse respeito, uma outra argumentação acerca da existência de Deus, desenvolvida na Modernidade por um grande Cientista e Físico, Inventor da Teoria da Relatividade, Albert Einstein, de acordo com o qual Deus é a Razão do Universo, porque se o universo e a natureza existem, ou mesmo a criação natural, Alguém pensou, planejou e projetou tudo isso. Esse Pensador, esse Alguém Pensante, é Deus.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Globalização
Mundo Globalizado
1. Conceito de Globalização
Movimento articulador de unidades moleculares, visando a integração absoluta das partes com o seu todo.
Processamento celular ou molecular onde se caminha a curto, médio e longo prazos para uma completa totalização e generalização das partes relativas ao seu todo.
Cozinhamento singular, particular e geral, em que, passo-a-passo, as partes se integram, totalizam e generalizam em referência ao todo.
Caminhada, rápida ou lenta, de transformação das partes em um todo, a partir da locomoção de células, moléculas ou partículas integradas, tendo em vista constituir um campo universal de discurso.
2 . Globalização
A Explosão do Conhecimento
Observamos atualmente no mundo inteiro uma verdadeira Revolução do Conhecimento, que explodiu causando maior bem-estar às pessoas e melhor qualidade de saúde, trabalho e educação a todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, proporcionando igualmente uma mais elevada consciência política, compromisso social, cultural e ambiental, aumento qualificativo do nível econômico e financeiro das populações mundiais tanto na Europa e América como também na Ásia, África e Oceania.
Os Povos e Nações do Globo Terrestre parecem crescer na sua conscientização maior e melhor dos problemas e dificuldades de suas regiões e na busca de respostas e soluções para estas contrariedades e controvérsias históricas, temporais, reais e atuais.
Sua conscientização maior e melhor favorece sua renovação interior e sua libertação exterior, viabilizando para suas comunidades, grupos e indivíduos de suas coletividades grande evolução material e espiritual, enorme desenvolvimento político, social e econômico, elevado progresso biológico, psicológico e sociológico, crescendo na prática do bem e na vivência da paz, na construção da vida e na criação do amor.
Homens e mulheres abrem-se a novas possibilidades, seguem tendências alternativas em seus caminhos e optam por estradas renovadoras de suas escolhas e libertadoras de sua liberdade feliz.
Globalizada, a humanidade se aproxima mais de Deus, o Senhor, seu Criador, Autor da Vida.
Globalizante, ela junta-se e se une aos seus semelhantes, aos pobres e menos favorecidos, trabalhando na sua emergência social, na sua emancipação política e na sua sustentabilidade econômica, comprometendo-se responsavel e respeitosamente com as novas atividades naturais, culturais e ambientais, destruindo as tentativas de guerra, maldade e violência, e praticando a fraternidade, a solidariedade e a generosidade.
Globalizadora, ela abraça a todos e cada um com otimismo e positivismo, com auto-estima e alto-astral, animando os pobres, motivando os sofredores e incentivando os trabalhadores na busca de melhores condições e relações de vida, saúde, trabalho e educação para todos.
Esta a Sociedade do Conhecimento.
3. Por um novo Modelo de Ciência
Parece-nos impossível o modo como se faz ciência hoje em dia, difícil de se suportar quando a experiência real, atual e histórica da prática cotidiana está a exigir um novo Modelo Científico aberto, renovado e liberto de seus próprios mitos, preconceitos e superstições cujos obstáculos mentais bloqueiam o verdadeiro trabalho, esforço e empenho científico de acordo com sua realidade hipotética, experimental, indutiva e dedutiva, intuicional, intencional, objetiva, metódica, sistemática, estrutural, metodológica, reflexiva, racional, real e atual.
Observamos que o novo Modelo Científico a se buscar deve basear-se em princípios relacionados substancialmente com:
1) O Conhecimento verdadeiramente possível
2) O Discernimento realmente global e diferencial
3) A Orientação moral e ética
4) A Luz da espiritualidade vivencial
A partir destes 4 princípios fundamentais podemos construir um novo estatuto ou paradigma de Ciência cujo Modelo possa se orientar conforme o seguinte caminho estratégico:
a) a Ciência das tendências
b) a Ciência das possibilidades
c) a Ciência das probabilidades
d) a Ciência das viabilidades
e) a Ciência das previsibilidades
f) a Ciência do futuro ou do amanhã
Pois então o Modelo Científico proposto aqui e agora por nós deve sair radicalnebte e fugir determinadamente da dependência apenas da matéria, de suas circunstâncias físicas e sensíveis, de sua situação somente temporal e espacial, de seus condicionamentos históricos, de tempo e lugar, de suas relações e relacionamentos condicionados local, regional e globalmente.
Desejamos que a Nova Ciência supere os limites do tempo e da história, ultrapasse a realidade do corpo material e transcenda as fronteiras da morte, do apego à matéria isolada e suas dimensões físicas, sensíveis e experienciais.
Seguindo os mesmos critérios científicos tradicionais, vistos acima, abrir-se desde agora a uma nova mentalidade cultural, com olhar acima dos limites dos preconceitos, tendo assim uma visão da realidade mais apurada, lógica, clara, lúcida, evidente e luminosa, capaz de buscar o bem e a paz, abraçar o amor e a vida, beijar a verdade, o direito e a justiça, em benefício de todos e cada um dos agentes sociais, políticos e econômicos, ou membros, participantes e comungantes destas sociedades humanas inseridas neste mundo em que vivemos.
Buscamos uma Ciência comprometida, respeitosa e responsável.
Queremos uma Nova Ciência que deixe Deus existir!
4. As condições de possibilidade do conhecimento verdadeiramente possível
A obtenção do conhecimento é resultado de atividades desenvolvidas pelo pensamento que, auxiliado pelo discernimento, seleciona o conteúdo essencial que se transformará em repertório cultural, conhecimento quantitativo e qualitativo, globalizado e diferenciado, racional e real, inteligível e experimental, mental e social, intencional e espiritual.
Esse conteúdo de conhecimento, como disse, precisa ser selecionado, adquirido diferencialmente ainda que se mantenha sua visão globalizada, construido portanto ao lado da capacidade intelectual do ser humano de saber fazer a diferença devida entre o que pode ou não ser conhecido, optando pois por material substancial no qual se privilegie o bom, certo e melhor conteúdo cultural, ignorando-se de fato idéias aberrantes e desviantes, alienadas e preconceituosas, corrompidas e supersticiosas, trabalhando deste modo a nossa racionalidade pensante e discernente de forma a se produzir, obter ou adquirir conteúdos essenciais de conhecimento identificados com o bom comportamento moral e ético de seus agentes educacionais e comprometendo-se ao mesmo tempo com respeito e responsabilidade com uma espiritualidade virtuosa cujas atividades, operações e exercícios reais, racionais, conscientes e experimentais colaborem verdadeiramente para uma sociedade presente e futura mais fraterna e solidária, globalmente organizada, racionalmente ordenada e eticamente disciplinada.
5. Por uma Nova Mentalidade Cultural
Abrir-se ao Novo, renovar as mentalidades e libertar-se de preconceitos e superstições, criando liberdade com responsabilidade, respeito pessoal e interpessoal, compromisso social, cultural e ambiental, política consciente com cidadania séria e responsável, prosperidade no trabalho construtor de novas tendências e possibilidades, superação de limites naturais e obstáculos culturais, transcendência de limitações de tempo e espaço, respeito às diferenças, compreensão de detalhes e valorização das boas e pequenas coisas, progresso material e espiritual, evolução de corporeidades, mentalidades e espiritualidades, crescimento de oportunidades e alternativas de trabalho estável, qualidade de saúde e bom desempenho na educação, desenvolvimento sustentável onde o presente garanta um futuro promissor, respeitável e admirável, compromisso com o bem-comum da sociedade e o bem-estar de indivíduos e pessoas, grupos de trabalho, associação de trabalhadores e comunidade de moradores, sociedades desenvolvidas e coletividades emergentes e em desenvolvimento.
Urge criar a novidade permanente na rua, no trabalho, na família, no cotidiano da nossa vida, no dia-a-dia da sociedade, na realidade concreta da experiência diária.
Abertura, renovação e libertação são o caminho certo para uma sociedade livre e feliz no presente e no futuro da humanidade neste mundo em que vivemos cultura do bem e da paz se façam presentes.
6) Educação Libertadora
Libertar-se de quê ? Libertar-se de prisões... Prisões preconceituosas, supersticiosas, ideológicas, epistemológicas. Libertar-se de bloqueios mentais. Libertar-se de irracionalidades, mitos(crenças), prisões imaginárias. Libertar-se, renovar-se, abrir-se ao conhecimento. Educar para o conhecimento. Conhecer a verdade possível. Educar para a liberdade. Libertar-se das prisões irracionais. Educar para a responsabilidade.Responsabilizar-se pessoal e socialmente. Educar para o respeito. Respeito a Deus, a si e aos outros. AEducação libertadora visa: a)conhecer a verdade b) libertar-se de prisões c) Respeitar. Educar o corpo, a mente e o espírito. Objetivos principais da Educação libertadora: a) libertar-se de prisões corporais, mentais e espirituais b) conhecer a verdade possível c) Responsabilizar-se pessoal e socialmente d) Respeitar a Deus, a si e aos outros.Ensinar o conhecimento, ensinar a verdade, ensinar a liberdade, ensinar a responsabilidade, ensinar o respeito. Esta é a base fundamental da Educação libertadora. O resto é conseqüência. Libertar-se, renovar-se, abrir-se à liberdade feliz.
7. Pensar e Conhecer
A Imaginação Criadora
Um Complexo de possibilidades
Quando a Imaginação se une ao pensamento e ao conhecimento verdadeiramente possível, um complexo de possibilidades se cria, se articula e se desenvolve produzindo novos conteúdos de conhecimento, novas metodologias de pensar e refletir, novas maneiras de criar e imaginar o que possa ser a realidade.
A Experiência real cotidiana é um fluxo fértil de conhecimentos que o pensamento reflexivo em união com sua capacidade criadora e criativa imagina elaborar, propiciando saúde mental e bem-estar racional e real, melhores condições de vida, trabalho, saúde e educação, o que resulta de fato em uma sociedade bem desenvolvida do ponto de vista ético, material e espiritual.
Com efeito, viabilizam-se deste modo a política do bem-comum social e coletivo, a economia do sucesso e da prosperidade, a sociedade da saúde pessoal e bem-estar popular e comunitário, a cultura do bem e da paz, do amor e da vida, a ética do respeito e da responsabilidade, o desejo real da liberdade e da felicidade, a prática da boa consciência, do juizo e bom-senso, o desenvolvimento da fraternidade e da solidariedade, a evolução da matéria e do espírito, o progresso fisico, mental e espiritual.
Tal complexo de possibilidades pois é consequência do esforço, empenho e trabalho interativo, integrado e compartilhado exercidos ao mesmo tempo pela boa imaginação, o bom pensamento e o bom conhecimento.
A partir de então, bons resultados se alcançam, novas oportunidades se abrem, outras alternativas se revelam.
A Humanidade pode assim crescer, progredir, evoluir e se desenvolver bem e para melhor, oferecendo a todos e a cada um dos humanos boa qualidade de vida, ótimo estado de saúde individual e coletiva, excelente desempenho social, político e econômico, e perfeito condicionamento biológico, psicológico e sociológico.
8. Preconceitos mentais e
Superstições religiosas
Obstáculos ao Conhecimento
Barreiras Educacionais
A Boa Educação exige abertura ao diálogo, que destrói os preconceitos; renovação interior, que supera a ignorância; e libertação ideológica, que vence as superstições.
Educar bem significa desenvolver o conhecimento, favorecer a ética e possibilitar a evolução espiritual dos esrudantes.
Seguindo tal Trilogia Pedagógica - ética, conhecimento e espiritualidade – observa-se no processo educacional um perfeito crescimento físico e mental por parte dos estudantes, uma maior conscientização de seu papel social, político e econômico dentro da sociedade, um melhor progresso na obtenção do conteúdo disciplinar e seu aproveitamento didático, desenvolvendo assim atividades artísticas, esportivas e recreativas capazes de fazê-los evoluir vocacional e profissionalmente, qualificando-os na produção de pensamentos e conhecimentos, aumentando sua auto-estima, elevando seu astral, reabrindo seus talentos e carismas específicos, renovando sua vida interior e exterior e revolucionando suas práticas sociais e suas vivências existenciais, ajudando então no desenvolvimento real, natural e racional do ambiente social em que estão inseridos.
Superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos bloqueadores da evolução pedagógica e do desenvolvimento educacional devem ser os objetivos finais da boa prática de ensino-aprendizagem para a qual contribuem eficazmente o exercício interativo dos alunos e alunas, sua cooperação mútua, sua colaboração compartilhada, a integração de atividades estudantis, seu exercício animador, motivador e incentivador do bom relacionamento entre os membros mobilizadores das operações escolares, tais como estudantes, professores, inspetores, coordenadores, diretor, funcionários da escola e a comunidade local de moradores e trabalhadores ao redor da mesma escola.
Esta é a Educação Libertadora que todos nós desejamos realizadora da Escola do Futuro cujas características podem ser observadas na articulação desta mesma Pedagogia da Liberdade.
9) O Processo de Formação
da Consciência Pensante
O Movimento de construção da consciência que pensa é realizado por 6 momentos, descritos a seguir: a) Consciência ingênua: é a consciência original, ainda carregada de preconceitos e superstições, confusão mental, cheia de bloqueios e obstáculos ao conhecimento. b) Consciência crítica: é a consciência problemática, cheia de perguntas, que passa por etapas de questionamento e interrogações. c) Consciência dialética: é a consciência antitética, que percorre o seu caminho através de contrários e contradições, construindo assim novas idéias, novas teorias e novas ideologias. TESE > ANTÍTESE > SÍNTESE d) Consciência Insofismática: é a consciência certa, autêntica e verdadeira, que, ao construir o conhecimento, rejeita erros, dúvidas e incertezas, mostrando-se fiel ao conhecimento da verdade. e) Consciência Eustática: é a consciência fundamental, que, em seu caminho, busca não só a verdade, como também, e mais ainda, o fundamento da verdade. f) Consciência Nua: é a consciência global, total, integral, sem roupas, ou seja, sem bloqueios e obstáculos, sem preconceitos e superstições, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível. Tal processo de formação da consciência pensante acontece na Arte, Ciência, Filosofia, História, Moral e Religião. Na Arte (Desenho, Música, Literatura, Pintura, Escultura e Arquitetura). Na Ciência ( Astronomia, Matemática, Física, Química, Biologia e Informática ). Na Filosofia (Lógica, Ontologia/Metafísica, Ética, Estética, Epistemologia, Axiologia, Fenomenologia e Hermenêutica). Na História (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Na Moral (verdade, liberdade, felicidade, bondade, justiça, direito, respeito e responsabilidade). Na Religião ( Deus, o Senhor, oração, adoração, fé, obras, transcendência, imortalidade, eternidade, silêncio e testemunho ).
10. A Genética Global
A Origem, construção e desenvolvimento
do processo de globalização universal
no seio da humanidade
O Mundo moderno cuja característica mais fundamental é o movimento de globalização que o envolve, tem nesse aspécto
real e atual, histórico e temporal, local, regional e global, do qual participam e com o qual comungam todas as sociedades humanas, com seus grupos, indivíduos e comunidades, trabalhando no seu dia a dia, lutando por melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, batalhando por maiores oportunidades de estudo e emprego, combatendo o bom combate do bem, para isso abraçando uma nova e permanente cultura da paz e de justiça, e também uma nova mentalidade de não-violência, de não-agressão, de não-divisão, de não-exclusão e de não-marginalização, sem as quais é impossível gerar amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, novas e boas idéias com conteúdo de conhecimento de qualidade, uma ética baseada no respeito interpessoal, interativo e compartilhado, e na responsabilidade social, cultural e ambiental, uma nova e importante espiritualidade natural que tenha como princípio
original Aquele que é o Fundamento de todos os fundamentos, a partir de Quem se deve gerar, processar e buscar o verdadeiro progresso, sua ordem, disciplina e organização, do que designamos como Bio-Eustática e sua insofismática crítica com funções dialéticas que a acompanha. Tal é a Genética Global que a Bio-Eustática procura compreender, de onde articula arte e religião, ciência e tecnologia, filosofia e história, ética e espiritualidade, desejando assim tornar o ser humano em geral emergente e ascendente socialmente, emancipado politicamente e evoluido econômica e financeiramente. Deste modo, a estrutura da sociedade e seu sistema de comunidades, e todo o conjunto da humanidade, caminharão continuamente crescendo material e espiritualmente. Esse movimento globalizador das sociedades contemporâneas, com seu fluxo de possibilidades e seu complexo de alternativas e oportunidades, processando o tempo e a história com culturas novas e tradicionais ricas em repertório de conhecimentos, trabalhando cotidianamente no sustento da família, lutando pelo pão de cada dia, sempre despertando novas vocações e formando novas profissões, descobrindo novos talentos, satisfazendo ao mesmo tempo seus desejos humanos e suas necessidades naturais, tudo isso, enfim, identifica a dinâmica da globalização cujo motor, origem e princípio certamente são o homem e a mulher, dependentes é claro de uma Luz Superior e de uma Força Suprema a que chamamos de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
11. Identidade Global
Propriedades específicas que caracterizam o processo dinâmico da globalização
Eis pois os elementos constituidores da globalização hoje, aqui e agora, neste mundo em que vivemos:
a) Intercâmbio cultural
b) Interatividade social, política e econômica
c) Compartilhamento de idéias e conhecimentos
d) Interdependência humana e natural
e) Polivalência científica e tecnológica
f) Multiplicidade racional, consciente e inteligente
g) Pluralidade artística e religiosa
h) Diversidade ideológica e psicológica
i) Variedade histórica e filosófica
j) Alteridade moral, material e espiritual
k) Projetos de generosidade, fraternidade e solidariedade
l) Cultura do bem e da paz, do amor e da vida
m) Mentalidade de não-violência, de não-crueldade e de não-agressividade
n) Movimento permanente de abertura, renovação e libertação interior e exterior
o) Processo histórico e temporal, real e atual, local, regional e global, de construção progressiva de melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação para todos
p) Evolução mental, corporal e espiritual
q) Superação crescente de limites, como os preconceitos e superstições
r) Imanência temporal e transcendência espiritual
s) Emergência social, emancipação política e crescimento econômico e financeiro
t) Ética baseada no respeito e na responsabilidade, na liberdade e na felicidade
u) Produção constante de novas possibilidades de conhecimento, sentimento e comportamento
v) Mobilização social e política, moral, cultural e espiritual por parte das populações desenvolvidas e em desenvolvimento
w) Maior e melhor conscientização social, coletiva e comunitária
x) Enfraquecimento das injustiças sociais e diminuição da pobreza, da miséria, da exclusão e da marginalização
y) Amor, respeito e valorização de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida
z) Tendências presentes e futuras de eternização da vida e da existência humana e natural, com urgente, emergente e ascendente respeito ao meio-ambiente, compreensão de suas forças naturais e poderes ecológicos, entendimento de sua importância para a vida da humanidade, do universo e da natureza criada
12. Globalizar
Fenômenos Globais
O Ato de Globalizar significa a nova estrutura sistemática mundial agora em vigor, com seus caracteres globais e diferenciais, sua nova mentalidade cultural, sua diferente opção pela fraternidade e a solidariedade, pela consciência social, coletiva e comunitária, sem ignorar as particularidades e detalhes de cada situação humana e natural, seus desejos de interatividade, compartilhamento de idéias e conhecimentos, seu intercâmbio de culturas e mentalidades diversas, sua polivalência ética e sua pluralidade espiritual, sua multiplicidade artística e religiosa, moral e filosófica, científica e tecnológica, temporal e histórica, social, política e econômica. Esses fenômenos reais e atuais da globalização indicam suas tendências futuras e seu fluxo de possibilidades, seu complexo de alternativas e oportunidades para todos e cada um, o que manifesta o novo conceito de sociedade humana onde sua unidade e diversidade trabalham juntas e unidas em torno do progresso material e espiritual de seu povo, seu crescimento econômico e financeiro, sua emergência social e sua emancipação política, sua evolução física e mental e seu desenvolvimento cada vez mais e melhor ordenado, disciplinado e organizado, identificando o reflexo da inteligência humana proporcionando soluções para os seus problemas, respostas positivas e otimistas para as suas dúvidas e incertezas vivenciais e existenciais, em um compromisso radical e responsável com a experiência real cotidiana. De fato, globalizar tem o sentido de cair na real, interagir com as pessoas, relacionar-se necessariamente com a problemática da vida, dentro de uma condição e relação interdependentes, como se realmente nós dependêssemos uns dos outros, característica essa que é um fenômeno bem próprio da globalização. Sim, somos dependentes uns dos outros. Precisamos, temos necessidade de intercâmbios culturais e sociais, políticos e econômicos, temporais e históricos, reais e atuais, locais, regionais e globais. Tudo isso representa o caráter personalizado da globalização. Essa é a sua cara, O seu Eu Global. A sua consciência de globalidades e diferenças. A sua razão detalhada e universalmente inteligente. A sua Mente Cósmica, natural, ambiental e ecológica. A sua Racionalidade real ou a sua Realidade racional. A sua experiência das ordens humanas e naturais, suas leis hierárquicas, institucionais e constitucionais, seu direito legal e legítimo. Tal o sentido da Globalidade Diferencial que caracteriza o mundo moderno. Eis pois o que significa globalizar.
13. Interatividade Global
Parece que o mundo atual se transformou em uma rede de interações complexamente disponibilizadas, onde se compartilham através de suas diversas regiões e localidades historicamente definidas e temporalmente determinadas espalhadas pelo Globo conhecimentos ricamente produzidos, relacionamentos eticamente bem ou mal orientados e comportamentos espiritualmente fracos e fortes, possibilitando ora boas ou más relações sociais e culturais, políticas e econômicas, intercâmbios de pessoas e interdependências de grupos e indivíduos, interagindo assim uns com os outros, a partir de suas diferenças interpessoais e ideais coletivos, tendo em vista a construção de um mundo melhor, em que as sociedades humanas, naturalmente constituidas e culturalmente desenvolvidas, possam usufruir dos benefícios de uma boa saúde física e mental, e de um ótimo bem-estar material e espiritual, todos enfim trabalhando em favor de uma humanidade mais feliz e pacífica, não-violenta e sem agressividade, mais ordeira e fraterna, mais livre e solidária, mais amiga e generosa, que propicie sempre o bem para os seus, habitantes da natureza criada e do universo sem limites.
Esse processo interativo caracteriza a globalização que vemos hoje.
1. Conceito de Globalização
Movimento articulador de unidades moleculares, visando a integração absoluta das partes com o seu todo.
Processamento celular ou molecular onde se caminha a curto, médio e longo prazos para uma completa totalização e generalização das partes relativas ao seu todo.
Cozinhamento singular, particular e geral, em que, passo-a-passo, as partes se integram, totalizam e generalizam em referência ao todo.
Caminhada, rápida ou lenta, de transformação das partes em um todo, a partir da locomoção de células, moléculas ou partículas integradas, tendo em vista constituir um campo universal de discurso.
2 . Globalização
A Explosão do Conhecimento
Observamos atualmente no mundo inteiro uma verdadeira Revolução do Conhecimento, que explodiu causando maior bem-estar às pessoas e melhor qualidade de saúde, trabalho e educação a todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, proporcionando igualmente uma mais elevada consciência política, compromisso social, cultural e ambiental, aumento qualificativo do nível econômico e financeiro das populações mundiais tanto na Europa e América como também na Ásia, África e Oceania.
Os Povos e Nações do Globo Terrestre parecem crescer na sua conscientização maior e melhor dos problemas e dificuldades de suas regiões e na busca de respostas e soluções para estas contrariedades e controvérsias históricas, temporais, reais e atuais.
Sua conscientização maior e melhor favorece sua renovação interior e sua libertação exterior, viabilizando para suas comunidades, grupos e indivíduos de suas coletividades grande evolução material e espiritual, enorme desenvolvimento político, social e econômico, elevado progresso biológico, psicológico e sociológico, crescendo na prática do bem e na vivência da paz, na construção da vida e na criação do amor.
Homens e mulheres abrem-se a novas possibilidades, seguem tendências alternativas em seus caminhos e optam por estradas renovadoras de suas escolhas e libertadoras de sua liberdade feliz.
Globalizada, a humanidade se aproxima mais de Deus, o Senhor, seu Criador, Autor da Vida.
Globalizante, ela junta-se e se une aos seus semelhantes, aos pobres e menos favorecidos, trabalhando na sua emergência social, na sua emancipação política e na sua sustentabilidade econômica, comprometendo-se responsavel e respeitosamente com as novas atividades naturais, culturais e ambientais, destruindo as tentativas de guerra, maldade e violência, e praticando a fraternidade, a solidariedade e a generosidade.
Globalizadora, ela abraça a todos e cada um com otimismo e positivismo, com auto-estima e alto-astral, animando os pobres, motivando os sofredores e incentivando os trabalhadores na busca de melhores condições e relações de vida, saúde, trabalho e educação para todos.
Esta a Sociedade do Conhecimento.
3. Por um novo Modelo de Ciência
Parece-nos impossível o modo como se faz ciência hoje em dia, difícil de se suportar quando a experiência real, atual e histórica da prática cotidiana está a exigir um novo Modelo Científico aberto, renovado e liberto de seus próprios mitos, preconceitos e superstições cujos obstáculos mentais bloqueiam o verdadeiro trabalho, esforço e empenho científico de acordo com sua realidade hipotética, experimental, indutiva e dedutiva, intuicional, intencional, objetiva, metódica, sistemática, estrutural, metodológica, reflexiva, racional, real e atual.
Observamos que o novo Modelo Científico a se buscar deve basear-se em princípios relacionados substancialmente com:
1) O Conhecimento verdadeiramente possível
2) O Discernimento realmente global e diferencial
3) A Orientação moral e ética
4) A Luz da espiritualidade vivencial
A partir destes 4 princípios fundamentais podemos construir um novo estatuto ou paradigma de Ciência cujo Modelo possa se orientar conforme o seguinte caminho estratégico:
a) a Ciência das tendências
b) a Ciência das possibilidades
c) a Ciência das probabilidades
d) a Ciência das viabilidades
e) a Ciência das previsibilidades
f) a Ciência do futuro ou do amanhã
Pois então o Modelo Científico proposto aqui e agora por nós deve sair radicalnebte e fugir determinadamente da dependência apenas da matéria, de suas circunstâncias físicas e sensíveis, de sua situação somente temporal e espacial, de seus condicionamentos históricos, de tempo e lugar, de suas relações e relacionamentos condicionados local, regional e globalmente.
Desejamos que a Nova Ciência supere os limites do tempo e da história, ultrapasse a realidade do corpo material e transcenda as fronteiras da morte, do apego à matéria isolada e suas dimensões físicas, sensíveis e experienciais.
Seguindo os mesmos critérios científicos tradicionais, vistos acima, abrir-se desde agora a uma nova mentalidade cultural, com olhar acima dos limites dos preconceitos, tendo assim uma visão da realidade mais apurada, lógica, clara, lúcida, evidente e luminosa, capaz de buscar o bem e a paz, abraçar o amor e a vida, beijar a verdade, o direito e a justiça, em benefício de todos e cada um dos agentes sociais, políticos e econômicos, ou membros, participantes e comungantes destas sociedades humanas inseridas neste mundo em que vivemos.
Buscamos uma Ciência comprometida, respeitosa e responsável.
Queremos uma Nova Ciência que deixe Deus existir!
4. As condições de possibilidade do conhecimento verdadeiramente possível
A obtenção do conhecimento é resultado de atividades desenvolvidas pelo pensamento que, auxiliado pelo discernimento, seleciona o conteúdo essencial que se transformará em repertório cultural, conhecimento quantitativo e qualitativo, globalizado e diferenciado, racional e real, inteligível e experimental, mental e social, intencional e espiritual.
Esse conteúdo de conhecimento, como disse, precisa ser selecionado, adquirido diferencialmente ainda que se mantenha sua visão globalizada, construido portanto ao lado da capacidade intelectual do ser humano de saber fazer a diferença devida entre o que pode ou não ser conhecido, optando pois por material substancial no qual se privilegie o bom, certo e melhor conteúdo cultural, ignorando-se de fato idéias aberrantes e desviantes, alienadas e preconceituosas, corrompidas e supersticiosas, trabalhando deste modo a nossa racionalidade pensante e discernente de forma a se produzir, obter ou adquirir conteúdos essenciais de conhecimento identificados com o bom comportamento moral e ético de seus agentes educacionais e comprometendo-se ao mesmo tempo com respeito e responsabilidade com uma espiritualidade virtuosa cujas atividades, operações e exercícios reais, racionais, conscientes e experimentais colaborem verdadeiramente para uma sociedade presente e futura mais fraterna e solidária, globalmente organizada, racionalmente ordenada e eticamente disciplinada.
5. Por uma Nova Mentalidade Cultural
Abrir-se ao Novo, renovar as mentalidades e libertar-se de preconceitos e superstições, criando liberdade com responsabilidade, respeito pessoal e interpessoal, compromisso social, cultural e ambiental, política consciente com cidadania séria e responsável, prosperidade no trabalho construtor de novas tendências e possibilidades, superação de limites naturais e obstáculos culturais, transcendência de limitações de tempo e espaço, respeito às diferenças, compreensão de detalhes e valorização das boas e pequenas coisas, progresso material e espiritual, evolução de corporeidades, mentalidades e espiritualidades, crescimento de oportunidades e alternativas de trabalho estável, qualidade de saúde e bom desempenho na educação, desenvolvimento sustentável onde o presente garanta um futuro promissor, respeitável e admirável, compromisso com o bem-comum da sociedade e o bem-estar de indivíduos e pessoas, grupos de trabalho, associação de trabalhadores e comunidade de moradores, sociedades desenvolvidas e coletividades emergentes e em desenvolvimento.
Urge criar a novidade permanente na rua, no trabalho, na família, no cotidiano da nossa vida, no dia-a-dia da sociedade, na realidade concreta da experiência diária.
Abertura, renovação e libertação são o caminho certo para uma sociedade livre e feliz no presente e no futuro da humanidade neste mundo em que vivemos cultura do bem e da paz se façam presentes.
6) Educação Libertadora
Libertar-se de quê ? Libertar-se de prisões... Prisões preconceituosas, supersticiosas, ideológicas, epistemológicas. Libertar-se de bloqueios mentais. Libertar-se de irracionalidades, mitos(crenças), prisões imaginárias. Libertar-se, renovar-se, abrir-se ao conhecimento. Educar para o conhecimento. Conhecer a verdade possível. Educar para a liberdade. Libertar-se das prisões irracionais. Educar para a responsabilidade.Responsabilizar-se pessoal e socialmente. Educar para o respeito. Respeito a Deus, a si e aos outros. AEducação libertadora visa: a)conhecer a verdade b) libertar-se de prisões c) Respeitar. Educar o corpo, a mente e o espírito. Objetivos principais da Educação libertadora: a) libertar-se de prisões corporais, mentais e espirituais b) conhecer a verdade possível c) Responsabilizar-se pessoal e socialmente d) Respeitar a Deus, a si e aos outros.Ensinar o conhecimento, ensinar a verdade, ensinar a liberdade, ensinar a responsabilidade, ensinar o respeito. Esta é a base fundamental da Educação libertadora. O resto é conseqüência. Libertar-se, renovar-se, abrir-se à liberdade feliz.
7. Pensar e Conhecer
A Imaginação Criadora
Um Complexo de possibilidades
Quando a Imaginação se une ao pensamento e ao conhecimento verdadeiramente possível, um complexo de possibilidades se cria, se articula e se desenvolve produzindo novos conteúdos de conhecimento, novas metodologias de pensar e refletir, novas maneiras de criar e imaginar o que possa ser a realidade.
A Experiência real cotidiana é um fluxo fértil de conhecimentos que o pensamento reflexivo em união com sua capacidade criadora e criativa imagina elaborar, propiciando saúde mental e bem-estar racional e real, melhores condições de vida, trabalho, saúde e educação, o que resulta de fato em uma sociedade bem desenvolvida do ponto de vista ético, material e espiritual.
Com efeito, viabilizam-se deste modo a política do bem-comum social e coletivo, a economia do sucesso e da prosperidade, a sociedade da saúde pessoal e bem-estar popular e comunitário, a cultura do bem e da paz, do amor e da vida, a ética do respeito e da responsabilidade, o desejo real da liberdade e da felicidade, a prática da boa consciência, do juizo e bom-senso, o desenvolvimento da fraternidade e da solidariedade, a evolução da matéria e do espírito, o progresso fisico, mental e espiritual.
Tal complexo de possibilidades pois é consequência do esforço, empenho e trabalho interativo, integrado e compartilhado exercidos ao mesmo tempo pela boa imaginação, o bom pensamento e o bom conhecimento.
A partir de então, bons resultados se alcançam, novas oportunidades se abrem, outras alternativas se revelam.
A Humanidade pode assim crescer, progredir, evoluir e se desenvolver bem e para melhor, oferecendo a todos e a cada um dos humanos boa qualidade de vida, ótimo estado de saúde individual e coletiva, excelente desempenho social, político e econômico, e perfeito condicionamento biológico, psicológico e sociológico.
8. Preconceitos mentais e
Superstições religiosas
Obstáculos ao Conhecimento
Barreiras Educacionais
A Boa Educação exige abertura ao diálogo, que destrói os preconceitos; renovação interior, que supera a ignorância; e libertação ideológica, que vence as superstições.
Educar bem significa desenvolver o conhecimento, favorecer a ética e possibilitar a evolução espiritual dos esrudantes.
Seguindo tal Trilogia Pedagógica - ética, conhecimento e espiritualidade – observa-se no processo educacional um perfeito crescimento físico e mental por parte dos estudantes, uma maior conscientização de seu papel social, político e econômico dentro da sociedade, um melhor progresso na obtenção do conteúdo disciplinar e seu aproveitamento didático, desenvolvendo assim atividades artísticas, esportivas e recreativas capazes de fazê-los evoluir vocacional e profissionalmente, qualificando-os na produção de pensamentos e conhecimentos, aumentando sua auto-estima, elevando seu astral, reabrindo seus talentos e carismas específicos, renovando sua vida interior e exterior e revolucionando suas práticas sociais e suas vivências existenciais, ajudando então no desenvolvimento real, natural e racional do ambiente social em que estão inseridos.
Superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos bloqueadores da evolução pedagógica e do desenvolvimento educacional devem ser os objetivos finais da boa prática de ensino-aprendizagem para a qual contribuem eficazmente o exercício interativo dos alunos e alunas, sua cooperação mútua, sua colaboração compartilhada, a integração de atividades estudantis, seu exercício animador, motivador e incentivador do bom relacionamento entre os membros mobilizadores das operações escolares, tais como estudantes, professores, inspetores, coordenadores, diretor, funcionários da escola e a comunidade local de moradores e trabalhadores ao redor da mesma escola.
Esta é a Educação Libertadora que todos nós desejamos realizadora da Escola do Futuro cujas características podem ser observadas na articulação desta mesma Pedagogia da Liberdade.
9) O Processo de Formação
da Consciência Pensante
O Movimento de construção da consciência que pensa é realizado por 6 momentos, descritos a seguir: a) Consciência ingênua: é a consciência original, ainda carregada de preconceitos e superstições, confusão mental, cheia de bloqueios e obstáculos ao conhecimento. b) Consciência crítica: é a consciência problemática, cheia de perguntas, que passa por etapas de questionamento e interrogações. c) Consciência dialética: é a consciência antitética, que percorre o seu caminho através de contrários e contradições, construindo assim novas idéias, novas teorias e novas ideologias. TESE > ANTÍTESE > SÍNTESE d) Consciência Insofismática: é a consciência certa, autêntica e verdadeira, que, ao construir o conhecimento, rejeita erros, dúvidas e incertezas, mostrando-se fiel ao conhecimento da verdade. e) Consciência Eustática: é a consciência fundamental, que, em seu caminho, busca não só a verdade, como também, e mais ainda, o fundamento da verdade. f) Consciência Nua: é a consciência global, total, integral, sem roupas, ou seja, sem bloqueios e obstáculos, sem preconceitos e superstições, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível. Tal processo de formação da consciência pensante acontece na Arte, Ciência, Filosofia, História, Moral e Religião. Na Arte (Desenho, Música, Literatura, Pintura, Escultura e Arquitetura). Na Ciência ( Astronomia, Matemática, Física, Química, Biologia e Informática ). Na Filosofia (Lógica, Ontologia/Metafísica, Ética, Estética, Epistemologia, Axiologia, Fenomenologia e Hermenêutica). Na História (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Na Moral (verdade, liberdade, felicidade, bondade, justiça, direito, respeito e responsabilidade). Na Religião ( Deus, o Senhor, oração, adoração, fé, obras, transcendência, imortalidade, eternidade, silêncio e testemunho ).
10. A Genética Global
A Origem, construção e desenvolvimento
do processo de globalização universal
no seio da humanidade
O Mundo moderno cuja característica mais fundamental é o movimento de globalização que o envolve, tem nesse aspécto
real e atual, histórico e temporal, local, regional e global, do qual participam e com o qual comungam todas as sociedades humanas, com seus grupos, indivíduos e comunidades, trabalhando no seu dia a dia, lutando por melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, batalhando por maiores oportunidades de estudo e emprego, combatendo o bom combate do bem, para isso abraçando uma nova e permanente cultura da paz e de justiça, e também uma nova mentalidade de não-violência, de não-agressão, de não-divisão, de não-exclusão e de não-marginalização, sem as quais é impossível gerar amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, novas e boas idéias com conteúdo de conhecimento de qualidade, uma ética baseada no respeito interpessoal, interativo e compartilhado, e na responsabilidade social, cultural e ambiental, uma nova e importante espiritualidade natural que tenha como princípio
original Aquele que é o Fundamento de todos os fundamentos, a partir de Quem se deve gerar, processar e buscar o verdadeiro progresso, sua ordem, disciplina e organização, do que designamos como Bio-Eustática e sua insofismática crítica com funções dialéticas que a acompanha. Tal é a Genética Global que a Bio-Eustática procura compreender, de onde articula arte e religião, ciência e tecnologia, filosofia e história, ética e espiritualidade, desejando assim tornar o ser humano em geral emergente e ascendente socialmente, emancipado politicamente e evoluido econômica e financeiramente. Deste modo, a estrutura da sociedade e seu sistema de comunidades, e todo o conjunto da humanidade, caminharão continuamente crescendo material e espiritualmente. Esse movimento globalizador das sociedades contemporâneas, com seu fluxo de possibilidades e seu complexo de alternativas e oportunidades, processando o tempo e a história com culturas novas e tradicionais ricas em repertório de conhecimentos, trabalhando cotidianamente no sustento da família, lutando pelo pão de cada dia, sempre despertando novas vocações e formando novas profissões, descobrindo novos talentos, satisfazendo ao mesmo tempo seus desejos humanos e suas necessidades naturais, tudo isso, enfim, identifica a dinâmica da globalização cujo motor, origem e princípio certamente são o homem e a mulher, dependentes é claro de uma Luz Superior e de uma Força Suprema a que chamamos de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
11. Identidade Global
Propriedades específicas que caracterizam o processo dinâmico da globalização
Eis pois os elementos constituidores da globalização hoje, aqui e agora, neste mundo em que vivemos:
a) Intercâmbio cultural
b) Interatividade social, política e econômica
c) Compartilhamento de idéias e conhecimentos
d) Interdependência humana e natural
e) Polivalência científica e tecnológica
f) Multiplicidade racional, consciente e inteligente
g) Pluralidade artística e religiosa
h) Diversidade ideológica e psicológica
i) Variedade histórica e filosófica
j) Alteridade moral, material e espiritual
k) Projetos de generosidade, fraternidade e solidariedade
l) Cultura do bem e da paz, do amor e da vida
m) Mentalidade de não-violência, de não-crueldade e de não-agressividade
n) Movimento permanente de abertura, renovação e libertação interior e exterior
o) Processo histórico e temporal, real e atual, local, regional e global, de construção progressiva de melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação para todos
p) Evolução mental, corporal e espiritual
q) Superação crescente de limites, como os preconceitos e superstições
r) Imanência temporal e transcendência espiritual
s) Emergência social, emancipação política e crescimento econômico e financeiro
t) Ética baseada no respeito e na responsabilidade, na liberdade e na felicidade
u) Produção constante de novas possibilidades de conhecimento, sentimento e comportamento
v) Mobilização social e política, moral, cultural e espiritual por parte das populações desenvolvidas e em desenvolvimento
w) Maior e melhor conscientização social, coletiva e comunitária
x) Enfraquecimento das injustiças sociais e diminuição da pobreza, da miséria, da exclusão e da marginalização
y) Amor, respeito e valorização de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida
z) Tendências presentes e futuras de eternização da vida e da existência humana e natural, com urgente, emergente e ascendente respeito ao meio-ambiente, compreensão de suas forças naturais e poderes ecológicos, entendimento de sua importância para a vida da humanidade, do universo e da natureza criada
12. Globalizar
Fenômenos Globais
O Ato de Globalizar significa a nova estrutura sistemática mundial agora em vigor, com seus caracteres globais e diferenciais, sua nova mentalidade cultural, sua diferente opção pela fraternidade e a solidariedade, pela consciência social, coletiva e comunitária, sem ignorar as particularidades e detalhes de cada situação humana e natural, seus desejos de interatividade, compartilhamento de idéias e conhecimentos, seu intercâmbio de culturas e mentalidades diversas, sua polivalência ética e sua pluralidade espiritual, sua multiplicidade artística e religiosa, moral e filosófica, científica e tecnológica, temporal e histórica, social, política e econômica. Esses fenômenos reais e atuais da globalização indicam suas tendências futuras e seu fluxo de possibilidades, seu complexo de alternativas e oportunidades para todos e cada um, o que manifesta o novo conceito de sociedade humana onde sua unidade e diversidade trabalham juntas e unidas em torno do progresso material e espiritual de seu povo, seu crescimento econômico e financeiro, sua emergência social e sua emancipação política, sua evolução física e mental e seu desenvolvimento cada vez mais e melhor ordenado, disciplinado e organizado, identificando o reflexo da inteligência humana proporcionando soluções para os seus problemas, respostas positivas e otimistas para as suas dúvidas e incertezas vivenciais e existenciais, em um compromisso radical e responsável com a experiência real cotidiana. De fato, globalizar tem o sentido de cair na real, interagir com as pessoas, relacionar-se necessariamente com a problemática da vida, dentro de uma condição e relação interdependentes, como se realmente nós dependêssemos uns dos outros, característica essa que é um fenômeno bem próprio da globalização. Sim, somos dependentes uns dos outros. Precisamos, temos necessidade de intercâmbios culturais e sociais, políticos e econômicos, temporais e históricos, reais e atuais, locais, regionais e globais. Tudo isso representa o caráter personalizado da globalização. Essa é a sua cara, O seu Eu Global. A sua consciência de globalidades e diferenças. A sua razão detalhada e universalmente inteligente. A sua Mente Cósmica, natural, ambiental e ecológica. A sua Racionalidade real ou a sua Realidade racional. A sua experiência das ordens humanas e naturais, suas leis hierárquicas, institucionais e constitucionais, seu direito legal e legítimo. Tal o sentido da Globalidade Diferencial que caracteriza o mundo moderno. Eis pois o que significa globalizar.
13. Interatividade Global
Parece que o mundo atual se transformou em uma rede de interações complexamente disponibilizadas, onde se compartilham através de suas diversas regiões e localidades historicamente definidas e temporalmente determinadas espalhadas pelo Globo conhecimentos ricamente produzidos, relacionamentos eticamente bem ou mal orientados e comportamentos espiritualmente fracos e fortes, possibilitando ora boas ou más relações sociais e culturais, políticas e econômicas, intercâmbios de pessoas e interdependências de grupos e indivíduos, interagindo assim uns com os outros, a partir de suas diferenças interpessoais e ideais coletivos, tendo em vista a construção de um mundo melhor, em que as sociedades humanas, naturalmente constituidas e culturalmente desenvolvidas, possam usufruir dos benefícios de uma boa saúde física e mental, e de um ótimo bem-estar material e espiritual, todos enfim trabalhando em favor de uma humanidade mais feliz e pacífica, não-violenta e sem agressividade, mais ordeira e fraterna, mais livre e solidária, mais amiga e generosa, que propicie sempre o bem para os seus, habitantes da natureza criada e do universo sem limites.
Esse processo interativo caracteriza a globalização que vemos hoje.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Mensagens de Luz
Mensagens de Luz
Palavras Vivas
Força e Energia no seu caminho
Encontrar-se
No dia a dia da nossa vida, existem situações em que buscamos sentido para a nossa existência, razão para o nosso viver, respostas corretas para tantas perguntas, soluções prontas para diversos problemas cotidianos.
Vivemos em busca da nossa identidade, de nossa realidade interior, de nossa felicidade pessoal e coletiva, de nosso bem-estar físico, mental e espiritual.
Queremos nos encontrar.
Encontrar a paz interior.
Encontrar a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Encontrar a verdadeira liberdade, fonte de felicidade, saúde e bem-estar.
Encontrar sentido para a nossa vida de cada dia e toda noite, e toda madrugada.
Precisamos nos encontrar.
Encontrar os outros.
Encontrar a Deus.
Realizar um quase perfeito encontro consigo mesmo.
Isto é um desejo.
Outra é a realidade.
Todavia, todos nós buscamos este encontro com a gente mesmo, razão de nossas existências à procura de respostas e sentido de nossa interioridade ansiosa para resolver o maior de todos os nossos problemas da vida: como encontrar a paz da consciência, a calma da alma e a tranqüilidade do espírito?
Vivemos em busca dessa resposta.
Todos querem se encontrar.
Homem ou mulher, buscam o perfeito encontro consigo mesmos.
E o que é se encontrar?
É beijar a maçã do jardim do Éden.
É abraçar os amigos conquistados e amar com respeito as mulheres que encontramos diariamente.
É respeitar para ser respeitado.
É ser bom e amigo das pessoas.
É agradecer a Deus por um benefício.
É louvar o Senhor por suas maravilhas entre nós.
É bendizer o Espírito Superior e Supremo pela beleza da mulher, pela coragem dos homens, pelo sol que Ele acende todos os dias.
Encontrar-se é viver o repouso, dormir em paz, descansar com alegria e satisfação.
Encontrar-se é dar um tempo e um lugar para Deus na nossa vida.
Encontrar-se é deixar os outros existirem, não aprisioná-los nos nossos pontos de vista nem escravizá-los em nossas visões da realidade.
Encontrar-se é permitir a liberdade para si e para os outros.
Encontrar-se é a felicidade interior, estar de bem com a vida e em paz com todos e cada um.
Encontrar-se é não ter inimigos nem adversários, mas ser amigo de todos que gostam de uma boa amizade.
Encontrar-se é estar bem com Deus, consigo e com os outros.
Encontrar-se é achar o tesouro do céu e a pérola mais preciosa do paraíso.
Encontrar-se é amar e ser amado.
Encontrar-se, sobretudo, é preencher os nossos vazios com uma música que nos acalme e com um silêncio que nos tranqüilize.
No silencio, me encontrei.
Encontrei Alguém mais do que eu, maior do que eu, melhor do que eu.
No silêncio, Deus me apareceu e se encontrou comigo.
Então, encontrei-me.
Deus, o meu sentido.
Quando o Nosso Destino é Olhar para as paredes
Tempo de limite.
Ao anoitecer a nossa vida, e as nossas forças desanimarem e as nossas energias enfraquecerem, ou a dor bater à nossa porta e a doença invadir o nosso ser, pensar e existir, ou as idéias não surgirem mais, e as nossas atitudes perderem o equilíbrio e a sensatez, e ainda o nosso cotidiano perder o sorriso das crianças, ou o entusiasmo dos jovens, ou a sabedoria dos mais velhos, então só nos resta olhar para as paredes...
Se nos tornarmos pessimistas em relação à existência de cada dia e de toda noite, ou o negativismo mergulhe em nosso oceano de realidades conscientes, ou a indiferença ocupar os vazios de nossa espiritualidade, ou o relativismo aumentar as nossas dúvidas e incertezas referentes à nossa família e ao nosso trabalho diário e noturno, ou mesmo os amigos começam a se afastar de nós, ou as garotas e as meninas não queiram mais namorar e paquerar, então só nos resta olhar para as paredes...
Se a alegria se afastar de nós, e não sorrirmos mais para as pessoas ao nosso lado e em torno de nós, e perdermos o sentido do bem que devemos fazer e a razão da paz que precisamos viver, então só nos resta olhar para as paredes de nossa casa, ou do nosso trabalho, ou de nossa rua de cada dia...
Então, silenciamos...
E as nossas ausências aparecem.
E as nossas carências acontecem.
Ficamos sem nada.
O vazio nos invade.
Falta-nos tudo e todos.
E assim só nos restam as paredes do nosso edifício, o barulho dos elevadores, a discussão nas escadas, ou o rádio que toca sem ninguém para ouvir, ou a televisão que a gente vê mas não enxerga o seu conteúdo querendo nos ensinar alguma coisa para a vida...
E novamente olhamos para as paredes, sem nada para fazer, sem nada para sentir, sem nada para enxergar, sem nada para experimentar, sem nada para nos ocupar e nos preocupar...
Sim, só nos restam as paredes à nossa frente e ao nosso lado...
Talvez, nesse momento, encontremos Alguém que nos preencha os vazios do ser, os nadas do pensamento, os sentimentos sem paixão, os amores sem tesão, os prazeres sem orgasmo...
Quem sabe encontremos a Deus diante de nós...
Pode ser.
Só sei que só nos restam as paredes.
Porque os amigos sumiram.
As mulheres desapareceram.
As pessoas se afastaram de nós.
Os bons tempos evaporaram.
Então, mais uma vez, voltamos para as paredes, e começamos novamente a pensar, refletir, meditar.
E descobrimos que somos pensamento.
Que tudo é ideia.
Que todos são conhecimento.
E, de repente, Deus acontece nesse instante na nossa consciência.
E as paredes nos fazem divinos.
E nos tornamos mais humanos.
E nos vemos eternos.
Eternos no pensamento que olha para as paredes.
E só me restou o silêncio
Na dialética do cotidiano das ruas e diante da crise existencial que muitas vezes afeta as nossas relações com a família e o trabalho, me vejo no limite da natureza, fadigado espiritualmente, cansado no corpo e na alma, esgotado mentalmente, sujeito ao império de doenças que se espalham rapidamente em nossos ambientes de vida, em nossos relacionamentos diários e noturnos, e em nossos intercâmbios culturais que estabelecemos quase sempre cotidianamente com amigos e garotas, parentes e familiares. Perante o assombro das moléstias, a crise de valores, a falta de princípios, a ausência de regras, a carência de normas que restabeleçam nosso equilíbrio e bom-senso, o vazio de raizes que fundamentem nossas atitudes, consolidem nossos passos e estabilizem nossas tarefas do dia a dia, só nos resta o silêncio de quem carece de opções e sofre com a insuficiência de alternativas que produzam sentido em nossas almas e razão em nossos espíritos cercados de problemas por todos os lados, convivendo com conflitos a todo momento e cheio de dificuldades nas relações e interatividades que realizamos a cada hora, minuto e segundo. Sim, só nos resta o silêncio. O silêncio dos limites com que nos chocamos em nossa existência diária, e sua falta de oportunidades para sair dessa crise de valores e princípios, que ora e outra bloqueiam nossas atividades e se tornam barreiras em nosso caminho de ascensão pessoal e social e obstáculos para o nosso crescimento nas virtudes espirituais como o sorriso para as pessoas, a alegria de viver e o otimismo que levanta os deprimidos e encoraja os mais fracos e abatidos. Então, só nos resta o silêncio de quem não sabe o que fazer, qual caminho perseguir, ou a estrada a ser procurada. Vemo-nos nas fronteiras das impossibilidades e nos limites da ausência de alternativas que possam resolver nossas contrariedades e solucionar nossas dúvidas e incertezas. Falta-nos sim espaços para andar, opções para abraçar, motivos para viver, sentido para uma existência agora vazia e sem nada. E só nos resta mesmo o silêncio. Talvez nesse estado sem alternativas e carente de possibilidades eu encontre algo que preencha os meus vazios ou Alguém que dê sentido ao meu ser, pensar e existir. Quem sabe um Deus resolva aparecer e me dar todas as respostas que eu preciso para bem encaminhar minha vida, resolucionar minhas contradições internas e satisfazer meu desejo pela convergência entre pensamento e realidade e a concordância entre consciência e experiência. É possível que surja uma boa idéia. Ou um outro, novo e diferente caminho a seguir. Ou uma via alternativa que alivie minhas tristezas e angústias, apague meus medos e pânicos, dissolva minhas aflições e desesperos, acabe com minha ansiedade, elimine meu estresse exagerado pleno de adversidades interiores e externas.
E só me restou o silêncio.
Que ele seja fértil e apresente-me uma estrada diversa capaz de dar soluções aos meus transtornos mentais e emocionais e aos meus distúrbios físicos e espirituais, materiais e existenciais.
Pode ser que ele abra para mim uma grande esperança.
Renove o meu existir.
E liberte-me das prisões da alma e das escravidões do corpo e do espírito.
E quando esse instante chegar.
Terei paz interior. O Bem e a Bondade me abençoarão.
Respirarei a tranquilidade do ambiente que me envolve.
E apagarei os meus sonhos e fantasias.
E deitarei e dormirei sossegado certo de que Deus me acompanha nesse mundo de silêncio gritador.
Deus, a minha Segurança.
Anoiteceu
O Dia em que minha noite se fez madrugada
Então, adormeci no Senhor.
E mergulhei em meus profundos sonhos metafísicos e em minha eternidade de realidades boas e de paz, e em meus instantes de infinito temporal, de lugares sem fim, de espaços sem medidas, e quando acordei estava cercado de amigos que me davam as boas-vindas, de mulheres bonitas que me beijavam sem parar, de parentes e familiares me acolhendo naqueles momentos de infinitude existencial.
De fato, minha vida anoitecera.
Minha noite se eternizou e minhas horas de aqui e agora se fizeram infinitas.
Meus passos então eram duradouros.
O Bem me acompanhava.
A Paz me envolvia.
A Bondade me cercava por todos os lados.
E acordei mais uma vez, e vi lá em cima no alto das alturas Alguém Superior, uma Realidade Suprema, que abençoava os meus caminhos e endireitava as minhas caminhadas.
Lá, havia movimento, as pessoas iam e vinham, trabalhavam e descansavam, se amavam e se respeitavam, um dava valor ao outro, e se ajudavam mutuamente, interagiam entre si e compartilhavam uns com os outros seus conteúdos de boas idéias e conhecimentos, ética e espiritualidade.
O Silêncio reinava naquele ambiente pacífico e repousante.
E ainda mais uma vez acordei, e ouvi uma voz que me dizia: “Hoje, é eternidade. Teus dias são para sempre.
Aqui, terás a paz que sempre procuraste, o bem e a bondade do Senhor te acompanharão por todas as noites sem fim. Cá, tens amigos que te compreendem e mulheres que te amarão como ninguém. Serás feliz para sempre com toda a tua família.”
E notei que uma música leve e macia, doce e suave, começou a tocar. Ela cantava amor e bendizia a vida que não acaba. E vi que estava no Céu de Deus. Um clima de respeito, de ordem e concórdia tomava conta desse lugar. Aqui, não havia voz nem vez para a violência e a morte. Todos se sentiam bem. Tudo era maravilhoso. O Império da Vida estava entre nós.
E observei também que era bem-vindo naquele ambiente sossegado. Respirava paz. Podia descansar se eu quisesse. Estava à vontade. Havia liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Todos viviam bem.
Sim, era eternidade em meu dia que se fez noite, em meus sonhos que se tornaram realidade, em minha madrugada de vida sem fim. Era tudo real. Tudo tinha vida, força e energia. As pessoas estavam alegres e otimistas, sorriam sem parar. E Deus passeava no meio delas.
Era eternidade.
Quando o Deserto nos vem...
Há instantes na nossa vida de cada dia e de toda noite que nos vemos entrando no Deserto, o Deserto onde não há aparentemente remédios para a nossa cura interior, salvação para os nossos problemas, conflitos e dificuldades, e libertação para as nossas moléstias de ordem psicológica e ideológica. Então, nos vemos rodeados pelo silêncio que grita, pela angústia que nos agoniza por dentro e pela tristeza que nos enlouquece interiormente. É a hora das trevas na nossa realidade cotidiana. Não conseguimos respirar direito. Falta-nos luz para acender uma chama de amor ora carente. Os amigos se distanciam. A Família pareceu se esquecer de nós. Todos se afastam da nossa presença, que se torna incômoda, perturbadora e solitária. Sim, o Sol já não nasce para nós. As estrelas pararam de brilhar. Anoitece pois no nosso dia a dia. E, nesse silêncio louco e assustador, escutamos a Voz de Alguém a nos sacudir o corpo, a nos balançar a alma e a nos bombardear o espírito. Agora, a nossa mente se ilumina, o nosso coração se fortalece e as nossas experiências e atitudes se fazem rejuvenescer, animar e entusiasmar. O que aconteceu ? No silêncio, encontramos a Deus. Sua Voz se fez doce, leve e suave. Seu Espírito estava macio. Um clima de paz habitou entre nós. O Bem e a Bondade mergulharam em nossas existências ainda vazias e sem nada. Um Farol humano e divino dissipou as nossas dúvidas e incertezas. Renascemos outra vez. Ressurgimos para a vida novamente. Recomeçamos pois diferentemente a viver esse momento que da noite se transformou em dia. Era Deus. O Senhor ocupou os nossos vazios e começou a nadar em nossos nadas. Voltamos à vida. O Amor renasceu. E o deserto acabou. Sim, nos dias de deserto da nossa vida cotidiana, saibamos sempre que Alguém se faz presente sempre, a fim de nos socorrer da insegurança da existência e da falta de garantias que ora a vida nos apresenta. Deus está vivo. Só o deserto nos faz entender que Deus é Vida. Então, Deus se faz Deus, e nós outra vez nos tornamos criaturas. O Deserto nos coloca no devido lugar dentro da natureza e diante do universo. É Eternidade agora. Deus aconteceu.
Zele pela sua privacidade
Em meio a tantos problemas, conflitos e dificuldades que a realidade
cotidiana nos apresenta, o que gera muitas vezes em nós confusão
mental e turbulência comportamental, contrariedades as mais diversas,
divergências com quem está ao nosso lado e em torno de nós,
antagonismos sociais, culturais e ambientais, transtornos físicos e
emocionais e distúrbios em nosso ambiente de família e trabalho, urge
encontrar um tempo para nós mesmos, onde possamos cuidar bem das
nossas coisas pessoais, organizar as nossas tarefas do dia a dia,
disciplinar as nossas atitudes quase sempre atrapalhadas e
embaraçosas, ordenar as nossas idéias e conhecimentos vez ou outra em
choque com os pontos de vista alheios, enfim, encontrar um momento
para nós próprios, um tempo para o nosso eu, capaz de lhe proporcionar
nessa hora tranqüilidade interior e calma da alma, a paz ambiental de
que temos urgente necessidade, a fim de que não desperdicemos a nossa
saúde mental, corporal e espiritual, tornando-nos assim pessoas de bem
com a vida e em paz com a consciência, alternando os nossos instantes
de vida ora com o silêncio que pacifica e as atividades que nos
orientem para uma existência equilibrada em que nos sintamos bem com
os outros, com Deus e com nós mesmos.
Tenha um tempo para você.
Busque a sua paz interior.
Encontre no seu dia a dia um lugar para você mesmo se encontrar, um
tempo para a sua intimidade, um momento para a sua privacidade, um
instante indispensável para você fazer as suas coisas, cuidar do seu
ego, interessar-se pelas suas próprias atividades, e assim ajeitar a
sua vida diária, estruturar bem os seus compromissos e
responsabilidades do dia e da noite, consolidar os seus princípios de
vida, estabilizar a sua maneira de viver e o seu modo de existir, e
eternizar se possível o seu jeito equilibrado de lidar com as coisas e
os seres do dia a dia.
Sim, queira de vez em quando se encontrar consigo próprio.
Procure um tempo para você.
Busque a sua felicidade pessoal.
Desenvolva a sua criatividade.
Eleve a sua auto-estima.
Aumente o seu astral.
Cultive os seus dons, talentos e carismas.
Respeite-se.
Valorize-se.
Realize a sua vocação nesta vida.
Articule bem os seus pontos de vista e a sua visão da realidade.
Favoreça o seu lado profissional.
Dê valor ao seu corpo e a sua alma, a sua mente e ao seu espírito.
Encontre-se.
Deste modo, a vida lhe favorecerá, o mundo conspirará em seu
benefício, Deus lhe abençoará e você terá todos os dias e todas as
noites a paz que você tanto procura, a calma diante das contradições
da vida e a tranqüilidade de quem sabe se controlar e dominar-se a si
mesmo.
Sim, acorde.
Planeje um encontro com você mesmo diariamente de acordo com as suas
possibilidades reais e atuais.
Seja feliz.
Não se reprima!
Quando as dificuldades da vida e o mau relacionamento com as pessoas invadirem o seu coração, não se violente a si mesmo.
Ao se chocar com alguém, ou discutir com a mulher e os filhos dentro de casa, ou brigar e se arrebentar com alguns colegas do trabalho, não se negue a si mesmo.
Diante dos problemas cotidianos, nos conflitos com a família, nas intrigas com os vizinhos, nas perturbações da mente, na turbulência interior e exterior, na confusão mental e emocional, não se contradiga a si mesmo.
Perante a violência das ruas, o péssimo ambiente encontrado em seu comportamento diário e noturno, a guerra urbana pela melhor colocação no mercado, a corrupção dos amigos em quem mais confiava, a imprudência dos motoristas de trânsito, a intransigência do patrão ou dos empregados, a negligência dos conhecidos que trabalham em sua empresa, a instabilidade das relações humanas e sociais, não se envergonhe de si mesmo.
Se no seu caminho de cada dia muitos se afligem e desesperam, outros se angustiam e se entristecem, alguns se deprimem e caem na solidão, diversos desanimam e desaparecem, vários somem de repente e evaporam diante de sua estrada difícil, adversa no dia a dia e contrária sem entusiasmo para viver e incentivo para existir, não seja negativo nem pessimista consigo mesmo.
Na maldade de companheiros que o perseguem diariamente, na ruindade de quem não o suporta nem quer sentir o seu cheiro por perto, na incoerência das consciências que não gostam de você, nos gritos e palavrões que solta pelo ar, nas tensões ideológicas e nas pressões psicológicas, nos desvios de caráter e nas aberrações da personalidade, não seja depressivo nem deprimente consigo mesmo.
Na hora da morte de parentes, nas situações de doença e enfermidade pelas quais você ou outros possam passar, nas circunstâncias controversas e antagônicas que o fazem cair na baixa estima e no baixo astral, nos momentos de negação da vida e de contradição da existência que talvez encontre na sua estrada de cada instante, não se retraia nem se reprima consigo mesmo.
Porque Deus é bom e a vida é bonita.
Porque o bem existe e a paz se conquista.
Porque ainda há respeito em muita gente.
Porque o direito também sobrevive no meio da sociedade.
Porque a justiça sempre aparece na hora H.
Porque a verdade sempre vence.
Porque a luz é maior do que as trevas.
Porque ainda existem pessoas boas que sempre fazem o bem.
Porque construir é melhor que destruir
Porque concordar sempre cria amigos, enquanto a discórdia pode gerar inimigos e adversários.
Porque a bondade é superior à maldade de quem quer que seja.
Porque o amor sempre constrói.
Porque a vida vale mais que a morte.
Porque ainda existem pessoas responsáveis.
Porque a fraternidade é possível e a solidariedade é sempre fazer o bem e viver em paz.
Sim, acalme a sua alma.
Tranqüilize a sua consciência.
Garanta a sua paz interior.
Mantenha sempre o equilíbrio necessário.
Controle a sua mente e as suas emoções.
Domine-se a si mesmo.
Tenha juízo em suas ações e comportamentos.
Use o bom-senso em suas atitudes e relacionamentos.
Tenha fé em Deus e acredite no Senhor.
Faça da oração o sentido da sua vida.
E seja sempre otimista na vida.
E seja sempre alegre, contente e sorridente em seus ambientes de família e trabalho.
E seja uma pessoa positiva em qualquer lugar, com quem quer que seja, em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, em cada instante.
Porque o bem é maior e a paz é melhor.
Supere o seu Estresse
Perante o excesso de preocupações no dia a dia e a demasia de trabalhos e compromissos que envolvem a nossa rotina cotidiana, ou diante do barulho das Cidades e da poluição sonora e visual que acontece nas ruas e avenidas de nossos bairros, ou ainda em meio a doenças, transtornos mentais e distúrbios emocionais que aparecem na nossa família ou contagiam amigos e parentes mais próximos, ou mesmo quando a violência bate à nossa porta e a maldade minha ou dos outros invade a nossa casa, a nossa rua e as tarefas nossas de cada dia e de toda noite, enfim, se essas contradições de todas as horas, minutos e segundos da nossa vida social, política, econômica e cultural, e profissional, contaminam a nossa existência diária e noturna, nos deixando nervosos demais, alterados na consciência, transformados em nossas atitudes, causando-nos patologias diversas e várias enfermidades até, então, busque o silêncio dentro do ambiente em que você vive, procure a sua privacidade, zele pela sua intimidade pessoal, mantenha a ordem e a paz em torno de si, dentro do seu eu e fora no meio em que se encontra, ou descansando a cabeça e dormindo se possível, bebendo bastante água para repor as suas energias, reativar a sua circulação sanguínea, reanimar as batidas normais do seu coração, renovar a reprodução de suas células nervosas, os neurônios, e assim reintegrar-se interiormente, alcançando a calma da sua alma e o repouso do seu corpo e a tranqüilidade do seu espírito.
Reze, faça uma oração a Deus se possível.
Ponha Deus na sua vida.
Dê voz e vez a Ele.
E, então, as suas forças se reanimarão, as suas energias serão reativadas, o seu bom-humor se motivará, o seu astral elevar-se-á e a sua auto-estima subirá ao mais alto do céu, avivando pois a sua vida e entusiasmando novamente a sua existência.
Seja criativo nesse momento.
Saia da rotina nesse instante.
Varie as suas ações cotidianas.
Modifique o seu comportamento costumeiro.
Renove-se interiormente.
Procure coisas boas e diferentes que o façam ficar motivado para a realidade e incentivado para as tarefas que precisa fazer.
Permaneça consciente.
Use o bom-senso nessa hora.
Ponha o juízo para funcionar.
Não assuma atitudes estranhas ou vivências esquisitas que possam identificar uma certa patologia ou moléstia perturbadora da sua segurança interior.
Seja racional.
E cordial também.
Depois, converse com os amigos e dialogue com a família.
Deixe viva a sua experiência espiritual.
Desse modo, portanto, você superará o seu estresse, que vem incomodando a sua vida interior e as suas relações externas.
Então, os seus relacionamentos serão pacíficos.
Você se sentirá tranqüilo com as pessoas ao seu lado.
A calma invadirá o seu ser, pensar e existir.
E todos se aproximarão de você, ao contrário do que ocorria antes.
E a paz interior assumirá a sua vida de cada dia.
E Deus o abençoará.
Um Mundo de Desorientados
Parece que o nosso Século XXI será o tempo da insensatez, dos desequilíbrios comportamentais, das indiferenças praticadas, dos desajustes morais e espirituais, das violências urbanas e rurais, das discórdias entre pessoas, dos transtornos mentais e psicológicos, dos distúrbios sociais, ambientais e culturais, das inconstâncias políticas e das mutabilidades econômicas e financeiras, das dependências patológicas, das doenças da mente, das incompetências profissionais e das inadimplências vocacionais, da falta de talentos e carismas e suas criatividades, das atitudes descartáveis, das ações sem fundamento, das ausências de princípios capazes de sustentar grupos e indivíduos, da carência de valores que poderiam garantir o presente e o futuro das sociedades, de um ambiente sem regras que ordenem e bem administrem a nossa vida de cada dia e de toda noite, de uma era de desorientados, que não têm normas que conduzam os seus caminhos, sem condições de viver uma existência de qualidade e com dignidade, sem possibilidades de experimentar o bem e a bondade que devemos fazer e a paz e a concórdia que precisamos consumar, com amores insustentáveis e uma ética sem definições, onde a espiritualidade humana sofre a decadência das interpretações de Deus e seus efeitos para a consciência do homem e da mulher.
Sim, convivemos com desorientados.
Crianças que não brincam mais, pois já vivem como adultos acessando a internet e se comunicando pelo telefone celular.
Jovens sem princípios e valores que os encaminhem para a vida cotidiana.
Pessoas violentas demais, que não enxergam quem está ao seu lado e ao seu redor, ou diante de si e perante o convívio em sociedade.
Um clima de preocupações exageradas, de trabalhos incessantes e desgastantes, de famílias em conflito, de relacionamentos indiferentes, de vazios nas ruas, das dúvidas nos conhecimentos adquiridos, das incertezas das idéias e dos ideais a serem postos em realidade, do culto ao nada, da frieza dos sentimentos, da loucura dos pensamentos e das experiências irreais e irracionais.
Estamos mesmo desorientados.
O que nos falta ?
De que precisamos para bem viver a nossa vida e existir, como disse acima, com qualidade e dignidade ?
Faltam-nos princípios estáveis e valores bem consolidados.
Precisamos de regras firmes e fortes que sustentem as nossas atitudes sensatas e equilibradas.
Dependemos de normas que se baseiem no otimismo das boas virtudes, na alegria das boas relações e no sorriso de quem está de bem com a vida e em paz com a sua consciência.
Dependemos de Deus.
De uma nova e diferente interpretação da realidade temporal e transcendente, histórica e eterna.
Dependemos de uma Força Superior a nós mesmos.
Dependemos de uma Energia maior e melhor que nós próprios, capaz de elevar a nossa moral, enriquecer a nossa espiritualidade e aperfeiçoar os nossos sentimentos mais fundos e mais profundos.
Assim, seremos transformadores desse mundo sem orientação ética e espiritual.
Seremos agentes de um universo mais humano, justo e fraterno.
Seremos mais solidários uns com os outros.
Falta-nos essa outra interpretação de Deus, do mundo e da história, do homem e da mulher, e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais na vida de todos e cada um que habitam esse Planeta aparentemente ameaçado pela nossa desorientação comportamental, que não respeita princípios e regras nem se responsabiliza pelo destino da humanidade.
Vivemos a desrazão.
Somos a insensatez em pessoa.
Porque nos falta bom-senso nos compromissos assumidos e equilíbrio nas atitudes praticadas.
Precisamos ser mais racionais.
E mais cordiais.
Talvez assim Deus encontre um motivo para se aproximar de nós.
E resolver o nosso problema.
Devemos nos orientar.
O Excesso de preocupações:
a doença do século
A carência ou o exagero, segundo a medicina moderna, podem ser patológicos, dependendo da situação existente, do contexto biológico e social inerentes, e do ambiente humano, natural e cultural que envolve as pessoas.
Sim, o excesso pode ser doentio.
No caso das preocupações que assumimos no dia a dia da nossa vida, que perturbam a nossa mente, enfraquecem a nossa inteligência, desestabilizam a nossa racionalidade e quase sempre desequilibram a nossa consciência, também esse fato ocorre.
Ficamos praticamente doentes quando exageramos nas preocupações diárias, nos compromissos da noite, nas responsabilidades da família e do trabalho, na tentativa de dar solução aos problemas cotidianos, ou ao se buscar a resolução de conflitos, dificuldades e contrariedades que muitas vezes nos atingem e tocam com gravidade psicológica e social.
Então, consumidos por grandes preocupações nem sempre inscritas na nossa agenda eletrônica, ficamos paralisados pelo peso dos interesses em jogo, inoperantes diante da carga pesada que onera a nossa razão, enfraquecidos, sem jeito e sem ação perante as horas marcadas com os funcionários da empresa, ou o encontro com a namorada na esquina da nossa rua, ou na hora de fazer as compras do mês no supermercado, ou nos momentos reservados para o almoço no restaurante mais próximo ou a ida ao shopping do bairro para realizar o comércio de presentes, roupas e sapatos para ter em casa, ou a necessidade de pagar o aluguel do apartamento, o seu condomínio e IPTU, ou debitar automaticamente em sua conta corrente do ITAÚ as contas de luz, gás, telefone, água e esgoto, ou o IPVA do seu automóvel, ou fazer créditos indispensáveis em uma determinada financeira, ou realizar o intercâmbio de mercadorias e materiais de escola para seus filhos e filhas.
Todas essas preocupações são precisas.
Porém, quando levadas ao excesso, ou ao exagero da confusão mental e das complicações irreais e irracionais, podem se tornar enfermidades mentais, adquirindo então distúrbios físicos e biológicos e transtornos sociais e psicológicos.
É possível que nesse estado sério, grave e crítico, percamos a cabeça sem mais nem menos, ignoremos a sensatez consciente e caiamos no desequilíbrio da mente e na falta de bom-senso racional, necessários para solucionarmos aqueles problemas.
Nesse instante de crise aparente, urge pensar positivamente, ser otimista em todos os sentidos, manter a razão e o juízo, e garantir o bem que fazemos e a nossa paz interior indispensável nessas horas turbulentas, a calma da alma e a tranqüilidade do corpo e do espírito.
Com essas condições pré-estabelecidas, até Deus se abre e se propõe a nos ajudar, tendo em vista sustentar o nosso equilíbrio mental e emocional, e nos afastar dessas idéias transformadas em moléstias, e desses valores e vivências agora sujeitos às anomalias da consciência e à instabilidade da nossa racionalidade.
Precisamos sim de Deus nesses instantes instáveis, críticos e inseguros.
E depois, recuperada a nossa disciplina mental, ordenada a nossa racionalidade inteligente e organizada a nossa consciência de bons valores, virtudes e vivências, podemos então descansar em paz e nos beneficiar dos favores e créditos de uma vida bem equilibrada, vivida com otimismo e alegria, sempre sorrindo para as pessoas.
Desse modo, o excesso acaba e o exagero vai embora.
As preocupações permanecem.
Mas agora bem administradas pela garantia da nossa paz interior.
E assim ficamos de bem com a vida.
E voltamos à normalidade.
E a nossa natureza se recompõe.
Graças a Deus.
Em busca de um Tesouro
No cotidiano da realidade da rua, de nossa família e do trabalho de todo dia, vivemos transformando sonhos em situações reais, à procura de melhorias para a nossa existência de cada hora, minuto e segundo, em busca daquele Tesouro escondido no fundo de nosso coração, ou daquela Jóia valiosa em forma de ouro ou prata, rubi ou esmeralda, ou daquela Pérola preciosa capaz de nos enriquecer materialmente, e assim realizar os nossos desejos vitais e satisfazer as nossas necessidades humanas e naturais. Então, nos tornamos Mineiros, que, com o Mapa da Mina, cavamos a terra, tentando encontrar o buraco negro que nos levará ao Rico Tesouro escondido nesse campo fecundo e profundo que é a nossa consciência de vida e o nosso coração de sentimentos apaixonantes. Quem sabe esse Tesouro Gigante seja Deus, ou algo muito importante para nós, ou uma mulher bastante especial, ou um amigo de bons conselhos para nos dar. Ou ainda nos fazemos Garimpeiros, que, com a pá na areia, invadimos o campo e mergulhamos nessa região de pedras preciosas, a fim de garantir o nosso pão de cada dia, o pagamento do aluguel e do condomínio, a gasolina do nosso carro, o ingresso no Maracanã no próximo domingo, o bilhete da Loteca que nos daria possivelmente milhões de reais, a entrada na arquibancada da Marquês de Sapucaí no carnaval do ano que vem ou o meu filme de cinema no fim de semana que vem aí. Ou também nos transformamos em Relojoeiros de classe média, que anseiam por guardar com segurança absoluta as jóias e relógios de sua loja de comércio, como que assim sustentar as famílias que os acolhem, fazer o pagamento de taxas e impostos imprescindíveis para que o seu dia a dia seja equilibrado, racionalmente ordenado e distribuido, e emocionalmente bem vivido e experimentado. Sim, vivemos em busca. Somos processo, movimento, mobilização comportamental em torno de algo que nos satisfaça ou de Alguém que nos realize vocacional e profissionalmente, alguma coisa que nos interesse tanto ao ponto de nos fazer esquecer de tudo e de todos para conseguir alcançá-la, torná-la propriedade nossa, fazê-la parte integrante de nossa vida diária e noturna. Buscamos na verdade o que é bom para nós e o que nos faz bem. Buscamos a Bondade Suprema e o Bem Superior. Buscamos o que é bom nas coisas e nos acontecimentos de todos os dias, o bem em cada ser e pensamento que surgem dentro e fora de nós. Buscamos esse Tesouro escondido em nós, essa Jóia que mais vale que o ouro, essa Pérola mais rica que a prata e mais importante que o rubi e mais interessante que a esmeralda. Buscamos... estamos em busca... Ao encontrá-Lo, deixamos tudo e todos para comprá-Lo e adquiri-Lo para nós. Essa Jóia, Pérola ou Tesouro certamente como disse é Deus, ou uma grande Mulher, ou um Amigo muito importante. Ou uma Moradia hoje tão necessária, ou um emprego gigante que nos dê um ótimo salário todo final do mês, ou uma vaga na Universidade, ou uma boa idéia que surgiu de repente. De fato, estamos em busca... Talvez a busca seja mais importante que o encontro. Quem sabe o movimento valha mais que o repouso e a posse. Ora, é isso mesmo! O Verdadeiro Tesouro é a busca. A Jóia mais valiosa é a caminhada. A Pedra mais preciosa é a nossa mobilização à procura do que é maior e melhor para nós. É verdade. O nosso Prêmio é a luta para encontrar o Tesouro, o esforço para achar a Jóia, o empenho para conquistar a Pérola. Assim é a vida. Quando buscamos a Deus o tempo inteiro, o trabalho em encontrá-Lo tem mais valor do que apropriá-Lo. Porque Deus não é nem será jamais propriedade de ninguém. Mas Ele se faz Propriedade e Tesouro, Jóia e Pérola, de quem O busca esforçadamente. De quem caminha. De quem se movimenta. De quem se mobiliza. Sim, Deus é busca e não encontro. E é assim justamente que O encontramos. Ele é o Movimento que caminha... Ele é o Motor que sustenta a mobilidade... Ele é o Fundamento... A Garantia do caminho... O Princípio e não o fim da estrada... Pois então continuemos buscando, caminhando, nos movimentando, nos mobilizando... Deus é isso.
Complexo de Lata de Lixo
Síndrome do Vazio e do Nada
Entre ossos e restos...
Às vezes, no silêncio da noite, perdemos o gosto, nos vemos esgotados mentalmente ou cansados fisicamente, e nos entregamos ao vazio da madrugada, fazendo rotinas de solidão e insônia, como que tentando ordenar o caos que chegou nesse instante à nossa vida cotidiana, ou disciplinar o dia de transtornos mentais e emocionais que atravessaram o nosso trabalho de hoje, ou ainda buscando organizar a nossa cabeça fadigada envolta por distúrbios que o cotidiano nos apresenta e que sufocam as nossas tentativas por liberdade condicional, onde as opções que fazemos parecem meras aparências sem conteúdo ou as alternativas que procuramos se tornam inconsistentes, sem fundamentos subjetivos e sem forças para controlarmos nossos nadas existenciais, que se identificam quase sempre com a miséria espiritual que muitas horas toma conta da nossa vida real e atual. Então, anoitece a nossa realidade interna e externa, e nos vemos no chão ou dentro de um abismo sem fundo que anseia por nos manter abaixo do que somos, fora da nossa essência natural e longe do que nos identifica e caracteriza existencialmente. Ora, estamos caidos, sem energia para subirmos os degraus da ascensão pessoal e social, nos olhamos inseguros, inquietos e insatisfeitos, tentando encontrar uma resposta positiva para esses declínios espirituais e essas quedas existenciais. Sim, estamos debaixo de nós mesmos. Fora do nosso ego. Longe do que nos identifica como homem ou mulher. De fato, parece que nossa vida virou uma lata de lixo. Estamos no meio de ossos e restos de comida. Tudo se afasta de nós. Nossos amigos se distanciam e desejamos fugir de nós mesmos, e nos entregar à mentira de uma vida de novela sem sentido ou de um cinema sem representação ou significado. Nesses instantes de lixo, queremos uma resposta que nos levante, ou uma solução que nos faça otimistas de novo, ou alguma coisa que nos torne fortes nas quedas e firmes para erguermo-nos de novo e recomeçar a vida. Precisamos sim de uma ajuda. Alguém que nos mostre o bom caminho e nos empurre nessa direção. Alguém amigo que nos faça caminhar com segurança, certos de que esse é o caminho certo, a estrada correta que pode consertar nossas contrariedades, e conduzir-nos à porta da salvação interior e que logicamente nos libertará de nossos inimigos estranhos e adversários esquisitos que só querem o pior para nós, o nosso prejuizo e o mal e a morte para o nosso ser, pensar e existir. Talvez Alguém se torne uma luz para nós. E então reiniciamos o processo, e retomamos a via de libertação que nos trará a paz de que precisamos e a felicidade que ansiosamente buscamos. E de repente uma Voz Interna nos diz que chegamos ao caminho desejado. E assim passamos a monitorar a nossa consciência e administrar nossos comportamentos, seguros de que a estrada que encontramos é a chave do sucesso e o segredo para sermos de fato verdadeiramente livres e felizes. Desde agora, saimos do lixo e voltamos à vida. Os caminhos se abrem. A Família nos abraça. Os amigos voltam. E as garotas se aproximam de nós. E Deus nos fala abertamente: “Seja transparente. Abrace a verdade. Torne-se autêntico em seus empreendimentos. E nunca mais você mergulhará na lata de lixo que foi a sua vida. Sua vida agora será rica e plena. Porque você deu uma chance para o otimismo, beijou a alegria que o esperava e já começa a sorrir com satisfação. Porque você aprendeu a gostar de viver. Na vida, dê sempre uma oportunidade à vida, e afaste-se da cultura da morte e da violência que só nos empobrece e nos torna miseráveis. Agora viva, sua vida renasceu”.
Palavras Vivas
Força e Energia no seu caminho
Encontrar-se
No dia a dia da nossa vida, existem situações em que buscamos sentido para a nossa existência, razão para o nosso viver, respostas corretas para tantas perguntas, soluções prontas para diversos problemas cotidianos.
Vivemos em busca da nossa identidade, de nossa realidade interior, de nossa felicidade pessoal e coletiva, de nosso bem-estar físico, mental e espiritual.
Queremos nos encontrar.
Encontrar a paz interior.
Encontrar a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Encontrar a verdadeira liberdade, fonte de felicidade, saúde e bem-estar.
Encontrar sentido para a nossa vida de cada dia e toda noite, e toda madrugada.
Precisamos nos encontrar.
Encontrar os outros.
Encontrar a Deus.
Realizar um quase perfeito encontro consigo mesmo.
Isto é um desejo.
Outra é a realidade.
Todavia, todos nós buscamos este encontro com a gente mesmo, razão de nossas existências à procura de respostas e sentido de nossa interioridade ansiosa para resolver o maior de todos os nossos problemas da vida: como encontrar a paz da consciência, a calma da alma e a tranqüilidade do espírito?
Vivemos em busca dessa resposta.
Todos querem se encontrar.
Homem ou mulher, buscam o perfeito encontro consigo mesmos.
E o que é se encontrar?
É beijar a maçã do jardim do Éden.
É abraçar os amigos conquistados e amar com respeito as mulheres que encontramos diariamente.
É respeitar para ser respeitado.
É ser bom e amigo das pessoas.
É agradecer a Deus por um benefício.
É louvar o Senhor por suas maravilhas entre nós.
É bendizer o Espírito Superior e Supremo pela beleza da mulher, pela coragem dos homens, pelo sol que Ele acende todos os dias.
Encontrar-se é viver o repouso, dormir em paz, descansar com alegria e satisfação.
Encontrar-se é dar um tempo e um lugar para Deus na nossa vida.
Encontrar-se é deixar os outros existirem, não aprisioná-los nos nossos pontos de vista nem escravizá-los em nossas visões da realidade.
Encontrar-se é permitir a liberdade para si e para os outros.
Encontrar-se é a felicidade interior, estar de bem com a vida e em paz com todos e cada um.
Encontrar-se é não ter inimigos nem adversários, mas ser amigo de todos que gostam de uma boa amizade.
Encontrar-se é estar bem com Deus, consigo e com os outros.
Encontrar-se é achar o tesouro do céu e a pérola mais preciosa do paraíso.
Encontrar-se é amar e ser amado.
Encontrar-se, sobretudo, é preencher os nossos vazios com uma música que nos acalme e com um silêncio que nos tranqüilize.
No silencio, me encontrei.
Encontrei Alguém mais do que eu, maior do que eu, melhor do que eu.
No silêncio, Deus me apareceu e se encontrou comigo.
Então, encontrei-me.
Deus, o meu sentido.
Quando o Nosso Destino é Olhar para as paredes
Tempo de limite.
Ao anoitecer a nossa vida, e as nossas forças desanimarem e as nossas energias enfraquecerem, ou a dor bater à nossa porta e a doença invadir o nosso ser, pensar e existir, ou as idéias não surgirem mais, e as nossas atitudes perderem o equilíbrio e a sensatez, e ainda o nosso cotidiano perder o sorriso das crianças, ou o entusiasmo dos jovens, ou a sabedoria dos mais velhos, então só nos resta olhar para as paredes...
Se nos tornarmos pessimistas em relação à existência de cada dia e de toda noite, ou o negativismo mergulhe em nosso oceano de realidades conscientes, ou a indiferença ocupar os vazios de nossa espiritualidade, ou o relativismo aumentar as nossas dúvidas e incertezas referentes à nossa família e ao nosso trabalho diário e noturno, ou mesmo os amigos começam a se afastar de nós, ou as garotas e as meninas não queiram mais namorar e paquerar, então só nos resta olhar para as paredes...
Se a alegria se afastar de nós, e não sorrirmos mais para as pessoas ao nosso lado e em torno de nós, e perdermos o sentido do bem que devemos fazer e a razão da paz que precisamos viver, então só nos resta olhar para as paredes de nossa casa, ou do nosso trabalho, ou de nossa rua de cada dia...
Então, silenciamos...
E as nossas ausências aparecem.
E as nossas carências acontecem.
Ficamos sem nada.
O vazio nos invade.
Falta-nos tudo e todos.
E assim só nos restam as paredes do nosso edifício, o barulho dos elevadores, a discussão nas escadas, ou o rádio que toca sem ninguém para ouvir, ou a televisão que a gente vê mas não enxerga o seu conteúdo querendo nos ensinar alguma coisa para a vida...
E novamente olhamos para as paredes, sem nada para fazer, sem nada para sentir, sem nada para enxergar, sem nada para experimentar, sem nada para nos ocupar e nos preocupar...
Sim, só nos restam as paredes à nossa frente e ao nosso lado...
Talvez, nesse momento, encontremos Alguém que nos preencha os vazios do ser, os nadas do pensamento, os sentimentos sem paixão, os amores sem tesão, os prazeres sem orgasmo...
Quem sabe encontremos a Deus diante de nós...
Pode ser.
Só sei que só nos restam as paredes.
Porque os amigos sumiram.
As mulheres desapareceram.
As pessoas se afastaram de nós.
Os bons tempos evaporaram.
Então, mais uma vez, voltamos para as paredes, e começamos novamente a pensar, refletir, meditar.
E descobrimos que somos pensamento.
Que tudo é ideia.
Que todos são conhecimento.
E, de repente, Deus acontece nesse instante na nossa consciência.
E as paredes nos fazem divinos.
E nos tornamos mais humanos.
E nos vemos eternos.
Eternos no pensamento que olha para as paredes.
E só me restou o silêncio
Na dialética do cotidiano das ruas e diante da crise existencial que muitas vezes afeta as nossas relações com a família e o trabalho, me vejo no limite da natureza, fadigado espiritualmente, cansado no corpo e na alma, esgotado mentalmente, sujeito ao império de doenças que se espalham rapidamente em nossos ambientes de vida, em nossos relacionamentos diários e noturnos, e em nossos intercâmbios culturais que estabelecemos quase sempre cotidianamente com amigos e garotas, parentes e familiares. Perante o assombro das moléstias, a crise de valores, a falta de princípios, a ausência de regras, a carência de normas que restabeleçam nosso equilíbrio e bom-senso, o vazio de raizes que fundamentem nossas atitudes, consolidem nossos passos e estabilizem nossas tarefas do dia a dia, só nos resta o silêncio de quem carece de opções e sofre com a insuficiência de alternativas que produzam sentido em nossas almas e razão em nossos espíritos cercados de problemas por todos os lados, convivendo com conflitos a todo momento e cheio de dificuldades nas relações e interatividades que realizamos a cada hora, minuto e segundo. Sim, só nos resta o silêncio. O silêncio dos limites com que nos chocamos em nossa existência diária, e sua falta de oportunidades para sair dessa crise de valores e princípios, que ora e outra bloqueiam nossas atividades e se tornam barreiras em nosso caminho de ascensão pessoal e social e obstáculos para o nosso crescimento nas virtudes espirituais como o sorriso para as pessoas, a alegria de viver e o otimismo que levanta os deprimidos e encoraja os mais fracos e abatidos. Então, só nos resta o silêncio de quem não sabe o que fazer, qual caminho perseguir, ou a estrada a ser procurada. Vemo-nos nas fronteiras das impossibilidades e nos limites da ausência de alternativas que possam resolver nossas contrariedades e solucionar nossas dúvidas e incertezas. Falta-nos sim espaços para andar, opções para abraçar, motivos para viver, sentido para uma existência agora vazia e sem nada. E só nos resta mesmo o silêncio. Talvez nesse estado sem alternativas e carente de possibilidades eu encontre algo que preencha os meus vazios ou Alguém que dê sentido ao meu ser, pensar e existir. Quem sabe um Deus resolva aparecer e me dar todas as respostas que eu preciso para bem encaminhar minha vida, resolucionar minhas contradições internas e satisfazer meu desejo pela convergência entre pensamento e realidade e a concordância entre consciência e experiência. É possível que surja uma boa idéia. Ou um outro, novo e diferente caminho a seguir. Ou uma via alternativa que alivie minhas tristezas e angústias, apague meus medos e pânicos, dissolva minhas aflições e desesperos, acabe com minha ansiedade, elimine meu estresse exagerado pleno de adversidades interiores e externas.
E só me restou o silêncio.
Que ele seja fértil e apresente-me uma estrada diversa capaz de dar soluções aos meus transtornos mentais e emocionais e aos meus distúrbios físicos e espirituais, materiais e existenciais.
Pode ser que ele abra para mim uma grande esperança.
Renove o meu existir.
E liberte-me das prisões da alma e das escravidões do corpo e do espírito.
E quando esse instante chegar.
Terei paz interior. O Bem e a Bondade me abençoarão.
Respirarei a tranquilidade do ambiente que me envolve.
E apagarei os meus sonhos e fantasias.
E deitarei e dormirei sossegado certo de que Deus me acompanha nesse mundo de silêncio gritador.
Deus, a minha Segurança.
Anoiteceu
O Dia em que minha noite se fez madrugada
Então, adormeci no Senhor.
E mergulhei em meus profundos sonhos metafísicos e em minha eternidade de realidades boas e de paz, e em meus instantes de infinito temporal, de lugares sem fim, de espaços sem medidas, e quando acordei estava cercado de amigos que me davam as boas-vindas, de mulheres bonitas que me beijavam sem parar, de parentes e familiares me acolhendo naqueles momentos de infinitude existencial.
De fato, minha vida anoitecera.
Minha noite se eternizou e minhas horas de aqui e agora se fizeram infinitas.
Meus passos então eram duradouros.
O Bem me acompanhava.
A Paz me envolvia.
A Bondade me cercava por todos os lados.
E acordei mais uma vez, e vi lá em cima no alto das alturas Alguém Superior, uma Realidade Suprema, que abençoava os meus caminhos e endireitava as minhas caminhadas.
Lá, havia movimento, as pessoas iam e vinham, trabalhavam e descansavam, se amavam e se respeitavam, um dava valor ao outro, e se ajudavam mutuamente, interagiam entre si e compartilhavam uns com os outros seus conteúdos de boas idéias e conhecimentos, ética e espiritualidade.
O Silêncio reinava naquele ambiente pacífico e repousante.
E ainda mais uma vez acordei, e ouvi uma voz que me dizia: “Hoje, é eternidade. Teus dias são para sempre.
Aqui, terás a paz que sempre procuraste, o bem e a bondade do Senhor te acompanharão por todas as noites sem fim. Cá, tens amigos que te compreendem e mulheres que te amarão como ninguém. Serás feliz para sempre com toda a tua família.”
E notei que uma música leve e macia, doce e suave, começou a tocar. Ela cantava amor e bendizia a vida que não acaba. E vi que estava no Céu de Deus. Um clima de respeito, de ordem e concórdia tomava conta desse lugar. Aqui, não havia voz nem vez para a violência e a morte. Todos se sentiam bem. Tudo era maravilhoso. O Império da Vida estava entre nós.
E observei também que era bem-vindo naquele ambiente sossegado. Respirava paz. Podia descansar se eu quisesse. Estava à vontade. Havia liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Todos viviam bem.
Sim, era eternidade em meu dia que se fez noite, em meus sonhos que se tornaram realidade, em minha madrugada de vida sem fim. Era tudo real. Tudo tinha vida, força e energia. As pessoas estavam alegres e otimistas, sorriam sem parar. E Deus passeava no meio delas.
Era eternidade.
Quando o Deserto nos vem...
Há instantes na nossa vida de cada dia e de toda noite que nos vemos entrando no Deserto, o Deserto onde não há aparentemente remédios para a nossa cura interior, salvação para os nossos problemas, conflitos e dificuldades, e libertação para as nossas moléstias de ordem psicológica e ideológica. Então, nos vemos rodeados pelo silêncio que grita, pela angústia que nos agoniza por dentro e pela tristeza que nos enlouquece interiormente. É a hora das trevas na nossa realidade cotidiana. Não conseguimos respirar direito. Falta-nos luz para acender uma chama de amor ora carente. Os amigos se distanciam. A Família pareceu se esquecer de nós. Todos se afastam da nossa presença, que se torna incômoda, perturbadora e solitária. Sim, o Sol já não nasce para nós. As estrelas pararam de brilhar. Anoitece pois no nosso dia a dia. E, nesse silêncio louco e assustador, escutamos a Voz de Alguém a nos sacudir o corpo, a nos balançar a alma e a nos bombardear o espírito. Agora, a nossa mente se ilumina, o nosso coração se fortalece e as nossas experiências e atitudes se fazem rejuvenescer, animar e entusiasmar. O que aconteceu ? No silêncio, encontramos a Deus. Sua Voz se fez doce, leve e suave. Seu Espírito estava macio. Um clima de paz habitou entre nós. O Bem e a Bondade mergulharam em nossas existências ainda vazias e sem nada. Um Farol humano e divino dissipou as nossas dúvidas e incertezas. Renascemos outra vez. Ressurgimos para a vida novamente. Recomeçamos pois diferentemente a viver esse momento que da noite se transformou em dia. Era Deus. O Senhor ocupou os nossos vazios e começou a nadar em nossos nadas. Voltamos à vida. O Amor renasceu. E o deserto acabou. Sim, nos dias de deserto da nossa vida cotidiana, saibamos sempre que Alguém se faz presente sempre, a fim de nos socorrer da insegurança da existência e da falta de garantias que ora a vida nos apresenta. Deus está vivo. Só o deserto nos faz entender que Deus é Vida. Então, Deus se faz Deus, e nós outra vez nos tornamos criaturas. O Deserto nos coloca no devido lugar dentro da natureza e diante do universo. É Eternidade agora. Deus aconteceu.
Zele pela sua privacidade
Em meio a tantos problemas, conflitos e dificuldades que a realidade
cotidiana nos apresenta, o que gera muitas vezes em nós confusão
mental e turbulência comportamental, contrariedades as mais diversas,
divergências com quem está ao nosso lado e em torno de nós,
antagonismos sociais, culturais e ambientais, transtornos físicos e
emocionais e distúrbios em nosso ambiente de família e trabalho, urge
encontrar um tempo para nós mesmos, onde possamos cuidar bem das
nossas coisas pessoais, organizar as nossas tarefas do dia a dia,
disciplinar as nossas atitudes quase sempre atrapalhadas e
embaraçosas, ordenar as nossas idéias e conhecimentos vez ou outra em
choque com os pontos de vista alheios, enfim, encontrar um momento
para nós próprios, um tempo para o nosso eu, capaz de lhe proporcionar
nessa hora tranqüilidade interior e calma da alma, a paz ambiental de
que temos urgente necessidade, a fim de que não desperdicemos a nossa
saúde mental, corporal e espiritual, tornando-nos assim pessoas de bem
com a vida e em paz com a consciência, alternando os nossos instantes
de vida ora com o silêncio que pacifica e as atividades que nos
orientem para uma existência equilibrada em que nos sintamos bem com
os outros, com Deus e com nós mesmos.
Tenha um tempo para você.
Busque a sua paz interior.
Encontre no seu dia a dia um lugar para você mesmo se encontrar, um
tempo para a sua intimidade, um momento para a sua privacidade, um
instante indispensável para você fazer as suas coisas, cuidar do seu
ego, interessar-se pelas suas próprias atividades, e assim ajeitar a
sua vida diária, estruturar bem os seus compromissos e
responsabilidades do dia e da noite, consolidar os seus princípios de
vida, estabilizar a sua maneira de viver e o seu modo de existir, e
eternizar se possível o seu jeito equilibrado de lidar com as coisas e
os seres do dia a dia.
Sim, queira de vez em quando se encontrar consigo próprio.
Procure um tempo para você.
Busque a sua felicidade pessoal.
Desenvolva a sua criatividade.
Eleve a sua auto-estima.
Aumente o seu astral.
Cultive os seus dons, talentos e carismas.
Respeite-se.
Valorize-se.
Realize a sua vocação nesta vida.
Articule bem os seus pontos de vista e a sua visão da realidade.
Favoreça o seu lado profissional.
Dê valor ao seu corpo e a sua alma, a sua mente e ao seu espírito.
Encontre-se.
Deste modo, a vida lhe favorecerá, o mundo conspirará em seu
benefício, Deus lhe abençoará e você terá todos os dias e todas as
noites a paz que você tanto procura, a calma diante das contradições
da vida e a tranqüilidade de quem sabe se controlar e dominar-se a si
mesmo.
Sim, acorde.
Planeje um encontro com você mesmo diariamente de acordo com as suas
possibilidades reais e atuais.
Seja feliz.
Não se reprima!
Quando as dificuldades da vida e o mau relacionamento com as pessoas invadirem o seu coração, não se violente a si mesmo.
Ao se chocar com alguém, ou discutir com a mulher e os filhos dentro de casa, ou brigar e se arrebentar com alguns colegas do trabalho, não se negue a si mesmo.
Diante dos problemas cotidianos, nos conflitos com a família, nas intrigas com os vizinhos, nas perturbações da mente, na turbulência interior e exterior, na confusão mental e emocional, não se contradiga a si mesmo.
Perante a violência das ruas, o péssimo ambiente encontrado em seu comportamento diário e noturno, a guerra urbana pela melhor colocação no mercado, a corrupção dos amigos em quem mais confiava, a imprudência dos motoristas de trânsito, a intransigência do patrão ou dos empregados, a negligência dos conhecidos que trabalham em sua empresa, a instabilidade das relações humanas e sociais, não se envergonhe de si mesmo.
Se no seu caminho de cada dia muitos se afligem e desesperam, outros se angustiam e se entristecem, alguns se deprimem e caem na solidão, diversos desanimam e desaparecem, vários somem de repente e evaporam diante de sua estrada difícil, adversa no dia a dia e contrária sem entusiasmo para viver e incentivo para existir, não seja negativo nem pessimista consigo mesmo.
Na maldade de companheiros que o perseguem diariamente, na ruindade de quem não o suporta nem quer sentir o seu cheiro por perto, na incoerência das consciências que não gostam de você, nos gritos e palavrões que solta pelo ar, nas tensões ideológicas e nas pressões psicológicas, nos desvios de caráter e nas aberrações da personalidade, não seja depressivo nem deprimente consigo mesmo.
Na hora da morte de parentes, nas situações de doença e enfermidade pelas quais você ou outros possam passar, nas circunstâncias controversas e antagônicas que o fazem cair na baixa estima e no baixo astral, nos momentos de negação da vida e de contradição da existência que talvez encontre na sua estrada de cada instante, não se retraia nem se reprima consigo mesmo.
Porque Deus é bom e a vida é bonita.
Porque o bem existe e a paz se conquista.
Porque ainda há respeito em muita gente.
Porque o direito também sobrevive no meio da sociedade.
Porque a justiça sempre aparece na hora H.
Porque a verdade sempre vence.
Porque a luz é maior do que as trevas.
Porque ainda existem pessoas boas que sempre fazem o bem.
Porque construir é melhor que destruir
Porque concordar sempre cria amigos, enquanto a discórdia pode gerar inimigos e adversários.
Porque a bondade é superior à maldade de quem quer que seja.
Porque o amor sempre constrói.
Porque a vida vale mais que a morte.
Porque ainda existem pessoas responsáveis.
Porque a fraternidade é possível e a solidariedade é sempre fazer o bem e viver em paz.
Sim, acalme a sua alma.
Tranqüilize a sua consciência.
Garanta a sua paz interior.
Mantenha sempre o equilíbrio necessário.
Controle a sua mente e as suas emoções.
Domine-se a si mesmo.
Tenha juízo em suas ações e comportamentos.
Use o bom-senso em suas atitudes e relacionamentos.
Tenha fé em Deus e acredite no Senhor.
Faça da oração o sentido da sua vida.
E seja sempre otimista na vida.
E seja sempre alegre, contente e sorridente em seus ambientes de família e trabalho.
E seja uma pessoa positiva em qualquer lugar, com quem quer que seja, em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, em cada instante.
Porque o bem é maior e a paz é melhor.
Supere o seu Estresse
Perante o excesso de preocupações no dia a dia e a demasia de trabalhos e compromissos que envolvem a nossa rotina cotidiana, ou diante do barulho das Cidades e da poluição sonora e visual que acontece nas ruas e avenidas de nossos bairros, ou ainda em meio a doenças, transtornos mentais e distúrbios emocionais que aparecem na nossa família ou contagiam amigos e parentes mais próximos, ou mesmo quando a violência bate à nossa porta e a maldade minha ou dos outros invade a nossa casa, a nossa rua e as tarefas nossas de cada dia e de toda noite, enfim, se essas contradições de todas as horas, minutos e segundos da nossa vida social, política, econômica e cultural, e profissional, contaminam a nossa existência diária e noturna, nos deixando nervosos demais, alterados na consciência, transformados em nossas atitudes, causando-nos patologias diversas e várias enfermidades até, então, busque o silêncio dentro do ambiente em que você vive, procure a sua privacidade, zele pela sua intimidade pessoal, mantenha a ordem e a paz em torno de si, dentro do seu eu e fora no meio em que se encontra, ou descansando a cabeça e dormindo se possível, bebendo bastante água para repor as suas energias, reativar a sua circulação sanguínea, reanimar as batidas normais do seu coração, renovar a reprodução de suas células nervosas, os neurônios, e assim reintegrar-se interiormente, alcançando a calma da sua alma e o repouso do seu corpo e a tranqüilidade do seu espírito.
Reze, faça uma oração a Deus se possível.
Ponha Deus na sua vida.
Dê voz e vez a Ele.
E, então, as suas forças se reanimarão, as suas energias serão reativadas, o seu bom-humor se motivará, o seu astral elevar-se-á e a sua auto-estima subirá ao mais alto do céu, avivando pois a sua vida e entusiasmando novamente a sua existência.
Seja criativo nesse momento.
Saia da rotina nesse instante.
Varie as suas ações cotidianas.
Modifique o seu comportamento costumeiro.
Renove-se interiormente.
Procure coisas boas e diferentes que o façam ficar motivado para a realidade e incentivado para as tarefas que precisa fazer.
Permaneça consciente.
Use o bom-senso nessa hora.
Ponha o juízo para funcionar.
Não assuma atitudes estranhas ou vivências esquisitas que possam identificar uma certa patologia ou moléstia perturbadora da sua segurança interior.
Seja racional.
E cordial também.
Depois, converse com os amigos e dialogue com a família.
Deixe viva a sua experiência espiritual.
Desse modo, portanto, você superará o seu estresse, que vem incomodando a sua vida interior e as suas relações externas.
Então, os seus relacionamentos serão pacíficos.
Você se sentirá tranqüilo com as pessoas ao seu lado.
A calma invadirá o seu ser, pensar e existir.
E todos se aproximarão de você, ao contrário do que ocorria antes.
E a paz interior assumirá a sua vida de cada dia.
E Deus o abençoará.
Um Mundo de Desorientados
Parece que o nosso Século XXI será o tempo da insensatez, dos desequilíbrios comportamentais, das indiferenças praticadas, dos desajustes morais e espirituais, das violências urbanas e rurais, das discórdias entre pessoas, dos transtornos mentais e psicológicos, dos distúrbios sociais, ambientais e culturais, das inconstâncias políticas e das mutabilidades econômicas e financeiras, das dependências patológicas, das doenças da mente, das incompetências profissionais e das inadimplências vocacionais, da falta de talentos e carismas e suas criatividades, das atitudes descartáveis, das ações sem fundamento, das ausências de princípios capazes de sustentar grupos e indivíduos, da carência de valores que poderiam garantir o presente e o futuro das sociedades, de um ambiente sem regras que ordenem e bem administrem a nossa vida de cada dia e de toda noite, de uma era de desorientados, que não têm normas que conduzam os seus caminhos, sem condições de viver uma existência de qualidade e com dignidade, sem possibilidades de experimentar o bem e a bondade que devemos fazer e a paz e a concórdia que precisamos consumar, com amores insustentáveis e uma ética sem definições, onde a espiritualidade humana sofre a decadência das interpretações de Deus e seus efeitos para a consciência do homem e da mulher.
Sim, convivemos com desorientados.
Crianças que não brincam mais, pois já vivem como adultos acessando a internet e se comunicando pelo telefone celular.
Jovens sem princípios e valores que os encaminhem para a vida cotidiana.
Pessoas violentas demais, que não enxergam quem está ao seu lado e ao seu redor, ou diante de si e perante o convívio em sociedade.
Um clima de preocupações exageradas, de trabalhos incessantes e desgastantes, de famílias em conflito, de relacionamentos indiferentes, de vazios nas ruas, das dúvidas nos conhecimentos adquiridos, das incertezas das idéias e dos ideais a serem postos em realidade, do culto ao nada, da frieza dos sentimentos, da loucura dos pensamentos e das experiências irreais e irracionais.
Estamos mesmo desorientados.
O que nos falta ?
De que precisamos para bem viver a nossa vida e existir, como disse acima, com qualidade e dignidade ?
Faltam-nos princípios estáveis e valores bem consolidados.
Precisamos de regras firmes e fortes que sustentem as nossas atitudes sensatas e equilibradas.
Dependemos de normas que se baseiem no otimismo das boas virtudes, na alegria das boas relações e no sorriso de quem está de bem com a vida e em paz com a sua consciência.
Dependemos de Deus.
De uma nova e diferente interpretação da realidade temporal e transcendente, histórica e eterna.
Dependemos de uma Força Superior a nós mesmos.
Dependemos de uma Energia maior e melhor que nós próprios, capaz de elevar a nossa moral, enriquecer a nossa espiritualidade e aperfeiçoar os nossos sentimentos mais fundos e mais profundos.
Assim, seremos transformadores desse mundo sem orientação ética e espiritual.
Seremos agentes de um universo mais humano, justo e fraterno.
Seremos mais solidários uns com os outros.
Falta-nos essa outra interpretação de Deus, do mundo e da história, do homem e da mulher, e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais na vida de todos e cada um que habitam esse Planeta aparentemente ameaçado pela nossa desorientação comportamental, que não respeita princípios e regras nem se responsabiliza pelo destino da humanidade.
Vivemos a desrazão.
Somos a insensatez em pessoa.
Porque nos falta bom-senso nos compromissos assumidos e equilíbrio nas atitudes praticadas.
Precisamos ser mais racionais.
E mais cordiais.
Talvez assim Deus encontre um motivo para se aproximar de nós.
E resolver o nosso problema.
Devemos nos orientar.
O Excesso de preocupações:
a doença do século
A carência ou o exagero, segundo a medicina moderna, podem ser patológicos, dependendo da situação existente, do contexto biológico e social inerentes, e do ambiente humano, natural e cultural que envolve as pessoas.
Sim, o excesso pode ser doentio.
No caso das preocupações que assumimos no dia a dia da nossa vida, que perturbam a nossa mente, enfraquecem a nossa inteligência, desestabilizam a nossa racionalidade e quase sempre desequilibram a nossa consciência, também esse fato ocorre.
Ficamos praticamente doentes quando exageramos nas preocupações diárias, nos compromissos da noite, nas responsabilidades da família e do trabalho, na tentativa de dar solução aos problemas cotidianos, ou ao se buscar a resolução de conflitos, dificuldades e contrariedades que muitas vezes nos atingem e tocam com gravidade psicológica e social.
Então, consumidos por grandes preocupações nem sempre inscritas na nossa agenda eletrônica, ficamos paralisados pelo peso dos interesses em jogo, inoperantes diante da carga pesada que onera a nossa razão, enfraquecidos, sem jeito e sem ação perante as horas marcadas com os funcionários da empresa, ou o encontro com a namorada na esquina da nossa rua, ou na hora de fazer as compras do mês no supermercado, ou nos momentos reservados para o almoço no restaurante mais próximo ou a ida ao shopping do bairro para realizar o comércio de presentes, roupas e sapatos para ter em casa, ou a necessidade de pagar o aluguel do apartamento, o seu condomínio e IPTU, ou debitar automaticamente em sua conta corrente do ITAÚ as contas de luz, gás, telefone, água e esgoto, ou o IPVA do seu automóvel, ou fazer créditos indispensáveis em uma determinada financeira, ou realizar o intercâmbio de mercadorias e materiais de escola para seus filhos e filhas.
Todas essas preocupações são precisas.
Porém, quando levadas ao excesso, ou ao exagero da confusão mental e das complicações irreais e irracionais, podem se tornar enfermidades mentais, adquirindo então distúrbios físicos e biológicos e transtornos sociais e psicológicos.
É possível que nesse estado sério, grave e crítico, percamos a cabeça sem mais nem menos, ignoremos a sensatez consciente e caiamos no desequilíbrio da mente e na falta de bom-senso racional, necessários para solucionarmos aqueles problemas.
Nesse instante de crise aparente, urge pensar positivamente, ser otimista em todos os sentidos, manter a razão e o juízo, e garantir o bem que fazemos e a nossa paz interior indispensável nessas horas turbulentas, a calma da alma e a tranqüilidade do corpo e do espírito.
Com essas condições pré-estabelecidas, até Deus se abre e se propõe a nos ajudar, tendo em vista sustentar o nosso equilíbrio mental e emocional, e nos afastar dessas idéias transformadas em moléstias, e desses valores e vivências agora sujeitos às anomalias da consciência e à instabilidade da nossa racionalidade.
Precisamos sim de Deus nesses instantes instáveis, críticos e inseguros.
E depois, recuperada a nossa disciplina mental, ordenada a nossa racionalidade inteligente e organizada a nossa consciência de bons valores, virtudes e vivências, podemos então descansar em paz e nos beneficiar dos favores e créditos de uma vida bem equilibrada, vivida com otimismo e alegria, sempre sorrindo para as pessoas.
Desse modo, o excesso acaba e o exagero vai embora.
As preocupações permanecem.
Mas agora bem administradas pela garantia da nossa paz interior.
E assim ficamos de bem com a vida.
E voltamos à normalidade.
E a nossa natureza se recompõe.
Graças a Deus.
Em busca de um Tesouro
No cotidiano da realidade da rua, de nossa família e do trabalho de todo dia, vivemos transformando sonhos em situações reais, à procura de melhorias para a nossa existência de cada hora, minuto e segundo, em busca daquele Tesouro escondido no fundo de nosso coração, ou daquela Jóia valiosa em forma de ouro ou prata, rubi ou esmeralda, ou daquela Pérola preciosa capaz de nos enriquecer materialmente, e assim realizar os nossos desejos vitais e satisfazer as nossas necessidades humanas e naturais. Então, nos tornamos Mineiros, que, com o Mapa da Mina, cavamos a terra, tentando encontrar o buraco negro que nos levará ao Rico Tesouro escondido nesse campo fecundo e profundo que é a nossa consciência de vida e o nosso coração de sentimentos apaixonantes. Quem sabe esse Tesouro Gigante seja Deus, ou algo muito importante para nós, ou uma mulher bastante especial, ou um amigo de bons conselhos para nos dar. Ou ainda nos fazemos Garimpeiros, que, com a pá na areia, invadimos o campo e mergulhamos nessa região de pedras preciosas, a fim de garantir o nosso pão de cada dia, o pagamento do aluguel e do condomínio, a gasolina do nosso carro, o ingresso no Maracanã no próximo domingo, o bilhete da Loteca que nos daria possivelmente milhões de reais, a entrada na arquibancada da Marquês de Sapucaí no carnaval do ano que vem ou o meu filme de cinema no fim de semana que vem aí. Ou também nos transformamos em Relojoeiros de classe média, que anseiam por guardar com segurança absoluta as jóias e relógios de sua loja de comércio, como que assim sustentar as famílias que os acolhem, fazer o pagamento de taxas e impostos imprescindíveis para que o seu dia a dia seja equilibrado, racionalmente ordenado e distribuido, e emocionalmente bem vivido e experimentado. Sim, vivemos em busca. Somos processo, movimento, mobilização comportamental em torno de algo que nos satisfaça ou de Alguém que nos realize vocacional e profissionalmente, alguma coisa que nos interesse tanto ao ponto de nos fazer esquecer de tudo e de todos para conseguir alcançá-la, torná-la propriedade nossa, fazê-la parte integrante de nossa vida diária e noturna. Buscamos na verdade o que é bom para nós e o que nos faz bem. Buscamos a Bondade Suprema e o Bem Superior. Buscamos o que é bom nas coisas e nos acontecimentos de todos os dias, o bem em cada ser e pensamento que surgem dentro e fora de nós. Buscamos esse Tesouro escondido em nós, essa Jóia que mais vale que o ouro, essa Pérola mais rica que a prata e mais importante que o rubi e mais interessante que a esmeralda. Buscamos... estamos em busca... Ao encontrá-Lo, deixamos tudo e todos para comprá-Lo e adquiri-Lo para nós. Essa Jóia, Pérola ou Tesouro certamente como disse é Deus, ou uma grande Mulher, ou um Amigo muito importante. Ou uma Moradia hoje tão necessária, ou um emprego gigante que nos dê um ótimo salário todo final do mês, ou uma vaga na Universidade, ou uma boa idéia que surgiu de repente. De fato, estamos em busca... Talvez a busca seja mais importante que o encontro. Quem sabe o movimento valha mais que o repouso e a posse. Ora, é isso mesmo! O Verdadeiro Tesouro é a busca. A Jóia mais valiosa é a caminhada. A Pedra mais preciosa é a nossa mobilização à procura do que é maior e melhor para nós. É verdade. O nosso Prêmio é a luta para encontrar o Tesouro, o esforço para achar a Jóia, o empenho para conquistar a Pérola. Assim é a vida. Quando buscamos a Deus o tempo inteiro, o trabalho em encontrá-Lo tem mais valor do que apropriá-Lo. Porque Deus não é nem será jamais propriedade de ninguém. Mas Ele se faz Propriedade e Tesouro, Jóia e Pérola, de quem O busca esforçadamente. De quem caminha. De quem se movimenta. De quem se mobiliza. Sim, Deus é busca e não encontro. E é assim justamente que O encontramos. Ele é o Movimento que caminha... Ele é o Motor que sustenta a mobilidade... Ele é o Fundamento... A Garantia do caminho... O Princípio e não o fim da estrada... Pois então continuemos buscando, caminhando, nos movimentando, nos mobilizando... Deus é isso.
Complexo de Lata de Lixo
Síndrome do Vazio e do Nada
Entre ossos e restos...
Às vezes, no silêncio da noite, perdemos o gosto, nos vemos esgotados mentalmente ou cansados fisicamente, e nos entregamos ao vazio da madrugada, fazendo rotinas de solidão e insônia, como que tentando ordenar o caos que chegou nesse instante à nossa vida cotidiana, ou disciplinar o dia de transtornos mentais e emocionais que atravessaram o nosso trabalho de hoje, ou ainda buscando organizar a nossa cabeça fadigada envolta por distúrbios que o cotidiano nos apresenta e que sufocam as nossas tentativas por liberdade condicional, onde as opções que fazemos parecem meras aparências sem conteúdo ou as alternativas que procuramos se tornam inconsistentes, sem fundamentos subjetivos e sem forças para controlarmos nossos nadas existenciais, que se identificam quase sempre com a miséria espiritual que muitas horas toma conta da nossa vida real e atual. Então, anoitece a nossa realidade interna e externa, e nos vemos no chão ou dentro de um abismo sem fundo que anseia por nos manter abaixo do que somos, fora da nossa essência natural e longe do que nos identifica e caracteriza existencialmente. Ora, estamos caidos, sem energia para subirmos os degraus da ascensão pessoal e social, nos olhamos inseguros, inquietos e insatisfeitos, tentando encontrar uma resposta positiva para esses declínios espirituais e essas quedas existenciais. Sim, estamos debaixo de nós mesmos. Fora do nosso ego. Longe do que nos identifica como homem ou mulher. De fato, parece que nossa vida virou uma lata de lixo. Estamos no meio de ossos e restos de comida. Tudo se afasta de nós. Nossos amigos se distanciam e desejamos fugir de nós mesmos, e nos entregar à mentira de uma vida de novela sem sentido ou de um cinema sem representação ou significado. Nesses instantes de lixo, queremos uma resposta que nos levante, ou uma solução que nos faça otimistas de novo, ou alguma coisa que nos torne fortes nas quedas e firmes para erguermo-nos de novo e recomeçar a vida. Precisamos sim de uma ajuda. Alguém que nos mostre o bom caminho e nos empurre nessa direção. Alguém amigo que nos faça caminhar com segurança, certos de que esse é o caminho certo, a estrada correta que pode consertar nossas contrariedades, e conduzir-nos à porta da salvação interior e que logicamente nos libertará de nossos inimigos estranhos e adversários esquisitos que só querem o pior para nós, o nosso prejuizo e o mal e a morte para o nosso ser, pensar e existir. Talvez Alguém se torne uma luz para nós. E então reiniciamos o processo, e retomamos a via de libertação que nos trará a paz de que precisamos e a felicidade que ansiosamente buscamos. E de repente uma Voz Interna nos diz que chegamos ao caminho desejado. E assim passamos a monitorar a nossa consciência e administrar nossos comportamentos, seguros de que a estrada que encontramos é a chave do sucesso e o segredo para sermos de fato verdadeiramente livres e felizes. Desde agora, saimos do lixo e voltamos à vida. Os caminhos se abrem. A Família nos abraça. Os amigos voltam. E as garotas se aproximam de nós. E Deus nos fala abertamente: “Seja transparente. Abrace a verdade. Torne-se autêntico em seus empreendimentos. E nunca mais você mergulhará na lata de lixo que foi a sua vida. Sua vida agora será rica e plena. Porque você deu uma chance para o otimismo, beijou a alegria que o esperava e já começa a sorrir com satisfação. Porque você aprendeu a gostar de viver. Na vida, dê sempre uma oportunidade à vida, e afaste-se da cultura da morte e da violência que só nos empobrece e nos torna miseráveis. Agora viva, sua vida renasceu”.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A Realidade Virtual
Realidade Virtual
Cultura Digital
Mentalidade Eletrônica
1. Modernismo e pós-Modernidade
Desafios para a Educação atual
Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista.
Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna.
Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente.
Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna.
É um desafio que deve ser abraçado por todos nós.
2. A Informática,
uma possibilidade real
Desejos naturais que sonham
e necessidades culturais que se realizam
A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade.
Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós.
A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião.
Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS.
Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores.
Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade.
Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais.
3. Cultura Digital
A Era do Compartilhamento
Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida.
Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre.
Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores.
Então, descobrimos que também somos digitais.
Nossa mentalidade é eletrônica.
Nossa cultura é virtual.
Somos seres cibernéticos.
4. Relações Humanas ou
Relações Virtuais:
Divisão ou Interação ?
É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ?
Eles se contradizem entre si ?
Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ?
Mundos distintos, estranhos, esquisitos ?
Não são compatíveis ?
É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ?
Podem se casar ?
Creio que sim.
Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo.
Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual.
Hoje.
5. Planeta Digital
O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital.
A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes.
A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria.
Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais.
Eis o Planeta Digital.
Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores.
Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem.
A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas.
Sim, somos seres digitais.
6. Cibercultura: transformando
a educação e repensando a sala de aula
Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens.
Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda.
Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós.
7. Nativos e Imigrantes Digitais
Um novo olhar pedagógico
Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós.
Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual.
8. Inclusão Digital
O Mergulho na Sociedade da Informação
A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital.
Tal o efeito imediato dessa inclusão digital.
9. Geração Copia,
Cola e Recorta
A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade.
É a Geração Copia, Cola e Recorta.
E o que ela faz ?
Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.
É o Planeta Digital.
Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens.
Assim produzem a vida contemporânea.
Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana.
Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade.
Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade.
Uma Geração cujo Deus é Outro.
Outro Digital.
Outro Virtual.
Outro Eletrônico.
Pois Ele é a Fonte de tudo isso.
10. Nômades Cibernéticos
O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético.
Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais.
De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante.
Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares.
Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários.
Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista.
E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ???
11. Valores de Conexão
O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento.
Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo.
Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje.
Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais.
Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes.
12. Ambiente Virtual
O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes.
Esse é o ambiente virtual.
Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes.
Tal o ambiente online.
Eis as virtudes virtuais da vida digital.
13. Hardware e Software
Interação Digital
Intercâmbio Científico
Convergência Tecnológica
Os aparelhos e instrumentos de hardware e suas ferramentas virtuais como são chamados os softwares, os programas do computador, nasceram já interdependentes, interagindo digitalmente, frutos da pesquisa científica que decorreu há séculos até os dias de hoje para a qual colaboraram diversos cientistas, doutores e mestres, professores e especialistas de informática do mundo inteiro cujo resultado atualmente conhecido por todos, acima de tudo, é a convergência tecnológica conseguida com as variadas funções, desempenhos, alternativas e possibilidades oferecidas por essas 2 estruturas de conseqüências eletrônicas, onde a primeira, o hardware, propicia as bases físicas e materiais para que o segundo, o software, “pense”, programe e sistematize todas as operações computacionais no tempo e espaço cibernéticos possíveis e presentes então encontrados.
Tal interatividade dessas estruturas de efeitos digitais e seu compartilhamento de matérias e conteúdos diferentes, a sua cooperação mútua e a colaboração recíproca que realizam, fazem acontecer a internet, a rede mundial de computadores, os mundos online e offline, tornando viável a geração de outros, novos e diferentes conhecimentos, que certamente têm ajudado a muitos, internautas ou não, a se abrirem para a realidade, renovando sua visão de mundo e sociedade, e libertando-se de prisões passadas e tradicionais e de escravidões de preconceitos e superstições ideológicas e psicológicas, obstáculos mentais, físicos e espirituais que vêm bloqueando a humanidade há muito tempo de obter uma vida e trabalho, saúde e educação, mais dignos e com a qualidade de vida que a experiência informática praticamente tem proporcionado a muitas pessoas.
Consequentemente, em razão dessas novidades digitais e seus universos virtuais, a vida humana e seu meio rural e urbano têm se desenvolvido, tomando consciência de suas possibilidades inteligentes e de suas alternativas racionais que provocam comprovadamente o progresso material e espiritual das sociedades humanas em seus diversos locais, regionais e globais, no tempo de hoje e na história contemporânea, para que concorreram os sacrifícios de muitos estudiosos, os conhecimentos de muitos docentes e discentes, os empenhos diários e noturnos de grandes profissionais da área e os esforços de diversos intelectuais, ativistas e trabalhadores da era digital.
Que Deus, pois, o Senhor da Razão humana, e Gerador de sua inteligência ativa e suas possibilidades reais, nos ajude a entender bem a novidade desse momento atual em que vivemos presentemente, dando-nos conforme a sua Vontade Suprema e Superior as bases fundamentais para uma vivência e existência que encontrem na liberdade de pensamento e ação o sentido de sua verdadeira felicidade neste mundo temporal, e que seus efeitos renovadores e libertadores possam alcançar a realidade eterna condicionando então saúde, paz e bem-estar para todos os habitantes da eternidade.
Que, Ele, o Fundamento da Internet e da Informática, nos ajude sempre e abençoe justamente nessa hora presente e futura de toda a humanidade.
14. O Trânsito na Rede e seu grande
fluxo de dados e intenso complexo de informações, forte tráfego de conteúdos e gigantesca transferência de arquivos e programas
A Interatividade e o compartilhamento a partir da produção e consumo de conhecimentos é uma das marcas registradas da internet e sua rede mundial de computadores.
Esse vai e vem de informações, dados em forma de conteúdos importantes e interessantes(fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e teleconferências) tem crescido imensamente em toda a rede, muitas vezes gerando congestionamento no tráfego virtual devido ao alto volume de acessos, transferências de arquivos e programas e cooperação mútua e colaboração recíproca, fazendo o intercâmbio entre os internautas chegar ao auge da preocupação por parte dos gestores e responsáveis pela sua infraestrutura sistêmica, surpreendendo a muitos com o provável blecaute da internet e apagão da rede previstos pelos especialistas para 2010, caso se insistam a evolução das taxas de alta velocidade de conexão no mundo inteiro, o aceleramento do trânsito internáutico e os bloqueios e travamentos proporcionados não só pela congestão do excesso de informações bem como pelo surgimento cada vez maior de vírus e pragas virtuais espalhadas e propagadas por todo o universo online.
Aliviar o trânsito na internet e liberar o seu tráfego de dados cada vez mais apertado, eis um dos empenhos dos profissionais de informática e seu mundo de colaboradores, como que tentando salvar o bem-estar da realidade virtual oferecendo-lhe pois alternativas de saudáveis trabalhos online e offline e diferentes opções de produção e consumo de conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência por toda a rede.
Se os dados e informações disponíveis atualmente na internet circularem bem diariamente por toda a rede, então teremos um presente próspero e um futuro promissor, quem sabe, para todos os usuários de computadores, os conhecedores de informática e os trabalhadores de internet.
Todos queremos saúde na rede.
15. Parangolé
A Arte da Interatividade
De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – deve sempre unir a arte com a vida, tornando a obra que cria maior e melhor do que si mesma, onde para isso o autor deve interagir com o receptor , transformando-o em co-criador, produtor de conteúdo, e não apenas este assumir uma atitude passiva diante de quem gera a mensagem. Em outras palavras, emissor e receptor da mensagem da obra de arte interagem entre si, compartilham das mesmas idéias e conhecimentos, cabendo ao ouvinte ou objeto da informação completar, e não só contemplar, a obra, acrescentando-lhe outras, novas e diferentes representações ou alternativas e possibilidades de enriquecimento e aperfeiçoamento do trabalho em referência. Assim, o autor cria a arte e o receptor completa-a, aperfeiçoa-a, enriquece-a, acrescentando-lhe ou somando a ela diversas matérias como variados conteúdos de conhecimento.
Por exemplo, se Aleijadinho, artista mineiro, ao criar a imagem de Moisés de modo escultural, visse no observador dessa escultura que ele poderia enriquecê-la ou aperfeiçoá-la transformando-a em uma música, ou um texto de redação, ou em uma galeria de fotos, ou ainda em um vídeo ou filme de cinema, ele na verdade estaria refletindo o Parangolé.
Assim se traduz o Parangolé.
Nele, a obra em si está incompleta, precisando do receptor de sua mensagem para completá-la, inserindo-lhe novas mídias ou outras maneiras de enriquecer e aperfeiçoar a mensagem do artista, isso de modo musical, teatral, cinematográfico, audiovisual, monografia do estudante ou fotográfico.
Isso em síntese é o Parangolé, que une a arte com a vida, faz interagir o emissor e o receptor de sua mensagem, contribuindo este com diferentes qualidades de conteúdo conforme se viu acima.
No campo da educação à distância ou do ensino presencial e virtual, online e offline, a mensagem do Parangolé é a de que professores e alunos interajam na construção dos conhecimentos propostos e oferecidos, os quais deixam de ser apenas transmissores ou monologais para se fazerem agora comunicadores, dialógicos, interativos e compartilhados, passando o estudante a ajudar o mestre acrescentando-lhe novas mensagens e conhecimentos, tornando o ensino mais completo, que soma forças, mais rico, mais perfeito, e de excelente qualidade.
Observa-se ainda que o ensino online ou virtual vê-se então enriquecido com a possibilidade de participação dos alunos e alunas co-criando e co-construindo com os docentes o conteúdo necessário para que os conhecimentos fiquem completos.
No Parangolé como no ensino virtual e online, a participação é importante, é interessante a interatividade e o compartilhamento, e sobretudo neles sobressaem a co-autoria dos estudantes que ora aperfeiçoam os conhecimentos dados pelo professor.
Para isso, usam-se ferramentas de fotos e vídeos, música e cinema, textos e audiovisuais.
O Parangolé na verdade é um processo em construção.
16. Saúde Digital
Diversas vezes é possível encontrar usuários de computador, trabalhadores da informática e internautas ligados à rede mundial tremendamente alienados da vida real cotidiana, isolados de suas famílias e de seus costumeiros relacionamentos diários e noturnos, solitários nas relações virtuais, desequilibrados mental e emocionalmente, descontrolados em seus desejos, anseios e paixões, carentes afetivamente falando, ausentes da realidade que os cerca, com desvios de caráter e aberrações na personalidade, sem completo ou parcial domínio de si mesmos, deprimidos e desanimados, tristes e angustiados, aflitos e desesperados, negativos e pessimistas, violentos e agressivos, tipificando assim um distúrbio patológico ou uma doença mental, uma moléstia de cunho ideológico e psicológico, uma enfermidade de conseqüências biológicas graves que afetam principalmente o cérebro e o coração, proporcionando-lhes pois uma vida conturbada e preocupante para si e os seus, o que na verdade demonstra a necessidade que há em garantir-lhes um saudável e agradável ambiente de relações virtuais, fazendo emergir entre eles um verdadeiro clima de bem-estar que enfatize o bom convívio com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, ignorando portanto atitudes irreais e irracionais e comportamentos inconscientes, desrespeitosos e irresponsáveis, sempre optando por favorecer o bom equilíbrio interpessoal, a boa interdependência de valores, virtudes e vivências, o bom intercâmbio social e cultural, a razoável interatividade e o inteligente compartilhamento de conteúdos de conhecimento.
Agindo assim protege-se tanto o ambiente virtual como também os seus utilizadores, desenvolvendo entre eles ações fraternas e solidárias, amigas e generosas, ordeiras e pacíficas, bondosas e concordantes.
Deve-se sobretudo garantir o equilíbrio das convivências, a segurança de seus trabalhos e a estabilidade de suas relações.
Nunca fugir da realidade cotidiana.
Eis o caminho certo para uma boa saúde digital.
17. Direito Digital
Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos.
A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual.
18. Educação Digital
Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia.
Nasce portanto a educação digital.
19. Liberdade na Internet
Direitos individuais ou
Direitos sociais e coletivos ?
A Rede não é um Domínio Público ?
E a Pirataria, até onde vai ?
A Rede Mundial de Computadores deve ser um lugar para todos, sem tempo para interesses particulares ou privilégios pessoais ou de grupos bem ou mal intencionados.
É um local de domínio público.
A partir dessa premissa, podemos tirar algumas conclusões importantes e de interesse da maioria da população nacional e internacional, que fica ligada em blogs, sites e emails, e antenada com seu universo de transferência e compartilhamento de arquivos e programas, de produção de conteúdo e de consumo prazeiroso por parte dos internautas.
Primeiro, devemos garantir a liberdade de uso, manipulação, exploração, interatividade, circulação e manifestação de quem faz da internet o sentido da sua vida e a razão de sua existência.
Segundo, os direitos autorais estão em domínio público, portanto não cabem atitudes egoístas e individualistas, exclusividade de interesses e defesa de privilégios seja de empresas ou de grupos particulares ou de qualquer pessoa, a não ser em questões de sobrevivência em que se alegue a necessidade econômica e se justifique o custo financeiro de tal empreendimento.
Em terceiro lugar, não se deve compactuar com ações de pirataria, ilegalidades na rede e ilegitimidades identificadas com comportamentos carregados de corrupção virtual que possam atingir a sociedade internáutica como um todo, causando-lhe prejuízos morais e sociais como expressões de pedofilia e pornografia, tráfico de drogas e alcoolismo, homossexualismo, racismo, relações irreverentes e desrespeitosas, apropriação indevida do ambiente virtual, monopólios de conteúdos e aberrações de ordem econômica e financeira, técnicas de linguagem sujas e porcas, violência e agressividade da parte de seus usuários e internautas.
Finalmente, abrir-se à democracia cibernética, o que significa assegurar direitos e cumprir deveres e obrigações.
Talvez a liberdade na rede esteja conjugada com os desejos de todos por saúde digital e bem-estar para todos os internautas, e a necessidade que temos de unir direito com respeito, liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, bem com paz, fraternidade com solidariedade, otimismo com pensamento positivo, alegria com felicidade.
Em função dessas alternativas reais e possibilidades virtuais, é possível salvar a internet da violência dos interesses monopolistas, exploradores e manipuladores desse ambiente de liberdade, em que a vida da comunidade de internautas é mais importante do que as prisões ideológicas e as cadeias psicológicas, e mais interessante também que a divisão das classes que compõem esse contexto universal, e que sua capacidade insensata e desequilibrada de corromper o jogo de intercâmbios de produtos e conteúdos de suma relevância para todos nós.
Manter a liberdade e sustentar a democracia, garantir o respeito e preservar a responsabilidade, eis o estado seguro que deve suportar a internet, hoje em dia.
Assim, seremos mais livres e felizes.
20. A Natureza do
Ambiente Virtual
A Realidade online e sua rede mundial de computadores, a internet, é um ambiente que fica entre o real e o imaginário.
Seu contexto digital e sua linguagem eletrônica, e seu mundo de hardware e software, operam através de mudanças constantes e novidades permanentes onde o movimento de transferências de arquivos e programas e o compartilhamento de novos e diferentes conteúdos de conhecimento, em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, sons e imagens, são a regra comum e básica dentro do universo de produção dos sistemas de computação, das estruturas da informática e seu ambiente de diversidades e interatividades, colaborações mútuas e cooperações recíprocas.
Assim é o mundo virtual.
Eis a essência das atividades computacionais e seus exercícios informáticos que contribuem eficazmente para o progresso da humanidade e a evolução das sociedades humanas em geral, o crescimento de suas comunidades locais, regionais e globais, e o desenvolvimento de seus grupos e indivíduos definidos temporalmente e determinados historicamente, aqui e agora, e no presente e no futuro do Globo Terrestre.
Tal intercâmbio de ações realizadas entre o homem e a máquina possibilita a saúde pessoal e coletiva dos internautas e o bem-estar da comunidade inteira ligada, antenada e conectada com a internet.
Eis a natureza do ambiente virtual.
Uma natureza aberta, de grandes tendências e inúmeras possibilidades, que se renova a todo instante e se recria a cada momento.
Seu processo de construção é infinito.
Sua dinâmica de movimento é eterna.
Nesse jogo interativo e nesse complexo colaborativo, surge o fluxo de conteúdos de conhecimento compartilhados uns com os outros, o que enriquece a Ciência da Informática e aperfeiçoa o universo da internet.
Em rede mundial, os computadores se conectam, distribuem entre si os seus fecundos arquivos e profundos programas, constituindo assim entre nós a cultura cibernética, que se consolida com os princípios da matemática, as leis da física, as orientações da psicologia humana, as construções atuais e históricas de seus conteúdos de conhecimento, o desejo de partilha e a realidade de interatividades abertas, que se completam, enriquecem e aperfeiçoam cada vez mais e melhor.
Tal a saúde que a internet nos propicia e o bem-estar que a informática nos proporciona.
Um mundo aberto, de novidades que se criam e recriam e de possibilidades que se constroem e reconstroem.
Uma realidade diferente.
E não doente.
21. O Discurso Virtual
A Virtualização do Processo Cotidiano
A Internet e seu ambiente cibernético – como espaço comum de interseção de conteúdos e programas de qualidade, acessível a todos que via rede interagem entre si e compartilham uns com os outros seus conhecimentos e experiências offline e online – vêm abstraindo em seu campo eletrônico de atuação e de atividades digitais, todas as áreas de compromisso e responsabilidade humana, natural e cultural, abrangendo setores da saúde e educação, economia e política, direito e medicina, justiça e cidadania, arte e filosofia, ciência e tecnologia, moral e religião, psicologia e sociologia, ética e espiritualidade, história e temporalidade, finitude e tendências de ordem eterna e absoluta, constante e permanente, estável e consistente, duradoura e consolidada, dentro e fora da realidade da consciência humana e seus efeitos nas sociedades onde nos inserimos e nos incluimos cotidianamente. Deste modo, o processo virtual atinge todos os campos do conhecimento, da ética e da espiritualidade, trazendo benefícios grandiosos ao conjunto da humanidade, que apreende seus valores de conexão veloz mais rápida que o tempo, de bons serviços online, de ótimos trabalhos virtuais, da qualidade e da excelência dos produtos oferecidos e sua rica produtividade capaz de humanizar culturas, convergir mentalidades e fazer concordar idéias e conhecimentos, práticas e ideologias outrora discordantes e divergentes. Nesse sentido, o sinal da internet traz favores incontestáveis para todas as sociedades humanas que dela se aproveitam para melhorar seus contextos históricos e seus ambientes temporais, realizar progresso financeiro em suas atividades econômicas, desenvolver capacidades, potencialidades e oportunidades de emprego e trabalho para todos e cada um dos profissionais da área, levar crescimento sustentável aos indivíduos e grupos que dela participam e com ela comungam diariamente, e tornar evolutiva sua caminhada real e atual, temporal e histórica, capaz de oferecer aos cidadãos e cidadãs do mundo inteiro boas perspectivas de um universo maior e melhor em termos de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes para toda a humanidade. Caminhamos para uma realidade humana mais fraterna e solidária, amiga e generosa, ordeira e pacífica, justa e direita, respeitosa e responsável, saudável e agradável, digna e virtuosa, o que propiciará a todos os habitantes do Planeta Virtual um mundo de gigantescas possibilidades, ótimas alternativas de trabalho, e boas opções de lazer, esporte, arte e turismo, fazendo assim progredir o grau de concordância entre os povos e o nível de convergência entre as nações de todo o Globo Terrestre. Tal os beneplácitos de um outro, novo e diferente Planeta Virtual, que virtualiza todos os processos cotidianos, a fim de que se tornem um grande bem para as sociedades e um gigantesco tesouro, mais valioso do que o ouro e a prata, para todas as comunidades humanas que integram esse universo natural de imensas possibilidades eletrônicas, digitais e virtuais. Eis pois o que o Discurso Virtual pode fazer de bom e de bem para todas as criaturas humanas cujo Deus e Senhor fundamenta toda esse complexidade de progressos sociais e de todos esse fluxo de evoluções científicas e tecnológicas em todas as áreas do discurso humano como tal. Estamos na era virtual. E tudo e todos seguem essa tendência: a virtualização da realidade cotidiana. Isso significa qualidade nos trabalhos, riqueza nos empreendimentos e excelência de metas e resultados a serem alcançados em todos os níveis hierárquicos e institucionais das sociedades humanas em todo o Globo. Seremos sim gente de qualidade. A Qualidade das operações e dos serviços será a nossa marca futura. E o presente já nos acorda para isso. A Qualidade de Vida se inseriu definitivamente em nosso cotidiano e em nossa cultura de existência. Agora, já somos pessoas de qualidade. Pobres e ricos, pequenos e grandes, fracos e poderosos, aqui e agora, participam da Sociedade Virtual e suas consequências de paz para as consciências e de bem para as experiências empreendidas. Somos Virtuais. Naturalmente eletrônicos. Culturalmente digitais.
22. Apagão na Rede
O Excesso de dados e informações que circulam via rede congestionando o tráfego virtual e bloqueando o livre acesso de sites e conteúdos de redes sociais e programas de relacionamento, canais de intercomunicação e vias bloqueadoras do trânsito online, faz com que especialistas e educadores admitam a possibilidade de ora ou outra a internet cair, sofrer um apagão generalizado, interromper seus exercícios eletrônicos e trabalhos digitais, carregar exageradamente serviços e atividades que enfim sobrecarregando seus espaços receptores de matérias de grande número de internautas, causem pois o obscurecimento dessa teia de conhecimentos cibernéticos, estourando assim a Bolha de sinais ciberculturais, definindo então seu esgotamento internético, seu cansaço internáutico e sua fadiga essencialmente virtual. É o instante de trevas na rede onde emails e blogs e demais serviços online explodem dentro de si mesmos determinando a insuficiência da existência desse ambiente de virtualidades eletrônicas e de ações quase que totalmente interativas, compartilhadoras de seus empenhos pragmáticos, o que torna esse intercâmbio de programas e conteúdos fechado às suas alternativas de cooperação mútua e colaboração recíproca entre os responsáveis por sua produtividade online. Deste modo, os sinais da internet se fecham às tendências de mobilização, transferência de serviços e troca-troca de materiais em forma de conhecimentos interativos, de atitudes compartilhadas e de comportamentos intercambiados por seus agentes virtualmente conectados. Sendo assim, só resta esperar pelo restabelecimento da conexão eletrônica, e recomeçar mais uma vez nossos esforços por um sistema virtual mais integrado em si próprio, mais organizado por seus incentivadore, mais ordenado em sua estrutura de sinais intercomunicadores e mais disciplinado em suas essências virtualmente assimiladoras. Ressurge assim a esperança de mais um período e de mais uma jornada de trabalhos incessantes em áreas virtualmente disponíveis à integração dos programas, conteúdos e serviços online. Então, renasce mais uma vez a internet. E nós, outra vez conectados.
Cultura Digital
Mentalidade Eletrônica
1. Modernismo e pós-Modernidade
Desafios para a Educação atual
Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista.
Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna.
Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente.
Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna.
É um desafio que deve ser abraçado por todos nós.
2. A Informática,
uma possibilidade real
Desejos naturais que sonham
e necessidades culturais que se realizam
A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade.
Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós.
A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião.
Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS.
Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores.
Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade.
Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais.
3. Cultura Digital
A Era do Compartilhamento
Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida.
Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre.
Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores.
Então, descobrimos que também somos digitais.
Nossa mentalidade é eletrônica.
Nossa cultura é virtual.
Somos seres cibernéticos.
4. Relações Humanas ou
Relações Virtuais:
Divisão ou Interação ?
É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ?
Eles se contradizem entre si ?
Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ?
Mundos distintos, estranhos, esquisitos ?
Não são compatíveis ?
É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ?
Podem se casar ?
Creio que sim.
Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo.
Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual.
Hoje.
5. Planeta Digital
O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital.
A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes.
A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria.
Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais.
Eis o Planeta Digital.
Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores.
Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem.
A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas.
Sim, somos seres digitais.
6. Cibercultura: transformando
a educação e repensando a sala de aula
Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens.
Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda.
Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós.
7. Nativos e Imigrantes Digitais
Um novo olhar pedagógico
Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós.
Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual.
8. Inclusão Digital
O Mergulho na Sociedade da Informação
A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital.
Tal o efeito imediato dessa inclusão digital.
9. Geração Copia,
Cola e Recorta
A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade.
É a Geração Copia, Cola e Recorta.
E o que ela faz ?
Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.
É o Planeta Digital.
Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens.
Assim produzem a vida contemporânea.
Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana.
Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade.
Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade.
Uma Geração cujo Deus é Outro.
Outro Digital.
Outro Virtual.
Outro Eletrônico.
Pois Ele é a Fonte de tudo isso.
10. Nômades Cibernéticos
O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético.
Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais.
De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante.
Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares.
Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários.
Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista.
E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ???
11. Valores de Conexão
O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento.
Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo.
Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje.
Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais.
Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes.
12. Ambiente Virtual
O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes.
Esse é o ambiente virtual.
Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes.
Tal o ambiente online.
Eis as virtudes virtuais da vida digital.
13. Hardware e Software
Interação Digital
Intercâmbio Científico
Convergência Tecnológica
Os aparelhos e instrumentos de hardware e suas ferramentas virtuais como são chamados os softwares, os programas do computador, nasceram já interdependentes, interagindo digitalmente, frutos da pesquisa científica que decorreu há séculos até os dias de hoje para a qual colaboraram diversos cientistas, doutores e mestres, professores e especialistas de informática do mundo inteiro cujo resultado atualmente conhecido por todos, acima de tudo, é a convergência tecnológica conseguida com as variadas funções, desempenhos, alternativas e possibilidades oferecidas por essas 2 estruturas de conseqüências eletrônicas, onde a primeira, o hardware, propicia as bases físicas e materiais para que o segundo, o software, “pense”, programe e sistematize todas as operações computacionais no tempo e espaço cibernéticos possíveis e presentes então encontrados.
Tal interatividade dessas estruturas de efeitos digitais e seu compartilhamento de matérias e conteúdos diferentes, a sua cooperação mútua e a colaboração recíproca que realizam, fazem acontecer a internet, a rede mundial de computadores, os mundos online e offline, tornando viável a geração de outros, novos e diferentes conhecimentos, que certamente têm ajudado a muitos, internautas ou não, a se abrirem para a realidade, renovando sua visão de mundo e sociedade, e libertando-se de prisões passadas e tradicionais e de escravidões de preconceitos e superstições ideológicas e psicológicas, obstáculos mentais, físicos e espirituais que vêm bloqueando a humanidade há muito tempo de obter uma vida e trabalho, saúde e educação, mais dignos e com a qualidade de vida que a experiência informática praticamente tem proporcionado a muitas pessoas.
Consequentemente, em razão dessas novidades digitais e seus universos virtuais, a vida humana e seu meio rural e urbano têm se desenvolvido, tomando consciência de suas possibilidades inteligentes e de suas alternativas racionais que provocam comprovadamente o progresso material e espiritual das sociedades humanas em seus diversos locais, regionais e globais, no tempo de hoje e na história contemporânea, para que concorreram os sacrifícios de muitos estudiosos, os conhecimentos de muitos docentes e discentes, os empenhos diários e noturnos de grandes profissionais da área e os esforços de diversos intelectuais, ativistas e trabalhadores da era digital.
Que Deus, pois, o Senhor da Razão humana, e Gerador de sua inteligência ativa e suas possibilidades reais, nos ajude a entender bem a novidade desse momento atual em que vivemos presentemente, dando-nos conforme a sua Vontade Suprema e Superior as bases fundamentais para uma vivência e existência que encontrem na liberdade de pensamento e ação o sentido de sua verdadeira felicidade neste mundo temporal, e que seus efeitos renovadores e libertadores possam alcançar a realidade eterna condicionando então saúde, paz e bem-estar para todos os habitantes da eternidade.
Que, Ele, o Fundamento da Internet e da Informática, nos ajude sempre e abençoe justamente nessa hora presente e futura de toda a humanidade.
14. O Trânsito na Rede e seu grande
fluxo de dados e intenso complexo de informações, forte tráfego de conteúdos e gigantesca transferência de arquivos e programas
A Interatividade e o compartilhamento a partir da produção e consumo de conhecimentos é uma das marcas registradas da internet e sua rede mundial de computadores.
Esse vai e vem de informações, dados em forma de conteúdos importantes e interessantes(fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e teleconferências) tem crescido imensamente em toda a rede, muitas vezes gerando congestionamento no tráfego virtual devido ao alto volume de acessos, transferências de arquivos e programas e cooperação mútua e colaboração recíproca, fazendo o intercâmbio entre os internautas chegar ao auge da preocupação por parte dos gestores e responsáveis pela sua infraestrutura sistêmica, surpreendendo a muitos com o provável blecaute da internet e apagão da rede previstos pelos especialistas para 2010, caso se insistam a evolução das taxas de alta velocidade de conexão no mundo inteiro, o aceleramento do trânsito internáutico e os bloqueios e travamentos proporcionados não só pela congestão do excesso de informações bem como pelo surgimento cada vez maior de vírus e pragas virtuais espalhadas e propagadas por todo o universo online.
Aliviar o trânsito na internet e liberar o seu tráfego de dados cada vez mais apertado, eis um dos empenhos dos profissionais de informática e seu mundo de colaboradores, como que tentando salvar o bem-estar da realidade virtual oferecendo-lhe pois alternativas de saudáveis trabalhos online e offline e diferentes opções de produção e consumo de conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência por toda a rede.
Se os dados e informações disponíveis atualmente na internet circularem bem diariamente por toda a rede, então teremos um presente próspero e um futuro promissor, quem sabe, para todos os usuários de computadores, os conhecedores de informática e os trabalhadores de internet.
Todos queremos saúde na rede.
15. Parangolé
A Arte da Interatividade
De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – deve sempre unir a arte com a vida, tornando a obra que cria maior e melhor do que si mesma, onde para isso o autor deve interagir com o receptor , transformando-o em co-criador, produtor de conteúdo, e não apenas este assumir uma atitude passiva diante de quem gera a mensagem. Em outras palavras, emissor e receptor da mensagem da obra de arte interagem entre si, compartilham das mesmas idéias e conhecimentos, cabendo ao ouvinte ou objeto da informação completar, e não só contemplar, a obra, acrescentando-lhe outras, novas e diferentes representações ou alternativas e possibilidades de enriquecimento e aperfeiçoamento do trabalho em referência. Assim, o autor cria a arte e o receptor completa-a, aperfeiçoa-a, enriquece-a, acrescentando-lhe ou somando a ela diversas matérias como variados conteúdos de conhecimento.
Por exemplo, se Aleijadinho, artista mineiro, ao criar a imagem de Moisés de modo escultural, visse no observador dessa escultura que ele poderia enriquecê-la ou aperfeiçoá-la transformando-a em uma música, ou um texto de redação, ou em uma galeria de fotos, ou ainda em um vídeo ou filme de cinema, ele na verdade estaria refletindo o Parangolé.
Assim se traduz o Parangolé.
Nele, a obra em si está incompleta, precisando do receptor de sua mensagem para completá-la, inserindo-lhe novas mídias ou outras maneiras de enriquecer e aperfeiçoar a mensagem do artista, isso de modo musical, teatral, cinematográfico, audiovisual, monografia do estudante ou fotográfico.
Isso em síntese é o Parangolé, que une a arte com a vida, faz interagir o emissor e o receptor de sua mensagem, contribuindo este com diferentes qualidades de conteúdo conforme se viu acima.
No campo da educação à distância ou do ensino presencial e virtual, online e offline, a mensagem do Parangolé é a de que professores e alunos interajam na construção dos conhecimentos propostos e oferecidos, os quais deixam de ser apenas transmissores ou monologais para se fazerem agora comunicadores, dialógicos, interativos e compartilhados, passando o estudante a ajudar o mestre acrescentando-lhe novas mensagens e conhecimentos, tornando o ensino mais completo, que soma forças, mais rico, mais perfeito, e de excelente qualidade.
Observa-se ainda que o ensino online ou virtual vê-se então enriquecido com a possibilidade de participação dos alunos e alunas co-criando e co-construindo com os docentes o conteúdo necessário para que os conhecimentos fiquem completos.
No Parangolé como no ensino virtual e online, a participação é importante, é interessante a interatividade e o compartilhamento, e sobretudo neles sobressaem a co-autoria dos estudantes que ora aperfeiçoam os conhecimentos dados pelo professor.
Para isso, usam-se ferramentas de fotos e vídeos, música e cinema, textos e audiovisuais.
O Parangolé na verdade é um processo em construção.
16. Saúde Digital
Diversas vezes é possível encontrar usuários de computador, trabalhadores da informática e internautas ligados à rede mundial tremendamente alienados da vida real cotidiana, isolados de suas famílias e de seus costumeiros relacionamentos diários e noturnos, solitários nas relações virtuais, desequilibrados mental e emocionalmente, descontrolados em seus desejos, anseios e paixões, carentes afetivamente falando, ausentes da realidade que os cerca, com desvios de caráter e aberrações na personalidade, sem completo ou parcial domínio de si mesmos, deprimidos e desanimados, tristes e angustiados, aflitos e desesperados, negativos e pessimistas, violentos e agressivos, tipificando assim um distúrbio patológico ou uma doença mental, uma moléstia de cunho ideológico e psicológico, uma enfermidade de conseqüências biológicas graves que afetam principalmente o cérebro e o coração, proporcionando-lhes pois uma vida conturbada e preocupante para si e os seus, o que na verdade demonstra a necessidade que há em garantir-lhes um saudável e agradável ambiente de relações virtuais, fazendo emergir entre eles um verdadeiro clima de bem-estar que enfatize o bom convívio com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, ignorando portanto atitudes irreais e irracionais e comportamentos inconscientes, desrespeitosos e irresponsáveis, sempre optando por favorecer o bom equilíbrio interpessoal, a boa interdependência de valores, virtudes e vivências, o bom intercâmbio social e cultural, a razoável interatividade e o inteligente compartilhamento de conteúdos de conhecimento.
Agindo assim protege-se tanto o ambiente virtual como também os seus utilizadores, desenvolvendo entre eles ações fraternas e solidárias, amigas e generosas, ordeiras e pacíficas, bondosas e concordantes.
Deve-se sobretudo garantir o equilíbrio das convivências, a segurança de seus trabalhos e a estabilidade de suas relações.
Nunca fugir da realidade cotidiana.
Eis o caminho certo para uma boa saúde digital.
17. Direito Digital
Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos.
A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual.
18. Educação Digital
Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia.
Nasce portanto a educação digital.
19. Liberdade na Internet
Direitos individuais ou
Direitos sociais e coletivos ?
A Rede não é um Domínio Público ?
E a Pirataria, até onde vai ?
A Rede Mundial de Computadores deve ser um lugar para todos, sem tempo para interesses particulares ou privilégios pessoais ou de grupos bem ou mal intencionados.
É um local de domínio público.
A partir dessa premissa, podemos tirar algumas conclusões importantes e de interesse da maioria da população nacional e internacional, que fica ligada em blogs, sites e emails, e antenada com seu universo de transferência e compartilhamento de arquivos e programas, de produção de conteúdo e de consumo prazeiroso por parte dos internautas.
Primeiro, devemos garantir a liberdade de uso, manipulação, exploração, interatividade, circulação e manifestação de quem faz da internet o sentido da sua vida e a razão de sua existência.
Segundo, os direitos autorais estão em domínio público, portanto não cabem atitudes egoístas e individualistas, exclusividade de interesses e defesa de privilégios seja de empresas ou de grupos particulares ou de qualquer pessoa, a não ser em questões de sobrevivência em que se alegue a necessidade econômica e se justifique o custo financeiro de tal empreendimento.
Em terceiro lugar, não se deve compactuar com ações de pirataria, ilegalidades na rede e ilegitimidades identificadas com comportamentos carregados de corrupção virtual que possam atingir a sociedade internáutica como um todo, causando-lhe prejuízos morais e sociais como expressões de pedofilia e pornografia, tráfico de drogas e alcoolismo, homossexualismo, racismo, relações irreverentes e desrespeitosas, apropriação indevida do ambiente virtual, monopólios de conteúdos e aberrações de ordem econômica e financeira, técnicas de linguagem sujas e porcas, violência e agressividade da parte de seus usuários e internautas.
Finalmente, abrir-se à democracia cibernética, o que significa assegurar direitos e cumprir deveres e obrigações.
Talvez a liberdade na rede esteja conjugada com os desejos de todos por saúde digital e bem-estar para todos os internautas, e a necessidade que temos de unir direito com respeito, liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, bem com paz, fraternidade com solidariedade, otimismo com pensamento positivo, alegria com felicidade.
Em função dessas alternativas reais e possibilidades virtuais, é possível salvar a internet da violência dos interesses monopolistas, exploradores e manipuladores desse ambiente de liberdade, em que a vida da comunidade de internautas é mais importante do que as prisões ideológicas e as cadeias psicológicas, e mais interessante também que a divisão das classes que compõem esse contexto universal, e que sua capacidade insensata e desequilibrada de corromper o jogo de intercâmbios de produtos e conteúdos de suma relevância para todos nós.
Manter a liberdade e sustentar a democracia, garantir o respeito e preservar a responsabilidade, eis o estado seguro que deve suportar a internet, hoje em dia.
Assim, seremos mais livres e felizes.
20. A Natureza do
Ambiente Virtual
A Realidade online e sua rede mundial de computadores, a internet, é um ambiente que fica entre o real e o imaginário.
Seu contexto digital e sua linguagem eletrônica, e seu mundo de hardware e software, operam através de mudanças constantes e novidades permanentes onde o movimento de transferências de arquivos e programas e o compartilhamento de novos e diferentes conteúdos de conhecimento, em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, sons e imagens, são a regra comum e básica dentro do universo de produção dos sistemas de computação, das estruturas da informática e seu ambiente de diversidades e interatividades, colaborações mútuas e cooperações recíprocas.
Assim é o mundo virtual.
Eis a essência das atividades computacionais e seus exercícios informáticos que contribuem eficazmente para o progresso da humanidade e a evolução das sociedades humanas em geral, o crescimento de suas comunidades locais, regionais e globais, e o desenvolvimento de seus grupos e indivíduos definidos temporalmente e determinados historicamente, aqui e agora, e no presente e no futuro do Globo Terrestre.
Tal intercâmbio de ações realizadas entre o homem e a máquina possibilita a saúde pessoal e coletiva dos internautas e o bem-estar da comunidade inteira ligada, antenada e conectada com a internet.
Eis a natureza do ambiente virtual.
Uma natureza aberta, de grandes tendências e inúmeras possibilidades, que se renova a todo instante e se recria a cada momento.
Seu processo de construção é infinito.
Sua dinâmica de movimento é eterna.
Nesse jogo interativo e nesse complexo colaborativo, surge o fluxo de conteúdos de conhecimento compartilhados uns com os outros, o que enriquece a Ciência da Informática e aperfeiçoa o universo da internet.
Em rede mundial, os computadores se conectam, distribuem entre si os seus fecundos arquivos e profundos programas, constituindo assim entre nós a cultura cibernética, que se consolida com os princípios da matemática, as leis da física, as orientações da psicologia humana, as construções atuais e históricas de seus conteúdos de conhecimento, o desejo de partilha e a realidade de interatividades abertas, que se completam, enriquecem e aperfeiçoam cada vez mais e melhor.
Tal a saúde que a internet nos propicia e o bem-estar que a informática nos proporciona.
Um mundo aberto, de novidades que se criam e recriam e de possibilidades que se constroem e reconstroem.
Uma realidade diferente.
E não doente.
21. O Discurso Virtual
A Virtualização do Processo Cotidiano
A Internet e seu ambiente cibernético – como espaço comum de interseção de conteúdos e programas de qualidade, acessível a todos que via rede interagem entre si e compartilham uns com os outros seus conhecimentos e experiências offline e online – vêm abstraindo em seu campo eletrônico de atuação e de atividades digitais, todas as áreas de compromisso e responsabilidade humana, natural e cultural, abrangendo setores da saúde e educação, economia e política, direito e medicina, justiça e cidadania, arte e filosofia, ciência e tecnologia, moral e religião, psicologia e sociologia, ética e espiritualidade, história e temporalidade, finitude e tendências de ordem eterna e absoluta, constante e permanente, estável e consistente, duradoura e consolidada, dentro e fora da realidade da consciência humana e seus efeitos nas sociedades onde nos inserimos e nos incluimos cotidianamente. Deste modo, o processo virtual atinge todos os campos do conhecimento, da ética e da espiritualidade, trazendo benefícios grandiosos ao conjunto da humanidade, que apreende seus valores de conexão veloz mais rápida que o tempo, de bons serviços online, de ótimos trabalhos virtuais, da qualidade e da excelência dos produtos oferecidos e sua rica produtividade capaz de humanizar culturas, convergir mentalidades e fazer concordar idéias e conhecimentos, práticas e ideologias outrora discordantes e divergentes. Nesse sentido, o sinal da internet traz favores incontestáveis para todas as sociedades humanas que dela se aproveitam para melhorar seus contextos históricos e seus ambientes temporais, realizar progresso financeiro em suas atividades econômicas, desenvolver capacidades, potencialidades e oportunidades de emprego e trabalho para todos e cada um dos profissionais da área, levar crescimento sustentável aos indivíduos e grupos que dela participam e com ela comungam diariamente, e tornar evolutiva sua caminhada real e atual, temporal e histórica, capaz de oferecer aos cidadãos e cidadãs do mundo inteiro boas perspectivas de um universo maior e melhor em termos de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes para toda a humanidade. Caminhamos para uma realidade humana mais fraterna e solidária, amiga e generosa, ordeira e pacífica, justa e direita, respeitosa e responsável, saudável e agradável, digna e virtuosa, o que propiciará a todos os habitantes do Planeta Virtual um mundo de gigantescas possibilidades, ótimas alternativas de trabalho, e boas opções de lazer, esporte, arte e turismo, fazendo assim progredir o grau de concordância entre os povos e o nível de convergência entre as nações de todo o Globo Terrestre. Tal os beneplácitos de um outro, novo e diferente Planeta Virtual, que virtualiza todos os processos cotidianos, a fim de que se tornem um grande bem para as sociedades e um gigantesco tesouro, mais valioso do que o ouro e a prata, para todas as comunidades humanas que integram esse universo natural de imensas possibilidades eletrônicas, digitais e virtuais. Eis pois o que o Discurso Virtual pode fazer de bom e de bem para todas as criaturas humanas cujo Deus e Senhor fundamenta toda esse complexidade de progressos sociais e de todos esse fluxo de evoluções científicas e tecnológicas em todas as áreas do discurso humano como tal. Estamos na era virtual. E tudo e todos seguem essa tendência: a virtualização da realidade cotidiana. Isso significa qualidade nos trabalhos, riqueza nos empreendimentos e excelência de metas e resultados a serem alcançados em todos os níveis hierárquicos e institucionais das sociedades humanas em todo o Globo. Seremos sim gente de qualidade. A Qualidade das operações e dos serviços será a nossa marca futura. E o presente já nos acorda para isso. A Qualidade de Vida se inseriu definitivamente em nosso cotidiano e em nossa cultura de existência. Agora, já somos pessoas de qualidade. Pobres e ricos, pequenos e grandes, fracos e poderosos, aqui e agora, participam da Sociedade Virtual e suas consequências de paz para as consciências e de bem para as experiências empreendidas. Somos Virtuais. Naturalmente eletrônicos. Culturalmente digitais.
22. Apagão na Rede
O Excesso de dados e informações que circulam via rede congestionando o tráfego virtual e bloqueando o livre acesso de sites e conteúdos de redes sociais e programas de relacionamento, canais de intercomunicação e vias bloqueadoras do trânsito online, faz com que especialistas e educadores admitam a possibilidade de ora ou outra a internet cair, sofrer um apagão generalizado, interromper seus exercícios eletrônicos e trabalhos digitais, carregar exageradamente serviços e atividades que enfim sobrecarregando seus espaços receptores de matérias de grande número de internautas, causem pois o obscurecimento dessa teia de conhecimentos cibernéticos, estourando assim a Bolha de sinais ciberculturais, definindo então seu esgotamento internético, seu cansaço internáutico e sua fadiga essencialmente virtual. É o instante de trevas na rede onde emails e blogs e demais serviços online explodem dentro de si mesmos determinando a insuficiência da existência desse ambiente de virtualidades eletrônicas e de ações quase que totalmente interativas, compartilhadoras de seus empenhos pragmáticos, o que torna esse intercâmbio de programas e conteúdos fechado às suas alternativas de cooperação mútua e colaboração recíproca entre os responsáveis por sua produtividade online. Deste modo, os sinais da internet se fecham às tendências de mobilização, transferência de serviços e troca-troca de materiais em forma de conhecimentos interativos, de atitudes compartilhadas e de comportamentos intercambiados por seus agentes virtualmente conectados. Sendo assim, só resta esperar pelo restabelecimento da conexão eletrônica, e recomeçar mais uma vez nossos esforços por um sistema virtual mais integrado em si próprio, mais organizado por seus incentivadore, mais ordenado em sua estrutura de sinais intercomunicadores e mais disciplinado em suas essências virtualmente assimiladoras. Ressurge assim a esperança de mais um período e de mais uma jornada de trabalhos incessantes em áreas virtualmente disponíveis à integração dos programas, conteúdos e serviços online. Então, renasce mais uma vez a internet. E nós, outra vez conectados.
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