sábado, 23 de maio de 2009

Viva de bem com a vida

Garanta a sua paz interior

Na vida de cada dia, lute por manter a sua paz interior, garanta a sua calma interna e sustente a sua tranqüilidade mental e emocional, em meio aos contrários da existência, os maus relacionamentos , os conflitos familiares, as discussões no trabalho, as intrigas dos vizinhos, as controvérsias de conhecidos, a violência de inimigos e adversários, a maldade e a ruindade de certas pessoas, as contrariedades urbanas e rurais, as adversidades psicológicas e sociais, as contradições da vida e da existência, o ambiente hostil e dialético em torno de você, as brigas de parentes ao seu lado, a crítica de colegas do emprego, a gritaria das ruas, a confusão dos supermercados, a desordem da mente, a indisciplina racional, a desorganização dos conhecimentos, a falta de discernimento espiritual em algumas ocasiões, a ausência de sentido para o que se está fazendo no momento presente, os antagonismos cotidianos, o pessimismo de vários grupos e indivíduos, o negativismo de outros setores da sociedade, a carência afetiva, o vazio espiritual, o nada existencial, a dúvida e a incerteza de diferentes atividades, a tristeza e a angústia, a solidão e a depressão, o isolamento e a exclusão social, a divisão interpessoal e a marginalização das cidades, as complicações no dia a dia das escolas, a rejeição amorosa, a ignorância religiosa, as superstições e os preconceitos, os bloqueios da inteligência, a relatividade das coisas, o indeterminismo dos seres, a indefinição da racionalidade, a indeterminação de suas relações, o lado desumano dos poderosos, a hipocrisia política, a alienação psico-social, o desemprego e o comodismo, as dificuldades econômicas e financeiras, as dívidas e a inadimplência, a falsidade moral, a crise ética e espiritual, a bagunça das crianças e o desrespeito dos filhos, a traição do marido ou a infidelidade da esposa, o pagamento do aluguel e do condomínio, o conserto do automóvel e da televisão, os débitos do IPTU e do IPVA, os compromissos não-assumidos, as atitudes irresponsáveis, o respeito ignorado, o desequilíbrio da cabeça e o seu descontrole com a falta de domínio de si mesmo, o desejo insatisfeito e as promessas não cumpridas, as necessidades irrealizadas e os sonhos que não se cumprem, a vocação incompleta e a profissão sem idoneidade, a incompetência física e mental, a não-habilidade nos negócios, a ausência de criatividade quando indispensável, a dependência patológica, as doenças e as enfermidades em geral, as moléstias viróticas e bacterianas, o clima cruel e o ambiente cheio de indiferenças e insensibilidades a sua volta, a fixação ideológica, o quebra-quebra entre polícia e bandidos, a pancadaria e o tiroteio com balas perdidas entre os marginais, enfim, toda sorte de problemas e circunstâncias produtoras de inimizades e destruidoras de intimidades, privacidades e familiaridades, de origem material ou espiritual, genética ou ambiental, biológica ou psicológica, consciente ou inconsciente, racional ou social, real ou imaginária, ilusória ou experimental.
Em tudo isso, defenda-se, batalhe por sua segurança pessoal, pela sua luz interior, por sua paz espiritual, combatendo sempre sem cessar os elementos estranhos e esquisitos que anseiam por estragar sua boa cabeça de bem com a vida, invadindo o seu ser, pensar e existir como querendo destruir seu repouso psicológico e sua bonança garantida por sua fé em Deus.
Lute pelo bem de sua interioridade.
Seja guerreiro.
Um soldado do cotidiano.
Um batalhador incansável.
Um combatente ativo e sempre de pé, sempre fazendo o bem e vivendo a paz, tornando a sua bondade em ajudar as pessoas e a sua concórdia que mantém as boas interatividades, um caminho para o amor, fonte da vida.
Sim, salve Deus na sua vida.
Advogue os dons, talentos e carismas que Ele lhe deu.
Liberte a sua criatividade.
E abra-se para as novidades da existência.
Faça de seus comportamentos diários e noturnos um complexo de possibilidades e de alternativas capazes de fundamentar a sua boa vida neste mundo e o seu ótimo bem-estar carregado de saúde mental, física e espiritual.
Seja pacífico.
E bom.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A Política da Vida

Ser político hoje em dia não é privilégio de algumas pessoas com certas ideologias na cabeça, ou de partidos com suas teorias e representações parciais e relativas, ou certos grupos e indivíduos com diferentes interesses entre si, ou variadas intenções com conteúdos divergentes, ou valores, virtudes e vivências manipuladores de opiniões, exploradores de diversas idéias e monopolizadores de assembléias legislativas e senados federais ou mesmo câmara de vereadores, sempre ao lado e fazendo o jogo político de prefeitos e governadores e até do presidente da república, ou ainda contrariando suas posições ideológicas e suas posturas políticas.
Também nós no momento presente da história real da humanidade podemos ser políticos ou fazer política, tomando iniciativas em prol do bem-comum da sociedade, procurando o bem de todos e de cada um, buscando a paz, a ordem e a concórdia entre as comunidades eleitoras de seus representantes na política partidária.
Ao defender os pobres e menos favorecidos e seus direitos civis e deveres e obrigações físicas ou jurídicas, ou ao promover boas e melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, lazer e transporte, cultura e esporte, ou ajudando em mutirões na construção de casas e imóveis para os trabalhadores, ou articulando uma nova e diferente economia de mercado sob as mãos ou não do Estado, ou do Município ou da Federação, ou lutando por mais emprego, mais moradia, infraestrutura de saneamento básico – como água e esgoto, luz e gás - para a população em geral, ou produzindo leis que dirijam os destinos da nação, ou julgando conflitos e tomando decisões ou decretando sentenças favoráveis a quem a justiça e o direito devem realmente beneficiar, ou executando tarefas e trabalhos, empenhos e esforços para a saúde e o bem-estar do povo e suas sociedades e demais comunidades, coletividades e pessoas que mereçam usufruir dos beneplácitos do Poder Público, ou toda vez que decidirmos ajudar alguém a melhorar de vida emergindo-o da pobreza para uma boa qualidade de vida e emancipando-o da miséria onde se instalava para uma outra e ótima expectativa de existência em que seus desejos sejam satisfeitos plenamente e suas necessidades realizadas integralmente, enfim, nessas situações diferentes e circunstâncias favoráveis ou não estaremos certamente sendo políticos ou fazendo política.
Sou político sempre que ajudo uma pessoa a melhorar de vida.
Faço política toda vez que procuro não só o bem de mim mesmo como ainda o bem dos outros.
Com a política e os políticos, todos crescem, progridem e evoluem.
Todos ganham e ninguém perde.
Todos vencem e ninguém é derrotado.
Que grandeza ser político!
Que alteza fazer política!
Política, a meu ver, é a arte das artes.
A Ciência mais importante.
A Ética mais interessante.
Podemos concluir com toda certeza que a partir do que vimos acima Deus, o Senhor, é o maior e melhor político de todos.
A Política não é só humana porém é divina também.
Não só as criaturas todavia até o Criador, Autor da Vida, é político igualmente.
Sua política é o amor, a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre os povos.
Sua política é a generosidade gratuita.
Sua política é criar amigos que façam o bem e vivam a paz.
A Paz é a ordem.
O Bem é a Justiça.
Isso é Deus.
Isso é ser político.
Isso é fazer política.

A Política da Vida

Ser político hoje em dia não é privilégio de algumas pessoas com certas ideologias na cabeça, ou de partidos com suas teorias e representações parciais e relativas, ou certos grupos e indivíduos com diferentes interesses entre si, ou variadas intenções com conteúdos divergentes, ou valores, virtudes e vivências manipuladores de opiniões, exploradores de diversas idéias e monopolizadores de assembléias legislativas e senados federais ou mesmo câmara de vereadores, sempre ao lado e fazendo o jogo político de prefeitos e governadores e até do presidente da república, ou ainda contrariando suas posições ideológicas e suas posturas políticas.
Também nós no momento presente da história real da humanidade podemos ser políticos ou fazer política, tomando iniciativas em prol do bem-comum da sociedade, procurando o bem de todos e de cada um, buscando a paz, a ordem e a concórdia entre as comunidades eleitoras de seus representantes na política partidária.
Ao defender os pobres e menos favorecidos e seus direitos civis e deveres e obrigações físicas ou jurídicas, ou ao promover boas e melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, lazer e transporte, cultura e esporte, ou ajudando em mutirões na construção de casas e imóveis para os trabalhadores, ou articulando uma nova e diferente economia de mercado sob as mãos ou não do Estado, ou do Município ou da Federação, ou lutando por mais emprego, mais moradia, infraestrutura de saneamento básico – como água e esgoto, luz e gás - para a população em geral, ou produzindo leis que dirijam os destinos da nação, ou julgando conflitos e tomando decisões ou decretando sentenças favoráveis a quem a justiça e o direito devem realmente beneficiar, ou executando tarefas e trabalhos, empenhos e esforços para a saúde e o bem-estar do povo e suas sociedades e demais comunidades, coletividades e pessoas que mereçam usufruir dos beneplácitos do Poder Público, ou toda vez que decidirmos ajudar alguém a melhorar de vida emergindo-o da pobreza para uma boa qualidade de vida e emancipando-o da miséria onde se instalava para uma outra e ótima expectativa de existência em que seus desejos sejam satisfeitos plenamente e suas necessidades realizadas integralmente, enfim, nessas situações diferentes e circunstâncias favoráveis ou não estaremos certamente sendo políticos ou fazendo política.
Sou político sempre que ajudo uma pessoa a melhorar de vida.
Faço política toda vez que procuro não só o bem de mim mesmo como ainda o bem dos outros.
Com a política e os políticos, todos crescem, progridem e evoluem.
Todos ganham e ninguém perde.
Todos vencem e ninguém é derrotado.
Que grandeza ser político!
Que alteza fazer política!
Política, a meu ver, é a arte das artes.
A Ciência mais importante.
A Ética mais interessante.
Podemos concluir com toda certeza que a partir do que vimos acima Deus, o Senhor, é o maior e melhor político de todos.
A Política não é só humana porém é divina também.
Não só as criaturas todavia até o Criador, Autor da Vida, é político igualmente.
Sua política é o amor, a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre os povos.
Sua política é a generosidade gratuita.
Sua política é criar amigos que façam o bem e vivam a paz.
A Paz é a ordem.
O Bem é a Justiça.
Isso é Deus.
Isso é ser político.
Isso é fazer política.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Realidade Virtual

Realidade Virtual
Cultura Digital
Mentalidade Eletrônica

1. Modernismo e pós-Modernidade
Desafios para a Educação atual

Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista.
Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna.
Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente.
Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna.
É um desafio que deve ser abraçado por todos nós.

2. A Informática,
uma possibilidade real
Desejos naturais que sonham
e necessidades culturais que se realizam

A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade.
Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós.
A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião.
Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS.
Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores.
Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade.
Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais.

3. Cultura Digital
A Era do Compartilhamento

Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida.
Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre.
Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores.
Então, descobrimos que também somos digitais.
Nossa mentalidade é eletrônica.
Nossa cultura é virtual.
Somos seres cibernéticos.

4. Relações Humanas ou
Relações Virtuais:
Divisão ou Interação ?

É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ?
Eles se contradizem entre si ?
Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ?
Mundos distintos, estranhos, esquisitos ?
Não são compatíveis ?
É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ?
Podem se casar ?
Creio que sim.
Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo.
Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual.
Hoje.

5. Planeta Digital

O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital.
A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes.
A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria.
Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais.
Eis o Planeta Digital.
Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores.
Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem.
A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas.
Sim, somos seres digitais.

6. Cibercultura: transformando
a educação e repensando a sala de aula

Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens.
Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda.
Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós.

7. Nativos e Imigrantes Digitais
Um novo olhar pedagógico

Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós.
Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual.

8. Inclusão Digital
O Mergulho na Sociedade da Informação

A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital.
Tal o efeito imediato dessa inclusão digital.

9. Geração Copia,
Cola e Recorta

A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade.
É a Geração Copia, Cola e Recorta.
E o que ela faz ?
Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.
É o Planeta Digital.
Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens.
Assim produzem a vida contemporânea.
Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana.
Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade.
Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade.
Uma Geração cujo Deus é Outro.
Outro Digital.
Outro Virtual.
Outro Eletrônico.
Pois Ele é a Fonte de tudo isso.

10. Nômades Cibernéticos

O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético.
Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais.
De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante.
Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares.
Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários.
Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista.
E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ???

11. Valores de Conexão

O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento.
Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo.
Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje.
Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais.
Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes.

12. Ambiente Virtual

O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes.
Esse é o ambiente virtual.
Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes.
Tal o ambiente online.
Eis as virtudes virtuais da vida digital.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Dia das Mães

No próximo domingo dia 10 de Maio de 2009 comemora-se aqui entre nós o Dia da Mulher 2 vezes mulher, cuja maternidade, uma das grandes vocações da mulher, é a grande responsável pela boa vida que levamos atualmente, porque nossas mães, únicas e insubstituíveis, foram aquelas que na vida nos ensinaram as primeiras palavras e os primeiros passos, nos deram as primeiras idéias e os primeiros conhecimentos, nos educaram nos bons valores da consciência e nas boas virtudes da experiência, nos ajudaram a ser alguém na vida, nos favoreceram com o carinho de seus sentimentos, com a sensibilidade do seu calor humano, com o exemplo de seu respeito às pessoas ao seu lado e ao seu redor, com a responsabilidade de encaminhar-nos para a vida e o trabalho, gerando vida em nossas vidas, produzindo amor em nossas atividades cotidianas, nos conscientizando sempre de que o bem que fazemos e a paz que vivemos são as nossas maiores riquezas nesta vida, sempre com sua bondade e compreensão de mãe entendendo as nossas dificuldades, problemas e limites.
Salve o dia de todas as mães, vivas e falecidas!
Parabéns, dona Glória da Conceição, nossa saudosa mãe, que com o seu trabalho diário e o seu sofrimento paciente nos iluminou no bom caminho desta vida, fortalecendo a nossa caminhada de cada dia.
Desse modo preparou-nos para a vida e a existência cotidianas.
Elas, as mães de cada dia e de cada noite.
Elas, as mães trabalhadoras e sofredoras.
Elas, as mães atentas e cheias de carinho com seus filhos.
Elas, sempre tolerantes e compreensivas.
Elas, sempre maternas e amigas, fraternas e solidárias, generosas e maravilhosas.
Elas, mulheres de verdade.
Elas, fêmeas transparentes e autênticas.
Elas, a benção da sexualidade.
Elas, geradoras de muitos frutos humanos e continuidade da vida da humanidade.
Elas, esposas fiéis aos seus maridos.
Elas, a alegria das famílias.
Elas, o sorriso de Deus para nós.
Elas, sempre positivas e otimistas, nos animando nos momentos difíceis, nos motivando nas horas tristes e nos incentivando nas circunstâncias quase impossíveis.
Elas, as Mães de muitos filhos e filhas, avós de muitos netos e netas, bisavó de muitos bisnetos e bisnetas.
Elas, simplesmente mulheres.
Mulheres da vida.
Mulheres generosas e dedicadas.
Mulheres servidoras.
Mulheres verdadeiras.
Mulheres simples e humildes.
Mulheres de Deus.
Que a bênção de nossas mães caiam sobre nós!
Que suas luzes brilhem em nossas mentes, corpos e espíritos!
Que suas forças nos encorajem na luta de cada dia!
Que suas graças façam descer Deus sobre nós!
Mãe, uma mulher grande.
Rica e bela.
Pérola mais preciosa que o dinheiro.
Cheiro mais suave que o perfume.
Estrela mais brilhante que a luz.
Remédio eterno para as nossas feridas de cada instante.
A Médica certa que tem sempre a solução correta para os nossos problemas de todo momento.
Mãe, sempre eterna, aqui ou no céu.
Mãe, sempre, agora ou aqui, ou na eternidade.
Mãe sempre.
Deus no céu, e ela na Terra.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Também somos descartáveis ?

A Cultura do Descartável

Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.